Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 09/30/15

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Redação

Sim. Esse é o título! Esta redação é uma crítica ao que fizeram com a minha redação.
Tudo começou quando eu escrevia para o jornal da escola, no ano de 2014. Uma vez por semana, eu enviava um texto para ser colocado no mural. Textos críticos sobre a Copa do Mundo (que estava acontecendo), o Governo, Bolsa Família e outros assuntos sobre o que é quase crime comentar. E acho que foi, de certa forma.
De julho até o fim do ano, fiquei expondo minhas ideias e opiniões, achando que estava fazendo o certo.
A surpresa veio quando me entregaram a folha original e o que foi colocado no mural. Tinham mudado tudo, quase tudo, o que eles acharam aceitável, eles deixaram. "Eles" quem? Quem deu a ordem? Se o jornal é para expor opiniões dos alunos, por que moldaram a minha?
O texto original falava sobre estádios superfaturados e o que eu achava sobre a Copa do Mundo; o falso, sobre orgulho de ser brasileiro e outras coisas que eu não penso.
Eu só queria o nome de quem fez isso. E vê se não muda esse! Deu trabalho para escrever. Não o sabote!

Júlia Costa dos Santos, 7.4

A vida de um player de Minecraft

Era uma vez, um cara chamado Athos. Ele tinha nada para fazer, então resolveu jogar GTA V. Ele estava com 2.000.000.000 de dinheiro, tinha quatro garagens, três heliportos, um aeroporto e ainda um porto para barcos. Ele estava chateado porque tinha tudo e saiu do game. Resolveu ir comprar jogos e comprou um jogo quadrado chamado Minecraft e falou:
_"Que jogo estranho! Tudo é quadrado! Nossa!"
Depois, começou a jogar. Escolheu seu skin "Tuxedo" (que é um tipo de terno, em Inglês) e criou um novo mundo. Logo, logo foi buscar madeira. Depois que pegou um pack, não sabia o que fazer até aprender a colocar blocos e fazer picaretas, machados e espadas, e fez sua própria casa! E aprendeu a agricultura com trigo, abóboras e melancias. Começou a “mineirar” e fez sua craft table e sua fornalha e também achou iron e gold e, depois de achar uma caverna com bastantes mols (monstros), achou diamonds e se achou o "bonzão".
Foi até um spaw de creeper até morrer explodido e aprender a construir camas. Mas antes de aprender, perdeu tudo o que tinha. Mas ganhou uma aventura!

Moral: quem tudo quer, nada tem.

Athon Vinícius Andrade, 6.14

Um dia na escola

Em um dia bonito, Pedro foi à escola e ele não sabia que o professor tinha faltado. O primeiro horário foi assim, Pedro chegou, deu "beleza" para os amigos e disse:
_ Ô, fessora, o que você vai passar hoje?
Ela disse:
_ Eu vou passar essas continhas de frações.
Aí, seu amigo Gabriel Lucas falou:
_ Ô, Pedro BBB... kkk
E aí bateu o sino e o professor de História chegou:
_ Bom dia, galera.
E eles responderam:
_ Boa tarde, "fessô".
Bateu o sino para o recreio e o Gabriel Lucas deu dois beijos nas meninas e ganhou quatro. Todo mundo riu, brincou de Polícia e Ladrão. Acabou o recreio e o Anderson falou que era para fazer uma tradução de texto.


Gabriel Lucas do Nascimento, 6.14

Sonhar

Sonhar... Palavra com significado bonito, às vezes é bom, às vezes ruim, e, muitas vezes, ambas as coisas.
Sabe quando você está na pior fase da sua vida? Aquela fase em que você só faz coisa errada, se arrepende de tudo que faz a cada minuto e a única coisa que você tem vontade de fazer é se esconder do mundo até que tudo isso acabe? Então. A única coisa que nos resta fazer é sonhar.
Já percebeu que o significado dessa palavra nos permite ter nosso próprio mundo, onde tudo se torna realidade, onde tudo é prazeroso? Enfim, é maravilhoso. Mas, espera aí! "Precisamos viver na realidade" é o que todos dizem. Falando em realidade, tenho tanta coisa para fazer que não consigo nem sair do lugar. Quando falo isso, as pessoas logo dizem "mas você é jovem"... Hipócritas! Mal sabem eles o quão confusa nossa cabeça é!
Então, sonhe, por mais difícil que seja. Sonhe!

Thaiuny Isabella da Conceição Frazão, 1.8

Bullying no mundo

Em muitos lugares de hoje em dia, as pessoas acabam sofrendo bullying, ou seja, outras pessoas, pelo fato de não gostarem de alguém, batem, xingam, discriminam.
Isso faz com que elas se sintam mal, porque isso acaba sendo um meio de discriminação contra elas, que deixam acontecer, na maioria das vezes, por medo.
Encontramos formas de bullying nas escolas, em ambientes de trabalho, nas ruas e, até mesmo, dentro de casa. Essa situação não é muito rara, acontece em todos os lugares.
Bullying hoje é uma coisa que vem acontecendo frequentemente. Isso continua porque as pessoas têm um certo medo de reclamarem para isso acabar.

Pâmela de Castro Silva, 3.2

João, o gostoso

João, o gostoso, era um homem solitário que perdeu os pais, a esposa e não teve filhos. Depois que ficou sozinho, se mudou para o morro da Babilônia, para um barracão sem número.
Todos os dias, ia ao bar 20 de novembro. Nos primeiros dias, ele não bebeu, até que um dia ele entrou na onda de beber. Primeiro, foi um copo, depois mais e, assim, aos poucos, João foi se tornando um homem bêbado e solitário.
Então, resolveu entrar na Lagoa Rodrigo de Freitas e, só com um mergulho, morreu afogado.

Rosa Levi Moreira, 1.7

A vida

A vida tem muitas maneiras de se viver, mas há dois caminhos para você escolher: o bem e o mal. Você tem que ver qual é o melhor caminho para você, porque na vida existem muitas coisas boas e muitas coisas ruins.
O melhor caminho é Deus porque foi Ele que nos deu a vida e pode nos salvar.
Que todas as pessoas sigam o caminho de Deus, porque é o melhor para nossa vida.

Alinson Lázaro Ferreira, 1.7

Um pequeno grande brasileiro

Ricardo Oliveira Costa, carinhosamente chamado de Ricardinho, é um pequeno grande brasileiro que faz questão de levar sua contribuição ao próximo.
Morando em uma cidadezinha de seis mil habitantes no interior da Bahia, Ricardinho, com apenas 11 anos de idade, sai todos os dias da casa humilde onde mora com a mãe e seus irmãos e caminha exatamente 13 quilômetros em busca de doações de livros. As pessoas se encantam com a força de vontade do menino, que leva oportunidades a pessoas que são esquecidas pela sociedade. Ele dá palestras em escolas, incentivando crianças e jovens a se interessarem pelo universo da leitura. Como ele mesmo diz, o livro não foi feito pra ficar parado, é preciso que ele se movimente, passando de mão em mão. 
Em um país que não dá o merecido valor à educação, pequenos semeadores espalhados pelos sete cantos inocentemente buscam melhorar a vida das pessoas ao redor. Exemplos como o do Ricardinho são momentos em que a sociedade toma um choque de realidade e se escondem em suas carapuças. Fica o belo e modesto exemplo de um pequeno brasileiro, para que possamos fazer uma reflexão de como estamos lidando com presente e com o futuro da humanidade.

Carla Cristina de Souza Marques, 3.1