Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: abril 2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A genética

Por Leandro Marques de Moura – 3.13

Sabemos que somos oriundos do sexo. Além de sermos oriundos do sexo, nós temos características semelhantes a dos nossos pais, quase semelhante a dos nossos amigos.

Em pleno ato sexual, o homem elimina bilhões de células reprodutoras que chamamos de espermatozoides. Em cada espermatozoide encontramos 23 cromossomos, ou seja, em cada célula reprodutora há 23 cromossomos. Por esse motivo, podemos chamar de células haploides. Na mulher, também se encontram células reprodutoras que também são haploides, ou seja, encontram-se 23 cromossomos. Entretanto, as células reprodutoras do pai encontram-se com as células reprodutoras da mãe, formando uma célula diploide, com 46 cromossomos. Podemos dizer que as células do nosso corpo são células diploides, que contém 46 cromossomos.

Em cada célula do nosso corpo há partes fundamentais. Uma das partes fundamentais são os cromossomos, que em genética representamos por uma letra. A letra mais usada é A, a qual chamamos de alelo. Esse alelo representa 23 cromossomos, junto com mais 23 cromossomos. Em genética, trabalhamos com dois alelos.

O alelo representado com uma letra maiúscula geralmente é dominante e o alelo representado com letra minúscula geralmente é recessivo.

Lembre-se de que dominante é o que domina e de que recessivo é o que esconde.

Arte


Rodrigo Sávio Modesto da Silva, 9.5

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Katryn de Barros Bernini, 2.5

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Gustavo Raposo Batista, 7.3

Arte


Ântonny Daniel da Silva Moreira, 1.3

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Gabriel Almeida de Sousa, 3.14

terça-feira, 23 de abril de 2013

Escola

A escola foi feita para todos, para ninguém ficar sem estudar. Na escola há alunos bons, mas há também alguns terríveis. A escola Henrique Diniz está melhorando demais depois dos novos regulamentos e com o esforço de todos.

Chegamos à escola cedo e estudamos muito. Algumas vezes também fazemos algo diferente, como: ir à sala de vídeo, cantar o Hino Nacional no pátio de escola e entregar alguns certificados para alguns alunos.

Na nossa escola, temos o mural dos alunos, no qual podemos colocar dissertações, crônicas e até desenhos e podemos ficar mais atualizados com a escola. A escola também está tentando melhorar muito, mas ainda faltam algumas coisas para melhorar. Há muitas aulas chatas, em que os alunos ficam cansados. Os professores deveriam fazer algumas aulas diferentes de vez em quando para os alunos desestressarem um pouco das aulas frequentemente iguais. Os alunos também deveriam ser mais educados com os professores, funcionários e o diretor.

A nossa escola ainda var melhorar muito mais, pois todos têm a capacidade de ajudar.

Joyce Gabriele da Silva, 2.8

Vida no HD

Sempre a cada dia, cada um de nós levanta às 6h (ou então mais cedo) e com rostos cansados e um misto de sono e aborrecimento. Isso sempre acontece comigo: levantar cedo, com vontade de ficar naquela cama quente o dia inteiro. Então, cada aluno com sua face já com um pouco de “ânimo” se arruma para a escola.

Digo que estes estão “animados” porque, mesmo com grande vontade de ficar dormindo, sabe-se que será na escola que encontrarão seus amigos e com eles irão falar de coisas tão comuns: o dia de ontem, quem disso o que na rede social, a garota que causa mais tumulto, etc.

Depois de cada um se encontrar e falar de assuntos aparentemente simples, ao bater do sinal (algo infernal, com que acaba a conversa de “adolescente”, com linguagens e gestos característicos) todos vão para suas devidas salas e perdem aquele adolescente sem papas na língua, sem limites (pelo menos, a maior parte) e ficam focados na entrada de cada professor.

Às vezes, alguns são literalmente aclamados, como o Márcio (professor de Educação Física) e outros são recebidos com menos intensidade. Enfim, certamente, as terças e quartas são os melhores dias. Cada um, com suas vidas e histórias diferentes se unem por uma pessoa – nesse caso, o Márcio –; alguns que vivem isolados sem quererem se comunicar criam laços que, ironicamente ou não, são construídos a partir de uma simples bola de futebol (ou de vôlei) e é por meio dela que nasce uma amizade mais imatura.

Nos demais dias, tudo dica mais lento, mais devagar, parecendo que numa semana de sete dias há cinco segundas-feiras (e tenho certeza de que isso cansa um pouco) e então demoram a passar. São dias longos em que se veem e se descobrem coisas. Encontramos uma vez ou outra algum aluno correndo pela escola para não ser suspenso; professores dóceis nas salas, mas estressados com alunos específicos; colegas de sala conversando durante a explicação de Matemática; o bom dia do diretor com um tom grave mas irônico e um ou outro aluno ouvindo o hit do momento pelo celular.

São momentos simples e que de certo modo irão nos deixar marcas que, com o passar do tempo, nos farão ver o quanto é excitante ser aluno, viver esse mundo tão intenso e complicado, para tudo tendo como protagonista a escola, nessa cumplicidade para com todos nós (alunos, família e comunidade) e querendo nosso melhor.

Isso sim é viver. Obrigado por tudo Henrique Diniz, ou, na nossa linguagem: “Valeu HD!”

Parley Lopes Bernini da Silva, 2.8

Escola

A escola é onde os alunos mostram sua capacidade de desenvolver o conhecimento e o interesse por novas formas de adquirir esse conhecimento. É nela que damos os primeiros passos para uma vida.

Mas nem sempre a escola é valorizada pelo governo. Hoje em dia vemos muito disso na televisão, pois a toda hora algum fato de que um aluno é agredido ou até mesmo professores, ou um terrorista louco invade a escola e mata adolescentes, crianças, professores e funcionários. Mas o governo acha que isso só acontece uma vez, então, na hora em que acontece, ele tem que tomas uma iniciativa. Depois tudo volta ao normal. Eu, pessoalmente, fico indignada.

