Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: setembro 2022

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

 Por Maria Eduarda Chantal Barroso, 3.20


Muito se discute acerca do Setembro Amarelo, um mês durante o ano em que nos juntamos para fazer campanhas de valorização à vida e contra o suicídio. Entretanto, sabemos que ajudar pessoas com depressão não é uma tarefa fácil, pois, se pararmos para analisar, nem nós mesmos valorizamos plenamente nossas vidas. Então, como dizer a alguém com depressão que ela deve valorizar mais a própria vida? Seria hipocrisia. 


A criadora de conteúdo digital, Marcela Montellato, recentemente postou um vídeo reflexivo sobre "quem são as pessoas que nos cercam?". No vídeo, ela aborda o tema usando seus vizinhos como exemplo, a fim de mostrar um novo ponto de vista sobre o mundo, onde somos os figurantes na vida dos nossos próprios figurantes. Esse vídeo viralizou e deixou a reflexão de que certas coisas, quando devidamente valorizadas )até mesmo as mais fúteis), podem ser transformadas em um vasto mundo de descobertas. 


O ser humano tem o costume de maximizar os problemas e minimizar as pequenas felicidades e, por isso, muitas pessoas não se sentem plenamente felizes. Quando valorizamos mínimas coisas, como um abraço, um bom-dia ou até mesmo um sorriso, nossa vida fica mais leve e os momentos ruins se tornam pequenos.


Valorizar a vida não é uma tarefa fácil e deve ser um exercício diário para nós. Entretanto precisamos ter uma visão mais pueril do mundo e enxergar beleza até nas coisas mais simples. Perder um pouco a visão adulta sobre certas coisas deixa a vida mais leve. Quando aprendermos a agir de tal maneira, estaremos prontos para ajudar outras pessoas a valorizarem a própria vida e o que realmente tem importância.


 Por Amanda de Campos Ferreira, 3.19


Viver não é sinônimo de sobreviver, porém um ponto em comum entre eles é o surgimento de problemas, que foram intensificados principalmente na pandemia do COVID-19, refletindo na saúde mental da população.


Sobreviver trata de práticas básicas do dia a dia, como, por exemplo, comer, trabalhar e dormir, disponibilizando pouco ou nenhum tempo para lazer e diversão. No entanto, viver trata-se de um hábito muito mais adequado, no qual valorizar pequenos momentos importantes é um dos focos, fazer novas descobertas, viver intensamente cada segundo, aliado à sobrevivência, que é essencial no dia a dia.


Porém, algo que assusta muitas pessoas é não saber a forma como lidar com seus problemas, e eles são inevitáveis tanto no "viver" como "sobreviver''. Benjamin Franklin, exprime que “viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença”. Uma observação importante é que uma das principais consequências desses problemas é a saúde mental afetada, intensificada principalmente pela pandemia do COVID-19. O estresse induzido pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social pode ser visto como um dos gatilhos para tal situação.


Observa-se que há uma necessidade de maior atenção a essas circunstâncias. Com isso, o ideal é que o governo incentive a realização de campanhas, palestras e debates sobre como a saúde mental do população foi afetada e como as pessoas podem valorizar suas vidas e, aliados às escolas, disponibilizar o espaço educativo para realização de exercícios físicos, roda de leitura, aulas de dança e atendimento com psicólogos. 


 Por Eduarda Veronica Faria Neto, 3.22



A vida é o nosso bem  mais precioso, portanto é necessário valorizá-la e falar sempre sobre ela. Mas sempre falar sobre a valorização da vida é falar de suicídio, por isso o assunto principal da redação será a beleza que há na vida. 


Às vezes é necessário lembrar do que nos faz feliz, das coisas que nos fazem sentir vivos e da maneira como enxergamos o  mundo. Muitas vezes o valor que a vida tem para cada um está diretamente ligado à forma como essa pessoa vê a vida e decide enfrentar os desafios.


