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terça-feira, 9 de abril de 2013

Site do Tribuna Estudantil

Acesse o site do Tribuna Estudantil! Nele, além dos textos, colunas, artes e reportagens desde 2008, você poderá encontrar fotos e vídeos da escola, textos de ex-alunos (que ainda escrevem para o jornal), projetos já realizados (como o JCC e o FIT), além de links para os sites e blogs de professores.
O Regulamento completo do Tribuna também está disponível no site.


Grande abraço a todos!
Professores Felipe e Paula

Um lado da sociedade

Vivendo em erros, nota-se que a sociedade é uma rede de pessoas que agem cegamente por dinheiro. Não lutam por direitos alheios, pensam sempre em lucrar totalmente para si mesmos. Essa atitude pode ser refletida no mundo todo. Um exemplo dessa atitude pode desencadear conflitos como guerras, explorações diversas e outras ações maléficas para uma sociedade que, vivendo em erros, não vê a situação que está sendo criada.

Com esses interesses tão egoístas, surgiram fome, miséria, desigualdades sociais, raciais e étnicas, aumentando os problemas que já são existentes em tal sociedade mundial.

A sociedade vivendo em erro não tem olhos abertos para as vítimas dos mesmos erros, causando assim as divisões sociais que distinguem seres da mesma espécie.

Ítalo René Almeida Braz Viveiros, 3.14

Como me organizar

Para me organizar é preciso tempo, esforço e dedicação. Não é uma tarefa fácil de cumprir e alcançar, mas com insistência se consegue.

Organização, primeiramente, pede mudanças internas. Devemos mudar nosso comportamento e nossas atitudes, porque são por meio delas que conseguimos nos diferenciar e nos destacar.

Depois de mudar nosso comportamento, precisamos mudar nossa rotina, ou seja, precisamos ver todas as nossas tarefas e seus horários para fazer um esquema com todas as nossas horas de ocupação e horas livres.

Organização se consegue com o tempo e determinação. As mudanças vêm com o tempo. Tudo necessita de vontade, afinal, não há como mudar se você não tem vontade.

Depois de realizada a organização e estabelecida toda sua rotina, com certeza as mudanças serão notadas pelos outros e, claro, por você. Sem dúvida, sua vida (seja ela pessoal, social ou profissional) irá ficar muito mais simples e prática.

Com o passar dos anos você verá o quanto isso ajudou (e vai continuar ajudando). A organização é semelhante ao ouro: todo lugar tem seu valor. Por isso é preciso que você consiga conviver com ela e entender o quanto ela é importante.

Nathaniele Carolina Sobrinho, 2.8

A vida

No dia a dia enfrentamos problemas de todos os tipos. Problemas que a maioria das pessoas têm. Isso é normal; todos passamos por dificuldades em nossa vida social como pessoal.

No colégio aprendemos a lidar com a maioria desses problemas. O colégio ensina a ser alguém, como respeitar, ser criativo e lidar com pessoas de vários tipos. Apesar de muitas pessoas acharem ruim ou chata, sem a escola não aprendemos a viver nesse mundo.

As pessoas são julgadas hoje em dia pelo caráter, e uma pessoa com caráter é aquela que sabe lidar com todos os problemas da vida que se aprende na escola. Mas tem muitas pessoas que são julgadas pelas roupas que vestem. Esses tipos de pessoas podem contar que não têm caráter nenhum.

Quando estamos no colégio por mais chato que seja, tem regras para serem cumpridas, assim como a vida tem. A escola é praticamente a nossa vida, porque assim como na escola existem leis, regras, aprendemos a conversar, lidar com pessoas diferentes e assim é o mundo lá fora, cheio de regras e pessoas diferentes com quem devemos aprender a lidar.

A vida é cheia de surpresas, e o melhor lugar em que podemos aprender á a escola. É o melhor caminho apesar de ser chato. Mas se queremos aprender a viver, ter dignidade e caráter é na escola que devemos está.

Jéssica Carolina de Barros Simão, 2.6

O fundamento de guerrear

A guerra é algo que está presente em vários lugares do mundo, causando mortes, danos à sociedade e à economia mundial. Por isso considero importante falar sobre este assunto.

Durante a Revolução Russa, um filósofo, vivendo os horrores de seu país e vendo o mundo lutar na Primeira Guerra Mundial, fez uma analogia curiosa: “A sociedade é como a fumaça de um cigarro aceso. Se mantêm unida até certo ponto, até começar a se separar e desintegrar”. O que ele quis dizer é que as pessoas toleram umas às outras até onde conseguem e, depois, com um ato natural entram em atrito, em falsa compreensão, e lutam.

Nunca se deve tratar com preconceito e repreensão aquilo que não se conhece. Entender o que é a guerra e por que ela é necessária é algo que a maioria não consegue fazer. Mas entendê-la não é difícil, basta observar com atenção.
Guerrear pode significar milhares de coisas. Não é difícil encontrar aqueles que consideram isto errado e atrasado. Mas, lutar pelos seus direitos, lutar pelo que se acredita, viver honrando seus ideais de forma que não se submeta às leis injustas da sociedade parece que faz mais sentido do que viver se escondendo através de leis falhas e governos corruptos, construídos por pessoas que celebram todos os dias os seus dias de paz.

Muitas vezes é necessário criar o caos e até admirá-lo, porque é melhor viver sob o caos, lutando para ter um futuro de que se tenha orgulho do que viver se escondendo atrás de sonhos fúteis e de futuros feitos de contos de fadas.