Aqui na escola já aconteceram várias brigas que já foram resolvidas, mas não por causa do governo ou da polícia, mas sim do diretor que tomou as medidas necessárias para que isso não ocorresse mais. E ainda algumas pessoas têm a capacidade de dizer que o Henrique Diniz não é uma boa escola para seus filhos. Nem sabem o que se passa por aqui e não prestam nem para vir até a escola e tentar conhecê-la para mudar seu pensamento.

Passado é passado e quem fica lá vai continuar com essa visão de que nossa escola não é escola para seus filhos estudarem.

Nathália Vitoretti de Paula Faria, 2.8

A minha Barbacena

Moro em uma cidade chamada Barbacena, mais conhecida como cidade das rosas. Apesar de não possuir mais essa característica, pois a produção de rosas caiu muito desde uns tempos para cá.

A cada dia que passa, venho percebendo que está ficando complicado morar aqui. Não é e nunca foi uma cidade ruim, mas necessita de algumas mudanças. Com relação ao trânsito nem se fala. São muitos carros. Presencio cenas de horrores durante o meu caminho para casa. As pessoas de hoje em dia andam muito sem paciência, mal educadas, arrogantes e exageradamente preconceituosas. Como se vive assim? Onde está a sociedade unida?

A estrutura de Barbacena também vem sendo muito depredada, tanto pela população quanto por falta de um bom prefeito. As ruas são cheias de buracos, há lugares em que o saneamento não é bacana. Mas acho que a população não se importa com estes fatores, pois ninguém faz nada para que a situação melhore. Assim fica difícil! Não adianta ver os problemas, as falhas e não lutar para que o erro se conserte. A saúde também está um caso sério. O atendimento é muito precário, há falta de médicos. Isso é um absurdo!

Nossa cidade tem tudo para melhorar, basta queremos. A hora é agora!

Bruna Adriana da Silva, 2.8

Cotidiano

Diariamente, acordamos cedo para ir à escola ou ao trabalho. A maioria não gosta, pois ficar deitado na cama é a melhor coisa do mundo. Mas, como nem tudo na vida é como gostaríamos, temos que acordar cedo e ir para a nossa “luta” diária.
Normalmente, nas primeiras horas do dia, todo mundo se encontra de mau humor, principalmente porque quem estuda de manhã (ou é funcionário de escola) acorda e começa seu batente antes dos outros trabalhadores.

Exemplificando essa situação, um administrador, por exemplo, começa seu dia por volta das 7h30min ou 8h. Já um estudante (do turno da manhã) começa seu dia entre 5h30min e 6h. Isso gera certa revolta. Sei que essa situação é complicada devido ao fato de participar desse grupo de estudantes e funcionários que acordam mais cedo do que a maioria.

Mas, o que podermos fazer, se todos passara, passam ou vão passar por isso? Acredito que devemos passar por essa fase para evoluir e subir na vida, e assim passar uma hora a mais na cama.

Hoje, você acorda às 5h30min para estudar e garantir seu futuro; amanhã, você pode virar um empresário que acorda 9h30min ou até mais tarde. Mas isso só será possível se passarmos por essa chatice de acordar cedo.

Penso que acordar cedo tem seus pontos positivos e seus pontos negativos. Um ponto negativo todo mundo já sabe, o mau humor e o sono excessivo predominam nas pessoas, mas muitos podem achar que não tem ponto positivo... Mas tem! E esse ponto é que nosso dia, apesar de tudo, é mais longo e mais produtivo do que o dia de quem acorda às 10h, por exemplo.

Kássia Ingrid Nascimento Silva, 2.8

Ônibus coletivo

Na maioria das vezes em que uso o meio de transporte coletivo, fico mais irritado e, ao mesmo tempo, surpreso por ocorrer certas situações desagradáveis. Uma delas é o desconforto de ficar em pé, me espremendo entre os outros passageiros que costumam carregar mochilas, bolsas e sacolas atrapalhando a minha locomoção ou a minha permanência.

Algumas pessoas praticam ações no ônibus que se tornam mais frequentes a cada dia e têm uma ação que podia ser feita de modo que agradasse a todos: é ouvir música. Mas, com o bendito fone que não é usado, pelo contrário, usam celulares que têm a capacidade de enlouquecer a todos com letras musicais que muitas vezes são encaixadas só porque ocorre uma espécie de rima.

Quero um transporte tranquilo no qual não preciso ficar me segurando para não cair em cima da senhora que está que está atrás de mim.

Gabriel Eduardo do Carmo Silva, 2.8

O cotidiano escolar

Hoje na minha escola pedi à professora de matemática para ir ao banheiro faltando cinco minutinhos para bater o sino para o recreio, querendo, é claro, chegar mais cedo à fila da merenda, ser um dos primeiros e merendar mais. Ao chegar ao lugar onde se forma a fila, já havia umas 3.450 pessoas. Não, não, estou brincando, aí já exagerei, mas, falando sério, a fila já estava gigantesca e eram nove e vinte e cinco. Aí, o que pude fazer? Tive que entrar na fila e esperar pacientemente. Pacientemente é uma ova. Entrava tanta gente na minha frente que eu não conseguia ver nem o início dela. Umas nove e trinta e cinco consegui adentrar à cantina. Chegando lá, eu, todo animado, agradecendo a Deus por finalmente ter chegado, a cantineira coloca em meu prato uma quantidade de comida mínima, que, para mim, era inaceitável depois de tanto tempo.

Fiquei muito, muito infeliz. Dramatizei depois com o diretor e as cantineiras, mas de nada adiantou.

Mas, felizmente é um dos poucos problemas que eu vejo na escola, afinal, nada é perfeito, mas o HD ainda está melhorando.

Thiago José de Souza Campos, 2.8

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Agradecimento

Com muita gratidão, alegria e admiração parabenizamos os alunos que se envolveram e realizaram a "culminância sobre a dengue" em nossa escola dia 12/04/13, principalmente os alunos dos 2ºs anos que foram responsáveis pela organização e montagem dos trabalhos.