Muitas vezes é difícil enxergar o valor que a vida tem e, consequentemente, darmos a ela esse valor. Seja por problemas pessoais, no trabalho ou escola, em relacionamentos familiares, profissionais ou amorosos. Mas sempre devem-se lembrar das coisas boas, por mínimas que sejam, para que possamos enfrentar as dificuldades. Uma nota boa, alguém especial, um sorriso que recebemos, um elogio, um agradecimento, um dia bonito, uma chuva tranquila, alguém da família, tudo isso não é motivo para se lembrar de valorizar a vida.


Concluímos que é necessário dar à vida o melhor sentido e, se a pessoa não conseguir sozinha, ela precisa procurar alguma ajuda; o que não pode é desistir, pois a vida é o nosso bem mais precioso.


 Por Samuel José Acerbi Firmino, 3.22


O mês de setembro traz consigo um tema muito importante e recorrente na sociedade, a valorização da vida. O problema é que muitas pessoas não sabem como valorizar a própria vida, visto que isso pode ser uma tarefa bastante complicada de se fazer, e não é igual a uma simples receita de bolo.


Valorizar a vida é muito mais do que não acabar com ela, mesmo que isso seja um importante passo no processo, e sim abrir os olhos e estar sempre atento aos detalhes que estão acontecendo, para assim conseguir aproveitar e ver a importância de cada momento, por mais breve que seja, na vida. É chegar a um estado em que a pessoa consiga colocar um sorriso no rosto a aproveitar cada momento em sua vida, simplesmente chegar a um estado de felicidade apenas por estar viva.


Valorizar a vida também não significa fugir da rotina ou estar sempre buscando emoções extremas para “sentir o coração bater“ e sim tomar consciência do que a pessoa é e do que ela tem, para ser grata por isso e lutar para que não se perca ou acabe. É lutar para alcançar um objetivo e não parar mesmo após a conquista, fazendo com que essa conquista exponha a luta que foi para alcançá-la, e não seja apenas uma felicidade momentânea.

Valorizar a vida não é um tema que pode ser generalizado, visto que cada ser tem seu próprio motivo para viver, então a maneira para alcançar a valorização parte da própria pessoa, que deve refletir profundamente sobre quais os motivos que fazem-na viver e ser feliz, para assim ser grata e lutar para manter o que ela já tem.



 Por Maria Clara Neto Baracho, 3.22



Desde o ano de 2015, acontece no Brasil uma campanha de prevenção ao suicidio e consequente valorização da vida. Tal campanha recebe o nome de Setembro Amarelo e foi criada devido ao grande número de suicídios no Brasil e no mundo. A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio ao redor do mundo, chegando a ser essa a segunda maior causa de morte. Mas será que o Setembro Amarelo tem surtido efeito? 


Segundo o psiquiatra Fernando Fernandes, há dois pilares para que haja prevenção ao suicidio. Primeiro, conhecer sobre os sofrimentos psíquicos, pois a depressão é o fator que mais leva uma pessoa a tirar a sua vida. Segundo, valorizar os vínculos interpessoais para que a pessoa que sofre tenha apoio e encontre ajuda.


Infelizmente não existem políticas públicas efetivas quando falamos de saúde mental. Encontrar ajuda de profissionais psiquiatras e psicólogos é muito difícil, já que esses são atendimentos precários ou quase inexistentes na saúde pública. Assim, o número de suicídios continua crescendo a cada ano.


Portanto, o trabalho de dar apoio emocional acaba sendo de todos nós. Devemos estar juntos um do outro, ouvir sem julgar, ter empatia, oferecer nosso apoio às pessoas que precisam. O mês de setembro passa, ele é só um marco de conscientização. O exercício para a valorização da vida deve ser feito no dia a dia em cada pequeno gesto de amor e empatia para com o próximo.


