Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: outubro 2018

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Lembranças


Sarah Lourdes, 1.1

Lembranças


F
alar do passado é falar de lembranças, boas ou ruins. Elas fazem parte da nossa história, são tantas lembranças, e cada uma delas nos ajudam a construir a nossa história. Nem sei por onde começar as minhas lembranças... Por onde começar? Claro, da minha infância. Bom, maior parte da minha infância foi em Alfredo Vasconcelos. Praticamente me mudei pra lá ainda era bebê, foi lá que eu cresci, tive as melhores lembranças e as piores. Mudei pra lá tinha 8 meses, mas não me recordo disso. Lembro das brincadeiras na rua com os meus amigos, ficávamos até tarde da noite na rua brincando. Bola, pique esconde, soltando pipa. Como lá não tinha muitas meninas fiz muita amizade com meninos, e um deles é o Victor ele era meu melhor amigo, brincávamos de tudo e brigávamos. Nos dois somos filhos únicos então ele era como um irmão para mim. Se pudesse voltar nesse tempo, nessas lembranças boas, que saudade da minha cidade. Mas como nem tudo são flores, existem as lembranças ruins... Foi em Alfredo Vasconcelos que eu perdi a pessoa mais importante da minha vida: meu pai. Eu era muito nova quando aconteceu, tinha 5 anos mas me lembro bem. Éramos muito grudados, ele era tudo pra mim! Lembro das vezes que eu e ele "fugíamos" da minha mãe, íamos para cachoeira. Lembro de quando ele começou a me ensinar a nadar, da vez que eu quase me afoguei. Mas quando eu tinha 5 anos perdi isso tudo. Aos meus 4 anos meu pai foi diagnosticado com câncer no intestino, já estava num estágio bem avanço. Um ano depois eu o perdi... Eu era muito novinha não entendia bem, mas lembro da vez em que fui visitar ele no hospital. E tenho a minha última lembrança dele, foi no meu aniversário de 5 anos ele já estava muito doente, o médico já tinha falado para minha mãe que era só mais um mês. Minha mãe não queria que a minha última lembrança dele fosse em um hospital, então, ela organizou uma festa de 5 aninhos pra mim. Não gosto muito de ver as fotos da festa, meu pai já estava muito magro, muito doente. Não é esta lembrança que eu quero ter dele, quero lembrar daquele cara sempre com o sorriso no rosto, brincando comigo. Mas continuando, no dia 30 de maio de 2008 eu perdi o meu papai, o meu herói. Tenho a lembrança como se fosse ontem minha mãe chegando sem ele, parece que eu já estava sentido no meu coração. Perguntei para ela: "cadê o meu papai?" E ela me disse: "Seu papai virou uma estrelinha no céu". No dia do velório dele eu não estava entendo bem, então fiquei com o meu melhor amigo. Já no dia do enterro, minha mãe achou melhor eu não ir, lembro que fiquei com o meu padrinho e chorava, falava: "eu quero o meu papai, deixa eu vê ele". Como a cidade é pequena, todo mundo sabia do ocorrido. A minha antiga diretora, minha querida Tia Imaculada foi até minha casa, me deu muito apoio. Lembro de uma vez estava na escola e ouvi as minhas coleguinhas comentando "O pai dela morreu". Vou parar por aqui, porque já estou chorando. Só tenho a dizer que a vida é assim, cheia de lembranças boas ou ruins. Mas são elas que constroem a nossa história.

