Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 05/12/15

terça-feira, 12 de maio de 2015

Antonov AN-225


12/05/15 – Por Rodrigo Sávio Modesto da Silva

O Antonov AN-225 detém o recorde de maior avião do mundo, medindo 43 metros de comprimento, sete andares de altura e 80 metros de envergadura. Ele é o campeão Peso Pesado dos ares.
Medindo quase duas vezes mais que um A380 (o super Jumbo), o AN-225 tem uma capacidade de, aproximadamente, 250 t, ou seja, leva em uma viagem três vezes a capacidade do C-17 Globemaster e duas vezes a de um C-5 Galaxy, ou seja, põe no chinelo qualquer cargueiro.
Projetado originalmente para transportar o Buran, que é o ônibus espacial soviético, após o mesmo ter cumprido seu objetivo, a URSS cai e esse gigante é aposentado e “canibalizado” durante oito anos.
Com a crise econômica pós-queda do muro de Berlim e pós-queda da União Soviética, a empresa Antonov faz parceria com uma empresa francesa para transporte de cargas no seu Antonov AN-124, que é considerado o irmão menor do 225. Mas a empresa de cargas passou a ser contratada para cargas maiores e mais pesadas do que a capacidade do AN-124. Então, depois de mais de oito anos morto, o AN-225 é ressuscitado, levando pelo mundo as cargas mais pesadas.
O renascimento do 225 é comparado ao da Fênix, que ressurge das cinzas. O que antes era símbolo da Guerra Fria ressurgiu como solução máxima de transporte capitalista.

Instruções para entrega do material ao jornal

Gostaria de avisar que os materiais entregues sem a devida identificação do aluno ao jornal não são aceitos. Certifiquem-se de colocar nome completo e turma nos mesmos. 
Caso queiram usar um pseudônimo, assinem dessa forma e coloquem o nome completo e turma atrás. Apenas a coordenação do jornal tem acesso aos reais nomes desses alunos, mantendo, assim, sigilo total aos demais.
Para facilitar o trabalho da coordenação, mandem seus textos por email, sempre que possível. tribunaestudantil.hd@gmail.com
Continuem participando. É um prazer ter vocês como autores do Tribuna Estudantil.

Professora Paula

Arte


Ana Paula Coutinho Rodrigues, 2.4


Arte


Christian Lineker de Jesus, 1.7


Arte


Nayara Luciene Machado, 1.6


Arte

Kelly Cristina de Barros Bernini, 2.5

Arte

Geraldo de Almeida Araújo Júnior, 2.4

Arte

Kiev Damasceno Coelho da Silva, 2.4



Arte

Arón Dilan Moura de Carvalho, 3.1


Arte

Higor Gonçalves de Andrade, 3.2


Arte

Keyllor Adriel Batista Lemos, 3.2


A criança e o espaço em que vive


Desde o nascimento de uma criança, é preciso espaço para seus movimentos, segurança e confiança para que ela se sinta bem no meio em que vive.
Muitos sentimentos, como o de culpa, fazem com que as pessoas se sintam ruins com um ato que provocou prejuízo maternal, moral, espiritual e outros. Crianças são as principais vítimas de sentimentos como esse, por terem passado por algo que mexeu com seu psicológico, sentem-se inseguras. Para alguns pais, crianças não sofrem, não guardam mágoas e coisas do tipo, muitos pensam que elas vivem no mundo das fantasias, brincadeiras e ilusões. A realidade é que elas revelam o contrário: estão ligadas ao mundo!
A infância insegura faz, muitas vezes, com que crianças cresçam com ódio, rancor e, principalmente, com a desconfiança.


Kelly Cristina de Barros Bernini, 2.5

A sutil perda da inocência

Certo dia, num final de tarde, sentado em um banco de uma pracinha, me deparei olhando para a sua movimentação, o que, logicamente, é o que todo mundo faz em uma praça! O que me despertou uma certa curiosidade foi ver algumas cenas típicas de uma pracinha. Não satisfeito, relacionei as pessoas a sua relativa faixa etária. Algumas cenas, como um moço, na faixa etária de uns trinta e poucos anos, empurrando um carrinho de pipoca, ou uma moça, na faixa etária de uns vinte e poucos anos, com o carrinho de bebê... Ela me pareceu uma babá, pois um garotinho correndo atrás dela gritou: "Sabrina"! Percebi também um velhinho, com uns oitenta anos, carregando uma muleta. E, por último, reparei um casal bem aparentado, na faixa de uns trinta anos, acompanhados por uma linda garotinha, de uns cinco anos, no máximo.
Vendo tantas pessoas, com tantas faixas etárias diferentes, me perguntei: "Quando é que nós perdemos nossa inocência? Ou será que ela não existe?". Fiquei um pouco em dúvida se realmente existe ou é apenas um rótulo que criamos para disfarçar a idade, como "Ele já não é mais inocente, já é quase adulto!", "Ele entende essas coisas!" ou "Ele já perdeu a inocência faz tempo!", ou até mesmo "A inocência da criança tem que ser preservada!". Sendo frases de efeito ou não, isso implica uma relação com a idade, fazendo com que chamar a pessoas de velha ou nova demais não seja uma intimidação ou o novo bullying.

