Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 04/02/08

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A filosofia oriental


Por Diego Teruo Mendes de Souza – 2A

Quando ouvimos falar na História Geral, achamos que vamos estudar a história do mundo inteiro, ou seja, de todos os países, mas será que isso é mesmo verdade? Quem ouve falar, por exemplo, nas dinastias King e Ming, ou no grande exército dos Manchus? São eventos históricos da China antiga, uma história que a gente não estuda. Percebemos, portanto, que o mundo divide-se em dois grandes blocos: o oriental e o ocidental. Qual deles nós estudamos?

Falando geograficamente, até temos noção do que é oriente (Ah! São os países da Ásia: Coréia, Japão, blá, blá, blá!) e também temos uma noção de sua cultura, mas o que não paramos para analisar é que eles têm uma estrutura histórica tão, ou até mais, rígida e complexa do que a nossa. Mesmo não percebendo, a filosofia oriental tem grande influência na nossa cultura, afinal, quem não se lembra de artes marciais e peixe cru ao se falar no Japão? Sabemos também que os orientais têm costumes muitos diversos dos nossos e, no Japão, por exemplo, a Constituição é muito mais rígida, pois lá uma pessoa é multada ao jogar um papel de bala no chão. E se fosse assim aqui? Todo mundo já teria levado multa, não? Entretanto, apesar das diferenças culturais, podemos destacar algumas semelhanças entre o nosso pensamento e o deles, por exemplo, o que chamamos de bem e mal, eles chamam de yng (parte má) e yang (parte boa) que eles acreditam que todo homem tem. É interessante citar que eles comparam o yng à mulher, que eles consideram a desgraça e prejuízo da sociedade. Outra interpretação errônea de nossa parte é quanto ao budismo. É só ouvirmos falar de Buda que pensamos: “Ele é o Deus japonês!”, mas isso é errado! Buda não é um deus. Segundo as crenças orientais, ele foi um homem que conseguiu descobrir a verdade da vida e alcançar a paz, chegando ao que chamamos de “santidade”.

Agora, tomemos por ponto de partida essas citações sobre a cultura oriental, e vamos procurar saber mais sobre esses interessantes moradores de nossa mesma casa (o planeta Terra). Para ver, o mundo é muito grande e há muita gente nele; quantas pessoas diferentes de nós não há por aí? O importante é buscarmos o entendimento e termos respeito pelos outros quanto a sua cultura, religião e costumes. Eu, particularmente, sou grande admirador da filosofia dos orientais, dos quais eu sou descendente (rs, rs, rs, rs...).

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Joseane Priscila de Souza, 2C

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Pedin-Larin

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Leo HD

A importância da música nas nossas vidas


Difícil imaginar como seria tudo sem a música, pois ela dá outro sentido para nossa vida e nosso dia-a-dia.

Existem aquelas músicas que acabam marcando nossas vidas, pois, em um certo momento, quando estava com alguém, em algum lugar, tocou aquela música que, desde então, tornou-se a sua música.

O que seria de uma festa sem música? Simplesmente não seria festa, afinal, como iríamos dançar?

Quando falamos em música, vêm vários ritmos em nossa cabeça, como rock, dance, axé, funk, pagode e trance. As mais tocadas hoje em dia são o dance e o funk. O dance não pode faltar nas “baladas” e o funk, aos poucos, vai conquistando seu espaço e tem chamado muita atenção por suas batidas que não deixam ninguém parado.

Há aquelas depressivas também, que, quando estamos tristes, nos deixam pior ainda, pois acabamos as identificando com nossas histórias; porém tem aquelas que nos trazem lembranças boas, e só de escutá-las, o dia ficar bem melhor.

Podemos dizer que não dá para viver sem a música, pois ela dá muito sentido para nossas vidas.

Danyelle Moreira Eliziário, 3A

Medo


Uma palavrinha tão pequena, mas que machuca tanto, faz sofrer demais!

Medo é quando você se sente insegura de fazer algo por “medo” de dar errado.