Uma História de Vitória


Vitória Maria, 1.2

Uma História de Vitória

À
s vezes, me lembro daquela pequena igreja azul, me comparo a ela em muitas ocasiões, vendo as relações sociais das pessoas na minha frente, enquanto eu fria e quieta aguardo alguma chance de me relacionar, sozinha na multidão, sendo usada, desrespeitada ou tratada como objeto, embora também veja os risos alheios, me empolgo, me alegro, me enfeito às vezes, sinto a paz do silencio, ouço os gritos dos cantos, as músicas, e tudo isso faz parte de mim, da minha história. E da história daquela igreja. Talvez você não acredite no que eu vou lhe contar. É uma verdade difícil de ser digerida por muitos, mas peço que leia este texto com carinho, respeitando as minhas crenças e a de minha família, que sempre vem me apoiando em tudo. Espero que goste.
Deus é a essência da vida, mesmo que às vezes você se esqueça de que ele está lá e se sinta sozinho, ele te vê se perguntando "por quê?" te acompanha em todos os passos, e passa por todo o sofrimento junto de ti. Deus também contém toques mágicos, aqueles que nem a ciência; nem os ateus; nem os historiadores conseguem desvendar. Como o motivo de partículas comprimidas se expandirem de repente, criando um universo tão vasto e bonito. Ou dois gametas se encontrarem e darem origem a uma vida.
 Minha história começa bem antes de mim, acho que todas começam assim; mas pra resumir, vou começar com a história daquela pequena igreja azul que citei no começo.
Tudo começou com uma vontade, uma vontade incomensurável de um jovem descendente Italiano de levantar uma capela em um alto morro de uma cidade. Esse jovem por coincidência era meu parente, algo como o irmão do meu bisavô... Pelo que me contam. Mas pra essa vontade se consolidar era preciso uma imagem, algum título para se erguer a capela. Maio de algum ano que eu não me lembro, pois não estava lá, mas era um mês frio, semana de exposição, e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima estava a caminho de Barbacena, por algum motivo inesperado o Helicóptero que a carregava teve problemas ao tentar pousar. E teve que aterrissar em outro lugar, foi logo naquele morro que o Italiano Zinho sonhava. Alguns diriam que foi pura coincidência, pra ele algo divino. Mas não há dúvidas que aquele era o destino. E minha mãe cresceu ao lado daquela igreja, até que alcançou certa idade e reencontrou certo rapaz que havia estudado com ela, então um disse para o outro "Não quero nada sério"; um dia depois se beijaram; um mês depois esse rapaz estava bebendo vinho na casa dela com a minha avó chamando ele de genro. Alguns anos depois e eles estavam casados. (então você para e pensa em como um dia da sua vida pode mudar toda a sua história, se a minha mãe tivesse decidido fazer outro percurso aquela tarde, talvez a minha casa não existiria hoje, nem as rosas, nem as flores, e nem a pessoa que relata esses fatos contundentes, aquele momento que você percebe que uma esquina mudaria a sua vida).
 Algo que não citei é que minha mãe tem um problema de sangue chamado ''von Willebrand'' uma doença hemorrágica hereditária. Resumindo: Ela não pode se cortar, e qualquer pequena esbarradinha é motivo para um novo hematoma. Consequentemente, não podia ter filhos... Nunca! Algo que ela escutou desde pequena; filhos chegavam a ser sinônimo de morte. Enfim... Se passaram três anos após o casamento, minha mãe engravidou!!Ela era professora de informática na Escola Agrícola (atual IFET) e já estava comigo em seu ventre havia cinco meses. Ao voltar pra casa... Um deslize do carro, em frente aquela igreja, um acidente trágico que quase nos levou a morte. Sim quase, minha mãe diz que a única coisa que viu naquele instante foram nuvens. Nossa senhora de Fátima apareceu em meio às nuvens! Ela diz ter sentido um amparo, como se mãos divinas protegessem aquele carro. Só onde estávamos não foi destruído completamente, minha mãe me sentiu pular, então não viu mais nada. Todos tiveram que ir para Juiz de Fora (pois em Barbacena não há um hospital específico para a doença dela). Minha mãe foi se recuperando, um dia a enfermeira chegou perto dela e disse "Se esse bebê for uma menina tem que se chamar Vitória, pois será uma vitória!!". Algumas semanas depois e uma prima da minha mãe vai visitá-la e leva uma grande imagem da mãezinha (como eu gosto de chamar carinhosamente Nossa Senhora) para ela, e diz "Se esse bebê nascer tem que se chamar Maria, pois foi Maria quem a salvou''. Adivinhem quem está escrevendo este texto?? Vitória Maria. E eu perguntava "Mãe, por que não Maria Vitória?". E ela "Porque Vitória veio primeiro". Tá bom, tá bom... acho que isso já serve como biografia para eles.
Certa professora me aconselhou a ser objetiva, eu tentei! Tentei mesmo!! Acho que me saí bem até aqui (se acha que não me saí bem, nem imaginaria o que eu tinha em mente para escrever, desde já agradeço). 
Pra começar saibam que eu procrastino demaaaais e sou muito esquecida, diria que este texto é para ser entregue amanhã, porém já passou da meia noite, e eu estou aqui rezando pra o site não atualizar. Amo escrever, e desejo esse futuro pra mim, se a hipocrisia, o tempo e o dinheiro não me separarem. Poucas pessoas realmente gostam de ler, isto me desmotiva bastante, trocam páginas por telas a todo instante, uma coisa que certamente a folha não faz é me trair... Já tinha começado isto antes, entretanto parece que o notebook não gostou das minhas frases, pois ele decidiu simplesmente apagar tudo... E não é a primeira vez essa semana. Poucas pessoas entendem o que eu realmente quero dizer, e colocam nomes onde não há nomes isso me irrita um pouco. Se quiserem nomes eu lhe darei nomes, não tenho por que esconder verdades, na verdade... Eu lhe darei nomes se me lembrar deles (Já falei que sou muito esquecida?). Enfim... Eu escrevo desde que eu aprendi a escrever óbvio, mas eu conto histórias desde que me entendo por gente!! Minha mãe lia pra mim, e eu amava aqueles contos infantis! Nada de Chapeuzinho Vermelho, nem Bela Adormecida esses já estão ultrapassados demais! Meu livro preferido era "Chapeuzinho Amarelo" de Chico Buarque, mas tinham vários outros... Além das historinhas que meu pai inventava, me contava toda noite era "O olho só" a história de um monstro horripilante, mas bonzinho que consertava bicicletas! Histórias com leões, dragões e até o Minotauro! Quando eu tinha uns 5 aninhos eu chegava à escola e contava as historinhas para os outros, um dia a professora me viu e me nomeou de "Vitória contadora de história" mesmo que eu ache que ninguém mais se lembre disso. (Valeu tia Eneida!) Já no 4º ano, eu aprendi a rimar, ficava brincando com isso o dia inteiro!! Amava a "arte de combinar palavras". Até que um dia, sem querer virou poesia, e ficou gravado "Vitória contadora de história Maria contadora de poesia" como eu amava esses títulos!!
 No 8º ano, primeiras desilusões amorosas, foi um momento crítico onde falar sobre amor já não fazia sentido, e eu nem percebia que Deus estava ali comigo, mas quando só se enxerga dor... Não se enxerga mais nada. Eu poderia falar sobre isso como se fosse ontem, ou melhor, como se fosse hoje. Dia 15 de maio de 2016, tarde ensolarada, violão preto na porta, noite fria. Mas... Considerando que são 3 e 7 da manhã... Melhor desconsiderar esses detalhes. O importante foram aqueles dois meses que eu não conseguia nem rabiscar algo escuro no canto do papel, que não conseguia fazer nem uma rima boba e isso me atormentava a cada dia que passava. Acho que foram os dois meses mais longos da minha vida, pense... Estou aqui há 5 horas e nem vi o tempo passar. Apelidei está fase de "crise criativa". 
Hoje estou aqui, descobri as metáforas e não consigo mais me livrar delas... Mudei bastante, me destruíram e eu me reconstruí, segurei na mão de Deus e me apoiei nas pessoas que sempre me contavam histórias, (esqueci de dizer que meus avós também sempre me contavam fábulas).
Bem minha estrutura nunca foi de ferro. E eu continuo me comparando a aquela pequena igreja azul, estão reformando ela. Eu era uma capelinha hoje sou uma basílica, fui me construindo a cada pedrinha. Ela literalmente cresceu, mas assim como eu, e este texto, ainda está em construção...

