Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 2021

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

O Cyberbullying no Brasil

 

Por Mateus Rodrigues da Silva, 1.4

 

O Cyberbullying no Brasil

A internet, na maioria das vezes, é vantajosa, contudo, existe um lado dela que precisa ser discutido: o cyberbullying. Além de ser um problema, é uma espécie de vírus, que de pouco a pouco contamina a todos.

O cyberbullying é uma espécie de “fofoqueiros do bairro”. Ele tem como objetivo principal a crítica, que vem sendo apoiada até mesmo pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. A cada dia que passa, mais pessoas são vítimas dessa elite, que está de prontidão para atacar. Contudo, o pior ainda está por vir: o aumento da elite preconceituosa. A elite do preconceito sempre terá apoiadores que, infelizmente, estão cada vez mais influentes na sociedade brasileira. Estes patrocinadores do cyberbullying ficam cada vez mais ilesos e intolerantes. O cyberbullying pode ser relacionado com a “Contrarreforma católica”, ocorrida no século XVI. que simplesmente não tolerou o surgimento de novas religiões e a perda de fiéis. O cyberbullying é isto. Uma intolerância sem limites.

O Brasil precisa adotar medidas que acabem com toda esta intolerância, preconceito e julgamentos gratuitos virtualmente. O Brasil precisa evoluir na legislação, fiscalização e penalização. Ao mesmo tempo que o Brasil é um país desenvolvido (contendo uma das maiores florestas do mundo, recursos naturais, extração do petróleo etc.), ele não é. Precisamos evoluir! Precisamos de punição, regras e disciplina!

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

A vida como ela é

 

Por Mateus Rodrigues da Silva, 1.4

 

A vida como ela é

 

Hoje, ao deslocar-me para o centro da cidade, vi a vida como ela é: atrasada, ignorante, tosca, arrogante, antipática. Notei também que as pessoas se preocupam apenas com elas mesmas, desempenhando assim uma sociedade carente de bons sentimentos.

As pessoas não se cumprimentam, não se dão “bom dia” ou “bom fim de semana”, não se preocupam nem em conceder a travessia a um pedestre. Elas não se interessam em se importar com o outro, ou seja, a falta de empatia.

Percebi também que as pessoas costumam se reunir, mas não com o intuito de conversar ou falar das novidades da vida, mas sim para beber, fumar, se drogar e até roubar. As pessoas, ultimamente, perderam suas essências, perderam suas identidades e, principalmente, seus sentimentos e noções do tempo e da vida.

Detectei também, que as pessoas compram carros, motos e até bicicletas não para suas respectivas funções, mas para ostentar. Para mostrar aquilo que elas possuem, para virarem umas às outras e dizerem “olhe o que eu tenho” ou melhor, “sabe com quem está falando?“. As pessoas culminam-se, as pessoas matam-se, as pessoas corroem-se.

Concluo suplicando o poder da escolha, o poder de escolher ser melhor, ser diferente, ser amoroso, enfim, ser sentimental. Deixo também uma frase de Jean-Paul Sartre: “Eu sempre posso escolher, mas devo saber que, se não escolher, ainda estou escolhendo“.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Quem sou eu?

 

Por Maria Eduarda Teles, 1.11

 

Quem sou eu?

 

Na verdade, eu não sei quem sou.

É mais fácil ficar com o óbvio e responder apenas as coisas que eu acho ser.

Todas as pessoas ganham um rótulo. 

Mas nem sempre se encaixam.

Pois, tudo depende do ponto de vista.

Será que sou realmente incapaz ou só estou usando minhas forças para algo errado?

Será que sou egoísta ou só estou praticando autocuidado?

Será que sou ruim ou não achei algo no que sou boa?

Será que me falta inteligência ou estou me contentando com o meu mínimo? 

Será que a forma que as pessoas me enxergam é quem realmente sou ou elas só conseguem ver o que querem?

