Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 10/07/08

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Arte


Carlos André Cordeiro Heleno, 1A

A única maneira de acabar com o mau é respondê-lo com o bem!


Em primeiro lugar, o mau não leva ninguém a lugar algum. Só pratica o mau quem é tolo, não sabe levar a vida de uma forma aproveitável.

Se cada pessoa for responder suas desavenças com outras desavenças, o mundo entrará em guerra; ao invés de darmos o troco, deveríamos nos mostrar superiores, mostrando que não é praticando o mau que conseguiremos alguma coisa. Que apesar de tudo, não queremos o seu mal, não devemos nos assemelharmos com os mal influenciados ou mau-caráter.

A partir do momento em que cada um responder o mau-trato com uma boa ação, certamente sairemos ganhando, afinal, quem não se sentirá bem é o próprio causador do mal. Ele ficará sem graça por ter nos prejudicado e não termos devolvido na mesma moeda e como conseqüência, não será bobo de repetir essa cena deprimente para ele.

E assim, cada um deve só responder com boas atitudes, tornando o mal extinto, pois “a melhor de todas as batalhas é aquela que jamais aconteceu!”

Nunca façam aos outros o que não querem que os outros lhe façam, pois a vida é um espelho: se você não gosta do que vê, então faça sua parte. Não tente ser melhor do que ninguém, não seja egoísta. Seja você mesmo e ganhará muito mais.

Devemos sempre procurar acender uma vela em vez de amaldiçoarmos a escuridão, afinal, com a luz em nosso caminho enxergamos melhor por onde andamos, ao contrário da escuridão, que a qualquer momento pode nos jogar de frente com o perigo.

Busque a luz que brilha no seu interior. Descubra o seu lado bom, bonito e virtuoso que não falta a ninguém, já que somos filhos do mesmo Pai da infinita perfeição. Aperfeiçoe-se buscando o seu espírito, buscando encontrar no próximo tudo aquilo que quer que encontrem em você: a bondade, a justiça, a paz e o amor!

Seja sincero e realista, não se fixe nos lados negativos da vida.

Joseane Priscila de Sousa, 2C

Um minuto de silêncio


Revolta: é esse o sentimento de todos os brasileiros ao saberem das mortes tão cruéis que vêm sendo cometidas pelos próprios pais contra crianças indefesas. Será que o ser humano está perdendo completamente o domínio de suas ações? Sendo assim, não poderá mais ser chamado de ser racional.

Quando é um bandido, criado pelas ruas, que vive à margem da sociedade que comete esses crimes monstruosos ocorridos ultimamente, ainda se procura justificativa. Mas quando o carrasco está dentro do seu próprio lar, como justificar? O que dizer?

Parece que virou moda! Pais, madrastas, mães, padrastos. Abandonam crianças no lixo, asfixiam, queimam, esquartejam, jogam pela janela e espancam até a morte, sem nenhuma piedade, esses pequenos seres que não pediram para nascer, mas têm todo direito à vida.

Abrimos os jornais, ligamos a televisão e nos deparamos com essas notícias que nos deixam estarrecidos. Pede-se sempre um minuto de silêncio pelas vítimas.

Não devemos nos calar. Não podemos fazer silêncio. Devemos gritar por justiça, pois se fizermos um minuto de silêncio para cada uma das vítimas dessas tragédias só nos restará emudecer para sempre.


Dalva Aparecida Presotti, EJAI

Carta aos professores


O profissional em geral deve ser respeitado e reconhecido pela tarefa que desempenha, sendo ela qual for. Todos os bons profissionais costumam cobrar-se e desenvolver sua função da melhor maneira possível, prova disto são os grandes cientistas e filósofos de nossa história, que lutaram pelo que defendiam (Sócrates e Galileu, por exemplo). Apesar de algumas profissões serem consideradas “difíceis”, todo profissional que gosta do que faz consegue, de alguma maneira, superar as dificuldades de seu trabalho, como pesquisadores que acharam a cura de muitas doenças, cientistas que desenvolveram diversos equipamentos, etc.