Tudo dentro de um quarto


Paola, 1.4

Tudo dentro de um quarto

T
odo mundo tem uma história, especificamente uma parte dela marcante para contar; algumas delas são boas, outras ruins, já outras, sem uma definição. Minha história começa em um lugar sombrio, claro aos olhos de muitos, mas escuro aos meus, um lugar cheio de lembranças e saudades, esse lugar é o meu quarto, onde eu passo a maior parte do meu tempo há seis anos. Tudo começa quando eu sofri algumas mudanças que mexeram com o meu psicológico, mudanças físicas, mentais, conceituais etc. Foi tudo muito difícil pra mim, já que sofro com ansiedade desde criança. Meu quarto foi o primeiro lugar a me abrigar e a me consolar, foi lá onde eu chorei pela minha primeira de muitas paixonites, onde eu chorei por perdas de pessoas queridas, onde eu sorri por receber notícias boas, onde eu me descobri e onde eu criei sonhos e metas. Houve um tempo em que eu tive uma vida social agitada, saía com os amigos, fazia coisas que adolescentes fazem, como sair à noite pra conversar, comer, rir, ver filme, encontrar aquela pessoa, e isso tudo foi ótimo para mim; sentia-me liberta de tudo que eu já havia vivido. Mas, com o tempo, as coisas foram ficando difíceis em casa, e aqui dentro de mim, foi se tornando um abismo, eu já não me sentia confortável para sair de casa, meus amigos me deixaram e foi aí que meu quarto se tornou meu melhor amigo, ou o meu pior inimigo. Meu quarto guarda lembranças que nunca mais voltarão a ser vividas, e que me causam saudades, não que isso seja algo ruim, mas tudo fica mais difícil quando fica registrado apenas em sua mente. Posso dizer que as dificuldades que eu passei em fortaleceram e eu conseguir enxergar a vida de outro jeito que poucos conseguem ver; isso me fez criar metas, sonhos que para muitos serão impossíveis. Acho que impossível seria um quarto ser o melhor amigo de alguém. Espero ter muitas páginas para virar ainda dessa história, pois para mim, ela só está começando.