 Por Jonhnatan Felipe Rodrigues Moreira Dias, 3.22


A série de televisão “13 Reasons Why", produção americana transmitida pela plataforma Netflix, narra a história de Hannah Baker, uma adolescente que suicidou-se e, em fitas de áudio, esclareceu os motivos de seu ato. Fora da ficção, essa realidade perpetua-se por toda a sociedade brasileira, estando presente em todas as classes sociais, gêneros e faixas etárias, configurando um enorme problema para a população. Sob esse viés, ressalta-se a negligência estatal com relação à adoção de medidas preventivas e auxiliares, além de evidenciar os comportamentos sociais que induzem indivíduos a tirarem a própria vida.


Em primeiro lugar, ganha destaque a ausência de políticas eficazes que busquem previnir o suicídio e o quão superficial é a visibilidade que os órgãos públicos dão a isso, limitando-se a companhas pontuais. Nesse contexto, ao analisar a história, percebe-se como a discussão do assunto sempre foi deixada em segundo plano, conforme ocorrido no século XIX, no Ultrarromantismo, quando uma onda de suicídios de jovens assolou a Europa e sua causa foi totalmente atribuída à questão literária, apesar de essa apenas evidenciar os problemas da época. Paralelo a isso, na atualidade, percebe-se como os estigmas relacionados ao ato e como a ineficácia do sistema de saúde, muitas vezes incapaz de lidar com problemas psicológicos devido à infraestrutura, colaboram para o aumento das ocorrências.


Além disso, cabe salientar as suas inúmeras causas, e, que não ganham pauta suficiente propostas de intervenção. Nessa perspectiva, a sociólogo francês Émile Durkheim defende em sua teoria intitulada “O Suicidio” e abordada no livro de mesmo nome, de maneira mais generalizada, que todos os tipos de suicídio possuem fundamentos sociais e a sociedade é primária na tentativa de atingir uma situação de estabilidade. Diante disso, é importante agir no combate às situações que estimulam as pessoas a findarem a própria vida, como casos de preconceito em seus diversos aspectos, pressões estéticas impostas pela indústria midiática e de beleza e condições de anomia geradas pela dinâmica do mundo globalizado.


Com base nisso, infere-se que é necessário que o Governo Federal, setor responsável pela manutenção do bem-estar social, em conjunto com a mídia, crie projetos de auxílio social, os quais visem combater as causas do suicídio e ajudar indivíduos em situação de risco. Isso deve ser feito por meio de alta divulgação e aplicação, durante todo ano nos diversos âmbitos da sociedade, a fim de reduzir os elevados índices desse fenômeno e realçar a importância da vida.


 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


Consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, nos anos de 2010 a 2019, ocorreram, só no Brasil, 112. 230 mortes for suicídio e, caso pegássemos os dados estatísticos do mundo, os índices seriam bem mais elevados. Mesmo com campanhas, como o Setembro Amarelo, que é o mês dedicado à prevenção do suicídio, os índices ainda apontam um alto número. 


A verdade é que a maior parte da população só se lembra de "valorizar” a vida no mês de setembro, postando fotos de incentivo e motivação em redes sociais, mas as pessoas pensam que os seres humanos passam por problemas, tentam a suicídio ou se suicidam somente neste mês. Essa campanha é essencial, mas deveria ter a proposta discutida a todo momento, pois o suicídio é considerado a principal causa de morte em indivíduos de 15 a 29 anos no mundo todo.


Segundo a OMS, estudos mostraram que houve um agravo de 27,6% relação ao transtorno depressivo, tendo como motivo ansiedade, perda de emprego ou de entes queridos, transtorno bipolar, bullying, abuso de substâncias, redes sociais. São muitos os fatores que impactaram negativamente a vida de todos e que, até hoje, no pós-pandemia, continuam interferindo em nossas vidas, visto que muitas pessoas ficaram com sequelas físicas e mentais desse período de isolamento. 


O fato é que as pessoas deveriam valorizar o primeiro ponto dos direitos humanos, ou seja, valorizar o direito à vida e não achar que depressão e outros problemas são meramente “mi mi mi", preguiça, que daqui a pouco passa ou que estão chamando a atenção. Esse assunto não é somente para as famílias daqueles que tentaram o suicídio, pois é um dever de todos ajudar as pessoas que passam por problemas e, assim, diminuir os índices de suicídios no Brasil e no mundo.