Gustavo de Paula Silva, 2.5

Zero hora em minha casa

Eu estava numa noite de sábado, na minha casa, e então a luz apagou. A energia ninguém sabia para onde tinha ido, e então, todos se apavoraram, ficaram quietos e esperaram a luz voltar.
Deu 21h, nada; 22h, nada; 23h, nada; e logo depois daria meia-noite. A luz piscando estava e risadas horripilantes ouvi, passos de pessoas por ali e todos nós sentados estávamos.
Vultos começaram a aparecer e arrepiados, cada vez mais, íamos ficando. Várias assombrações estavam ali. Então, me bordando, acendi uma vela e até a cozinha eu fui e lá no chão estava uma mulher linda e ensanguentada. Fiquei com medo.
Foi horrível o que eu vi e aquela noite parecia nunca acabar. Ouvi um barulho que vinha do banheiro, fui ver o que era e então: "TAM, TAM TAM, TAM...."!
A luz voltou e aquela noite acabou.

Ana Carolina dos Santos de Freitas, 7.3

Impossível fazer isso!

Na minha infância, quando eu ainda morava em São Paulo, entrei na pré-escola. Eu tinha, mais ou menos, seis anos e ainda era meio infantil e sem conhecimento de muitas coisas. Não tinha muita noção de algumas coisas da vida, sentimento, sensações e emoções que eu poderia sentir um dia, tal como hoje.
Meu primeiro dia na escola foi muito mais horrível do que eu imaginava, a começar pela preparação. Tive que usar um uniforme que era mais feio que minha irmã acordando aos domingos. Eu não me sentia bem com ele de jeito algum.
Quando eu cheguei à escola, me deparei com varias pessoas diferentes. Havia crianças de todo tipo, mas incluídas num só tipo de pessoas: as ricas, ou que se achavam como tais. Olhavam para mim e, mesmo sendo todas crianças, já me olharam com aquele olhar de "Ele é pobre". A princípio, estava meio apreensivo, mas, ao longo do dia, fui me soltando.
Modéstia à parte, sempre me achei inteligente desde pequeno, sempre tive facilidade para aprender. E, que eu pensava que numa escola onde todos eram bem de vida, eles seriam inteligentes, tive uma surpresa ao ver que eram todos ignorantes, pensando em carrinhos e brinquedos novos. 
Mas o problema não era esse! As professoras que, no caso, eram duas, achavam que, pelo fato de eu andar com roupas humildes e ter características de gente humilde, poderiam me tratar de forma diferenciada da dos outros alunos e esse problema se tornava maior quando meus "colegas" de classe me olhavam diferente!
Na primeira semana, pedi para minha mãe me mudar de escola, porque eu não me adequava àquele lugar. E assim se sucedeu. Fui para uma escola onde conhecia todo mundo e era bem tratado.