Biografia


Rafaela Damasceno, 1.5

Biografia

A
 casa do meu avô foi o bem material que escolhi para desenvolver o trabalho. Embora ele já esteja falecido, tanto sua presença quanto sua casa foram e são coisas marcantes para minha família.
Bem, a procedência dos meus familiares é algo meio complicado; há alguns mais velhos que dizem que um dos meus bisavôs foi adotado, entretanto, nunca comprovamos. Enfim, meu avô veio de uma “roça” próxima a Barbacena, chamada Peixoto. Ele e minha avó se casaram e tiveram o primeiro filho por lá. Depois de um tempo, vieram para Barbacena, onde tiveram os outros filhos, incluindo o meu pai. Toda vez que tocamos nesse assunto com minha avó, ela relata que foi uma fase dura, muitos filhos, dificuldade financeira, pressão de alguns familiares e outros problemas típicos dessa época.
Diante de tudo isso, meu avo começou a consertar automóveis, e alguns dos meus parentes dizem que ele era muito inteligente, conseguia rapidamente aprender novas técnicas e o funcionamento de peças diferentes. Assim ele foi, aos poucos, melhorando a casa pequena que tinha construído com a ajuda da minha avó. Na casa há, até hoje, o quarto em que ele guardava suas ferramentas.
Minha avó o traiu, saiu de casa e, a partir daí, ele criou os cinco filhos, com sua oficina improvisada e até hoje é conhecido no bairro por causa disso. Chegou a se casar de novo e teve mais uma filha. Mas, dentre todos os filhos, o único que continuou no ramo mecânico foi o meu pai.
Desde que ele faleceu, este ano foi primeira vez que a casa ficou vazia, pois alguns dos meus tios moravam lá até então. É por conta desta história que essa casa representa muito para mim; representa o quanto meu avo batalhou para cuidar dos filhos, representa a profissão que o meu pai herdou e me mantém através dela, representa o lar. E me lembra que, mesmo que meus planos deem errado, e nada vá como eu tenho planejado, eu tenho um lar, pois alguém antes de mim batalhou para que não me faltasse lugar.

Arte

Matheus Vinicius Julião, 1.4


Arte

Ester Andrade Martins, 2.7


Arte

Lucas Emanuel Augusto Silveira, 1.4


Arte

Ariane, 2.14



quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Regulamento Feira Cultural 2018


XII- Feira Cultural Milces de Queiroz Nogueira Amaral – 2018
Regulamento

1.      Das inscrições:
a.    O primeiro período de inscrição dos grupos na Feira Cultural será de 08 a 19 de Outubro de 2018;
b.    Cada sala será um grupo podendo ser divido em até 4 subgrupos;
c.     Cada sala deverá escolher uma área pedagógica e posteriormente um professor da área para ser o seu coordenador;
d.    Para cada subgrupo criado, será apresentado um subtema ligado ao tema principal;
e.    Não serão aceitas mudanças de última hora;
f.      Cada grupo deve escolher dois temas, para em caso de temas de mesmo assunto, o segundo tema será o trabalhado.

