Feira Cultural 2010

Por Thaís Alessandra Ferreira – 1C

No dia 18 de setembro foi realizada a Feira Cultural Milces de Queiroz Nogueira Amaral. A Feira foi bem diversificada com temas interessantes.

Este ano os alunos estavam bem empolgados, os professores incentivaram mais e a direção deu mais apoio e por isso a Feira teve uma melhora. 

Porém, apesar desta melhora, a Feira teve alguns pontos a serem mudados como: transição de alunos com trabalho em exposição, horário de almoço (ainda um pouco bagunçado), carga horária direta e também deu para perceber que tivemos poucos visitantes, como pais e a comunidade de fora, e nem todos os professores visitaram todos os trabalhos. 

Assim, a Feira correu bem, sem nenhum fato maior, o tempo colaborou, apesar do calor intenso. Todos os grupos estão de parabéns e ano que vem nos encontramos novamente.

Obrigada!

Desvanecido coração

Depois de ser logrado

Me elevo em fatos

Penso que fui aprendiz

De seu sacripanto amor por mim

Nunca pensei que um dia

Eu seria escravo do seu amor

Mesmo pensando que futuramente

Eu não iria amar ninguém

A contigüidade foi a culpada

Por te idolatrar

Distância, és transgressora

Por eu ser desvanecido!

Nunca irei dizer

Que sou um sóbrio,

Pois o meu vício

Era te desejar por inteira

Seu amor por mim fora sacripanta,

Mas nunca esquecerei sua face.

Rafael Rodrigues Samorinha, 2B

A luta dos estudantes por seus direitos

A maioria de nós, estudantes, acha que há muita coisa errada, mas muitas vezes deixamos para lá, acreditando que não somos capazes de mudar nada.

Entretanto, estamos enganados, pois uma coisa que fazemos bem é lutar por nossos direitos, principalmente quando achamos que algo irá nos prejudicar. Porém, será que nós, meros estudantes, conseguiríamos realmente, por meio de protestos, os nossos direitos?

Muitas vezes, nos rebaixamos, achando que não temos direitos. Mas por que fazemos isso? Por que achamos que não somos capazes de mudar algo? É só olhar para trás e ver que se no governo Collor os “caras pintadas” firam capazes de lutar pelo que queriam, por que nós não seríamos capazes de fazer o mesmo?

Uma coisa que alguns estudantes fizeram, mas que a maioria de nós não fez e deveria ter feito, foi protestar contra a retirada de certas disciplinas do currículo escolar, pois essa retirada irá prejudicar todos nós, tanto no ENEM, como nos vestibulares ou em qualquer outra coisa que façamos.

Enfim, protestar é importante, pois discutimos sobre as coisas que possam vir a nos prejudicar e dessa forma mostramos que estamos crescendo e amadurecendo para a vida.

Luana Maria da Silva, 3A

Bandeirantes

Estávamos com fome, passando necessidade, papai estava desesperado, mamãe inconsolável.

O rei tinha se esquecido da gente de São Vicente, estava preocupado com a extração de cana de açúcar no Nordeste, o povo que aqui habitava estava revoltado, queríamos que o rei olhasse para a gente de novo.

Papai e outros homens vizinhos decidiram entrar no mato para caçar algo que nos desse sustento, mamãe confeccionou a bandeira da família e deu para papai levar, meu irmão mais velho foi também. Na noite da partida, mamãe soluçava e não conseguiu conter o choro. Papai me beijou e me disse: “_ Cuida da mamãe, vou voltar”. Aquela mensagem não saía da minha cabeça.

Anos se passaram e papai não voltava, mamãe já havia se desiludido. A situação piorava a cada dia e a saudade batia forte dentro do peito. Numa noite enluarada estávamos eu e mamãe na lareira quando ouvimos o choro da vizinha, fomos ver o que havia acontecido e recebemos a notícia de que seu marido havia falecido.

Nesse momento pudemos perceber que seria impossível de papai voltar com vida, eu e mamãe toda noite ficávamos do lado de fora esperando notícia de papai.

Thaís Alessandra Ferreira, 1C

Viver a vida!

