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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

A vida como ela é

 

Por Mateus Rodrigues da Silva, 1.4

 

A vida como ela é

 

Hoje, ao deslocar-me para o centro da cidade, vi a vida como ela é: atrasada, ignorante, tosca, arrogante, antipática. Notei também que as pessoas se preocupam apenas com elas mesmas, desempenhando assim uma sociedade carente de bons sentimentos.

As pessoas não se cumprimentam, não se dão “bom dia” ou “bom fim de semana”, não se preocupam nem em conceder a travessia a um pedestre. Elas não se interessam em se importar com o outro, ou seja, a falta de empatia.

Percebi também que as pessoas costumam se reunir, mas não com o intuito de conversar ou falar das novidades da vida, mas sim para beber, fumar, se drogar e até roubar. As pessoas, ultimamente, perderam suas essências, perderam suas identidades e, principalmente, seus sentimentos e noções do tempo e da vida.

Detectei também, que as pessoas compram carros, motos e até bicicletas não para suas respectivas funções, mas para ostentar. Para mostrar aquilo que elas possuem, para virarem umas às outras e dizerem “olhe o que eu tenho” ou melhor, “sabe com quem está falando?“. As pessoas culminam-se, as pessoas matam-se, as pessoas corroem-se.

Concluo suplicando o poder da escolha, o poder de escolher ser melhor, ser diferente, ser amoroso, enfim, ser sentimental. Deixo também uma frase de Jean-Paul Sartre: “Eu sempre posso escolher, mas devo saber que, se não escolher, ainda estou escolhendo“.