Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 10/14/14

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Encerramento das atividades de 2014

O jornal Tribuna Estudantil lamenta informar que encerrará seus trabalhos mais cedo este ano, devido a um curso do qual seus coordenadores participarão. A participação nesse curso implica falta de tempo para o preparo do material a ser publicado, impossibilitando a continuação dos trabalhos. 

Os coordenadores lamentam o imprevisto e agradecem a participação de todos no sucesso do jornal.

Professora Paula

Grito a liberdade

Todos os dias me tranco no quarto. Às vezes pensamos que o perigo está a quilômetros de distância, mas ele mora ao lado.

Pensava que você seria meu auxílio, minha ajuda, mas aconteceu o contrário, resolveu não se “sujar” como sempre diz. Minha solução foi me fechar para você e para o mundo, porque a confiança só se conquista uma vez.

Não procure me conquistar de novo, pois meu coração sangra ao lembrar o que fez comigo. Quer um conselho? Dizem que o tempo sara tudo. Tomara que ele sirva para isso, para limpar a sujeira que você deixar.

Talvez esteja se perguntando se é de hoje que isso aconteceu. Estou aguardando isso há 17 anos, então sabe que é muito tempo.

Queria colocar uma placa em meu coração dizendo “você conseguiu entrar facilmente, quebrou tudo e saiu sem nem mesmo dizer adeus”.

Sheila Siqueira Dias Martins, 3,2

Pais e filhos do século XXI

Esse é um dos assuntos mais difíceis de se falar. A relação entre pais e filhos mudaram muito.

Em pleno século XXI, pais e filhos estão cada vez mais distantes. Confiança entre eles é zero. Os filhos preferem estar rodeados dos amigos ou em frente ao computador a dizer um “oi” a seus pais.

Pais, com a intenção de dar uma vida melhor a seus filhos, acabam trabalhando demais e se esquecem de dar atenção a eles. Os filhos acabam procurando em outros lugares.

É por isso que há muitas brigas nas famílias envolvendo jovens. Eles querem chamar a atenção dos pais e, às vezes, nem percebem isso e acabam achando que é um transtorno, ou melhor, uma revolta juvenil.

O melhor a fazer é trazer pais para perto de seus filhos e vice-versa, aprenderem a ter diálogo, os pais trazerem confiança para seus filhos poderem se abrir e falar de suas vidas para depois não levarem um susto, dizendo que foi uma surpresa.

Sheila Siqueira Dias Martins, 3.2

Quem é Dejan Petkovic?

Dejan Petkovic nasceu na cidade de Majdarepek na Sérvia em 10 de setembro de 1972.

O primeiro time em que atuou foi o Estrela Vermelha, clube de futebol sérvio, onde deu seus primeiros passos como jogador profissional. Foi também pelo Estrela Vermelha que marcou seu primeiro gol olímpico, o primeiro de muitos em sua carreira.

Aos 19 anos, foi contratado pelo Real Madrid, clube da Espanha, em que teve uma breve passagem. Logo após, Petkovik recebeu uma proposta do Vitória, clube brasileiro do Estado da Bahia, para vestir a camisa do clube. O contrato foi assinado e bastaram poucas partidas para a estrela do sérvio brilhar. Ele foi eleito o melhor meio campista, artilheiro do campeonato baiano.

Petkovic retornou ídolo do clube baiano e ajudou o Vitória a conquistar um título importante para o clube: a Copa do Nordeste. Em 2001, Petkovic foi contratado pelo Clube de Regatas do Flamengo, clube do Estado do Rio de Janeiro, onde se tornou, depois de Zico, o maior ídolo da nação rubro-negra.

Em uma partida válida pela última rodada do campeonato carioca em 2001, Pet, como foi apelidado pelos torcedores flamenguistas pelo fato de seu nome ser de difícil pronúncia, marcou para sempre a vida dos milhares de torcedores do Flamengo que lá estavam presentes.

O Flamengo estava jogando contra o Vasco da Gama e na partida anterior havia perdido por 2 x 1 e precisava ganhar com dois gols de diferença para conquista a taça. Logo o Flamengo abriu o placar com o gol marcado por Edmilson, de pênalti. Nos momentos finais do primeiro tempo, Juninho Paulista, camisa 10 do Vasco, empatou o jogo.