A vida é tão complexa, difícil de entender, mas os seres vivos, principalmente os humanos, têm a simples delicadeza de sentirem uma força energética muito grande.

Essa energia vital, que faz os humanos se sentirem melhor, ou até mesmo mais vivos e fortes, é apenas uma maneira de se comportarem perante a morte, pois sabem que irão morrer.

Os humanos simplesmente se dividem, então, em duas características: uma, saber viver aproveitando sabiamente o que a vida pode oferecer; e a outra, aceitar a morte vivendo desgovernadamente sem muitos propósitos e conceitos.

Aqueles que sabem aproveitar a vida acreditam que bom humor, simpatia e otimismo renovam o ser, assim eles se esquecem do tempo, que passa rápido, levando-os a cada minuto para mais perto do leito da morte. Os outros, que vivem desgovernadamente, são sempre pessimistas, egoístas e depressivos, só fazem perguntas, mas não querem achar a solução. Por isso aceitam a morte e morrem antes de começarem a entender o que é ter uma boa vida.

Enfim, cada um vive como quer. Portanto a energia vital é essencial para aqueles que têm fé no bem-estar e na importante tarefa de ajudar a natureza – ser um integrante na teia alimentar. Aliás, são poucas as pessoas com energias vitais, o resto não passa de depressivos ridículos achando que o planeta só gira em torno de si.

Carla Sheyesllen Ribeiro Alves, 3B

Mesmice

Caindo na cilada outra vez

Esquecendo tudo o que você me fez

Chega com seu perfume e mexe comigo

Me faz flutuar e querer sempre estar contigo.

Sabe exatamente o que fazer

Me olha e faz tudo certo

Fico sem saber o que dizer

Quando você está por perto

Isso tudo parece ilusão

Eu me apaixonando

Você apenas brincando

Mexendo com meu coração

Não quero de novo me machucar

E para você me entregar

Verdade ou ilusão

Não faça sofrer meu coração

Flor-de-lis

O grande remédio: o tempo!

Quando você ama, ou pensa que ama, você acha que tudo são flores. Para você nada mais é importante do que viver apenas para esse amor.

Na adolescência principalmente, acreditamos que tudo é eterno, que tudo será da mesma força por um longo tempo, mas quando um belo dia você é pego de surpresa, você começa a perceber que nem tudo é como você pensava ser. Você passa a enxergar que se no começo era tudo lindo, tudo maravilha, com o tempo já não é mais. Com isso, muitas vezes, entre um casal, um sempre ama mais que o outro, por esse motivo, quando chega o fim do relacionamento, esse sim é quem vai sofrer. Esse, por sua vez, sofre tanto que até pensa em morrer, ou que não vai conseguir levar a vida... Coisas assim.

Mas nada como o tempo. Só ele dá tempo às coisas da vida, principalmente na área sentimental. Com o tempo você passa a perceber que já não é tão difícil viver sem a pessoa amada, pois afinal, se você vive sem sua mãe quando ela vem a falecer, não vai viver sem alguém que veio a sair de sua vida? Não é o fato de aceitar ou esquecer, mas sim acostumar-se com a ausência da pessoa ao seu lado e nunca deixar de lembrar que ninguém, até mesmo sua mãe, deixará de existir enquanto estiver vivo em seus pensamentos.

Crislaine Maria Rosas, 2B

O Tribuna Estudantil precisa de sua colaboração!

Caros alunos do Ensino Médio e do EJA, o Tribuna Estudantil está precisando de mais materiais para publicação. Os prazos de publicação no mural da escola estão sendo esgotados e não temos muitos materiais para a reposição.

Se você tem alguma arte (desenho, caricatura, charge, etc.) ou texto (poesia, crônica, crítica, dissertação, etc.), encaminhe seu material para a comissão do Tribuna (professores Felipe e Paula) ou peça ao seu professor de português para que o entregue ao jornal.

Lembramos que os alunos que participarem com um mínimo de três publicações do mesmo tipo ganharão certificados ao final do ano.

Seu trabalho é muito importante para nós!

Professor Felipe