Os desafios
organizacionais da República Federativa
Os desafios organizacionais da
República Federativa Brasileira não são uma intervenção atual. Tendo em vista
que a República foi proclamada em 15 de novembro de 1889, ocorreram muitas
revoluções desde então. A maior dificuldade atual tem sido encontrar maneiras
de acabar com as desigualdades. Em 1889, o país tinha 14 milhões de habitantes,
sendo quase 2 milhões de ex-escravos. Em 2019, são 220 milhões de habitantes,
com 13 milhões de miseráveis, segundo o IBGE. As desigualdades no Brasil não
diminuíram, a pobreza e a violência aumentaram, sendo assim um reflexo direto
de crise dos âmbitos econômicos e sociais.
O atual cenário está marcado pela
reiteração constante de atitudes ilegais e antiéticas praticadas por agentes
que priorizam interesses pessoais ou de terceiros, esquecendo-se de suas reais
responsabilidades com a gestão. Os casos de envolvimento em escândalos e
corrupção, nas diferentes esferas do poder público, são apresentados quase que
diariamente pela mídia, e o mais impressionante é que pouco tem sido feito para
aplicar punições aos responsáveis. O resultado desse desrespeito e falta de
comprometimento dos gestores públicos é sem dúvida sentido pelo povo, o qual
não tem suas necessidades básicas atendidas, que recebe uma prestação de
serviços públicos inadequada, na maioria das vezes, principalmente no que se
refere às áreas da saúde, educação, moradia e segurança, incompatíveis com a
elevadíssima carga tributária à qual está submetido o cidadão brasileiro.
Portanto, para minimizar o
problema em questão, o Poder Judiciário, o qual é responsável pelos
julgamentos, deve focar-se em aplicar a diminuição da possibilidade de recursos
em caso de acusação de corrupção, com o claro intuito de diminuir as formas
pelas quais um político pode ludibriar a lei para se manter em esquemas
ilícitos. Além disso, a população deve fiscalizar de maneira mais próxima os
candidatos por meio de aplicativos já criados, como o “Tem meu voto”, com o
objetivo de eleger pessoas mais transparentes e preparadas para governar o
país. Uma forma eficaz de combate à pobreza e à desigualdade é por meio da
geração de empregos, para que as famílias possuam renda suficiente para suprir
as necessidades básicas de sobrevivência. O Governo deve aprimorar políticas de
combate ao desemprego e à informalidade do setor empregatício.
Observação: Esse texto foi feito
juntamente com a Colunista Júlia Barra, a parte que ela escreveu está
disponível na Coluna “Dicas de Estudo”.
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