Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 09/23/08

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Parabéns alunos pela ótima Feira Cultural!

A organização da III Feira Cultural da Escola Henrique Diniz gostaria de parabenizar todos os alunos pelo grande envolvimento e pela criatividade de suas exposições. Superando dificuldades, sejam as relacionadas à limitação do tema, sejam as encontradas durante a organização da feira, percebemos o crescente amadurecimento dos grupos a cada ano. A colaboração de todos na limpeza e reorganização das salas de aula foi de grande ajuda para a escola. Parabéns pelos ótimos trabalhos! Continuem assim!!!

Professores Felipe e Paula

Um pouco sobre a história norte-americana


Por Diego Teruo Mendes de Souza – 2A

O início da história norte-americana remonta à colonização inglesa da América, que formou 13 colônias. Essas colônias podem ser divididas em basicamente dois grupos: as do norte, habitadas por pessoas que se dedicavam à subsistência, financeiramente independentes da metrópole, e as do sul, que se dedicavam à produção em grande escala para comercialização. Apesar de divergentes, essas colônias sempre mantiveram relações comerciais entre si.

Depois da chamada “Guerra dos Sete Anos”, a Inglaterra aumentou profundamente os impostos sobre suas colônias. Esse fato levou as colônias a lutarem, lideradas por George Washington, pela independência. Após oito anos de combate, consolidou-se um novo país no quadro mundial, os “Estados Unidos da América do Norte”, daí os norte-americanos passaram a expandir seus domínios territoriais “comprando e conquistando vários países vizinhos”. Esse fato causou profundo impacto nas nações indígenas locais que “tiveram sua população reduzida de um milhão para 300 mil nativos”. Apesar de alguns conflitos internos (divergência entre interesses norte/sul), os Estados Unidos em pouco tempo passaram a influir em diversos países, principalmente nos latino-americanos, através da “Doutrina Monroe” e do “Destino Manifesto”.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos consolidaram-se como líderes do mundo capitalista e derrotaram a Rússia na chamada “Guerra Fria”. Os EUA sempre defenderam que deveriam ter poder para intervir em outras nações em casos que ameaçassem sua segurança, esse fato pode ser notado pela doutrina do “Big Stick”, a grande propagação do inglês como língua comercial, a charge do “Tio Sam”, etc. Esses fatos são apenas alguns dos diversos signos que os norte-americanos já utilizaram e/ou utilizam para mostrar sua grande influência e poder no mundo.

Apesar de todo o crescimento que as “Treze Colônias Inglesas da América” apresentaram em todo o seu período histórico, a influência norte-americana parece estar findando na realidade atual. Provas disso são a grande propagação de outras línguas estrangeiras (como espanhol e francês), o alto preço que atualmente pagam pelo petróleo (que agora só pode ser comprado em euro), a grande concorrência econômica que vêm sofrendo de outros países (Alemanha, Japão e China, por exemplo), medidas polêmicas e questionáveis tomadas por George W. Bush (a guerra contra o Iraque, por exemplo, que foi iniciada sem o consentimento da ONU), etc. Alguns analistas já afirmam que a hegemonia norte-americana está findando e que em poucos anos provavelmente a bolsa de Nova York quebrará novamente. Com esse atual quadro da “grande potência americana”, devemos nos atentar para a provável tentativa norte-americana de manter seu “domínio” sobre os seus “aliados” através de recursos iguais, similares ou diferentes dos que conhecemos (filmes, músicas, charges, etc).