2014 - Feira Cultural |
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Os gigantes que podem reviver
No final de 2013 e neste ano de 2014 a Ucrânia se vê dividida entre dois grupos políticos e econômicos que ocasionaram uma sequência de protestos contra o governo. Desde sua constituição como um país independente, a Ucrânia sofre com sua política, sua economia e sua sociedade desestruturadas.
A Rússia sempre influenciou este país. No século XVIII, a Ucrânia fazia parte do império dos czares russos e o foi até a revolução bolchevique, em que a população russa impôs que o povo deveria controlar o governo, estabelecendo uma ditadura do proletariado. Entretanto, em 1924, a República Socialista Soviética da Ucrânia aderiu à União Soviética (URSS) e neste bloco permaneceu até 1991. Neste ano, uma nova independência foi conseguida, tendo como palco a Praça Maidan, onde estão ocorrendo os protestos atualmente. O grupo que apoia a Rússia são os pró-russos, que defendem que a Ucrânia deve permanecer com a aliança com esse país.
Por outro lado, existem os pró-UE, ou seja, os defensores que se aliam à União Europeia. O ponto de partida para esse confronto foi o fato do presidente da Ucrânia ter decidido que o país não assinaria um acordo com a UE. Os simpatizantes pró-UE lideram uma campanha na qual a estrutura social e econômica da Ucrânia deveriam ser como a dos países europeus. Porém, o partido citado tem ligações com tendências de direita e extrema-direita.
Desse modo, o país se encontra dividido, mas não somente por grupos, também por países, sendo a Rússia aliada com os pró-russos e potências do Ocidente aliadas com os pró-UE. Interpretando de modo diferente, estes conflitos na Ucrânia podem ocasionar o despertar de gigantes da Guerra Fria, em que EUA e Rússia disputavam o poder.
Dado o exposto, se estes protestos não forem contidos, não só os ucranianos irão sofrer as consequências, mas sim toda a humanidade.
Legalização da maconha
Por Bridne Ávila – 3.4
O assunto gera muita polêmica. Muitas pessoas são contra, algumas defendem apenas o uso medicinal e outras ainda defendem que o consumo da droga seja liberado. É uma longa discussão, recheada de prós e contras.
Quem é contra a legalização defende que a maconha é a “porta de entrada” para outras drogas e que o número de viciados só tende a crescer. Quem é a favor, acha que, legalizando ou não, as pessoas vão continuar usando e, por isso, deveria haver uma lei que tornasse legal o consumo. Há pessoas ainda que apoiam a liberação da maconha apenas para o uso na medicina, desde que existam pesquisas que comprovem sua eficácia no tratamento de algumas doenças. O assunto é delicado e causa uma grande divisão de opiniões.
Estaria o Brasil preparado caso haja a legalização? O fato é que a resposta é não. Para legalizar, seria necessário uma política de conscientização, principalmente dos jovens, sobre os riscos que a droga traz, além de medidas que regulamentassem a produção e a venda. Sem falar que, legalizar a maconha não acabaria com o tráfico no país.
Seria bem mais eficaz reforçar as políticas de combate às drogas e ao tráfico. E não vai ser legalizando que o consumo e venda da maconha e de outras drogas vão acabar!
Primeira Guerra Mundial
Por Ramon Henrique Mendes de Matos – 3.4
O século XVIII começou a transformar a vida das pessoas com o surgimento das máquinas a vapor e do relógio mecânico. Ocorreram várias mudanças na vida das pessoas com o surgimento do motor a combustão, o aproveitamento da energia elétrica, os derivados do petróleo e o surgimento do aço industrial. A cada surgimento, as indústrias cresciam mais e mais. Com isso tudo ocorrendo, a Europa passa por um momento de euforia, mascarando assim o que de fato estava ocorrendo na Ásia e na África, neocolonialismo. O nacionalismo é muito forte nesse período, começa também o xenofobismo – aversão aos estrangeiros.
Rixas antigas ressurgem por causa da disputa por mercados, Inglaterra e França por questões históricas, França e Alemanha com um forte sentimento de revanchismo por causa da derrota na Unificação Alemã, Inglaterra e Alemanha disputa pelas melhores indústrias, Alemanha mais Itália contra o resto da Europa por disputas de colônias, Império Austro-Húngaro e Rússia por disputas territoriais e étnicas.
Com medo de uma possível guerra os países começam a se armar, o nacionalismo muito forte não admitia derrotas. O Império Austro-Húngaro invade a Sérvia, conquista e organiza uma parada militar. O Império Austro-Húngaro manda o herdeiro do trono Francisco Ferdinando, os sérvios não gostam do que estava acontecendo e matam o herdeiro. Sua morte serve como um estopim para o inicio do conflito. O Império Austro-Húngaro declara guerra à Séria e em contrarresposta a Rússia declara guerra ao Império Austro-Húngaro, pois o Império Austro-Húngaro era da etnia ariana. Já a Sérvia e a Rússia eram da etnia eslava. Não gostando, a Alemanha declara guerra à Rússia e à Sérvia, pois a Alemanha era da etnia ariana, e assim foram se formando os dois lados da guerra.
