Por Diego Teruo Mendes de Souza – 2A
Getúlio Vargas foi presidente do Brasil de 1930 a 1945. Ele foi um homem de caráter autoritário, que buscou centralizar todo o poder em suas mãos, mas, apesar disso, trouxe melhorias para o Brasil no que diz respeito ao desenvolvimento econômico e industrial. Até 1937 Vargas diminuiu a autonomia cafeicultora e criou as leis trabalhistas, a partir daí, começou a assumir sua postura dominante.
Vargas jogou numa posição ambígua entre dois partidos: o de extrema direita (AIB) e extrema esquerda (ANL), terminando por eliminar os dois e iniciar o "Estado Novo", com a eliminação de todos os partidos políticos e fechamento do Congresso. Vargas criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), que era encarregado de divulgar sua imagem (positivamente, é claro!) a todos os brasileiros. Com a questão do domínio político resolvida, Vargas agora passaria a se dedicar ao desenvolvimento industrial.
Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, o litoral brasileiro foi muito cobiçado tanto pelos Aliados como pelo Eixo como ponto estratégico e Vargas foi pressionado pelas duas partes. Vargas assumiu uma posição ambígua e começou a beneficiar-se da situação, entretanto, tomou partido dos Aliados em 1942, quando os EUA ofereceram suporte e capital para o desenvolvimento de uma indústria siderúrgica no Brasil. Após o término da guerra, Vargas foi obrigado a fazer eleições, pois venceu ao lado dos Aliados, que defendiam a democracia liberal. Após as eleições, Eurico Gaspar Dutra assumiu como presidente do Brasil e Vargas retornou as sua fazenda no Rio Grande do Sul. Apesar do fim de seu governo, foi impossível deixar de notar a grande capacidade de Vargas, que conseguiu desde eliminar dois partidos de extrema, até jogar com duas potências mundiais em uma guerra por três anos.
