Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 03/16/17

quinta-feira, 16 de março de 2017

Ela é perfeita!!!

POR SÁVIO

A cada pôr-do-sol, a cada brisa que venta
cada dia que passa, sua beleza aumenta
O brilho das estrelas, o brilho da lua e do mar
Nenhum desses brilhos supera o brilho do seu olhar
Você aproveita, valoriza cada momento
Seu jeito de ser feliz e de saber lidar com sentimento
Difícil te descrever, pois você tem várias qualidades
Uma pequena mulher, com uma grande personalidade
Parece um anjo que teve que descer
Para vir à Terra e me ensinar a viver
Criança suficiente para te divertir e te amar
Mulher o bastante para poder te ajudar
Te descrever é igual descrever a lua, que sempre está presente
É impossível porque, como a lua, você sempre está diferente
É uma coisa que vai além da imaginação
É difícil te descrever, pois sua beleza sempre está em evolução
Evoluindo com o dia, evoluindo com o tempo
Forte como uma correnteza e suave como o vento
Você não é como uma flor, por uma simples razão:
A beleza da flor some; a sua, não
Te comparar às coisas é fácil, deu para perceber
Difícil é te descrever, pois nada se compara a você
Te olhar todo dia é uma grande sensação
Você demonstra sentimento a cada batida do seu coração
Por todos os versos que são feitos, aceita!
A única forma de te escrever e dizer: você é perfeita!!!

A ampliação da cultura

POR MICHELE MIDORI KOYAMA DE SOUZA, 3.1

A melhora nos meios de comunicação e transporte aproximou o mundo e as pessoas. No passado, as pessoas nasciam, viviam e morriam no mesmo lugar, convivendo sempre com os mesmos elementos e poucos se aventuravam no mundo.
O resultado eram indivíduos que pensavam sempre do mesmo jeito, cuja cultura quase não mudava, entretanto o mundo mudou. Houve um choque de culturas, de ideias, de pontos de vista, provocados pelo avanço da informação, que simplesmente misturou tudo, mostrando que há outras maneiras de viver e que não há verdades absolutas.
Esse processo deveria abrir a mente das pessoas, pois as tornou mais livres, mais experientes; elas não são mais obrigadas a agir como seus pais agiam, podendo analisar atitudes e comparar com as de pessoas completamente diferentes. As pessoas deveriam ter se tornado tolerantes, profundas, inteligentes e melhores.
Contudo, o que aconteceu foi o contrário. As pessoas se fecharam em seu mundo, suas ideias, sua religião, sua cultura; o que é diferente é mal visto, é considerado errado. Ao invés de conversarem sobre as diferenças e enriquecerem sua forma de pensar e agir, as pessoas decidiram destruir tudo o que é diferente e, assim, nasceram os conflitos, as guerras, as atrocidades, tudo por medo de admitir que há mais coisas no mundo do que sabemos.
Portanto, a aproximação do mundo foi muito boa, ampliou os horizontes e o transformou, mas não veio acompanhada da tolerância e do respeito, as pessoas não aprenderam a ouvir e começaram a se atacar. Quando elas perceberem que não existe cultura certa ou errada e que essa mistura não causa uma perda de valores ou de identidade, ao contrário, contribui para enriquecê-los, perderem o medo de aprender com as diferenças, quando perceberem que a mudança começa nelas e passarem a reclamar menos e a agir mais, o mundo se tornará um lugar muito melhor.

A maldição da moral cristã

POR LAÍS FELIPE DE MORAES, 2.5

Existe uma onda de violência percorrendo o país com cada vez mais naturalidade. A população, alarmada, se pergunta de onde tantos vândalos surgiram e torcem para que, para cada um deles, exista uma punição pior que a cadeia. Estão sinceramente surpresos?
A predominante moral cristã presente dentro dos nossos lares mantém cada pessoa piamente fiel a um discurso de paz sobrepondo o ódio, fazendo-as ignorar que tais bandidos saem às ruas para lutar por uma vida que nos pertencia antes mesmo de nascermos; e que os maus políticos ascendem com tanta facilidade porque a corrupção não é exclusividade dos parlamentares. 
Saibam que se assustam por ignorância: é do seu lar envolto de moralismo e conformismo, de suas bocas que vomitam ordens que ninguém é obrigado a seguir e do seu coração protegido por uma cruz com um homem morto, de onde várias pragas e escórias da sociedade saem.

A hipocrisia e os rótulos

POR AUGUSTUS YOUNG

É triste, isso é um fato. A sociedade é uma grande cicatriz na qual vivemos e não nos encontramos. Procuramos e procuramos, sem ao menos saber ao certo o que realmente estamos procurando. Temos certezas, ao menos uma como certa, que é o fim de todos, e outra ainda mais certa como a que estamos vivendo. Vivemos cercados do orgulho, da hipocrisia e da falta de conhecimento culto, através dos quais o corpo torneado, exibindo a força (ou as drogas usadas), levando todos a um “corpo perfeito”, em apenas segundos em um churrasco em cima da laje, numa sexta ou sábado, será perdido. 
Temos sempre algo que nos obriga a nos espelhar em pessoas que são totalmente modificadas por programas de computador, dando a elas mais bunda, peito, definição muscular ou o volume necessário para que sejam ainda mais admiradas por sua imperfeição.
Não existe um padrão certo definido pelo mundo todo. Veja você mesmo quando procurar por exóticos cabelos na Coreia do Sul ou Japão, como exemplo, buscando por tons mais perfeitos, indo a África, Estados Unidos ou, até mesmo, Europa ou Brasil. Somos todos diferentes e sempre existe algo imposto pela sociedade que tenta massacrar-nos para termos uma noção imperfeita sobre a ideia do perfeito.

Arte

Thaiuny Isabella da Conceição Frazão, 3.2


Arte

Jéssica Andréia da Silveira, 2.6


Arte

Washington José dos Reis, 1.7


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2