Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 08/30/11

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tempos modernos

Com as novas tecnologias cada vez mais avançadas no mundo globalizado, a modernidade tem facilitado ainda mais a vida do homem contemporâneo e o acesso à internet tornou-se algo importante.

Pelo grande avanço tecnológico, hoje as máquinas têm facilitado muito a vida das pessoas, sendo, por isso, indispensáveis para as donas de casa.

A internet é outra invenção que vem crescendo mundialmente e cada vez melhor, possibilitando às pessoas obter informações de qualquer lugar do planeta e ter acesso aos melhores produtos tecnológicos, podendo comprá-los sem sair de casa.

Neste século, a modernidade é fundamental na vida do cidadão, pois há um corre-corre enorme no dia-a-dia e é preciso ser prático para dar conta do recado.

Esse beneficiamento moderno, apesar de ter suas vantagens, faz com que as pessoas se tornem mais egoístas e se isolem em seu mundo, tornando-se mais dependentes das máquinas, incapazes de fazer a tarefa mais simples. Entram, então, em depressão, pois sua vida passa a ser monótona e, além disso, passal a ser mais capitalistas.


Isanete Marciana Ribeiro, EJA 3.5

Especial para mim

Eu amo tanto você. Foi tão especial tudo o que aconteceu.

Mesmo até antes de nos conhecermos, Deus já estava agindo em nossas vidas e planejando o nosso encontro.

Nem era para eu ter ido naquele Retiro. Estava acontecendo tanta coisa, mas, com certeza, hoje eu vejo que foi algo muito grande, muito forte, que me puxou para lá. Com certeza foram as mãos de Deus que estavam agindo sobre mim.

Agradeço a Deus por ter conhecido você, não só porque hoje você é meu namorado, mas porque foi graças a isso que consegui voltar para Deus. Foi o desejo de ter você como meu namorado que me fez orar, me fez buscar mais a Deus. E hoje posso falar que estou muito feliz, depois de tudo o que aconteceu, eu tenho você e principalmente, voltei a andar ao lado de Deus.

Hoje tenho medo de te perder, mas eu sei que se foi Deus quem me deu você, isso não vai acontecer.

Eu amo você!


Fernanda Aparecida da Silva Santos, 3.13

Os reis traidores e seus súditos modernos

Permitais derrubar caças inflacionários na travessia de nossos céus democráticos. Antes de assinar os papéis fantasmas de pacientes é preciso não calcular as filas dos mortos esperando a consulta no hospital.

Escrito no gás, à procura de criança desparecida. Talvez apenas fugiu, estuprada, seita em cima órgãos. O amor dependurou-se no vagão, em fuga. Grávidas vomitavam bebês demoníacos e leprosos. Amargou a boca com sangue ao receber o cuspe das armas. Os nossos reis bebem uísque gargalhando de humanóides. Humanos desfilando com seus crânios de tu.

Fugi aterrorizado, com a alma sedada e pernas pesadas. Meus olhos arregalaram-se e as veias trilhavam o mapa a caminho do medo. Surgiram mãos sob a terra, puxando-me pelas pernas: corpos sem cabeça caminhavam, corpos sem pernas cravavam as unhas no chão a se arrastarem, todos na direção do abismo. O pavor me conduziu a andar de costas perante o horrível. A areia movediça engoliu meu ser, que atordoado ainda abre os olhos e sente o inferno verde-amarelo.

Todos andando nus, acorrentados pelo pescoço, sendo seduzidos pelo ouro nos dentes do diabo. Sentando numa cadeira de peles e ossos, o diabo mastiga seus súditos e expira seus espíritos cinzentos.

Eis que surge um corta luz gigantemente robótico, esmagando numa só pisada o diabo alienador. Concretiza-se, no solo, aprova o ar poluído com carbono. Corre atrás da fonte, vê o horizonte de chaminés. Corre na direção da inteligência humana, Pisa em cima dos carros e casas, arranca o teto da multinacional e espanta para as ruas 100 mil trabalhadores que vão famintos com sua prole.

O monstro metálico produz a maior concentração de poluentes e os barões goleiam o uísque e tragam charutos. De repente, centenas de máquinas passeiam nas ruas. Os humanos que sobrevivem têm os olhos arrancados e a língua carbonizada. Mas tudo se esquece no jogo do poder.

Então o traidor ordena o lançamento de bombas nucleares. Não existe nada nem ninguém no local. Porém, tudo retorna, cada átomo se reagrupa tornando intocável como antes visto, nas mãos da águia, que destrói e vende a reconstrução do fraco. Mas, se não for o bastante, a película cinematográfica rouba a verdade e ilude a raça que surge novamente, a espécie humanóide, corpo humano, crânio televisor.


Renan Gustavo Almeida Braz Viveiros, 2.7