Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: julho 2019

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Sou


Por Priscila Rebeca Siqueira, 2.11

 

Sou


Exposta a nudez
Percebi que as cores são reflexos de mim
Parei para pensar
Se o amor está nas coisas que se diz.

Estou vendo a vida passar
Mas me perco no caminho
Procuro a Estrela Dalva
A fim de calar o caos

Sou amante do Sol
Mesmo sabendo que é preciso dançar na chuva
Sou a bula de um remédio
Ou um artigo complicado
E tudo é solidão...
Entre as coisas mais bonitas
Sou a metáfora inacessível
(E eu as escrevo)

Sou o caminho bifurcado
O que é real não tem
E não se conhece
O que fantasio não vem

Por que se perde?
E para onde vai?
Mas se não chega
Eu não sei mais...

O que é o amor?


Por Milene, 2.13

 

O que é o amor?


Seria o ato de se decepcionar?
Ora, então esse não é o amor
O amor é mais do que arriscar
O amor é algo puro que não traz dor
Algo bom que te faz flutuar.

Muitos o confundem com paixão
Poucos o encontrarão.
Outros o julgam como sentimento
Propício entre o sim e o não.

Mas no fim é o ciclo vicioso de se
Pensar, de se sentir, de se
Amar, de amar outro
De se sentir tão pouco
De se reencontrar.

Pois não há amor maior
Do que o ato de se amar.

Quem é você, Alasca?


Por Ayane, 2.14

 

Quem é você, Alasca?


R
elato:



Demorei certo tempo para conseguir ler. Eu começava lendo cinco páginas e já “de cara” desistia (confesso que demorei a me acostumar com a narrativa detalhada que o autor produziu). Em um dia qualquer, enquanto o tédio era o maior sentimento, peguei o livro e comecei a folhear.
Durante a história, percebi que os capítulos eram separados com “105 dias antes”, por exemplo. E, no final: “10 dias depois”.
Mas o que de tão importante poderia ter acontecido com um adolescente com problemas sociais em uma escola interna? Algumas páginas à frente, descobria a resposta para o meu questionamento: ALASCA!
Alasca Young era uma garota totalmente perturbada, provocante e sensual. Estava quase sempre metida em confusões e seu melhor amigo era o cigarro.
Sinto saudades de chorar e do sentimento arrebatador que esse livro me causou. E, apesar de toda a tragédia, é um livro excelente.

Arte

Arthur Ferreira de Oliveira, 3.3


Arte

Gabriella Rayane Silva, 3.2


Arte

Yasmin, 2.12


Arte

Vitória Maria Gava Ferreira, 2.14


Arte

Milene Carolina da Silva, 2.13


Arte

Washington José dos Reis, 3.3


Arte

Isabela Fernandes de Andrade, 2.12


Arte

Ariane Nathali de Campos, 3.3


terça-feira, 2 de julho de 2019

Não é brincadeira


Não é brincadeira

Uma série acusada de romantizar o suicídio e a depressão, boicotada por muitos pais e até rolou um abaixo assinado para sair do ar. Mas por que tanta revolta?
Sim, estou falando de 13 Reasons Why (Os 13 Porquês); baseada na obra de Jay Asher e adaptada por Brian Yorkey para a Netflix, está sendo encaminhada para terceira temporada. A série conta a história de Hannah Baker, uma adolescente que comete suicídio depois de vários acontecimentos cumulativos e trágicos que aconteceram dentro e fora do ambiente escolar. A morte dela choca a todos, principalmente os pais, que não faziam ideia do bullying que ela sofria. O mais bizarro é que alguns dias depois do acontecimento trágico, Clay Jensen, um amigo de Hannah, recebe em sua porta uma caixa contendo 13 fitas intituladas “Os porquês” e estariam ali os motivos de Hannah querer acabar com a própria vida. Nelas estariam revelações que chegam a ser macabras sobre os estudantes  e colegas de Hannah. Mas quem deixou a caixa com as fitas na casa de Clay? Seriam reais ou uma brincadeira de muito mau gosto?
 Bom, galera, a série é tão polemica que no início de cada episódio, os próprios atores fazem um apelo para as pessoas que têm problemas com depressão ou algo relacionado não assistirem ao conteúdo, pois tem cenas muito pesadas. Na minha humilde opinião, o motivo dessa série ter gerado tanto desconforto nos adultos e até em alguns adolescentes foi o tapa na cara que essa história traz. Os pais e educadores (sem generalizar) muitas vezes não compreendem o que está acontecendo com o filho/aluno, não existe aquela preocupação de sentar e conversar, insistir para saber o que está acontecendo, e quando, por algum milagre, um adolescente tem a coragem de chegar para os pais e dizer o que está sentindo, a situação é tachada de “frescura”, “falta de serviço”, quantas vezes ouvimos alguém dizer “na minha época não existia isso”, “falta de umas palmadas’, “muito mimado (a), por isso está assim”.
Mano, já está na hora de acordarem desse mundinho perfeito em que vocês vivem. Pai, mãe, esse mundo em que vocês vivem onde depressão é frescura e suicídio é uma forma de chamar atenção... ACORDEM! Seus filhos estão morrendo aos poucos todos os dias e vocês não percebem, o que é lamentável.
 Talvez essa série não seja apropriada para você que sofre com depressão e, se for esse o caso, procure alguém, um amigo próximo, alguém em que você confie. Desabafe, chore, bote tudo pra fora, mas não faça como a Hannah, não há nada impossível nessa vida, pra tudo tem um jeito se você ainda não enxerga essa solução, talvez ela esteja naquela conversa que você nunca teve com seus pais, ou naquele amigo que você vê todos os dias. Todo dia é dia de fazer campanha em prol da vida, não só em setembro, por isso valorize a sua vida! Ela é preciosa demais para ser perdida. Existe alguém que ama você!

Arte

Liliane Aparecida Trindade, 1.5


Arte

Arthur Ferreira de Oliveira, 3.3


Arte

Isadora, 1.5


Arte

Gabriella Rayane Silva, 3.2


Arte

Yasmin, 2.12


Arte

Milene Carolina da Silva, 2.13


Arte

Washington José dos Reis, 3.3


Arte

Isabela Fernandes de Andrade, 2.11


Arte

Vitória Maria Gava Ferreira, 2.14


Arte

Ariane Nathali de Campos, 3.3