Eu tenho medo de tantas coisas, o que me faz sofrer mais ainda. Tenho medo do escuro, de dormir sozinha, de ter pesadelos e até mesmo de sonhar, porque dentro desses sonhos há mais sonhos e isso me dá medo.

Tenho medo de cair e mais ainda de não conseguir levantar. E até mesmo de nunca mais cair, afinal, é errando que se aprende e é caindo que se levanta. Tenho medo de sair sem rumo e me perder. Medo de chorar e não sair nenhuma lágrima por mais dor que eu sinta. Tenho medo de voltar e nunca mais conseguir sair.

Tenho medo de esquecer, de sofrer, de querer, de lutar e de perder.

Tenho medo da multidão e da solidão. De agora estar tudo bem e amanhã de mal a pior; de casar e ter que separar; de ter e ter que esquecer; e de ter e não querer.

Um dos meus maiores medos é o medo de amar, porque, querendo ou não, todos os medos se encontram dentro de um só, esse.

Tenho medo de ter que esperar para sempre ou medo de simplesmente ter que resolver tudo em um segundo.

Tenho medo de deixar partir alguém que eu tanto amo.

O amor se resume em tudo que há de bom e ruim no mundo.

É impossível amar sem sofrer e sofrer sem amar. O medo de amar se transforma a cada dia. Ele é maior que a necessidade de esquecer, é pior que a dor de uma perda irreparável.

O amor é o sentimento mais lindo e puro que existe, mas traz com ele tanta insegurança e quase nunca é correspondido.

Mas apesar de todos esses medos e muito mais, eu não quero saber se vou ou não conseguir; se vou ou não sofrer; se me perco, me acho ou se me procuro; se choro ou se consigo sorrir, mesmo com o coração carregado de tristeza; se paro aqui ou continuo a busca; se é verdade ou ilusão; se é do coração ou é só pela razão; se é só agora ou se é para sempre. Nada disso me importa desde que, mesmo que eu supere ou não todos esses medos, eu consiga encontrar em alguns desses momentos um pouco de felicidade,  porque a única certeza que eu tenho é de não ter medo algum de ser feliz!!!

Samara Damasceno, 3A

O perigo do álcool e das drogas


Um fato que aconteceu com uma amiga minha, uma história dela

Bom, tudo começou numa festinha, saí com os meus amigos apenas para divertir. Ao chegar lá, me deparei com vários tipos de bebidas. Por influência dos meus amigos, provei o primeiro gole, não gostei muito, mas eles disseram que se eu não bebesse, não seria mais sua amiga; então bebi.

Aos poucos, achei legal e fui bebendo copos e mais copos de bebidas; no começo, era apenas isso, mas de repente, me vi em uma roda de amigos que estavam fumando vários tipos drogas. A burrice foi tão grande que comecei a me envolver também, foi mais forte do que eu, pois não sabia das conseqüências no final de minha vida.

Usava diariamente, pois me sentia mais ligada ao mundo, mais feliz, mais capaz de fazer coisas que sem a droga eu não faria. Sempre achava que poderia parar quando quisesse, mas não deu certo. Nunca admitia que já tivesse virado uma viciada.

Meu dinheiro era todo para as drogas, perdi meu emprego e minha casa, vendia minhas coisas para comprar drogas e, aos poucos, fiquei sem nada, então, para sustentar o meu vício comecei a roubar e a me prostituir.

Quando matei uma pessoa para conseguir dinheiro, eu me dei conta do que estava fazendo. Então, pela primeira vez, fiquei um dia sem usar qualquer tipo de droga. Ficava louca, batia nas paredes e quase me matei por não ter drogas para usar.

Então uma amiga minha viu aquela infeliz cena e me levou para uma clínica de dependentes químicos, onde estou agora, escrevendo, este depoimento.

Aqui é maravilhoso, conheci várias pessoas que passaram pelos mesmos problemas que eu. Hoje estou há quase dois meses sem usar drogas, e agora sei que fui dependente de drogas das mais pesadas possíveis e estou me recuperando. Agradeço a Deus todos os dias por ter uma amiga como aquela, que me ajudou a me recuperar.