Com carinho
Professoras de Biologia: Elaine, Lindalva e Maria de Lourdes

terça-feira, 16 de abril de 2013

Escola

Muitas pessoas acham que a Escola Estadual Henrique Diniz é uma péssima escola. Quem pensa dessa forma está completamente errado. A escola melhorou muito de uns anos para cá.

Hoje, o Henrique Diniz está em um nível muito alto. Foram muitas reformas na escola. O nível de escolaridade subiu muito e hoje o Henrique Diniz está sendo muito falado, mas como a melhor escola estadual da cidade.

As melhorias foram tantas que não há mais vagas para aqueles que querem estudar aqui. A organização está sendo bem elaborada. Todos os alunos têm vindo uniformizados e até os funcionários costumam vir com o uniforme da escola. Isso traz uma imagem melhor para a escola e incentiva ainda mais os alunos a virem de uniforme.

Até o ano passado, o mínimo para passar de série era de 50%. Neste ano, a média subiu para 60% e quem ficar com a nota vermelha no bimestre poderá fazer uma recuperação paralela. Isso ajudará muito os alunos e a escola. A escola está melhorando cada vez mais.

Ana Paula Longuinho, 3.14

Desértica e incerta, assim me encontro

Cada vez mais perdida, cada vez mais confusa e sem direção. Você me diz um “eu te amo” que parece tão verdadeiro e, no calor do momento, deixa-me levar e entrega-me inteiramente como se o nosso amor fosse o que parece, perfeito, forte e de outras vidas. Um amor descendido de uma era lúdica e estacionada num mundo onde não existe “felizes para sempre”. Longe do mundo real, tudo parece tão fácil, belo e eterno; mas quando a fantasia e os sonhos vão de encontro a esse lugar escuro chamado realidade, as coisas mudam e você se sente cair, cair e cair de onde você pensava estar... Nas nuvens.

A armadilha do amor nos encurrala e nos aprisiona de tal forma que é impossível ver o lado bom quando acaba o encanto. Quando acontece o inesperado, fica difícil se sentir protegido. Do seu lado vivi momentos, sorrisos, lágrimas, ilusões e desilusões, e depois de tudo isso me dei conta de que quanto mais te amava, mais me esquecia de mim e quanto mais me aproximava de você, me afastava de mim, fazendo de você e do amor que existia a minha razão para existir, para te fazer feliz e, ao mesmo tempo, o passe livre para fazer da minha vida um mar negro com nuvens cinzentas nesta escuridão irreversível.

Mas agradeço por ter feito parte de minha vida me dando a experiência de amar, o desprazer da desilusão, o crescimento da minha fortaleza pessoal e agradeço, enfim, por ter me feito mais mulher!

Suellen de Oliveira Fernandes, 2.7

Saber viver

Viver é realmente não ter a vergonha de ser feliz, já dizia a música do Gonzaguinha.

Saber viver é não ter medo de se jogar no escuro.

É não ter medo de arriscar.

O amanhã gera incertezas.

O agora é mais coerente.

Não viver significa ter medo de arriscar.

Risco existe, mas. Por quê?

Enfrentá-los sim, com medos, vícios, mas, ao mesmo tempo, com força e muita garra.

Derrotas, fracassos existem, mas por que não encará-los?

Tentar e tentar.

Por que não?

Marilene Lopes Rodrigues, EJA2.7

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tribuna Estudantil tem mais de 10.000 visitas na web!

Mais de 10.000 visitas!!!

O site do Tribuna Estudantil atingiu mais de 10.000 visitas! Obrigado a todos que tornam isso possível!

Professores Felipe e Paula

Estatísticas do jornal – 1º Bimestre – Até 15/04/2013

Dados gerais do Tribuna Estudantil (desde sua fundação em 2008) 

Participação por turma (05/02/2013 a 15/04/2013)

Professor Felipe

domingo, 14 de abril de 2013

Texto livre

Aqui, estou protegida?

Dentre os quatro concretos?

O branco da tinta desgastada.

Objetos que observo e penso:

O que são, senão objetos?

Frios, parados, sem vida.

Há pessoas assim, eu sei.

Não agem, não amam

Estão mortas, frias...

Ali, bate um coração?

Talvez esteja congelado.

O que foi? Não sente mais?

O que a dor não é capaz, não é.

Por ela deixa de sentir e viver.

As pessoas...O que são?

Pessoas, objetos, pessoas...

Já me permito pensar:

Qual a diferença?

O fio de dor que leva

      ao vazio.

O lúgubre e escuro lugar

       da solidão.

Não! Não me deixe ca
                                  ir.

Flor-de-Lis

quinta-feira, 11 de abril de 2013

ENEM: Verdade ou Consequência?

Conexão Tribuna
Andreza Siqueira
Bruna Adriana
Jacqueline Silva
Laila de Souza
Nathália Vitoretti
Patrícia Carvalho



Devido aos acontecimentos ocorridos no ano passado em relação às redações do Enem, com o tema "Movimento imigratório para o Brasil a partir do século XXI", em que alguns candidatos colocaram uma receita de miojo e o hino do Palmeiras nas redações, este ano a correção das mesmas será mais rígida e os candidatos que cometerem esse deboche receberão nota 0 (zero) em sua redação.

"O Enem é o Exame Nacional do Ensino Médio, cuja finalidade é avaliar o aprendizado geral dos estudantes que concluíram o ensino médio, a fim de alcançarem uma vaga nas universidades brasileiras.", relata Nalu T. Martin.

O Conexão tribuna também entrevistou a pedagoga da escola Henrique Diniz.

1)    Andreia, como o Enem contribui para a

aprendizagem dos alunos?

Através das provas do Enem, os alunos conseguem detectar quais conteúdos precisam estudar mais, ou aqueles que ainda restam dúvidas. É o momento de certificar-se do que foi aprendido e necessita-se uma atenção especial. Desta forma, contribui  para os alunos no sentido de direcionar-lhes para um futuro melhor.

