Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 09/16/14

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Brasil

Olá. O Brasil é visto por várias pessoas de forma feliz e alegre; e por outras, de forma triste e desrespeitosa. Esse é um assunto que me incomoda há um tempo, então resolvi escrever sobre isso.
Há vários temas sobre que gostaria de falar: Copa do Mundo, maioridade penal, preços injustos, entre outros, mas hoje vou falar sobre eleição. 

As eleições estão chegando, começou a falação de cascata e a escolha do novo presidente. E quer saber quem é o meu candidato preferido? Só digo no final do texto.

Dilma: conhecida por sua roupa vermelha, já chegou a dizer em uma entrevista que ela e Lula são os culpados pela inflação (OK, não direi mais nada, para não ofender os "fãs" dela). Criador do "Bolsa Família" (falarei sobre isso em outro texto), ela é a preferida no cargo de presidente.

Aécio: antes de falar qualquer coisa, gostaria que observassem o trecho de uma entrevista: "E: Aécio, quem fala mais cascata: você ou o Lula? A: Eu sou produto, ele é consumidor: (Preciso falar mais alguma coisa?)

Qual o nome daquela mulher?... Ah... A que substituiu o Eduardo Campos? Bem, eu realmente me esqueci, só sei que, a menos que ela diga que vai manter o "Bolsa Família"... Ah... Marina! Quer fazer o horário integral (ficar de 7h as 17h30min na escola). O quê?! "Tá"... Até parece que só eu não quero ficar dez horas e meia na escola.

E, como prometido, vou contar meu candidato: nenhum.

(Obs: Antes que comecem a me xingar ou coisa do tipo, essa é a MINHA OPINIÃO e se você tem alguma opinião diferente... Legal. Guarde para você.)

Júlia Costa dos Santos, 6.3

Pessoa certa

Será que existe pessoa certa? Momento certo? Ou somos nós que fazemos a pessoa certa existir? Tanta dúvida, tanto sentimento... Que acabam destruindo nossas emoções. Acredito em pessoas que surgem em nossa vida que nos dão amor e carinho, que acabamos chamando de pessoa certa. Mas, na verdade, elas retribuem o amor e cuidam da gente. E quando acaba isso tudo? Por que acaba? Não pode acabar o que não começou. Amor de verdade nunca se esgota, nunca cansa, nunca acaba.

Pessoa certa em nossas vidas só nos mesmos. Nós somos a pessoa certa e acreditamos em coisas que nunca irão existir. Mas é bom achar uma pessoa que faça tudo por nós, que cuide, que entenda, que seja a pessoa certa por certo tempo. Parece que nunca estamos felizes, nunca nos sentimos bem todo dia. A verdade é que as pessoas não se cansam de nós. Elas se cansam delas mesmas, da rotina, da falta de vaidade e de tudo como era no começo.

Brigas surgem, pessoas se machucam e acabam destruindo o que conquistaram e ficam se lembrando de como era no início. Mais amor a você mesmo, mais amor ao próximo. Valorizar quem te valoriza, pagar o mal com o bem, e fazer o seu próprio início para todos os dias. Vamos parar de reclamar e aproveitar as chances! Aproveitar nas oportunidades que a vida nos dá. Sem amor, sem ódio, sem sofrimento, mas também sem sentido, sem vida. A vida sem amor é a mesma coisa que você ter asas e não querer voar e experimentar as aventuras e as sensações que elas lhe proporcionam.

Isabela Gomes de Souza, 3.3

Meu circuito fechado I

Madrugada, insônia, cama, escuro. Despertador, luz, coberta, chinelo, porta. Banheiro, descarga. Pia, água, mãos, rosto, toalha, espelho. Quarto, roupa, cabelo, maquiagem. Celular, mensagem, relógio. Fones de ouvido, música clássica, mochila, colégio. Sino, sala, aula, carteira, abraços. Caderno, caneta, barulho. Professor, lápis, caderno, matéria. Sino, recreio, lanche, livro, celular, livro, abraços, carteira. Aula, relógio, desânimo, dor de cabeça. Sino, mochila, noivo, moto, praça. Abraços. Casa, campainha, almoço, roupa, uniforme. Celular, mensagem, silêncio, cansaço. Dentes, escova, creme dental. cozinha, água, louças, chão, pano, vassoura. Janelas. Quarto, cama, livro, músicas, relógio. Silêncio, cadernos. Banho, roupas, relógio, espelho, pressa. Pasta, aula de música. Abraços, garagem. Carro, trânsito, hora, palestra espírita. Abraços, cadeira. Abraços, rua, carro, relógio, diálogo. Abraços, porta, campainha, casa, quarto. Roupas, pijama. Escova, dentes, água, espelho. Quarto, notebook, poesias. Lágrimas (lágrimas). Celular, mensagem, cortinas. Guarda-roupas, roupa de cama, cama. Músicas clássicas, notebook, criado. Luz, abraço, corujinha de pelúcia. Celular, despertador, hora. Abraço, ursinho. Olhos.

