Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Pânico durante o enterro

terça-feira, 3 de junho de 2008

Pânico durante o enterro


"Quando as primeiras pessoas saíram correndo, durante o enterro de J.S.S., em Inhaúma, no Estado do Rio, o pânico se generalizou e todos fugiram do local. Mas poucos sabiam por quê. Até o caixão foi abandonado no chão, a poucos metros da sepultura, e o cemitério, num instante, ficou vazio, depois de gritos, sustos e muita correria. Polícia e bombeiros chegando, o mistério foi esclarecido: quem colocara a multidão em pânico foi um amigo da família."¹

Aconteceu que o senhor J.S.S. não havia falecido e queria pregar uma peça em seus filhos, que queriam vê-lo morto para ficarem com a herança porque ele era um homem muito rico. Ele combinou com os médicos e funcionários que o caixão não poderia ser aberto pelo fato de ele estar muito deformado. Ele contratou um bando de pessoas para que no momento do último adeus eles aparecessem fantasiados de fantasmas, a morte com a foice, vários monstros e, inclusive, ele iria acordar, levantar do caixão com uma maquiagem surreal além de assustador, totalmente medonho com muitos efeitos especiais de alta tecnologia.

Assim que Ricardo, seu filho caçula, virou as costas, sentiu uma mão em seu ombro. Todos começaram a gritar, correr e desmaiar, as portas do cemitério trancaram-se sozinhas e ninguém conseguiu sair. E gritavam todos que ali estavam, os familiares mais próximos, no caso seus 13 filhos de cinco casamentos, todos ambiciosos e loucos para colocar a mão no dinheiro.

Depois de um tempo, a polícia chegou e prendeu todo mundo porque o senhor J.S.S. descobriu que seus filhos tramaram a sua morte tentando subornar os enfermeiros do hospital. Todos levaram um grande susto e ficaram um bom tempo presos.

1 – Jornal da Tarde, São Paulo, 02/05/1983

Kátia Aparecida da Silva, 2A

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