Leonardo Gabriel Melo da Silva, 2.5

Testosterona em dobro

Chegando ao shopping, logo na entrada, vejo um casal de namorados não tão convencional aos olhos de muitos.
Sem muito ânimo para aguardar o início da sessão e completamente entediado, dou voltas pelos corredores de lojas até retornar ao cinema.
Assim que retorno ao hall do cinema, deparo-me com o casal novamente. Dois rapazes, ambos bonitos (um, moreno, com estatura mediana, ombros largos, não aparentando ter mais de 17 anos; e o outro, com características semelhantes, tirando os cabelos louros, olhos azuis e seus possíveis cinco centímetros a mais na estatura). Provavelmente, são amantes de esportes e malhação, pois seus portes físicos (de darem inveja) parecem de dois atletas, talvez nadadores, jogadores de vôlei, ou apenas praticantes de musculação. Estão de mãos dadas, escolhendo qual filme ver.
Parados a minha frente na fila, olhando para as telas com horários e nomes de filmes, eles conversam. Enquanto isso, a mulher da bilheteria, sentada logo à frente deles, encara-os com o olhar um tanto intrigado - com o qual eles parecem não se importar.
Depois de um longo diálogo, eles escolhem o filme, por ventura, o mesmo que o meu. Vamos para o canto esquerdo do hall, onde está a lanchonete do cinema. Assim que chegam, pedem pipoca e refrigerante.
A atendente, um pouco inconveniente e preconceituosa, pergunta-lhes "Por que dois rapazes bonitos namoram?" e, logo em seguida, faz um comentário grosseiro, sugerindo que eles deveriam se sentir envergonhados e que o que estavam fazendo era errado. Sem dar importância à atitude da moça, pegam o pedido e vão para a entrada da sala esperar que a porta seja aberta para irmos assistir ao filme. Obviamente, também fiz meu pedido e o peguei.
Achei muito nobre a postura dos dois em relação ao preconceito dela, pois podiam, e penso eu que deveriam, ter feito uma reclamação, porque ela tem que tratar a todos com muito respeito e educação, sendo que temos uma sociedade tão diversificada e livre, livre para amar quem quiser, livre para se fazer tudo, ou quase tudo, que se quer.
Não a julguei, pelo fato de que, se estivesse fazendo isso, estaria agindo igual a ela, mesmo que meu julgamento tivesse fundamentos e argumentos melhores.
Escuto alguém falando comigo, me despertando deste breve devaneio. "Que casaco bonito! Gostamos dele. Comprou aqui no shopping?". Eram dois rapazes virados agora na minha direção, olharam fixamente do meu casaco para os meus olhos, esperando por uma resposta. Pareciam apreensivos por esta, porém, um pouco receosos com qual poderia ser tinha reação, talvez pensasse que eu poderia reagir como a mulher. Mas, pelo contrário.
Estiquei minha mão em sinal de cumprimento a eles. Enquanto passava do aperto de mão do moreno para o louro, respondi à pergunta com sorriso no rosto: "Não foi neste, comprei no Pátio. E, a propósito, vocês formam um lindo casal. Parabéns!".

Autor Desconhecido

Menino de rua

Aquele menino que adorava jogar bola, futebol, brincar de carrinho, bolinha de gude, entre outras brincadeiras de menino. Ele tinha uma vida não muito comum, sua mãe não tinha tanto dinheiro para lhe dar o que tanto sonhava, que era uma bola de futebol, ela só se preocupava em saber se ele tinha algo para ele comer, vestir, onde dormir e se havia caderno para levar para a escola. O menino era órfão de pai e só podia contar com sua mãe, a única pessoa que ele tinha na vida.
Com o passar do tempo, sua mãe ficou doente e já não havia tanto dinheiro para comprar o que comer. Ele, sem saber o que fazer, só pensava na melhora rápida dela. Com o passar de alguns dias, sua mãe morreu e, então, o menino não sabia o que fazer, o desespero era tão profundo que ele, sem muito pensar, saiu correndo, sem lugar para ir.
Passou-se um tempo e esse menino foi encontrado numa praça bem distante de onde ele morava. Com essa descoberta, o abrigo para crianças logo o recebeu e, assim, ele não teve mais que ficar nas ruas, sujo, com fome, sem ter onde dormir, sem saber se vai sobreviver ou não.
Nesse abrigo, cada criança tinha um tratamento especial, cada um recebia um carinho diferente, uma atenção própria para cada história de vida. Um dia, uma cuidadora do abrigo chegou até ele e perguntou o que ele mais queria ter. Ele, sem muito pensar, logo respondeu que o sonho dele era uma bola de futebol e contou a ela o porquê de nunca ter tido nenhum tipo de brinquedo. A cuidadora, emocionada com a história dele, presenteou-o com uma bola oficial. O menino ficou todo contente com o presente.
Passaram-se os anos, ele já estudado, resolveu tentar a profissão de jogador de futebol. Ele conseguiu o que tanto sonhava: entrar para um time oficial. E, assim, ele conseguiu superar todos os seus medos e sofrimentos. Ele se tornou um homem muito respeitado pela sociedade, nunca desistiu daquilo com que sonhava e alcançou tudo o que queria.
Esse é o sentido da vida: nunca desistir de sonhos e objetivos, pois quem acredita, sempre alcança.

Ruhana Fernandes Silva, 1.6

As verdades de um mundo

A hora da verdade,
Da qual todos têm medo
De podermos acabar,
Com vícios e negociatas.

Ingratas as verdades,
Que acabam,
Com as idades mentirosas,
Das rosas, o sangue
Da humanidade,
Que a TV não quer mostrar,
Com um ar de superioridade.

Que o povo logo percebe e
Finge que nada está acontecendo
Acabando com o nosso país,
As guerras, eras do medo,
Logo cedo, tudo intransitável.

E a morte parece o único
Meio de se livrar da
Realidade que acontece
Lá fora,
A povo do povo se livrar
De todos os meios que nos
Ferem.

Átila Matheus Almeida Bráz Viveiros, 2.3