2.      Das proibições:
a.    Não trazer bebidas alcoólicas e drogas de qualquer espécie para os trabalhos;
b.    Expressamente proibido o uso de bebidas alcoólicas e cigarro de qualquer espécie nos recintos da escola;
c.     Os grupos que escolherem algum tema que necessite de música deverão trazer fones de ouvidos para mostrá-la ao público, evitando assim atrapalhar a apresentação dos demais grupos;
d.    Os alunos deverão se apresentar devidamente uniformizados no ambiente escolar. Os que desrespeitarem esta regra serão convidados a se retirar para suas casas no intuito de se adequar;
e.    Não será permitido temas sobre filmes, séries ou qualquer tipo de programação sem fundamentação histórica e/ou científica;
f.      Em casos de temas que abordem experimentos, será permitida a apresentação, se e somente se, com a presença de um professor ou técnico da área;
g.    Fica proibido o uso de qualquer material inflamável (ex. álcool, incenso, velas, etc.).

3.      Da arrumação dos espaços destinados aos grupos:
a.    A montagem dos estandes será realizada no dia 23 de novembro de 13h às 17h30;
b.    A escola será aberta a partir das 7h do dia 24 de novembro para a organização final dos estandes;
c.     Todos os espaços utilizados pelo grupo (salas, corredores, pátio e ambientes externos) deverão ser entregues limpos e organizados, sob pena de que o grupo perca 1,0 ponto de organização;
d.    Ao final das apresentações (12h) os grupos terão até as 13h, do dia 24 de novembro, para limpar, arrumar e recolher todo o material usado na apresentação. Devolvendo a sala da mesma forma que encontraram na chegada;
e.    Cada grupo só poderá usar as carteiras e cadeiras de suas próprias salas.

4.      Das apresentações dos grupos:
a.    Os trabalhos deverão ser apresentados durante todo o período da Feira, das 08h às 12h.
b.    Todo o material necessário para a apresentação dos trabalhos (fios, extensões, TV, DVD, etc.) é de inteira responsabilidade dos grupos;
c.     Não haverá horário especial destinado à merenda, cabendo aos grupos a divisão de tarefas e de horários alternados para a alimentação dos integrantes.
d.    Não haverá espaço destinado a venda de produtos coordenada por alunos ou fundos de formatura. Toda a atenção dos alunos deve estar voltada a seus trabalhos.

5.      Da avaliação:
a.    Todos os trabalhos serão avaliados por jurados (professores e funcionários da escola e também por membros da comunidade escolar) sem horário pré-determinado de 08h às 12h e os estandes deverão ficar montados durante todo o horário da Feira;
b.    Caso um jurado se apresente para avaliar o trabalho e não tenha nenhum integrante do grupo para expor sobre o tema, a nota do grupo será automaticamente 0,0 (zero);
c.     São critérios de avaliação dos grupos: criatividade (1,0); conhecimento do tema proposto (1,0); painel, cartazes, fotos e maquetes (1,0); organização (1,0); interação da equipe (1,0).
d.    O desrespeito recorrente às regras acarretará desclassificação de todo o grupo, ficando todos os integrantes do mesmo com nota 0 (zero). As notas não serão afixadas na parede, mas informadas diretamente aos professores;
e.    A nota final será igual para toda a sala.

6.      Das atribuições:
a.    Alunos: organização e elaboração dos trabalhos, obtenção de recursos materiais, apresentação e explicação dos temas.
b.    Coordenadores de Turma: auxílio na definição de temas e na formação dos sub-grupos , entrevistas com a turma e orientação para os trabalhos.
c.     Coordenação: sistematização de todas as fases da feira, conforme divisão prévia estabelecida em reunião.

Cronograma
 1 a 5 de Outubro
Divulgação da Feira Cultural 
8 a 19 de Outubro
Inscrições dos grupos
22 a 26 de Outubro
Análise de inscrições

23 de Novembro
Montagem da Feira Cultural
13h – Início
17h30 - Término


24 de Novembro

Dia da Feira Cultural
7h – Abertura da Escola
8h – Início da Feira
12h – Encerramento da Feira
13h – Fechamento da escola
27 de Outubro
Entrega dos relatórios dos grupos
5 de Dezembro
Entrega e divulgação de notas


Coordenação
       Coordenação de Divulgação e Inscrições
       Direção, Vice direção, Supervisão e Professores:  Simone Oliveira, Paulo Roberto e Luziana Maciel.
       Coordenação de Dados
       1º e 3º Turnos: Professores: Simone Oliveira, Paulo Roberto e Luziana Maciel.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Medo


Yasmin do N. Oliveira, 1.5

Medo


Tem pessoas que têm medo de abelhas
Outras, de cobras
Até de tarântulas

Tem gente com medo de se arriscar
De se machucar
Medo de não agir conscientemente
E acabar não agindo feito gente

Mas eu tenho um medo diferente;
Não sou dessas que se importam com gente
Ou até do que venham a pensar de mim

Meu medo habita
No fundo de minha alma
Meu medo é algo
Que não se assemelha

Possui uma pitada de dor, angústia e lágrimas
Que me leva a chorar e gritar
Esse medo vive na alma de muitos
ESSE MEDO É A SOLIDÃO

Quando não mata, fere!