De um lado o Império Austro-Húngaro, a Alemanha e a Itália formando a Tríplice Aliança e do outro a Sérvia, a Rússia, a França e a Inglaterra formando a Tríplice Entente. Depois de muito tempo em conflito começam a haver alterações nos lados dos conflitos, a Rússia sai da guerra para conter a Revolução Russa que estava acontecendo em seu país, os EUA entram na guerra do lado da Tríplice Entente. A Itália muda de lado. Como consequência das alterações, a Tríplice Aliança perde a guerra. Estima-se que 20 milhões de pessoas são mortas. Os EUA saem como os grandes vencedores, viram potência mundial e começam a produzir materiais para exportar para reconstrução da Europa.Falta mão de obra na Europa, surgem países novos como: a Áustria e a Hungria – divisão do Império Austro-Húngaro, Turquia, Iraque, Irã, Líbano e Síria – divisão do Império Turco-otomano.
Cria-se o Tratado de Versalhes, que eram as punições à Alemanha: perda de todas as colônias, proibição de ter forças armadas, perda de grande parte da marinha e da aviação e pagamento de indenização. Para evitar novos confrontos é criado a Liga das Nações, que era uma assembleia com representantes de todos os países, mas que fracassa pela não participação de potências como EUA e Rússia.
Natureza, floresta de meu amor
Eis-me aqui na floresta escura!
Eis-me aqui no prantear solitário...
Se eu pudesse a estes sons morrer na escuta,
Bendito seria a meu triste calvário!
Tão belo seria meu falecer com as folhas,
E debaixo às árvores esconder-me ainda...
Haveria alegria no perfume das flores?
Se eu pudesse morrer nesta paz tão infinda!
Mas que tola ilusão vem preencher-me o seio...
Se pensei que um dia aqui eu pudesse adormecer.
Não mereço ter nas flores o meu póstumo leito.
Não mereço ter na brisa o meu alvorecer!
Mas meus sonhos não pararam - de preencher-me o sentido
Meus desejos não deixam de pairar diante de mim...
Então nos pássaros encontro os meus versos já perdidos,
E no orvalho eu mergulho neste mar de jasmim!
Ó, Natureza, Floresta de meu amor!
Una-me a ti e me torne tão pura...
Que melancólica incerteza, e eu já padeço em pavor:
Por não poder saciar-me de tanta e profunda ternura!
Em suas árvores se eu pudera derramar minhas paixões,
E nas secas folhas despedaçar todo o meu pavor...
Seriam pedras as minhas dores, e pétalas minhas paixões...
Seriam brancas as minhas asas, se em minha alma houvesse amor!
Eis-me aqui no prantear solitário...
Se eu pudesse a estes sons morrer na escuta,
Bendito seria a meu triste calvário!
Tão belo seria meu falecer com as folhas,
E debaixo às árvores esconder-me ainda...
Haveria alegria no perfume das flores?
Se eu pudesse morrer nesta paz tão infinda!
Mas que tola ilusão vem preencher-me o seio...
Se pensei que um dia aqui eu pudesse adormecer.
Não mereço ter nas flores o meu póstumo leito.
Não mereço ter na brisa o meu alvorecer!
Mas meus sonhos não pararam - de preencher-me o sentido
Meus desejos não deixam de pairar diante de mim...
Então nos pássaros encontro os meus versos já perdidos,
E no orvalho eu mergulho neste mar de jasmim!
Ó, Natureza, Floresta de meu amor!
Una-me a ti e me torne tão pura...
Que melancólica incerteza, e eu já padeço em pavor:
Por não poder saciar-me de tanta e profunda ternura!
Em suas árvores se eu pudera derramar minhas paixões,
E nas secas folhas despedaçar todo o meu pavor...
Seriam pedras as minhas dores, e pétalas minhas paixões...
Seriam brancas as minhas asas, se em minha alma houvesse amor!
Jéssica Santos Rosa, 1.8
Felicidade
A felicidade não é uma busca, como muitos definem. A felicidade é o ato de saber reconhecer cada pequeno momento, cada gesto simples ao nosso redor. Você não busca um simples sorriso ou um beijo roubado inesperadamente de quem você ama; essas pequenas coisas acontecem sem que você as espere.
Você não sai por aí à procura de alguém que lhe dê uma flor roubada de um canteiro e nem de alguém que lhe abrace forte a qualquer momento. Isso são coisas não programadas, que nos tiram um sorriso verdadeiro dos lábios e nos trazem uma sensação de leveza na alma.
É por isso que a felicidade não é uma busca. Não haveria surpresas em algo que você procura, pelo simples fato de saber do que se trata.