Portanto, observa-se que a guerra se faz necessária e que mesmo sendo devastadora, sombria e maléfica, é um mal inevitável.

Eduardo Tonussi Ferreira, 3.14

Insegurança

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida. Porém, quanto mais forçava a mente para esquecer, mais me lembrava daquela linda e perfeita imagem. Mas, por muitas vezes minha mente me revelava o quão doce e suave era aquela caixa de música.

Muitas vezes não sabia eu em que acreditar, em minha mente ou em meu agir, em relação àquela lembrança, quão afável aquele salão, coma aquela caixa que tocava como se não houvesse ninguém e não tocasse para ninguém e eu aqui, pobre alma aflita, pensando em como foi a primeira valsa de mamãe. Que junto do papai formava um belo par tão suave... “Menina, acorda, já está na hora da sua primeira valsa”. Eu, que havia pegado no sono, dancei como se fosse aquele casal que dançara diante como se fosse aquele casal que dançara diante daquela caixinha de música, como se não tivesse ninguém naquele salão, assim me lembrei da importância que foi me deixar levar pela lembrança daquela caixa de música. 

Luan Felipe de Oiliveira Conceição, 3.13

O valor de um objeto

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítida. Algum objeto, o mais inútil que seja, tenha um valor sentimental tão grande que começamos a protegê-lo a todo custo, como se aquele ganhasse vida por um segundo e começamos a apreciá-lo ainda mais, observando cada detalhe que para nós é extrema importância.

Criado para ser usado, mas pode ser esquecido por um tempo indeterminado, em qualquer canto da casa, esperando que alguém o encontre, se é que vai encontrar, de tão pequeno que é.

Então, no momento em que mais precisamos, aquele objeto vem a ser precioso para nós, e queremos encontrá-lo a todo custo, pois não há nada que possa substituí-lo (não com a mesma facilidade e rapidez de uso).

E cada tempo que passa, queremos mais e mais encontrá-lo. E no momento em que o encontramos, após seu uso, é claro, guardamos com tanta segurança e em um lugar fácil de ser encontrado novamente para ser usado.

É surpreendente a falta que um apontador de lápis faz a todos nós. Ele pode ser substituído por uma faca, mas todos nós sabemos que não é fácil manusear uma faca para apontar lápis.

Ricielle Augusto do Nascimento Assis, 3.13

Saudades

Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música ou da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar cada vez mais nítido. Embora o tempo só passe, o tempo leva e ao mesmo tempo deixa saudades, saudades daquela vida normal que eu tenho, saudades até das palavras que eu dizia em temor. Eu tenho saudades, bom, todo mundo sente saudades de algo que passou.

Um, dois, três, quatro, começo a contar de novo os azulejos da parede de uma casa. Cada vez que eu conto, saudades vêm devorando meu pensamento. Saudades daquela época em que eu não contava nenhum azulejo. Saudade daquela época em que eu não soletrava ou repetia algo, saudade e mais saudade.

O relógio desperta, já são cinco horas da manhã, hora de me levantar. Quando me levanto, aquela vontade louca de pisar em todos os pisos da casa, mas não; eu não posso fazer isso. Eu tenho que me controlar; será que adianta? Quase nunca. Ouço uma voz em meu pensamento me dizendo que eu devo pisar em todos os pisos da casa; mas não. Eu insisto em me deslocar de um lado para o outro sem ao menos pisar em algum piso que me deixe ansioso. Já está na hora de trocar de roupa, tomas café e ir ao colégio, mas os pensamentos persistem cada vez mais nítidos. Terei eu forças? Penso, mas o tempo passa; não, melhor dizendo, o tempo voa. Finalmente, já estou no colégio.

Toca a sirene, a primeira aula é de Português. A professora entra, abre o livro e começa a explicar. Eu mal consigo abrir o livro e o caderno juntos, mas a professora insiste com os olhos vidrados em mim. Eu tento explicar por telepatia que eu não consigo, pois há uma voz dentro da minha mente pedindo-me para que eu mantivesse o livro e o caderno fechados. Eu tento explicar através dos meus olhos que sou portador do TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), mas parece que ela não entende ou não quer entender.

Bate o sinal, ufa, que alívio! Findou a aula, mas ela volta no quarto e último horário. Ela volta sem entender nada.
Entretanto, o TOC persiste no portador, sugando as energias, tornando-o mais cansado. Mas, a cada dia que passa eu sinto melhorar. Ele vai sair da minha mente. O que talvez nunca sairá são as saudades que se instalam no meu ser.

Leandro Marques de Moura, 3.13

Deus

Como é bom poder falar de Deus. Existem milhões de palavras para defini-lo. Amor, paz, fraternidade, alegria, sabedoria, etc. Tantas outras.

Por que não pensamos na melhor forma de lhe homenagear? Será nosso egoísmo que nos impede? Será a falta de tempo? Ele merece gestos lindos e ficamos pensando em como quebrar o gelo.

Amar e amar, tão simples. Te amo, te amo, te amo. Meu Deus. Te amo, te amo. Às vezes, na solidão é que sentimos o 

quanto és maravilhoso: meu Deus.

                Dom

                Esperança

                União

                Sabedoria

Marilene Lopes Rodrigues, EJA2.7

Arte


Alan Presotti Menezes, 7.3

Arte


Lucas  José da Silva Paiva, 2.8

Arte


Charles Samuel Silva de Melo, 3.14

Arte


Ântonny Daniel da Silva Moreira, 1.3