2)    Como será feita a correção das redações este ano?

A correção poderá ser corrigida por até três professores, sendo que algumas mudanças ocorrem: a proibição de deboche, a exigência do domínio da norma culta da língua portuguesa. Além do fato de que se houver uma redação com discrepância máxima nas notas, de dois corretores, será preciso a mesma passar pela mão de um terceiro corretor.

3)    Quais os benefícios do Enem para os alunos concluintes do ensino médio?

São muitos os benefícios do Enem para os jovens do ensino médio. Dentre eles, podemos citar o ingresso nas universidades, isto porque muitas delas estão substituindo o vestibular pelo resultado do Enem. O Prouni (Programa Universidade para Todos) que é concedido a alunos que fazem as provas do Exame Nacional, e o Fies (Programa de Financiamento Estudantil), são alguns exemplos de benefícios que os alunos têm ao seu alcance, quando se propõem a fazer as provas do Enem.

Os que se interessarem em participar do Enem 2013, estejam com carteira de identidade em mãos e inscrevam-se. Boa Sorte aos candidatos!

Uma nova oportunidade

Por Conexão Tribuna
Andreza Siqueira
Bruna Adriana
Jacqueline Silva
Laila de Souza
Nathália Vitoretti
Patrícia Carvalho

Vários alunos da escola estadual Henrique Diniz ganharam uma nova oportunidade de se qualificarem ainda mais para o mercado de trabalho. Essa oportunidade se chama Pronatec.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) se originou através de uma lei da presidente Dilma Rousseff, que objetiva expandir o ensino técnico a alunos de escolas públicas do nosso país. As bolsas de estudo oferecidas à escola foram dos cursos técnicos em Eventos e Informática. Para sabermos mais deste assunto, conversamos com a coordenadora adjunta do Pronatec, Maria Aparecida Garcia Pinheiro Goulart.

1. Maria Aparecida, quando o Pronatec foi implantado em Barbacena?

O Pronatec é um programa do governo federal, que foi implantado em Barbacena no ano de 2012 e no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena, no segundo semestre do mesmo ano.

2. Quais os cursos técnicos que são oferecidos pelo programa?

Os cursos técnicos oferecidos são: Curso técnico em Agropecuária, Informática, Eventos, Recursos Humanos e curso técnico em Química. Os cursos técnicos em Eventos e Recursos Humanos são inéditos na região.

3. Haverá a abertura de novos cursos do Pronatec?

Sim, os candidatos deverão procurar a secretaria municipal de coordenação de programas sociais e levar documentos pessoais e comprovante de residência para fazer sua matrícula. As inscrições vão até o dia 06 de maio de 2013.

O Conexão Tribuna também entrevistou uma das professoras do curso técnico em Eventos, Bianca Alvin, que nos falará um pouco do desenvolvimento dos alunos no mesmo.

1. Bianca, para você, o que é dar aula para uma turma do Pronatec?

Atuar como professora no Pronatec é uma experiência ótima, pois só dava aulas para alunos do curso superior. E dar aulas para alunos do ensino médio está sendo um momento único, pois é outra forma de ensino e aprendizagem. Nossos laços são próximos.

2. O que você espera dos seus alunos após se formarem?

Espero que o curso possa fazer a diferença na vida profissional deles e que saibam aplicá-lo bem no mercado de trabalho.

3. Você acompanhou a chegada desses alunos aqui, certo? Você notou algum desenvolvimento profissional e pessoal deles em relação a sua disciplina e o meio em que convivem?

Nos alunos que trabalham nos eventos organizados no próprio instituto, pude perceber que eles têm se mostrado e expressado muito bem. Também notei uma diferença de motivação nos dias de hoje, que é bem maior do que no início do curso.

O Pronatec está sendo bom para todos seus integrantes. Segundo a aluna Kássia do 2°8, o Pronatec é muito bom, pois é uma oportunidade única em que conseguimos ter um futuro melhor. O curso de informática, além de ter o lado teórico, possui momentos de praticar nossos conhecimentos.

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) reforça a ideia de cursos técnicos em diversas áreas do país, para que tenha mão de obra necessária, uma vez que esse receberá eventos de grande porte. Tendo em vista este ponto, eu, aluno do Pronatec, percebo de forma clara o quanto é importante para o aperfeiçoamento técnico no país, mas sei que este curso é apenas um “um pano de fundo” para que cada um de nós possa ter uma base e crescer na área de eventos, diz o aluno Parley, do 2°8.

Agradecemos por todos os envolvidos neste projeto e queremos que ele permaneça beneficiando alunos de escolas públicas por vários anos daqui para frente.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Site do Tribuna Estudantil

Acesse o site do Tribuna Estudantil! Nele, além dos textos, colunas, artes e reportagens desde 2008, você poderá encontrar fotos e vídeos da escola, textos de ex-alunos (que ainda escrevem para o jornal), projetos já realizados (como o JCC e o FIT), além de links para os sites e blogs de professores.
O Regulamento completo do Tribuna também está disponível no site.


Grande abraço a todos!
Professores Felipe e Paula

Um lado da sociedade

Vivendo em erros, nota-se que a sociedade é uma rede de pessoas que agem cegamente por dinheiro. Não lutam por direitos alheios, pensam sempre em lucrar totalmente para si mesmos. Essa atitude pode ser refletida no mundo todo. Um exemplo dessa atitude pode desencadear conflitos como guerras, explorações diversas e outras ações maléficas para uma sociedade que, vivendo em erros, não vê a situação que está sendo criada.

Com esses interesses tão egoístas, surgiram fome, miséria, desigualdades sociais, raciais e étnicas, aumentando os problemas que já são existentes em tal sociedade mundial.

A sociedade vivendo em erro não tem olhos abertos para as vítimas dos mesmos erros, causando assim as divisões sociais que distinguem seres da mesma espécie.

Ítalo René Almeida Braz Viveiros, 3.14

Como me organizar

Para me organizar é preciso tempo, esforço e dedicação. Não é uma tarefa fácil de cumprir e alcançar, mas com insistência se consegue.