A felicidade é algo tão simples que muitas pessoas se esquecem de percebê-la!
Bridne Ávila, 3.4
A verdade
Ela estava lá, sozinha em seu quarto. Com o rosto sendo lavado pelas lágrimas, ela repetia para si mesma, tentando se iludir:
- Não! Não pode ser!
A raiva, a decepção e a repulsa começavam a tomar conta de seu pobre coração, agora dilacerado pelas palavras que acabara de ouvir.
Não esperava uma notícia daquela, embora seu coração, sua alma sentisse toda a verdade. Ela percebeu que, realmente, o pior cego é aquele que não quer enxergar.
Se doou tanto, amou com toda a pureza e simplicidade de sua alma... Para ver esse amor, tragicamente, diante de seus olhos, por causa de uma verdade cortante que a atormentada até o fim de seus dias.
Bridne Ávila, 3.4
Escrever
Escrever para aliviar a alma. Para expressar o que, na maioria das vezes, não conseguimos dizer.
Escrever é necessário, tanto quanto ler, nos faz colocar em prática palavras que aprendemos em nosso dia-a-dia.
Expressar-se através da escrita em forma de defesa, de exposição de ideias, às vezes é melhor do que falar, alterar a voz, exaltar-se e perder a razão.
Escrever é liberdade no papel, você expressa aquilo que pensa. Não há proibição na escrita, o remetente pode até não ler, mas você pode escrever.
Mas existe um porém: escreva bastante, liberte-se de palavras que há muito tempo estão presas, mas... Escreva CERTO!
Leidiane Cristina Pereira, 2.1
Uma visita inesquecível
É estranho, mas às vezes parece que a vida quer nos dar uma lição pela forma mais bruta que há.
Era segunda-feira, minha avó e eu tínhamos combinado de ir ao asilo, pois pretendia ver como era a vida lá. Ao entrarmos no asilo, cenas tristes, de pessoas que estavam lá há anos, sem receber nem uma visita.
Minha avó decidiu se sentar num banco que lá havia e nesse banco tinha um senhor, com o nome de Manoel, que confidenciou à minha avó e eu algo triste que, infelizmente, está sendo comum.
Manoel, de 69 anos, há dez no asilo, começou a trabalhar numa empresa ferroviária. Trabalhava muito para ganhar pouco e não era reconhecido pelo que fazia. A mulher dele só queria o dinheiro, os filhos não o respeitavam. Num dia comum de trabalho, Manoel se distraiu, não escutou que o trem iria passar por ali e perdeu os braços e as pernas no acidente que sofreu.
Minha avó, curiosa, disse a ele que daqui a dois dias seria Natal e perguntou onde ele iria passar as festividades. Manoel, com a cabeça abaixada, disse que nesses dez anos no asilo, nenhum dos três filhos ou a mulher lhe convidou para passar o Natal ou outras datas especiais com ele. Preferem pensar que ele é um mito. Fomos embora naquele mesmo dia, mas com um pensamento diferente, de que devemos dar valor a nossa família. Se eles não nos valorizam, devemos nos amar, mostrar o nosso valor a eles.
Essa história tem um ano. Nunca mais vi Manoel, mas soube que ele está se recuperando bem e que está mais feliz, mostrando que é possível ultrapassar limites.
Sheila Siqueira Dias Martins, 3.2
O legado da Copa do Mundo no Brasil
Brasil, um país de todos.
A Copa do Mundo é um torneio realizado pela FIFA que ocorre de quatro em quatro anos e reúne países do mundo todo.
Composta por trinta e dois países, a Copa do Mundo é o maior evento esportivo que existe.
No ano de 2014, este evento teve sua realização promovida no Brasil, país em desenvolvimento para tornar-se uma potência mundial.
Um impacto significativo na realização do mesmo foi a boa imagem Brasil, um país considerado muito receptivo pelas grandes potências mundiais.
Leandro Lopes da Costa, 3.2
As faces de uma Copa
A Copa do Mundo é uma tradição seguida de quatro em quatro anos, reunindo pessoas de diversas nacionalidades. O legado deixado por este evento possui duas faces: uma boa e outra ruim.
O lado bom que será lembrado deste acontecimento é a parte da interação cultural, do aumento no mercado turístico e no mercado consumidor, do futebol sendo um meio de combate ao racismo e ao preconceito e, além de tudo, da boa imagem do brasileiro como um povo hospitaleiro. Porém, há um lado ruim a ser tratado também, por exemplo: a violência dentro de campo, os altíssimos investimentos em estádios, a má execução do evento em si, com a venda de ingressos falsos e não podemos deixar de falar da perda catastrófica do time brasileiro.
Dado o exposto, a Copa do Mundo no Brasil pode ser interpretada de duas maneiras, dependendo de qual se está olhando.
Andreza Cristina Siqueira Coelho, 3.2
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