A melhor solução é o debate dentro e fora das escolas, mais empatia e campanhas fornecidas pelo governo e as pessoas se atentarem mais àqueles com quem convivem, principalmente em relação àqueles que passaram ou estão passando por um momento delicado, sempre dialogando. Durkheim diz que “o suicídio é um ato de desespero de um individuo. Logo este indivíduo não quer mais viver, assim devemos analisar não só o indivíduo, mas também a sociedade”.


A Simplicidade do Admirar

 Leonardo Simplício Pereira da Silva, 3.21



A Simplicidade do Admirar


Durante a vida de uma pessoa, situações adversas podem fazê-la pensar em como leva sua vida e no sentido da mesma, colocando-a numa pergunta complexa e persistente: se deve desistir de tudo buscando uma opção que possa trazer alívio ou se esforçar para lutar contra seus medos e suas dores.


Muitos hoje, por quererem se livrar de uma dor incessante e angustiante, procuram o meio mais rápido, mas não menos doloroso de alívio, porém essa opção, embora aparentemente inofensiva, traz cada vez mais dor e sofrimento, principalmente àqueles que a rodeiam de forma imediata como familiares e amigos.



Mas o que de fato pode trazer alívio e valorizar a vida, dando significado à mesma? Muitas vezes essa resposta não está em grandes feitos ou condições boas de vida, mas sim naquilo que está omitido ao olhar, que passa despercebido, são as coisas simples, que quando valorizadas podem aliviar imensamente a dor de alguém. Olhar a pôr do sol, brincar com um cachorro amigável, comer uma comida predileta, deslumbrar de uma bela paisagem ou sentir o perfume de uma pequena flor são só alguns dos mais significativos e simples atos que uma pessoa pode fazer. Esses poderão ajudar a própria pessoa por si só a encontrar um caminho de cura me gratidão.


No entanto, o ambiente, em que vivemos hoje em sociedade, barulhento e agitado, prejudica muito a apreciação de coisas tão subestimadas, mas que podem ajudar de maneira interna e individual a buscar sentido na vida. Portanto cabe a cada um buscar ajuda e procurar a raiz de um problema grande, que pode ser resolvido de uma forma pequena. 


 Por Gabriela de Paula Lima, 3.21

Uma realidade muito distante da ficção, assim pode ser encarada essa longa e difícil caminhada em busca da preservação da vida, contra pensamentos suicidas. 


Em face do cenário atual, o número de suicídios no Brasil vem aumentando cada vez mais, o que de certa forma pode ter sido influenciado pela recente declaração de pandemia, a qual afastou ainda mais as pessoas e as tornou solitárias em suas casas, sem ao menos terem a chance de desabafar com alguém e se sentirem acolhidas, e não desamparadas.


A maioria das pessoas às quais são acometidas por essa má sensação passam por diversas situações, das mais variadas possíveis, indo desde uma depressão pós-parto, um desemprego, uma perda, até a questão da classe social. Um fato que não podemos negar é que o suicídio está presente na sociedade e não pode continuar passando “despercebido" e até muitas vezes ignorado.


É necessário ficar atento a qualquer sinal transmitido pelas pessoas, inclusive por nossos familiares, e sempre se disponibilizar a ajudar ao se identificar qualquer situação que incomode o outro e coloque em risco sua estabilidade vital. Propor medidas de valorização da vida é algo que vem sendo bastante usado pelo governo, mas ao que tudo indica, não tem gerado os resultados esperados. Então devem-se ressaltar mais as suas campanhas. Temos que cuidar tanto da saúde física quanto da mental, assim como enfatiza Hipócrates em sua frase "O homem saudável é aquele que possui um estado mental e físico em perfeito equilíbrio".


