Arte

Charles Eduardo de Abreu Araújo, 2A

A gravidez na adolescência

“O grave erro de não se pensar nas conseqüências dos nossos atos”.

O jovem é um ser em crescimento, quer descobrir novas coisas e expandir seus horizontes. Muitas vezes, na busca da liberdade e de imitar os outros, acaba por fazer as coisas sem pensar. Uma delas é gerar uma vida.

Ter um filho é uma responsabilidade muito grande para qualquer pessoa. Ainda mais para um adolescente, que é inexperiente, dependente dos pais financeiramente e, principalmente, emocionalmente.

Um filho não é brincadeira! Não é uma coisa que você usa e depois joga fora. É uma pessoa que precisa de carinho, cuidados constantes, tempo e condições dignas para viver. A jovem adolescente só se dá conta disso quando a criança nasce.

Antes de trazer um ser humano ao mundo numa hora imprópria, tem de se pensar na prevenção. Não se deve ter vergonha de se prevenir, de ir ao ginecologista ou urologista e principalmente de ter AMOR PRÓPRIO.

Atualmente, falar dessas coisas é tão natural, então, por que ter vergonha? Não tenha medo do diálogo, previna-se, tenha responsabilidade e bom senso.

Uma jovem pensante

O preconceito no Brasil

Preconceito é uma palavra que é cada vez mais falada nas escolas, no trabalho e nas ruas, porque as pessoas estão cada vez mais discriminando as outras, sem pensar que cada pessoa tem problemas, tem familiares que também sofrem o racismo e, do jeito que o pensamento das pessoas está virado, até dentro da própria casa tem o preconceito.

As pessoas deveriam começar a pensar sobre esse tema e deixar de lado a moda, as coisas supérfluas, deveriam começar sim a refletir sobre o que pode acontecer se o Brasil não mudar, pois não há mais diálogo entre as pessoas, as quais só querem brigar e ser melhores que as outras.

Devemos começar a pensar no próximo e deixar de lado a ganância e o dinheiro; começar a ver melhor nossa vida com felicidade no coração, sem racismo e preconceito, porque essas palavras só trazem tristeza e angústia.

Você pára de pensar nas coisas boas que o mundo oferece, só quer saber das coisas ruins que estão ao seu redor e, com isso, os dias estão passando, a idade está chegando e, talvez na hora que acordar para a vida, o mundo já tenha virado um lugar horrível, onde cada um age por si e ninguém pensa no outro.

As escolas, o trabalho e outros lugares públicos são os primeiros locais onde o preconceito tem que ser derrotado, porque nesses lugares há muitas pessoas preconceituosas. Isso está totalmente errado, pois cada lugar tem seu dever de acabar com o preconceito, não importando o quão difícil seja; tem que começar a pensar em como fazer e colocar em prática, sem pensar se vai demorar ou se vai dar certo.

A palavra mágica que está faltando no Brasil é comunicação, ou seja, se houver conversa nesses locais públicos sobre o tema, às vezes as coisas possam começar a mudar, pois o cérebro pode fazer uma lavagem em seu corpo e colocar coisas boas em sua mente, para começar a pensar no Brasil de amanhã.

Tamires dos Santos de Assis, 2C

Expressar o que se pensa

Existem pessoas que insistem em se deixarem levar pela cabeça dos outros. Não é por uma falta de opção, mas sim de imaginação.

O ser humano tanto pode como deve expressar sua opinião. Há pessoas que fazem dos pensamentos, questionamentos e opiniões dos outros suas próprias idéias, assimilando-as erradas ou certas e fazendo com que sejam válidas para si mesmas.

Expor seu próprio pensamento, acompanhado de uma crítica, não importando se é positiva ou negativa, faz com que o ser humano exerça um papel fundamental em sua linha de raciocínio. Ato que deveria ser adquirido por todos nós, já que vivemos em um lugar onde a influência impera, de uma forma errada, e temos que conviver com a desordem e a irregularidade por toda parte.

Portanto, somos capazes de fazer a diferença, se dermos importância e voz àquilo que realmente nos importa.

Cidélia Aparecida Silva, 3A

Um incêndio

27 de junho de 2005, 11 horas da manhã. Quando liguei o rádio, sintonizei na rádio Sucesso FM. Fora ouvir o programa jornalístico Contato Direto, quando me deparei com uma notícia que me deixou triste e arrasado, um fato que ocorreu na minha cidade, Desterro do Melo.

Ouvi o repórter dizer na manhã daquele dia que aconteceu um incêndio no armazém do senhor Helvécio Martins (Tito); que aos poucos o fogo for devorando tudo. Com ajuda dos vizinhos, moradores da cidade e alguns voluntários que passavam por perto, tentaram salvar o que podiam e cada vez o fogo ia se alastrando mais.

O prejuízo foi calculado em R$90.000,00. Foram atingidas também uma farmácia e uma pensão, sendo que o prejuízo foi menor porque havia menos mercadorias.

Até hoje não fiquei sabendo a causa do incêndio, uns falam que foi bomba de foguete, outros que o problema foi a ligação elétrica que era muito velha, mas ninguém sabe ainda a causa do incêndio.

Todos os melenses ficaram assustados porque nunca acontecera coisa igual naquela cidade.

G. Diogo, EJAI