Será que algum dia conseguirei responder de fato quem sou eu?

Afinal, eu sou o que fui e o que não fui, o que fiz e o que não fiz, o que amei e o que deixei de amar.

Será que conseguirei entender, no fim, que sou alguém em constante mudança?

Viva sozinho!

 

Por Mateus Rodrigues da Silva, 1.4

 

Viva sozinho!

 

Hoje, pela manhã, avistei um pássaro ferido e solitário. Logo à sua frente estava o seu bando, molhando-se em poças de água. Este acontecimento me fez lembrar de uma espécie: a espécie humana.

A espécie humana, é algo bastante distinto e complicado. Pois sempre teremos divergências em diversos casos. Normalmente, somos pessoas com diversos amigos e familiares à nossa volta, que saem conosco para um shopping, cinema, teatro ou até para uma praça sem nenhum tema para conversar, que diverte-nos assistindo a um filme, a um vídeo no Youtube ou até mesmo assistindo a um vídeo fofo de gatos na web, que nos acompanham em viagens importantes, no trabalho ou até para uma simples compra em um supermercado mais próximo. Contudo, quando estamos fracos o suficiente para não irmos a um shopping, para não irmos assistir a um filme ou para não irmos até um simples supermercado próximo, somos abandonados como o pássaro de seu bando, somos esquecidos como a senha de um e-mail antigo ou somos julgados como um homem que foi condenado à prisão por estupro.

Conclui-se que o ser humano é tosco e aproveitador, gostando de momentos maravilhosos e impecáveis, gostando de desfrutar de suas qualidades e de atividades, financeiramente, exorbitantes. São como parasitas, absorvem aquilo que lhe interessam e deixam para trás aquilo de ruim ou sem utilidade para eles. Todavia, existe uma maneira de se salvar dessa classe de pessoas que, na maioria das vezes, são a maior parte das pessoas à nossa volta: vivendo sozinho. Quando viver dessa maneira, notará que não foi submetido a algo ou alguém, notará que sua felicidade, alegria, superação e até seus maravilhosos momentos não necessitam de uma companhia, somente de você. Aprenda a viver sozinho já que para desfrutar da vida e de suas maravilhas, deve-se aprender a viver. Viva sozinho!

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Quem sou eu?

 

Por Dâmaris Dyuliana do Nascimento Dias, 1.4

 

Quem sou eu?

 

Sou uma menina dedicada,

As vezes delicada.

Sou bruta,

Mas gosto de fruta.

Sou uma pessoa ansiosa,

Tenho que acabar com essa joça.

Sou muito sonhadora, penso que tudo

Vai dar certo,

Como isso é esperto.

Tenho autoestima de sobra,

Vou continuar essa obra.

Deus abençoado meu futuro,

É total seguro.

Confiante vou seguindo,

Viajando por esse mundo.

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 5

 

Por Nicole Loschi dos Santos Moreira, 3.17

 

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 5

 

A letra da música “Respeita as minas”, da cantora Kelly Smith, fala “Sim, respeito é bom, flores também são, mas não quando são dadas no dia 08/03, comemoração não é bem a questão...”. De maneira análoga a isso, infelizmente o Dia Internacional da Mulher pode ser considerado hipocrisia ao invés de homenagem, uma vez que as mulheres sofrem ainda hoje com o machismo e vivem sem equidade na sociedade.

Sua roupa define quem você é?

 

Por Kettely Eduarda Pereira, 1.4


Sua roupa define quem você é?