Jéssica Santos Rosa, 1.8

Era para eu acordar ao seu lado

Era para eu acordar ao seu lado hoje, mas eu acordei sozinha, procurando, em vão, por vestígios do seu calor.

Era para eu acordar ao seu lado hoje, ser a primeira de nós a acordar e ficar acariciando seu rosto e te observando dormir.

Era para eu acordar ao seu lado hoje e sorrir ao abrir os olhos, vendo você me cobrindo de beijos e me desejando um bom dia.

Era para eu acordar ao seu lado hoje e, ainda sonolenta, me aninhar em seus braços, desfrutando da sensação acolhedora que só você era capaz de me trazer.

Era para eu acordar ao seu lado hoje, ouvindo o doce som da sua voz e da sua risada, que tinha o dom de me fazer sorrir o dia todo.

Era para eu acordar ao seu lado hoje, mas, ao invés de você, foi a saudade quem veio me desejar um bom dia!

Bridne Ávila, 3.4

Hilda Furacão: uma estrela esquecida

Hilda Maia Valentim, era esse seu nome, o Furacão era porque era conhecida como uma mulher de pouca paciência e isso criou muitas brigas com seus clientes e colegas.

Hilda Furacão se casou com o jogador do Atlético Mineiro, Paulo Valentim. A vida dessa mulher foi linda! Ela teve tudo que uma mulher queria: era linda e todos os homens a cobiçavam. Passado algum tempo, ficou viúva e, depois, seu filho também veio a falecer. Todos os homens a queriam, mas, hoje em dia, a realidade é outra.

É difícil de acreditar que a dama da "zona mineira" virou uma senhora de oitenta e poucos anos e está jogada num asilo público em Buenos Aires. Não a estou defendendo. Só fiquei pensando que, muitas vezes, quando somos arrogantes e grosseiros, acabamos ficando sozinhos, igualzinho a Hilda Maia Valentim, ou Hilda Furacão. Poucas pessoas, hoje em dia, se lembram dela, ela própria se confunde com a atriz que a interpretou, Ana Paula Arósio. É triste, mas esse é o ciclo da vida humana.

Sheila Siqueira Dias Martins, 3.2

Lei Maria da Penha: pela igualdade

A Lei Maria da Penha é a lei que visa criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Maria da Penha, pessoa símbolo, sobreviveu a duas tentativas de homicídio. Essa é uma lei importante, pois procura defender os direitos da mulher, que, ainda nos tempos atuais, convive com a opressão.

Historicamente, a mulher sempre foi inferior ao homem em vários aspectos. Antes, era requisitada para apenas cuidar do lar. Às vezes era vista somente como parceira. Com esse cenário, mulheres frequentemente sofrem, por exemplo, com agressões, sejam elas físicas, sexuais, patrimoniais ou psicológicas. Grande parte esconde os atos feitos por seus namorados, maridos, ou qualquer outro tipo de agressor, por medo ou para preservar os filhos e outros familiares. Com esse segredo, acontece o desenvolvimento da depressão, crises, sentimento de vingança, coisas que podem ter um fim trágico. Pensando em mudar um pouco essa situação, Maria da Penha, que havia sofrido com seu marido, tentou buscar direitos. Conseguiu, motivando a criação da lei. Foi uma grande conquista. A Lei Maria da Penha prevê uma série de ações caso a violência ocorra. E vem dando muito certo. Mulheres possuem mais coragem para falar sobre o assunto e não se abatem facilmente. Homens pensam melhor antes de agredir. O número de ocorrências envolvendo violência doméstica ainda é alto, mas alto também foi o passo em busca da igualdade de gêneros.

É preciso conscientizar as pessoas sobre a lei, pois nem todos a conhecem. Criar programas é necessário. Deve existir o respeito entre todos. Não podemos temer, denunciando quando for preciso. Seguindo algumas medidas, será possível diminuir a violência e aumentar o cumprimento da lei.

José Jorge da Silva Júnior, 3.3

Como se comportar para se dar bem na vida

Para se dar bem na vida, tanto profissional, quanto pessoal, as pessoas têm que ter uma boa educação e um bom entendimento das coisas, estudar, ser um aluno capaz de perceber as oportunidades da vida.

Hoje, são a minoria os que se importam com os estudos e com o futuro. A maioria desses, principalmente os jovens, só estão pensando em diversões, bebidas, drogas, sem parar para pensar no dia de amanhã.

A escola ajuda muito as pessoas, mas temos que saber ouvir. Em vez de levarmos o que aprendemos na escola para a rua, levamos o que aprendemos na rua para a escola, como palavras, insultos, a falta de educação, inclusive no tratamento de funcionários e colegas.

As pessoas têm que parar de pensar em coisas ruins e pensar em coisas boas, que façam bem para o futuro. Algumas atitudes do dia-a-dia podem fazer muita diferença em um futuro bem próximo.

Michaella Alexsandra Lisboa Oliveira, 1.6