Rihanna

 

Quando não mata, fere!


À
medida em que acontece o pior, o medo prevalece. O feminicídio em si deixa clara a perseguição, é morte intencional a mulher não dizer “não” ao que vem acontecendo.
Em pouco tempo, mulheres já não irão mais querer denunciar agressões por que estão passando dentro de casa, o medo irá persistir até a hora da morte.
 Inacreditável como é um problema tão polêmico, mas que não tem muitas medidas! Seri a melhor um processo se o feminismo oferecesse proteção antes que o feminicídio ocorra ainda mais. Além de machucar as mulheres fisicamente, elas são machucadas mentalmente, e isso acaba prejudicando sua vida social, e então elas têm o dever de esconder hematomas físicos e mentais.
Portanto, se você sofre algum tipo de agressão (física, mental, sentimental) denuncie. Não vamos nos calar. Todos têm o direito de viver uma vida tranquila e em paz.

Liberdade e religião


Milene Rilary, 3.13

 

Liberdade e religião


À
borto é um assunto polêmico por envolver várias situações. Há aqueles que são a favor e aqueles que são contra. Mas, afinal, quais são os prós e contras do aborto?
 Sendo esse tema discutido, há muitos fatores a serem analisados, como: estupro, mortalidade de mulheres, liberdade de escolha, vida do feto, métodos contraceptivos. Enfim, são muitas questões a serem pensadas e repensadas, pois a complexidade desse assunto é muito grande. A Igreja Católica também opina bastante e utiliza como argumento a interrupção de uma vida.
E quando a mulher engravida vítima de um estupro ou até mesmo quando uma menina engravida, é errado ela abortar? Alguém que não esteja nessa situação pode então decidir por esta ou aquela? É um importante fator a ser tratado e há também a religiosidade envolvida. É necessário ressaltar a liberdade de escolha, defendida por muitos, “se você não aprova o aborto, não aborte, mas não tire a liberdade do outro de escolher”.
Contudo, é cabível ao assunto considerar cada opinião e decidir democraticamente a legalização ou não. Considerando a opinião da maioria e adotando métodos que podem resolver parcialmente o problema.

Caderno


Thamíris Abadia Bernini, 3.11

Caderno


N
o mundo, há uma grande forma de mudar o pensamento crítico e opinativo de um ser humano, capaz de inventar e transformar as ideias em realidade, manifestando os seus direitos e oportunidade de estudos.
A humanidade, educação, tudo se transforma apenas com um lápis, um caderno e uma caneta. Tudo muda no aspecto de conscientização ambiental, como o de questionar tudo que existe em nossa volta.
O caderno faz o mundo e, portanto, faz um cidadão ter seu pensamento crítico.
Para mudar o mundo, temos que mudar nós mesmos.

Arte

Raísa Estevão de Oliveira, 2.6



Arte

Patrícia Rayana, 3.11


Arte

Priscila Siqueira, 1.5


Arte

Jéssica Andreia da Silveira, 3.12


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A vida


Brito

 

A vida


A
família, a chuva, o sol, o calor, o frio, o ar, a natureza, o  céu, a lua, as estrelas, a luz, a escuridão, as cores, a água, os sons, o tato, a música, a arte, os livros, os números, as letras, a fala, o aprendizado, a tecnologia, a energia, a matemática, as línguas, a química, a geografia, a física, a escola, os professores, os amigos, o lápis, a borracha, a comunicação, a locomoção, as ideias, os filósofos, os cientistas, o calçado, o amor, o carinho, as crianças, os idosos, as experiências, as emoções, os sentimentos, as comidas, as bebidas, os doces, os salgados, o café, as flores, a liberdade, os limites, as leis, a proteção, a honestidade, a saúde, a fé, a coragem, a diversidade, as pessoas, os desenhos, os machucados, a infância, as escolhas, o avanço, as descobertas, o prazer, a felicidade, a tristeza, o relógio, o lixeiro, o cozinheiro, o engenheiro, o artista, as lágrimas, as rugas, as espinhas, a puberdade, a dança,  o movimento, a expressão, a religião, os lugares, as casas, a máquina de lavar, a geladeira, o sorvete, o cobertor, o sofá, a cadeira, o prato, o copo, a xícara, as promoções, os vestidos, as histórias. A Deus. À vida. Eu sou grata a tudo isso e muito mais. Isso é o que me motiva a levantar todos os dias. Muito obrigada.  

