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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Os desafios organizacionais da República Federativa

 

Os desafios organizacionais da República Federativa

 

Os desafios organizacionais da República Federativa Brasileira não são uma intervenção atual. Tendo em vista que a República foi proclamada em 15 de novembro de 1889, ocorreram muitas revoluções desde então. A maior dificuldade atual tem sido encontrar maneiras de acabar com as desigualdades. Em 1889, o país tinha 14 milhões de habitantes, sendo quase 2 milhões de ex-escravos. Em 2019, são 220 milhões de habitantes, com 13 milhões de miseráveis, segundo o IBGE. As desigualdades no Brasil não diminuíram, a pobreza e a violência aumentaram, sendo assim um reflexo direto de crise dos âmbitos econômicos e sociais.

O atual cenário está marcado pela reiteração constante de atitudes ilegais e antiéticas praticadas por agentes que priorizam interesses pessoais ou de terceiros, esquecendo-se de suas reais responsabilidades com a gestão. Os casos de envolvimento em escândalos e corrupção, nas diferentes esferas do poder público, são apresentados quase que diariamente pela mídia, e o mais impressionante é que pouco tem sido feito para aplicar punições aos responsáveis. O resultado desse desrespeito e falta de comprometimento dos gestores públicos é sem dúvida sentido pelo povo, o qual não tem suas necessidades básicas atendidas, que recebe uma prestação de serviços públicos inadequada, na maioria das vezes, principalmente no que se refere às áreas da saúde, educação, moradia e segurança, incompatíveis com a elevadíssima carga tributária à qual está submetido o cidadão brasileiro.

Portanto, para minimizar o problema em questão, o Poder Judiciário, o qual é responsável pelos julgamentos, deve focar-se em aplicar a diminuição da possibilidade de recursos em caso de acusação de corrupção, com o claro intuito de diminuir as formas pelas quais um político pode ludibriar a lei para se manter em esquemas ilícitos. Além disso, a população deve fiscalizar de maneira mais próxima os candidatos por meio de aplicativos já criados, como o “Tem meu voto”, com o objetivo de eleger pessoas mais transparentes e preparadas para governar o país. Uma forma eficaz de combate à pobreza e à desigualdade é por meio da geração de empregos, para que as famílias possuam renda suficiente para suprir as necessidades básicas de sobrevivência. O Governo deve aprimorar políticas de combate ao desemprego e à informalidade do setor empregatício.

Observação: Esse texto foi feito juntamente com a Colunista Júlia Barra, a parte que ela escreveu está disponível na Coluna “Dicas de Estudo”.


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