Organização, primeiramente, pede mudanças internas. Devemos mudar nosso comportamento e nossas atitudes, porque são por meio delas que conseguimos nos diferenciar e nos destacar.

Depois de mudar nosso comportamento, precisamos mudar nossa rotina, ou seja, precisamos ver todas as nossas tarefas e seus horários para fazer um esquema com todas as nossas horas de ocupação e horas livres.

Organização se consegue com o tempo e determinação. As mudanças vêm com o tempo. Tudo necessita de vontade, afinal, não há como mudar se você não tem vontade.

Depois de realizada a organização e estabelecida toda sua rotina, com certeza as mudanças serão notadas pelos outros e, claro, por você. Sem dúvida, sua vida (seja ela pessoal, social ou profissional) irá ficar muito mais simples e prática.

Com o passar dos anos você verá o quanto isso ajudou (e vai continuar ajudando). A organização é semelhante ao ouro: todo lugar tem seu valor. Por isso é preciso que você consiga conviver com ela e entender o quanto ela é importante.

Nathaniele Carolina Sobrinho, 2.8

A vida

No dia a dia enfrentamos problemas de todos os tipos. Problemas que a maioria das pessoas têm. Isso é normal; todos passamos por dificuldades em nossa vida social como pessoal.

No colégio aprendemos a lidar com a maioria desses problemas. O colégio ensina a ser alguém, como respeitar, ser criativo e lidar com pessoas de vários tipos. Apesar de muitas pessoas acharem ruim ou chata, sem a escola não aprendemos a viver nesse mundo.

As pessoas são julgadas hoje em dia pelo caráter, e uma pessoa com caráter é aquela que sabe lidar com todos os problemas da vida que se aprende na escola. Mas tem muitas pessoas que são julgadas pelas roupas que vestem. Esses tipos de pessoas podem contar que não têm caráter nenhum.

Quando estamos no colégio por mais chato que seja, tem regras para serem cumpridas, assim como a vida tem. A escola é praticamente a nossa vida, porque assim como na escola existem leis, regras, aprendemos a conversar, lidar com pessoas diferentes e assim é o mundo lá fora, cheio de regras e pessoas diferentes com quem devemos aprender a lidar.

A vida é cheia de surpresas, e o melhor lugar em que podemos aprender á a escola. É o melhor caminho apesar de ser chato. Mas se queremos aprender a viver, ter dignidade e caráter é na escola que devemos está.

Jéssica Carolina de Barros Simão, 2.6

O fundamento de guerrear

A guerra é algo que está presente em vários lugares do mundo, causando mortes, danos à sociedade e à economia mundial. Por isso considero importante falar sobre este assunto.

Durante a Revolução Russa, um filósofo, vivendo os horrores de seu país e vendo o mundo lutar na Primeira Guerra Mundial, fez uma analogia curiosa: “A sociedade é como a fumaça de um cigarro aceso. Se mantêm unida até certo ponto, até começar a se separar e desintegrar”. O que ele quis dizer é que as pessoas toleram umas às outras até onde conseguem e, depois, com um ato natural entram em atrito, em falsa compreensão, e lutam.

Nunca se deve tratar com preconceito e repreensão aquilo que não se conhece. Entender o que é a guerra e por que ela é necessária é algo que a maioria não consegue fazer. Mas entendê-la não é difícil, basta observar com atenção.
Guerrear pode significar milhares de coisas. Não é difícil encontrar aqueles que consideram isto errado e atrasado. Mas, lutar pelos seus direitos, lutar pelo que se acredita, viver honrando seus ideais de forma que não se submeta às leis injustas da sociedade parece que faz mais sentido do que viver se escondendo através de leis falhas e governos corruptos, construídos por pessoas que celebram todos os dias os seus dias de paz.

Muitas vezes é necessário criar o caos e até admirá-lo, porque é melhor viver sob o caos, lutando para ter um futuro de que se tenha orgulho do que viver se escondendo atrás de sonhos fúteis e de futuros feitos de contos de fadas.

Portanto, observa-se que a guerra se faz necessária e que mesmo sendo devastadora, sombria e maléfica, é um mal inevitável.

Eduardo Tonussi Ferreira, 3.14

Insegurança

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida. Porém, quanto mais forçava a mente para esquecer, mais me lembrava daquela linda e perfeita imagem. Mas, por muitas vezes minha mente me revelava o quão doce e suave era aquela caixa de música.

Muitas vezes não sabia eu em que acreditar, em minha mente ou em meu agir, em relação àquela lembrança, quão afável aquele salão, coma aquela caixa que tocava como se não houvesse ninguém e não tocasse para ninguém e eu aqui, pobre alma aflita, pensando em como foi a primeira valsa de mamãe. Que junto do papai formava um belo par tão suave... “Menina, acorda, já está na hora da sua primeira valsa”. Eu, que havia pegado no sono, dancei como se fosse aquele casal que dançara diante como se fosse aquele casal que dançara diante daquela caixinha de música, como se não tivesse ninguém naquele salão, assim me lembrei da importância que foi me deixar levar pela lembrança daquela caixa de música. 

Luan Felipe de Oiliveira Conceição, 3.13

O valor de um objeto

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida. Algum objeto, o mais inútil que seja, tenha um valor sentimental tão grande que começamos a protegê-lo a todo custo, como se aquele ganhasse vida por um segundo e começamos a apreciá-lo ainda mais, observando cada detalhe que para nós é extrema importância.

Criado para ser usado, mas pode ser esquecido por um tempo indeterminado, em qualquer canto da casa, esperando que alguém o encontre, se é que vai encontrar, de tão pequeno que é.

Então, no momento em que mais precisamos, aquele objeto vem a ser precioso para nós, e queremos encontrá-lo a todo custo, pois não há nada que possa substituí-lo (não com a mesma facilidade e rapidez de uso).