 

Infelizmente na sociedade de hoje muitas mulheres, adolescentes e crianças não têm seu sossego de sair de casa, sem se preocupar em como vai voltar ou chegar ao seu trabalho, escola, em ficar com o tio, padrasto ou o amiguinho da mamãe, sem medo de passar em esquinas, perto de vários homens, de que forma vai ensinar a sua filha que não pode deixar ninguém encostar no seu corpo e não poder aceitar sair com alguém que lhe ofereceu um doce, medo de se arrumar ou colocar uma roupa confortável, medo do que vão começar a falar na rua, ou pior, acabar sendo uma das notícias mais faladas "Adolescente acusa 8 jovens de estupro coletivo em praia de Recife", "Suspeito de estupro coletivo de criança e adolescente é preso em Fortaleza", "Criança de apenas 7 anos é estuprada por padrasto", "Homem suspeito de estuprar criança de 3 anos". Essas são notícias reais,  notícias que doem em mim de ouvir o que foi feito com pessoas inocentes, e muitas delas mulheres que estavam indo atrás de dinheiro para sustentar seus filhos, de quem abandonam porque não sabem o que fazer e por não estarem prontos, e a melhor solução é abandoná-la do que apoiá-la, e quem acaba sendo as culpadas somos nós, mulheres, pelas nossas roupas, por estarmos sozinhas, pela hora que estávamos na rua ,"você estava pedindo". Quem pede para ser estuprada? Sequestrada? Assassinada? Principalmente uma criança, o corpo dela te atrai? Ela estava pedindo para você fazer aquilo mesmo? Ela não tem consciência de tantas coisas. Nós queremos apenas poder andar pelas ruas, vestir nossas roupas, ter voz para nos posicionar, sair sem ter medo de aquela não ter sido a última vez que viu seu pai, sua mãe, seus familiares, porque aquele homem parece estar me seguindo, e, não sei mais o que fazer ou como me defender.

Milhões de mulheres são estupradas todos os dias, além de não termos nossas igualdades entre tantas coisas, sofremos por coisas de um nível absurdo. Não é só porque sou mulher que digo isso, mas está escrito na cara que somos guerreiras, fortes e lutadoras por enfrentarmos todos os dias as pessoas, os julgamentos, nossos medos e traumas do que passamos em nossas vidas sem nem mesmos podermos nos defender. Além de igualdade, queremos respeito, queremos nossa liberdade de falar e se vestir da forma que quisermos. Não sou puta nem comportada por vestir um short curto ou uma saia longa, não estou chamando atenção de ir para rua, atrás de meus direitos, tantas pessoas que foram estupradas e os verdadeiros monstros são julgados como estupro culposo? Assassinato culposo? Porque não pode se controlar, pois ela quem estava pedindo? Não temos culpa se esta sociedade hipócrita não teve o bom senso de ensinar a um homem, a uma criança e adolescente que deve se comportar, ajudar, proteger ou a controlar seus desejos de fazer o que bem entende mesmo sabendo, infelizmente, que nunca será ele quem levará a culpa, eu não sei você, mas esta sociedade não tem cura, estão doentes e fechando os olhos para os verdadeiros problemas...

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Afinal, para que serve o dia da mulher?

 

Por Maria Elyse ÁvilaFerreira, 3.17

 

Afinal, para que serve o dia da mulher?

 

O que todos pensam, inicialmente, é que o Dia Internacional da Mulher é para homenagear todas as mulheres, porém isso é uma grande hipocrisia. O que valida esse posicionamento é o simples fato de que a média de agressões às mulheres no Brasil é de uma vítima a cada quatro minutos e um caso de feminicídio a cada sete horas.

Esses números fazem repensar que o Dia da Mulher não é uma data bonita, em que todos estão conscientizados dos crimes contra ela, principalmente porque no dia seguinte ninguém se lembra dessa importância mais.

Dia da Mulher é todo dia, pois todos os dias se luta pelo respeito e pelo reconhecimento, porém essa luta não é apenas da mulher, mas também de todas as pessoas que têm uma mulher em suas vidas.

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 4

 Por Maria Eduarda Badaró, 3.12

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 4

 

O Dia Internacional das Mulheres não é só um dia simbólico para ficar homenageando, não. Não é só naquele dia que você tem de dar flores e no outro dia ser extremamente machista e egoísta e achar que faz o que quiser com ela porque você é homem!