 Por Luiz Eduardo Martins Ribeiro, 3.21


No que tange à valorização da vida, é possível afirmar que o Brasil enfrenta problemas a serem superados, uma vez que esse fator interfere diretamente na sociedade brasileira. Dessa forma, é essencial analisar não só os cuidados com a saúde mental, mas também, aproveitar bons momentos em família, tal qual envolve essa temática no país. 


A priori, nota-se que os cuidados com a saúde mental são um grande passo para valorizar a vida humana. Outrossim, com o psicológico bem organizado e equilibrado, passamos a estender cuidados às pessoas que amamos. Além disso, com uma mente saudável sobra tempo para manutenção do corpo com a prática de atividades físicas. 


A posteriori, considera-se que aproveitar bons momentos em família é a valorização da própria vida. Assim, levando ao bem-estar e incontáveis benefícios para o convívio em sociedade. Ao passo que os momentos em conjunto familiar sempre serão a base de ótimos motivos para dar valor à vida. 


É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, o ser humano promova paulatinamente atividades que estimulem o desenvolvimento mental e que pratique exercícios físicos para assim chegar ao equilíbrio entre corpo e mente. Sendo assim, com o escopo de que a valorização da vida seja alvo de todos para uma sociedade com menos sofrimento. 


quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Suplantação - Capítulos VII e VIII

 Coluna

Suplantação

Mateus Rodrigues, aluno do 2º do E.M., natural de Barbacena-MG,  foi matriculado no Henrique Diniz no ano de 2017, cursando o 6º ano do E.F. II. Sempre morou  em Barbacena e, por conta disso, conhece, de forma moderada, a cidade.

Começou a escrever para o Tribuna Estudantil durante o 1º ano do E.M., em 2021, e, aos poucos, foi desenvolvendo sua habilidade na escrita. Com isso, começou a explorar novos caminhos, criando narrativas.


Capítulo VII - Climão

Ao voltar para a sala de estar, mamãe já não estava mais lá e, sim, na cozinha preparando o jantar. Permaneci na sala refletindo sobre o que aconteceu momentos antes. Eu sabia, há bastante tempo, que mamãe tinha uma personalidade forte e difícil de lidar, mas, aquela situação me atingiu de certa maneira. Eu estava sentindo um sentimento de censura ou proibição. Por conta disso, fiquei, um pouco, chateado e isso manteve-se por um tempo.

No jantar, mamãe comentava sobre o ocorrido com papai. O clima que, antes estava mais leve, piorou bastante.

- Por que fez isso, Miguel? - perguntou meu pai de forma séria.

- Papai, eu achei que poderia escolher o meu futuro já que todos os meus amigos escolhem os deles - respondia com uma voz de culpa.

- Miguel, entenda, a sua vida não é como a vida desregrada de seus amigos. Você deve obedecer a mim e a sua mãe, não importa a ocasião - dizia papai chamando a minha atenção.

- Mas, papai, o André..

- Silêncio! - aumentava o tom de voz - Não existe “mas” dentro desta casa, mas, sim, regras. E você, como um bom filho, deve segui-las - disse papai interrompendo-me.

Fiquei descontente ao escutar as ordens de papai, mas apenas assenti com a cabeça de forma positiva às falas dele.

Após terminar de comer, papai disse que era para eu ir para o meu quarto e continuar estudando matemática até a hora de dormir. Concordei com a cabeça e fui em direção ao meu quarto.



Capítulo VIII - O castigo

Indo para o quarto, comecei a refletir sobre o que ocorreu na sala de jantar: “Por que papai e mamãe são tão duros comigo?”, ia andando e refletindo. Ao atravessar a casa, cheguei ao meu quarto e peguei o material necessário para o estudo de matemática. Enquanto ia pegando, continuava a pensar. Após um tempo fazendo os exercícios, papai foi conferir se eu estava cumprindo a ordem dada por ele. Passaram-se horas até a hora de dormir, até que papai foi ao meu quarto dizer que já bastava o estudo.


- Vamos, guarde todo esse material e já para a cama – ele ordenou.


- Tudo bem, papai – eu obedeci.