E cada tempo que passa, queremos mais e mais encontrá-lo. E no momento em que o encontramos, após seu uso, é claro, guardamos com tanta segurança e em um lugar fácil de ser encontrado novamente para ser usado.

É surpreendente a falta que um apontador de lápis faz a todos nós. Ele pode ser substituído por uma faca, mas todos nós sabemos que não é fácil manusear uma faca para apontar lápis.

Ricielle Augusto do Nascimento Assis, 3.13

Saudades

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítido. Embora o tempo só passe, o tempo leva e ao mesmo tempo deixa saudades, saudades daquela vida normal que eu tenho, saudades até das palavras que eu dizia em temor. Eu tenho saudades, bom, todo mundo sente saudades de algo que passou.

Um, dois, três, quatro, começo a contar de novo os azulejos da parede de uma casa. Cada vez que eu conto, saudades vêm devorando meu pensamento. Saudades daquela época em que eu não contava nenhum azulejo. Saudade daquela época em que eu não soletrava ou repetia algo, saudade e mais saudade.

O relógio desperta, já são cinco horas da manhã, hora de me levantar. Quando me levanto, aquela vontade louca de pisar em todos os pisos da casa, mas não; eu não posso fazer isso. Eu tenho que me controlar; será que adianta? Quase nunca. Ouço uma voz em meu pensamento me dizendo que eu devo pisar em todos os pisos da casa; mas não. Eu insisto em me deslocar de um lado para o outro sem ao menos pisar em algum piso que me deixe ansioso. Já está na hora de trocar de roupa, tomas café e ir ao colégio, mas os pensamentos persistem cada vez mais nítidos. Terei eu forças? Penso, mas o tempo passa; não, melhor dizendo, o tempo voa. Finalmente, já estou no colégio.

Toca a sirene, a primeira aula é de Português. A professora entra, abre o livro e começa a explicar. Eu mal consigo abrir o livro e o caderno juntos, mas a professora insiste com os olhos vidrados em mim. Eu tento explicar por telepatia que eu não consigo, pois há uma voz dentro da minha mente pedindo-me para que eu mantivesse o livro e o caderno fechados. Eu tento explicar através dos meus olhos que sou portador do TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), mas parece que ela não entende ou não quer entender.

Bate o sinal, ufa, que alívio! Findou a aula, mas ela volta no quarto e último horário. Ela volta sem entender nada.
Entretanto, o TOC persiste no portador, sugando as energias, tornando-o mais cansado. Mas, a cada dia que passa eu sinto melhorar. Ele vai sair da minha mente. O que talvez nunca sairá são as saudades que se instalam no meu ser.

Leandro Marques de Moura, 3.13

Deus

Como é bom poder falar de Deus. Existem milhões de palavras para defini-lo. Amor, paz, fraternidade, alegria, sabedoria, etc. Tantas outras.

Por que não pensamos na melhor forma de lhe homenagear? Será nosso egoísmo que nos impede? Será a falta de tempo? Ele merece gestos lindos e ficamos pensando em como quebrar o gelo.

Amar e amar, tão simples. Te amo, te amo, te amo. Meu Deus. Te amo, te amo. Às vezes, na solidão é que sentimos o 

quanto és maravilhoso: meu Deus.

                Dom

                Esperança

                União

                Sabedoria

Marilene Lopes Rodrigues, EJA2.7

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Alan Presotti Menezes, 7.3

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Lucas  José da Silva Paiva, 2.8

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Charles Samuel Silva de Melo, 3.14

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Ântonny Daniel da Silva Moreira, 1.3

terça-feira, 2 de abril de 2013

Desde criança

“Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida"...

Eu sempre tive muito medo... Nossa, a cada minuto em que eu pensava nisso era como um filme de terror, só que sem fim.

Um dia minha mãe disse:

- Letícia, vai lá, não precisa ter medo. Isso é uma coisa tão normal. Toda mulher vai. Elas adoram.

- Mas mãe, eu não vou conseguir nem entrar na porta. Eu não vou me sentir bem. Vou me sentir incomodada e isso também é muito inconveniente para a minha idade.

Não tive como escapar, contei para todas as minhas amigas. A reação? Nem te conto, pois foi uma das piores. Já tive dias melhores.

Meu Deus! Só de pensar me dá arrepios, e a vergonha que eu vou passar depois... Mas eu tenho que pensar que eu cresci e que mais cedo ou mais tarde eu iria ter que ir lá.

Iria ser horrível, mas... Criei coragem para ir.

No dia seguinte estava no meu quarto só pensando em como seria meu dia depois dessa primeira experiência. Tudo na vida tem uma primeira vez.

- Oh! Mas como mulher sofre!

De repente, minha mãe chega ao meu quarto:

-Letícia, marquei para você às 2h, mas você vai querer homem ou mulher?

- O que, mãe? Claro que mulher, isso já é difícil para mim, e ainda homem...

E o tempo foi passando, chegou a hora e fui. Cheguei lá e vi aquela mulher com uma tesoura enorme na mão. Meu coração até disparou.

Tive que vê-la cortando meus longos cabelos que nunca haviam passado por uma tesoura. Foi o pior momento para mim. Para piorar, ela fez um corte Chanel, daquele bem curtinho. Pois é, mas no final até que ficou bonitinho. Nem tudo é o que parece.

Letícia Tayara Ferreira, 3.13

O caso

Meu nome é Dr. Emanuel. Sou um advogado criminalista. O caso que vou relatar comprova, como disse alguém cujo nome não me recordo, que a verdade é mais estranha que a ficção porque não é obrigada a obedecer ao possível.

Mas, enfim, o caso que vou contar, relatar, escrever, foi o pior caso que presenciei em minha vida. Meu Deus! Com vinte anos de “casa” nunca vi uma crueldade dessas!

Tudo começou na segunda-feira, dia 25 de abril. Estava na minha sala na delegacia quando o telefone tocou.

- Alô!

- Venha ao Beco Treze. Você terá uma surpresa. – do outro lado, uma voz estranha.