Antes de tudo, saiba que você nasceu de uma mulher, precisou de uma mulher para ser quem você é!

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 3

 

Por Vinícius da Silva Dias, 3.15

 

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 3

 

O Dia Internacional da Mulher para mim é uma homenagem, pois é óbvio que todos os dias as mulheres lutam para uma igualdade a sociedade, mas esse dia é para ter uma data mais significativa onde pode ajudar a levar o significado do movimento feminista para quem não conhece mais sobre o assunto

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Maria Eduarda Dias da Silva, 3.15

 

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia?

 

Atualmente, a sociedade vive em um território o qual a mulher sofre diariamente com machismo, abuso e diversos direitos desproporcionais em comparação com os homens. Perante o fato, a dúvida que fica, é: será que o dia oito de março, de fato, tem vigor no Brasil???

É importante abordar, primeiramente, que é crescente o número de violência contra a mulher no Brasil. Além disso, a justiça brasileira é cada vez mais irrelevante em suas punições e no cumprimento de leis impostas pelo governo. Além do mais, violência doméstica, casamento forçado, estupro e coerção reprodutiva são outros exemplos de desigualdade e brutalidade contra a mulher e que na maioria das vezes, acaba trazendo a vítima a óbito.

É relevante abordar também, sobre os movimentos nacionais em favor da mulher, movimentos feministas e a Lei Maria Penha estão em alta no Brasil. Tais movimentos têm o objetivo de encorajar a mulher a ser mais independente psicologicamente e a denunciar qualquer tipo de violência praticada contra a mesma. Ainda assim, essa mobilização recebe mulheres que já passaram por diversos tipos de agressões, tendo o objetivo de aconselhar e devolver a mulher seu astral psíquico, relembrando a ela, como pode se tornar ou voltar a ser uma mulher objetiva, de valores amplos e independente em qualquer área de sua vida.

Perante os fatos abordados acima, conclui-se que é necessário a criação de leis mais enfáticas em favor das mulheres, um maior número de oportunidades trabalhistas para as mesmas e mais respeito com seus valores e com seu corpo, para que assim tenhamos vozes femininas mais ativas e uma justiça de valor significativo.

Era só ter pedido ajuda?!

 

Por Maria Eduarda Teles, 1.4

 

Era só ter pedido ajuda?!

 

Já era noite, chego em casa cansada depois de um turno de trabalho de 9h, assim que entro encontro minha casa um caos. O meu marido já tinha chegado e estava na sala jogando algum tipo de jogo. Eu então começo catando algumas coisas no chão e no caminho encontro roupas para guardar e lavar, olho pro relógio e percebo que já está ficando tarde e preciso dar comida para as crianças, chego na cozinha e encontro uma zona, então começo ajeitar tudo enquanto peço para os meus filhos irem tomando banho.

 Depois de horas me desdobrando para arrumar e cuidar de tudo, consigo finalmente me deitar e me preparar para mais um dia com a mesma rotina exaustiva. Meu esposo depois de notar meu extremo cansaço me faz o seguinte comentário: “Era só ter me pedido ajuda! “.

Era só ter pedido ajuda? Será mesmo? A bagunça não apareceu só quando cheguei, já estava lá. O fato de sempre eu ter que pensar no trabalho que precisa ser feito, nas contas que precisam ser pagas, nas roupas que precisam ser compradas..., é desgastante! Quando meu marido me pede para mostrá-lo o que fazer, ele na verdade só se recusa em estar se responsabilizando por uma parte dessa “carga mental”. A rotina é tão cansativa e corrida que no final das contas prefiro fazer tudo sozinha do que perder tempo brigando com meu esposo para que ele faça sua parte.