No entanto, há uma profissão que merece um destaque em especial: é a de professor. Aparentemente uma profissão fácil, de pouca responsabilidade, que não necessita de muito esforço físico, salário razoável, etc. Entretanto qual deve ser o sentimento de um professor quando ele entra em uma sala de aula e todo mundo continua “agitado” e ignora-o completamente? Ou quando ele tenta explicar sobre determinado assunto e os alunos não deixam? Ou quando ele vê aquele “aluno completamente desinteressado e/ou problemático e tenta animá-lo a estudar e não obtém êxito? Entre diversas outras barreiras que o professor deve ter que enfrentar em seu dia-a-dia de trabalho uma das mais difíceis deve ser ler o atual mundo globalizado em fase de capitalismo informacional e tentar preparar o aluno para suas exigências, não conseguindo.

Admiro profundamente o trabalho dos professores e agradeço profundamente o esforço e dedicação que têm por sua profissão, pois a briga que eles compraram a partir do momento que pegaram seu diploma e entraram nessa escola é uma briga que eu não sei se teria coragem de comprar; o fato de verem muitos alunos “afundando” e ver que realmente “não querem ser ajudados” e que, muito provavelmente, passarão o resto de suas vidas em subempregos e tendo uma vida “financeiramente apertada”...

Agradeço profundamente por tudo que os professores já fizeram por mim e peço-lhes que nunca desanime e nem desistam desta briga que compraram, e peço que quando estiverem cansados e/ou desanimados lembrem-se do seguinte: “em muitas passagens da História, foi preciso apenas uma pessoa para que mudassem a realidade histórica de sua época (Jesus Cristo, Isaac Newton, Hitler, Vargas, etc.), então por que uma legião não pode conseguir vencer essa guerra na educação brasileira?” Pois enquanto uma pessoa lutar pela causa, ela jamais estará perdida e terá tantas chances de vencer quanto o outro lado.

Diego Teruo Mendes de Souza, 2A

Vivendo com as diferenças


Se parássemos para imaginar um mundo onde todas as pessoas gostassem somente da cor branca, ou preta. Poderíamos imaginar o quanto seria chato e sem graça viver neste mundo.

Quase todas as coisas boas sempre funcionam melhor com um complemento diferente: arroz com feijão, café-com-leite, queijo com goiabada, banho frio em um dia quente, etc... Então, deveríamos partir do princípio de que diferenças podem fazer com que nossas vidas sejam melhores.

Infelizmente, na grande maioria das vezes, acontece o inverso disso. As diferenças muitas vezes incomodam, e quando se tem religião, cultura ou etnia diferente das que julgamos serem as certas, quase sempre entramos em conflitos e não conseguimos conviver bem com isso. Se nos lembrarmos que quando Deus criou o homem Ele o fez à sua imagem e semelhança, e por mais diferenças que tenhamos, seremos sempre iguais, e seria maravilhoso saber conviver com tudo isso. Mesmo porque para o outro, você quem é diferente.

Meirimar Aparecida Bianchetti, 3C

A profissão de professor


Que seria de um conceituado médico, um simples operário ou um cidadão comum se não fosse um professor?

Todos tiveram que aprender a ler e a escrever, passaram anos na escola, adquirindo conhecimento para a vida.

Quem não se lembra da primeira professora? É muito bom saber que existem pessoas que têm vocação para ensinar, porque é muito nobre transmitir conhecimento.

A educação é algo importante para o ser humano. Com ela adquirimos dignidade e cidadania. O projeto EJA veio em boa hora, dando oportunidades a quem parou, de retornar à sala de aula. Devemos aproveitar a chance, porque os professores são excelentes e se empenham para nos ajudar.

Gostaria que todos os que exercem essa nobre profissão tivessem seus esforços valorizados e reconhecimento por parte dos alunos e dos governantes.

Sueli Rodrigues Pereira, EJAI

A eleição


Os políticos estão chegando de novo,
Com suas promessas, enganando o povo.

Agora é tapinha nas costas,
É aperto de mão...
Depois de tomar posse,
É só fraude e corrupção.

Todos dizem que vão melhorar
A saúde e a educação.
Mas só fazem isso
Antes da eleição.

Nossa cidade está carente
De políticos honestos.
É alguém que trabalha para o povo,
Que nós queremos ver por perto.

É só conversa fiada,
Que ouvimos de lá e de cá.
Peço a Deus que elejamos,
Alguém que queira trabalhar!

G. Diogo