É fácil concluir que nenhuma dependência compensa. Por mais difíceis que sejam certos momentos da vida, a solução está em nós mesmos, e esse caminho é insubstituível. Mas é certo que uma conversa franca e sincera com amigos jovens e adultos, pais e colegas, pode ser muito importante. Outras vozes são necessárias e também a ajuda de profissionais como médicos e psicólogos. Cada dificuldade enfrentada aumenta nossa segurança pessoal, tornam a vida e as relações com as pessoas ainda mais valiosas.

Joice Flaviane Augusto, 2C

A situação da educação no Brasil


As escolas públicas são muito pouco equipadas para que os alunos de baixa renda, que estudam nestas escolas, tenham uma boa formação. Para piorar um pouco, há também, nessas mesmas escolas, professores bastante mal preparados e mal capacitados para que instruam bem os alunos, com isto, também existe a pressão das superintendências de ensino que dão prêmios aos diretores que em suas escolas tenham índice de aprovação alto, ou seja, o governo também pressiona.

Há casos em que alunos chegam ao terceiro ano do ensino médio sem saber ler direito. Em algumas escolas há diretores que são indicados por prefeitos, ou seja, “têm as costas quentes” e conseguem assumir o cargo de forma ilegal, sendo que não há fiscalização, e exercem o cargo por bastante tempo. Se esses diretores ajudassem a escola e os alunos, pelo menos, não seria tão ruim.

Um outro problema são as drogas, pois alunos consomem e chegam até a vendê-las na escola. Isso deveria ser encarado como um dos principais problemas, mas só fingem que estão tomando providências.

Os governadores deveriam tornar a educação uma prioridade e, portanto, equipar e profissionalizar melhor os professores; e deveriam abrir um órgão de fiscalização que funcionasse.

Leandro Luiz Siqueira Coelho, 3A

O dia de hoje


Hoje a vida é assim, muita gente acha estranho, mas é assim. O que mais acontece é o preconceito, não só de cor, mas também de algumas pessoas serem aleijadas ou ter outros tipos de dificuldade. Mesmo as pessoas não sabendo, acabam cometendo um crime e magoando os outros. Às vezes as pessoas acham que crime é só matar e roubar, mas não, tanto roubo quanto preconceito são crimes.

Há muita dificuldade na vida... Morte, roubo, estupro e muito mais. É gente que perde tudo o que tem e gente que ganha algo que não é dele; é gente que leva tombo atrás de tombo e gente que sobe na vida num estalar de dedos; é gente que não tem quase nada, mas agradece pelo pouco que tem, e gente que tem tudo e mesmo assim resmunga. É por isso que digo: nunca resmungue do que tem, porque pode ter gente em pior condição que, mesmo assim, agradece pelo pouco que ganha e pelo muito que perde. Por isso, agradeça pelo que tem, não importa qual seja a situação.

Dayana Aparecida Campos, 3A

A sala fora de forma


A sala está meio “deformada”, com a pintura um pouco “vencida” e com um certo aspecto meio “quadrado”, ou seja, podemos dizer que ela está meio “fora de forma”, mas eu não vejo um obeso parar de comer apenas porque dizem que ele está gordo, ou um oriental desmaiando só porque dizem que ele está amarelo, pelo contrário, os que mudam só para satisfazerem os outros, não sabem nada!

Nenhuma sala de aula é ruim, professor algum entra na sala e dá aula para a parede, põe uma cadeira de castigo ou dá suspensão para o quadro-negro. No entanto, um professor pode entrar numa sala de aula sem porta e fazer sair dali um engenheiro, um geógrafo, um cientista, um artista, salvo se o aluno não quiser. Do aspecto físico da sala de aula quem deve cuidar é a direção, mas do moral é você que está aí, vendo este manuscrito.

Diego Teruo Mendes de Souza, 2A