Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 05/17/17

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Às vezes vai

POR AUGUSTUS YOUNG


Às vezes você vai chorar, oh se vai.
Às vezes você vai cair, às vezes com frequência
Às vezes você vai precisar parar e pensar se realmente está certo e mesmo na dúvida você vai fazer.
Às vezes você vai se humilhar, pedir de joelhos mesmo; se preciso, vai até lamber os pés
Às vezes você vai pensar, vai ser o gênio oculto e, por mais oculto, disso você sempre vai se lembrar
Às vezes você vai morrer, simples assim.
Às vezes você vai renascer, apenas pra morrer anos depois
Às vezes, mas só às vezes mesmo, você vai ser um herói, aproveitar o momento e chamá-lo de seu, mas não é
Às vezes você vai cair na ilusão, sabendo que é ilusão, mas vai amar e adorar cada centímetro daquele incrível lugar
Às vezes a realidade vai te atormentar, querido, isso vai doer numa força alarmante.
Às vezes você vai chorar, desabar, se iludir e se apaixonar para só então se encontrar.
Às vezes você vai precisar de se perder para se reencontrar numa nova fase.
Às vezes, você vai conhecer pessoas, e as pessoas vão querer te conhecer, mas elas não serão para sempre
Às vezes, você vai cair na madrugada e levantar a noite, com uma ressaca moral pior que a alcoólica
Às vezes você vai ser iludido na sua realidade por quem você menos espera
Às vezes você será um perdedor para só então saber que era um vencedor e não dava o valor
Às vezes você vai vencer, e será apenas mais um na vida, com valor momentâneo e depois sem importância alguma
Às vezes você vai se comprometer a ajudar e, por mais que seus esforços sejam milagrosos, você não será o Mestre da cura.
Mas, em alguma vez, há você de se apaixonar; não seja tolo, você é incrível e sabe disso de uma forma ou outra,
E, talvez, nessa vez mágica, você desista de tudo, mas não de viver a cada segundo, não de lutar por quem quer que seja que te faça feliz
Porque, às vezes, a sua felicidade será uma droga tão viciante que lutar por ela será pouco pelo quanto você a quer.

Amor: desejo de muitos, habilidade de poucos

POR LAÍS FELIPE DE MORAES, 2.5

Mais raras que a presença de lirismo e poesia em nosso cotidiano conturbado, apenas as pessoas dotadas de coragem para explorá-los quando eles brotam diante de nós. Não é fácil alimentar as borboletas e sustentar as esperanças. Amar dói. E mesmo que a mesma dor tenha gerado uma epidemia de corpos à beira de um precipício um dia, se permita sentar sobre este penhasco sem censurar o ar bucólico dos pensamentos que te alcançam. Não tema as carícias dessa brisa. Não se acanhe quando notar que se encontra na gaiola mais libertadora que o mundo já conheceu.

Parágrafo

POR KETLEN CRISTINA DA SILVA, 2.4

Ultimamente, nota-se que o ser humano vive com pressa, ocupado, atarefado, e que, diante das correrias do dia a dia, ele não repara o que é realmente importante para a sua vida. Devemos sempre nos adaptar de modo que não prejudiquemos a nossa rotina e não comprometamos a nossa saúde mental e emocional, pois, afinal de contas, a vida é para ser vivida e não cronometrada desenfreadamente.

Arte

Aline da Silva Rocha, 3.3


Arte

Paola Fidélis Freitas, 3.3


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte

Jhenyffer Luyse Ferrão Silva, 9.2