Ficando assustado com aquilo, peguei a viatura e fui, preocupado com o telefonema misterioso. Cheguei ao tal Beco Treze e vi uma coisa muito forte que nunca tinha visto. Já estavam nele vários animais. Eram tantos que nem podia contar. Confesso que foi uma cena forte.

Peguei o bastão e comecei a espantas os animais de cima dele. Depois que consegui, a cena que eu vi me chocou.

Depois de um tempo em que estava lá eu consegui desvendar o caso. Consegui descobrir o porquê de tanto gato e cachorro. O que estava lá era um saco de ração Pitty que estava aberto.

Yan Lucas de Jesus Trindade, 3.13

O presente

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentimento exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância que teima em voltar cada vez mais nítida. É nessa hora que percebemos a importância de cada pequeno detalho, desde o mais simples até o mais detalhado. Brincadeiras de crianças, amigos de infância e até mesmo se lembrar do porquê mesmo da caixinha de música ser o presente mais importante que ganhara. O porquê que toda vez em que a abria – e começava a tocas a música – se emocionava.

Quando era pequena – não tão pequena assim, 10 a 12 anos – lembro como se fosse hoje. Era véspera de Natal, as ruas e as casas enfeitadas e iluminadas, toda a família reunida. Meu avô e eu passeávamos na rua e vi em uma vitrine uma caixinha de música. Parei e fiquei observando-a, tão linda, mas, como não podia comprá-la, fui embora triste, pensando em como a queria. Meus pais já tinham comprado meu presente, não iriam comprar outro.

Na manhã do Natal, na hora de distribuir os presentes, juntou toda família menos eu, porque sabia que não ganharia o que queria – a caixinha. Meu avô, vendo-me com o olhar triste, disse-me para não ficar assim porque tinha uma surpresa e então me entregou uma caixa embrulhada – era o meu presente. Quando abri, uma felicidade imensa me invadiu por dentro. A mesma caixinha que olhara no dia anterior agora estava em minhas mãos.O presente de que mais gostei.

Hoje, depois de tanto tempo, olho para a caixinha e me vem à memória a única lembrança de meu avô – o sorriso dele ao ver meus olhos brilhando de felicidade ao ganhar o seu último presente. O mais importante.

Laila Patrícia de Souza, 3.14

Saudades

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida.

Isso me incomoda um pouco, por não mais poder voltar no tempo e aproveitar tudo aquilo cuja importância eu não sabia. Mas agora que sei o valor delas, sinto que vivi a melhor infância de todas.

Pode não ter sido a melhor, mas sem dúvidas foi a mais proveitosa. Lembro-me das brincadeiras e brigas com as amigas, os choros e as alegrias e me lembro de também de quando eu perguntava algo ao meu pai, algo que ele não poderia me dizer ainda, e ele me respondia:

– Um dia você vai entender! – ou – Quando somos crianças é muito bom, mas quando crescemos temos muitas responsabilidades.

Meu pai estava certíssimo. Antes, tudo era brincadeira, tudo diversão e éramos protegidos do lobo mau, daquela historinha que a mamãe contava.

Agora não. Agora sabemos que não existe lobo mau e que as brincadeiras viraram responsabilidades e que tudo que eu não soube na infância está bem explicado na minha adolescência.

Porque a vida é assim, um desenvolvimento no decorrer do tempo. Sinto muita saudade daquele tempo e penso às vezes que crescer é ruim, mas do que mais me orgulho é de olhar para trás e ver que a minha infância foi bem vivida.

Francielle Cristina Vieira, 3.14

Andrew Thomas

Meu nome é Andrew Thomas. Sou um advogado criminalista. O caso que vou relatar comprova, como disse alguém cujo nome não recordo, que a verdade é mais estranha que a ficção por que não é obrigada a obedecer ao possível.

Estou aqui para provar que meu cliente, Baldwin, é apenas uma vítima das circunstâncias. Não é crime estar no lugar errado, na hora errada.

Vou contra o que aconteceu realmente. Só que peço que não me interrompa, pois o fato que vou narrar é bem complicado.

Tudo acontecer num bar que costuma ser muito mal frequentado por bandidos de todos os cantos. Um lugar sujo e tenebroso. Só de pensar em ir a tal lugar já me dá náusea.

Meu cliente tinha acabado de sair do trabalho. Eram umas dez horas da noite. E, como de costume, ele sempre passava em frente a esse bar para cortar caminho. Uma tolice, em minha opinião, mas isso não vem ao caso. Foi quando ele estava exatamente em frente ao bar que um homem bêbado e fedorento saiu pela porta empurrado e deu um soco em Baldwin. Ambos foram ao chão. Com a queda, meu cliente torceu o tornozelo. Já com o bêbado, foi pior. Ao cair, ele bateu muito fortemente com a cabeça e veio a falecer, com o diagnóstico de traumatismo craniano, Então, esse foi o fato ocorrido, meritíssimo. E, como pode ver, meu cliente é inocente da acusação de assassinato. Agora peço que faça o julgamento.

Certo, advogado, essa história foi bem convincente, mas eu pesquisei sobre o seu cliente e descobri uma coisa que contradiz tudo que você disse ter acontecido.

O que é, meritíssimo?

O nome do bar em questão é “Baldwin’s Bar”. E o diagnóstico que o legista fez em seu cliente mostra que o pé torcido foi causado por um chute bem forte a ponto de botar um homem porta a fora.

Eu o declaro culpado!

Anderson de Oliveira Silva, 3.14

Texto livre

Não quero olhar para trás e ver tudo o que passou de ruim, mas sim me lembrar dos momentos de alegria e das pessoas que fizeram esses momentos ficarem tão marcantes, mesmo que elas não façam mais parte do meu presente...

Acredito em destino e sei que ele se encaminha de colocar as coisas em seu devido lugar, porém, há aqueles que não voltam. E se não voltam é porque não marcaram, e se não marcaram não irão fazer falta.