Uma discussão necessária


Lívia de Almeida Gomes, 2.8

 

Uma discussão necessária


V
 ivemos na era do conhecimento, na qual a maioria das pessoas tem acesso a tido tipo de informação e, mesmo assim, insistem em tratar o outro de forma diferente do que gostaria de ser tratado.
Todos os dias, seja na escola, no trabalho, seja em qualquer lugar, existe bullying sendo praticado, preconceito em comentários que não precisam ser feitos, mesmo com todo esse acesso a informação. Grande parte das pessoas fazem isso, mesmo sabendo que quem sofre, seja por religião, orientação sexual, status social, são seres humanos como eles.
Grande parte das pessoas que praticam esse tipo de preconceito fazem por simples prazer, por se sentirem bem em ver o outro mal, não pensam que podem vir a afetar o outro de forma grave.
Mas também existe uma parcela dessas pessoas que nem percebem que as coisas que falam, os comentários que fazem, podem ser preconceituosas. Para elas, é necessário que analisem, que pensem nas coisas antes de falar para que não atinjam inocentes. Os que fazem por puro prazer precisam procurar mais informações além das que lhe são mostradas e entender que as pessoas não precisam de mais um comentário que as machuque.
Em geral, é necessário que todos se conscientizem e saibam que isso acontece. São importantes campanhas que abranjam ainda mais o entendimento das pessoas sobre tais assuntos. É mais importante ainda que as pessoas que sofrem com isso não se calem e não tolerem nada além do respeito.

Torçam por mim

Vitória Maria Gava Ferreira, 1.2

 

Torçam por mim




Te olhei, primeira impressão
Tímido, autêntico e grandioso
Guardei, guardei desde então
Algo que nem mesmo eu sabia o que era
Te chamei de moço na primavera
Depois de um ano descobrimos nossos nomes
Como da primeira vez
Sentamos lado a lado, você me ensina pronomes
Várias coisas em inglês
Compartilhamos pensamentos
Confessou pra minha amiga
Ela é louca, ela é linda
E sentimentos?
Queria saber
Dúvida imensa
Mas pra te ter
Não basta ser louca, tem que ser louca por você
E gostar de astronomia
Quem diria
Dois pontos garantidos
Ainda não posso confessar
Sentimentos profundos, pois não chegou a hora
Mas posso colocar
Esses sentimentos
No mural da escola

Carta


Por Juliane Camilly Lasnou Costa, 1.4

Carta


B

arbacena, 30 de julho de 2018

Caro Amigo,
Hoje lhe escrevo esta carta, pois eu sei que ela chegará a você. Sabe aquele dia que você salvou a minha vida? Então, daquele dia em diante eu tive a certeza de que você me ama, sei também que nunca irá me deixar, por isso quero lhe falar algo muito importante: Eu te amo na mesma intensidade. Que tal namorarmos? Risos.
Mas é sério, que tal sairmos para o mundo e vivermos um para o outro? O que acha de ser meu noivo? Sou muito feliz de ter você em minha vida. Digo-lhe que tenho uma enorme gratidão por você e por tudo me faz, querendo o levar para a eternidade, você é o homem que sempre sonhei para mim.
Teve um dia que bebi com os meus amigos lá no centro e senti que precisava de você, estava meio distante e o entristeci. Teve um dia também que briguei com os meus pais, outro dia fui à sua casa e você estava lá pronto para me abraçar e dizer que me perdoava, você é realmente o grande amor da minha vida!!!
Admiro-o e quero seguir seus passos, meu PAPAI, meu amigo e meu irmão Jesus!

PS: Te amo muito mais que qualquer coisa nessa vida, SUA FILHA.

Arte

Yasmin do Nascimento Oliveira, 1.5


Arte

Weverton Adriano, 3.11


Arte

Mileny, 1.4


Arte


Priscila Siqueira, 1.5