Me falam muito para deixar as coisas de lado. Já experimentaram fazer isso?  Tudo se descontrola! Meu marido no final acaba fazendo algumas coisas como, por exemplo, lavando louça, e se enaltece por isso. Mas em compensação ele não guarda as compras, não sabe o que fazer para as crianças comerem, não consegue colocar elas na cama no horário.... Resumindo, sempre sobra para mim. Mas não é culpa dele se vivemos em uma sociedade em que é normal as meninas brincarem de boneca e casinha, e é considerado vergonha um menino com esse mesmo tipo de brincadeira.

Não é só pedir ajuda! Vai muito além disso...

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Um sexo nada frágil

 

Por Pablo Willian Moura, 1.10


Um sexo nada frágil

 

                  São sete da manhã: as pessoas estão indo trabalhar. Uma mulher sobe no ônibus e se senta, enquanto espera a partida do coletivo. Um homem sobe e após se sentar, observa a mulher. Ela se sente incomodada, porém, ignora. Após a partida, o homem inconveniente começa a provocar a mulher com piadas e comentários machistas. A princípio, ela ignora.

                  No dia seguinte, por acaso ou destino, a mulher vendo que o mesmo homem entra no ônibus, se senta mais distante. Ele então faz piadas e comentários com intuito de menosprezá-la. Irritada, se levanta e questiona ao homem, o porquê dos assédios e comentários. Ele assustado, não esperando a reação da mulher, abaixa a cabeça, fica em silêncio e se senta novamente. Outra passageira que observava a cena, vai conversar com a mulher sobre o que viu.

                - Eu não entendo os homens. Fazem piadas e comentários nos diminuindo, nos assediam e nos ofendem. Porém, quando não aceitamos e nos defendemos, eles se calam, envergonhados.

                  A mulher com tom irônico, responde:

                - Sabe como os homens são: durões, até que uma mulher fique frente a frente com eles.

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 2

 

Por Jaderson Nascimento, 3.15

 

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 2

 

O dia da Mulher é uma grande hipocrisia, pois a maioria das pessoas, principalmente homens, presenteia suas esposas, mães, mas, passa essa data, volta a tratar todas mal como sempre. Para mim, essa data é para mascarar o machismo implantado na sociedade.

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 1

 

Por Pedro Henrique Henaut Ferreira de Souza, 3.16

 

Dia Internacional das Mulheres: homenagem ou hipocrisia? Parágrafo 1

 

O que era para ser um dia de comemoração, não passa de uma grande hipocrisia. Todos os dias devemos respeitar e amar as mulheres, sejam elas mãe, irmãs, primas, namoradas ou desconhecidas. Porém todos os dias, uma mulher, sofre, apanha, é morta... E no dia 8 de maio, muitos que abusam das mulheres e as oprimem fazem gestos bonitos na internet.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Além do que se possa ver

 

Por Dayane Aparecida Medeiros, 3.17

 

Além do que se possa ver

 

Ela vestiu seus óculos e, ainda assim, não enxergou o importante.

Um morto vivo

 

Por Letícia Gabrielly de Oliveira, 3.16

 

Um morto vivo

 

Em todas as vezes que você me disse que, mesmo ausente, seria presente, eu duvidei, até você realmente ir e eu te sentir comigo em todos os momentos.

COVID-19

 

Por Vinícius Dias, 3.15


COVID-19

 

Só criticava pessoas com depressão. Um ano preso e descobriu a verdade.

segunda-feira, 17 de maio de 2021

244

 

Por Ruan Henrique, 3.17

 

244

 

Em menos de um segundo, o que era sobre duas se torna sobre uma. E me deixa mais vivo em meio a essa arte proibida.

 

Por Yara Silva, 3.16

 

 

Quando de seu conta, já estava sozinha. Talvez seja tarde demais.

Cadeado

 

Por Rafael Augusto dos Santos, 3.15

 

Cadeado

 

Vida sem chave, amor trancado. Ir a Paris, trancar meu amor para perdurar até a liberdade e amor prevalecerem, sem o ódio se envolver.