Na volta do segundo tempo, o Flamengo corria contra o tempo, tinha 45 minutos para mudar o resultado. O gol do Flamengo logo veio, abrindo assim 2 x 1, mas ainda precisava de mais um gol. E, no momento final do jogo, aos 43 minutos, surge a chance que o Flamengo esperava: o juiz marca uma falta, Pet vai fazer a cobrança, a tensão toma conta do estádio. E com uma bela, precisa e perfeita cobrança, Pet marca o terceiro e arrasador gol do Flamengo, acabando com o sonho do Vasco de ser campeão.

Ao ouvirem o apito final, a reação rubro-negra fez o estádio tremer exaltando a conquista do título. Pet se tornou mais uma vez ídolo eterno, passando a vestir a camisa de número 43, uma forma de eternizá-lo e homenageá-lo por seu feito histórico.

Dois meses depois, junto ao Flamengo, conquistou a Copa dos Campeões jogando contra o São Paulo. Pet saiu do Flamengo tempos depois e foi jogar no Vasco, mais uma vez foi protagonista na conquista de títulos.

Pet foi para a Arábia, mas se arrependeu. Não se sentia feliz e teve sua liberdade tirada por um tempo. Aqui no Brasil, o Fluminense mostrou interesse em tê-lo no conjunto, mas o técnico no ano de 2005 era Abel Braga, quem não queria a contratação do jogador. Mesmo assim o clube trouxe Pet de volta ao Rio de Janeiro. O Fluminense não ia bem no campeonato e com a chagada de Pet, arrancou na classificação e passou a ser líder. Mas um acontecimento chocou o time. Pet se machucou e não poderia jogar as cinco últimas partidas do campeonato. Aconteceu o que ninguém esperava: o time perdeu as cinco partidas e viu o sonho de ser campeão passar.

Pet ainda vestiu a camisa de outros clubes brasileiros que foram o Santos, o Atlético Mineiro e o Goiás. Em 2009, o Flamengo levou Pet para junto do elenco principal, que contava com Adriano, Léo Moura, Kléberson, Ronaldo Angelim e os demais eram jovens que não tinham muita experiência.

O time não estava bem na classificação, os resultados não vinham. Até que houve a contratação de Andrade para ser técnico, que em poucas partidas estabilizou o time e o fez subir ao topo da tabela.

Na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2009, Flamengo e Internacional estavam empatados com 62 pontos. A pressão era inevitável. O Flamengo jogava contra o Grêmio no Maracanã. O Grêmio abriu o placar e o Internacional também, em outro jogo, havia feito 1 x 0, o que pressionava mais ainda o time rubro-negro.

Logo veio o empate com o gol de Kléberson. O Flamengo não deixava o Grêmio avanças para seu gol. Até que em uma cobrança de escanteio, Pet levantou a bola que tomou o rumo certeiro da cabeça de Ronaldo Angelim, o camisa 4, que a empurrou para as redes sem chance do goleiro defender.

Ao apito final do árbitro, o Maracanã se transformou em um palco de belezas. Os torcedores em forma de agradecimento aos jogadores fizeram bandeiras que traziam os rostos de cada um e os exaltaram.

Pet sempre contou com o apoio da torcida e dos jogadores. Ele sempre teve uma personalidade forte, um típico sérvio, que leva o seu país no coração. Pet tinha o orgulho da sua origem, não escondia o seu sentimento mesmo sendo um grande jogador e nunca foi convocado para a seleção sérvia, o que o deixava um pouco triste.

Petkovic foi meu primeiro ídolo no futebol. Para quem conhece a história de vida desse simpático gringo, aprende a valorizar o que tem e as oportunidades que surgem. Ele trouxe muitas lições de perseverança, humildade, companheirismo, nacionalismo e, principalmente, atitude.

Petkovic encerrou sua carreira em 2011, jogando uma partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no jogo, entre Flamengo e Corinthians. Ele sempre será meu ídolo e espero ter a oportunidade de dizer isso a ele pessoalmente, pois como ele mesmo diz, "nunca desista do que você quer; pode demorar, mas um dia vai acontecer".

Carla Cristina de Souza Marques, 2.1

Copa do Mundo

A Copa do Mundo foi uma vergonha para o nosso Brasil. Acho que nós também somos os maiores culpados disso porque a apoiamos. Políticos, em vez de investirem em saúde, educação, e segurança, preferem dar milhões em dinheiro para a construção de um estádio de futebol, enquanto há pessoas sem casas e com fome. Dinheiro foi embora com coisas fúteis.

Gosto do meu país, mas acho que não há necessidade disso tudo. Porém, enquanto não votarmos com consciência, quem votou sofre com a desigualdade e o país inteiro também.

Grace Ellen Paula Reis, 3.4