Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 02/25/10

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

É quando choramos


E quando choramos de ódio de sermos nós mesmos? E quando choramos de amor – sempre destrutivo e bom? E quando choramos de solidão; espaço vazio que é difícil de ser preenchido?

Varremos com o olhar vago as vastidões tridimensionais procurando algum sentido na vida. Esperamos, desperdiçando o nosso tempo na Terra com coisas que enrolam a maior sabedoria do homem. A sabedoria que corrompe e o faz fugir na maioria das vezes. É o grande saber dos seres vivos mais completos. Esses até fogem, mas sabem que o fim é inevitável.

O raciocínio é duro e não nos perdoa. A inteligência exemplifica a teia alimentar. Eis a questão familiar, a dura verdade: sabemos que a morte virá e a existência aqui acabará. Mas por qual propósito nascemos? Nascer, comer... Procriar?

E quando choramos por sofrimento? O sofrimento mostra que não existe... Vem o desespero aterrador que mata aos poucos os ligamentos da nossa mente e nos obriga a incitar a morte mais rápido.

É quando choramos de solidão! Ninguém nos ouve, nos sente, nos vê. É se sentir sozinho no mundo para vivermos igual a certos animais que os cientistas falam: “animais que nem sabem se existem”. Sentir-se um completo idiota enrolando o final...

Para quê destruímos, então, se queremos viver? Outros também têm as mesmas perguntas e vontades de enrolar a vida.

É quando choramos por mais que solidão. Choramos no vazio da mente incerta e revoltada. Melhor vivermos sem muitas perguntas, sem muitas convivências. A ambição cresce e vem tudo nas nossas costas para desistirmos. E desistimos lá no fundo. Contudo, há algo para que continuar pulsando. Por que tudo isso? Você irá conseguir. Você irá conseguir...

E quando choramos por desistirmos? Nascemos e outros nem tomam conhecimento de nós. Não somos nada, talvez, experiência de alguém mais inconformado do que nós.

E quando choramos... É quando choramos com Deus.

Carla Sheyesllen Ribeiro Alves, 3B

A economia do Brasil


Por Samara Chêirla dos Santos – 3B

Os militares, na época da ditadura militar, investiram em grandes obras no país e isso acarretou muitas dívidas e o descontrole da economia.

O governo Sarney foi um fracasso, pois ele tentou em vão melhorar a economia. Foram lançados os planos Cruzado, Bresser e Cruzado Novo, congelaram-se os preços e tentou-se reajustar os salários. Tudo isso não adiantou nada e a inflação aumentou.

Os governos Collor e Itamar Franco não resolveram o problema da economia, mas o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, teve uma grande ideia e lançou o Plano Real. Com esse feito, ele ganhou grande apoio e candidatou-se à presidência em 1994.

Fernando Henrique assumiu com uma situação favorável. Para manter tudo em ordem, ele cortou gastos, vendeu algumas empresas, como a Vale do Rio Doce, e também cortou um pouco da verba destinada à educação e saúde. FHC se esqueceu de que só estabilidade econômica não basta; é preciso também investir nos direitos básicos do povo. Ele se candidatou novamente em 1998 e foi eleito outra vez, só que a situação já não era a mesma e a crise aumentou.

Hoje, a economia está controlada e o Brasil está se saindo bem em meio à crise.