A pseudo rede social

 

Por Maria Clara Vidal 3.12

 

A pseudo rede social

 

Ela pensou que ser ela mesma era a melhor opção, mas lembrou que também é a pior.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Um mundo de medos

 

Por Geovana Larissa, 3.17

 

Um mundo de medos

 

Ela saiu ao encontro dos amigos para se divertir, mas a diversão não a encontrou, estranho.... Os amigos também não. 

O jardim

 

Por Júlia de Souza Dias, 3.17

 

O jardim

 

Aquilo que com cor se era, sem cor se é hoje.

As aparências enganam!

 

Por Nicole Loschi, 3.17

 

As aparências enganam!

 

Elas surpreendem, blefam, mentem, mas não esclarecem.

Tempestade

 

Por Lorena Barros, 3.16

 

Tempestade

 

A chuva cessou lá fora, mas aqui dentro não parou de chover, era como se o edredom estivesse

mais frio, com gosto de solidão.

Pandemia

 

Por Maria Bernini, 3.15

 

Pandemia

 

Num piscar de olhos o mundo se afundou nas trevas da morte.

Corpo rativismo

 

Por Heleno Júnior Barbosa Siqueira, 3.12

 

Corpo rativismo

 

Nunca me senti tão pequeno quanto no dia em que pedi um aumento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Inoportuno

 

Por André Lucas Antunes Dias, 3.9

 

Inoportuno


 

Se um pensamento vem durante a noite

Devo fazê-lo dormir para sempre?

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Pandemia e desigualdade - reflexos na sociedade brasileira

 


No cenário atual, muito se tem discutido acerca do impacto socioeconômico advindo da pandemia do coronavírus. A expansão dessa pandemia, principalmente nas áreas marginalizadas do Brasil, vem contribuindo diretamente para a desigualdade social e econômica e expondo as populações mais carentes à vulnerabilidade. Portanto, é necessária uma abordagem que garanta a prevenção e controle da Covid-19 e formule estratégias para os diferentes contextos, atendendo assim a todas as populações marginalizadas.

 Ademais, a crise econômica causada pela pandemia coloca em pauta muitas preocupações com as populações mais carentes. Sabe-se que há dificuldades nas famílias no quesito profissional, é claro. Segundo o site UOL, 71 milhões de trabalhadores não podem fazer Home Office, 18,6 milhões deles são vendedores e trabalhadores do setor de serviços e os outros 15 milhões de pessoas trabalham em ocupações elementares, como trabalhadores domésticos, ambulantes, coletores de lixo, etc., e 11 milhões são operários ou trabalhadores da construção.

Além disso, a educação também é afetada, visto que nem todas as pessoas têm acesso à internet para participar das aulas remotas. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Brasil, cerca de seis milhões de estudantes, desde a pré-escola até a pós-graduação, não têm acesso à internet banda larga ou 3G/4G em casa. Logo, são necessárias medidas visando à integração desses alunos, para que os mesmos não sejam afetados no ensino.

Portanto, para que trabalhadores e estudantes marginalizados sejam atendidos, é necessário que o governo institua um seguro ou um pagamento a ser recebido por brasileiros mais pobres em situações de pandemia, de modo que garanta que essas populações não sejam afetadas financeiramente. No caso dos estudantes, que consigam participar das atividades remotas, adquirindo um smartphone, tablet ou notebook e consigam ter acesso à internet.  Além disso, voluntários podem ajudar com a distribuição de álcool em gel, máscaras e afins, através campanhas solidárias visando à prevenção e controle da Covid-19.


O obviamente intelectual alegra, na mesma medida em que é pedante e vazio

 

Por André Lucas Antunes Dias, 3.9

 

O obviamente intelectual alegra, na mesma medida em que é pedante e vazio


 

Sentenças breves incomodam

Como um relâmpago

Mas, tal como água

A luz bate

E a superfície esconde

Uma camada infinita de sentidos