Um viajante cansado chegou à entrada de um oásis e viu um ancião sentado próximo a ela. Ele aproximou-se do ancião e fez-lhe a seguinte pergunta:
- Que tipo de pessoas encontrarei nesse oásis?
- Como eram as pessoas do lugar de onde você veio? - questionou o ancião.
- Eram más, perversas e eu as odiava, adorei ter deixado essas pessoas para trás. - respondeu o viajante.
- É exatamente esse tipo de pessoa que você encontrará aí.
Triste, o viajante foi-se embora. Logo em seguida chegou outro viajante e fez mesma pergunta ao ancião.
- Como eram as pessoas do lugar de onde você veio? - perguntou o ancião ao novo viajante.
- Eram boas, apesar de cometerem erros e se ferirem algumas vezes, eu as amava, fiquei muito triste por te que deixá-las. - concluiu o viajante com lágrimas nos olhos.
- Pois é exatamente esse tipo de pessoas que você encontrará aí.
O viajante correu radiante de alegria para dentro do oásis. Uma pessoa que observou a cena de longe, aproximou-se do ancião e disse:
- Como pode o senhor dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
- Acontece que não é o lugar que faz as pessoas e sim o contrário; as pessoas fazem o lugar. Se uma pessoa viveu sempre mal humorada, maltratando os demais, como ela pode esperar que as pessoas a tratem bem? Consequentemente, o local será ruim para essa pessoa. Mas se ela for gentil, tratar bem e respeitar os demais mesmo que haja pessoas ruins, ela saberá conviver bem com os outros em qualquer lugar.
Nunca culpe o lugar em que você vive com as pessoas que te rodeiam pelo que acontece em sua vida. Sempre haverá desafios e problemas a serem superados, mas quando jogarem pedras em seu caminho, faça um castelo e lembre-se sempre: "os fatos de seu nascimento são irrelevantes, é aquilo que você faz duramente toda a sua vida que determina quem você realmente é".
Nunca desanime, lute pelos seus sonhos e quando achar que o problema é muito grande corra para o oásis. Se você achará ou não, depende de você.
Diego Teruo Mendes de Souza, 3B/2009