Creio que para tudo há seu tempo. Imagine se fosse tudo na hora que a gente quisesse, do jeito desejado. Seria tudo perfeito. Não teria problemas, logo nós iríamos parar de viver. O que nos faz a cada dia seguir em frente é a busca pelo ideal.

Se pararmos para pensar, os problemas são bons, pois são eles que nos fazem seguir em frente para que lá na frente nos sintamos realizados!

Marília Samara Santos Guimarães, 3.14

Amor

O amor é um sentimento sem o qual nada seríamos. Todos nós vivemos o mesmo sentimento. Às vezes as pessoas acham que não existe amor verdadeiro, mas existe sim.

Amar não é ilusão, é um sentimento verdadeiro e uma pessoa pela outra, de um homem por uma mulher ou de uma mulher por um homem. Quando amamos alguém de verdade não há nada nem ninguém que separe essa união. O amor é uma força bruta que ninguém consegue destruir.

Quem viveu ou está vivendo uma história de amor sabe muito bem como é amar uma pessoa de verdade. Eu estou vivendo uma linda história de amor. Sou um exemplo disso.

Amo uma pessoa. Ninguém é capaz de me separar dele, porque o amor que sentimos um pelo outros é muito forte. É um sentimento verdadeiro.

Muita gente queria estar no meu lugar agora. Cada um tem que aproveitar a chance que a vida nos dá. Você que ainda não viveu uma história de amor como eu, não perca a oportunidade de viver.

Ana Paula Longuinho, 3.14

A minha rotina associada ao TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo)

Às vezes nem sei quem sou. Às vezes penso o porquê do meu existir. Todos os dias os mesmos pensamentos, as mesmas perspectivas, as mesmas ideias e enfim.

Cinco horas da manhã, hora de me levantar; hora de começar tudo de novo; hora de vivenciar um novo ciclo, melhor dizendo, quase um novo ciclo. Eu me levanto e pensamentos já invadem a minha mente. Pensamentos traiçoeiros de morte, assassinato e alguns associados a doenças. São pensamentos que não dizem nada à respeito da minha vida, ou à respeito do meu ser, mas são pensamentos que invadem a minha mente sem que eu queira.

Faltam cinco para as seis e eu nem comecei a trocar de roupa, escovar os dentes e enfim. Em nem comecei a arrumar os materiais para a aula. O relógio já marca 6h20min; o relógio parece que comunica com o TOC e o TOC parece que desapega de mim por uns minutos, mas só parece, aí eu me acelero.
7h. Ufa, cheguei à escola, eu penso. Eu brinco com o porteiro e me desloco em direção à sala de aula; a professora já chegando junto a mim na sala.

Primeira aula é de matemática. A professora já chega e começa a explicar e passar a matéria. Eu tenho que esperar dez minutos com o meu caderno e livro fechados. Eu tenho que esperar, pois o Transtorno Obsessivo-Compulsivo me avisou que se eu não esperasse, iria perder meu pai. Olho no relógio, ainda são 7h02min. Para dez minutos faltam oito. Eu não quero perder meu pai, afinal é o único que eu tenho, mas a professora para e começa a me olhar. Nada acontece; a professora cujo nome é Patrícia decide olhar para o outro lado, mas, logo em seguida, começa a explicar. Ela explica geometria analítica; é eficiente, rápida. Vamos ver agora baricentro e mediana, ela diz com os olhos voltados para mim. As horas passam e logo alguém bate na porta. É o Maicon Marcelo, diretor da Escola Estadual Henrique Diniz, colégio onde estudo.

Eu copio rapidamente o que foi passado. O diretor começa dizendo que tem uma ótima notícia. Mas qual será a notícia? Eu me pergunto em pensamento. A notícia é que nós sairemos cedo. Eu me sinto feliz, pois é melhor para mim. É bom que eu estudo em casa e preparo mais para o próximo dia. Chego em casa, penso que devo abrir e fechar a porta três vezes. Tento me segurar, mas é difícil...

Leandro Marques de Moura, 3.13

Solidão

Estamos sós, estamos mesmo? Temos tantos motivos para não pensar em solidão.

Mas, às vezes, nos paramos a pensar na solidão.

O estar só nos causa temor e insegurança.

Como estou só! Tenho meus problemas, minhas alegrias, minhas conquistas.

Não quero pensar nesta palavra tão pesada: solidão.

Podemos nos sentir sozinhos no meio da multidão.

Como é possível tanta solidão?

Por momentos, nos pegamos chorando. E dá-lhe lágrimas.

Lágrimas e mais lágrimas.

Chega, não quero pensar.

Solidão: vou te ignorar.

Tchau.

Marilene Lopes Rodrigues, EJA2.7

Invasões francesas


Por Ramon Henrique Matos – 2.8

Não satisfeita com a divisão do mundo entre Portugal e Espanha, a França tenta invadir a colônia portuguesa, mas, diferentemente da Holanda, a França tenta invadir locais mais desabitados. Sua primeira tentativa de invasão é na região do Rio de Janeiro. Eles chegam sem maiores problemas, conseguem invadir e fazem acordos com as tribos locais. Não dura muito tempo e o governador geral Mem de Sá é informado sobre a invasão. Ele organiza as tropas portuguesas para expulsar os invasores. Um líder das tropas, o sobrinho de Mem de Sá, o famoso Estácio de Sá, junto de acordos com as tribos, consegue expulsar os invasores.

Depois de algum tempo, a França tenta invadir novamente a colônia portuguesa. Consegue com muita facilidade, pois a região desta vez é o Maranhão, uma região que era pouco povoada por portugueses. Da mesma forma da primeira invasão, eles chegam, fazem acordos com tribos locais e fundam o forte de Saint Louis (que mais tarde se torna a capital São Luís). É criado um forte, que é feito numa ilha da região e isso prejudica o governador geral, pois torna difícil a chegada. Depois de algum tempo de guerra, a colônia francesa começa a ficar sem mantimentos. Após alguma indisposição e acordos, a França é obrigada a se retirar da Colônia do Brasil.