Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: setembro 2017

terça-feira, 19 de setembro de 2017

É tempo

POR JÉSSICA ANDRÉIA DA SILVEIRA, 2.6


Refletir sobre autodestruição é perceber que as pessoas não estão encontrando outros meios de vivenciar seus problemas e frustrações. 
Tema encoberto, tabu na sociedade, em que o adolescente é apontado pelos colegas e não sabe o que pode acarretar escolher entre a vida e a morte. Conscientizar, apresentar todos os detalhes envolvidos é preservar. 
Na saúde, temos o psiquiatra, que medica e o psicólogo, que estuda todos os comportamentos. Estes e aqueles estão dispostos a encontrar uma saída. Em alguns casos, estima-se que de 15 a 20% dos pacientes que não são atendidos pós-eventos tentarão se matar no ano seguinte. Efetivamente, 10% conseguem.
A aceitação é indispensável. Pensar em suicídio é uma busca dos porquês, interferência no comportamento, isolar-se do meio social, não ser notado em um grupo, passar por pré-julgamentos gera falta de esperança. 
“Coitado!”, alguns vão dizer; enquanto a nós, lidar com a morte remete a nossa finitude, a eles, isso é um susto em segundos, talvez por medo de não ser feliz. Segundo Sigmund Freud, “nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.” Demos importância enquanto é tempo. Resgatar vidas é função de todos.

O problema do suicídio

POR AUGUSTO DE BARROS PEREIRA CONDÉ, 2.6


No Brasil, o suicídio é uma das causas de morte mais recorrentes, estando em segundo lugar em quantidade de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. No país, segundo a OMS, ocorreram 804 mortes vítimas de suicídio em 2014. Além disso, a cada três segundos, uma pessoa tenta cometer suicídio. 
Qual o motivo de termos números são alarmantes? E por que isso quase nunca é divulgado pelas grandes mídias? Quais os motivos que levam uma pessoa a tirar a própria vida? É correto afirmar que muitos desses casos não ocorreriam se essas pessoas conseguissem alguma ajuda, seja ela médica familiar ou de colegas. 
Para a maioria das pessoas, grande parte dos motivos que levam alguém ao suicídio são bobos. Muitos diriam que “é apenas falta do que fazer”, mas elas não conseguem entender o que se passa na cabeça de cada um, apenas julgam as pessoas que o fazem, muitas vezes apenas confundindo e atormentando mais ainda seus pensamentos. 
Sendo assim, é preciso sempre fazer um apelo pela vida às autoridades, para que pessoas que precisem se abrir com alguém ou precisem de qualquer ajuda, a tenham. Mas isso não cabe apenas às autoridades, cabe também à família perceber quando um dos integrantes está com problemas sociais e oferecer ajuda, para entender o motivo que está levando a tal descontentamento.
Mesmo que essas ações pareçam simples, elas podem salvar muitas vidas, já que muitas dessas pessoas só estão precisando de carinho, um pouco de atenção, em um momento em que qualquer coisa pode ferir profundamente.

Permita-se viver

POR JOÃO VICTOR MATIAS DE CASTRO AMBRÓSIO, 3.1


Um dos problemas sociais comum em várias partes do mundo é o suicídio, ato de uma pessoa se matar. São diversas as causas que levam o ser a tirar sua própria vida, como, por exemplo, frustrações amorosas ou profissionais. Outros indicadores fortes que justificam essa prática são traumas de Infância ou fuga de problemas da vida
Há indivíduos que, quando tem relações amorosas, apegam-se muito aos seres amados e, quando esse relacionamento é por algum motivo desfeito, os amantes não suportam o fim da relação, caindo em depressão. Há ainda pessoas que desejam determinada profissão e um futuro brilhante, no entanto é de conhecimento geral a dificuldade de se alcançar tais objetivos. Quando essas metas não são alcançadas, os seres que a buscam podem cair em estado de baixíssima autoestima, sendo essas causas suficientes para levar alguém a desistir de sua própria vida.
O período de infância é delicado, é a fase na qual a criança desenvolverá todo tipo de sentimento bom e ruim. Quando uma pessoa passa por situações complicadas, como separação dos pais ou acidentes com mortes, enquanto ainda é criança, ela pode desenvolver traumas no futuro. O ser que, durante sua vida, adquire dívidas, inimizades e doenças psiquiátricas ou incuráveis, pode se ver num quadro imutável de sua vida. Esses fatos também podem explicar porque uma pessoa atenta contra sua própria vida.
Diante dos fatos supracitados, é possível perceber que são várias as causas condutoras ao suicídio. Em contrapartida, há medidas as quais podem ser tomadas para diminuir o número de pessoas que ceifam suas vidas. Do ponto de vista intrafamiliar, as pessoas que sofrem alguma das situações citadas devem se abrir com familiares, procurando juntos a solução de problemas ou ajuda médica. Da perspectiva escolar, palestras e inclusões de estudantes podem ser eficientes. E o governo, por sua vez, pode proporcionar todo tipo de ajuda a pessoas depressivas e propensas ao suicídio. Dessa forma, essas pessoas poderão ser instruídas a se darem uma nova chance e se permitirem viver. 

Não morra, mate a dor!

POR MICHELLE MIDORI KOYAMA DE SOUZA, 3.1


Todos sabem do perigo da diabetes, que precisam se cuidar quando possuem pressão alta ou problemas cardíacos, ou ainda, que precisam de todo o apoio quando têm algum tipo de câncer. Todos falam sobre isso, mas quase não se ouve falar de algo que hoje em dia é uma das principais causas de morte: o suicídio.
Parece absurdo alguém tirar a própria vida, mas os números são assustadores e quase não são divulgados, e muitas vezes as pessoas têm ideias erradas sobre isso, principalmente porque não há como falar de suicídio sem falar de depressão; e esse ainda é um assunto muito polêmico, que envolve religião, família, escola, governo, médicos psiquiatras e psicólogos, e a sociedade como um todo.
O fato é que muitos ainda acham que isso não existe, é frescura, coisa de gente fraca, de quem quer chamar a atenção, que a solução está na religião ou, o que é pior, acham que a pessoa tem culpa, está assim porque quer. Atitudes assim só contribuem para agravar a situação, não se comenta nada a respeito e as pessoas ficam com vergonha de pedir ajuda, de dizer que estão sofrendo, que não conseguem sozinhas, medo de parecerem fracas. Há também tanto preconceito em torno dos profissionais que as pessoas ficam com medo de procurar o “médico de loucos”.
O pior é que o suicídio e a depressão podem acontecer com qualquer pessoa, em qualquer idade, e as causas são diversas: problemas familiares, amorosos, no trabalho, algum “impacto” emocional, ou algum conflito interno, sentir-se sozinho, desamparado, inútil, fracassado. Falar a respeito ajudaria muito, mas como diz o psiquiatra Augusto Cury “falamos cada vez mais sobre o mundo de fora e cada vez menos sobre o mundo de dentro”, nos distanciamos das pessoas, morremos sozinhos em meio a multidões.
Portanto, não se pode mais ignorar essa situação, as pessoas precisam falar a respeito, obter informações verdadeiras, precisam apoiar uns aos outros, se amar mais, dialogar mais. As escolas também precisam conversar sobre isso, quebrar tabu. O governo possui o CVV (Centro de Valorização da Vida), ligando 141, que presta apoio emocional às vítimas. O suicídio é um problema social e só será resolvido por toda a sociedade. 

Tudo passa

POR CAMILA GONÇALVES TEODORO, 3.2


Falar sobre suicídio, mesmo nos dias de hoje, é uma dificuldade muito grande. O tema ainda é um tabu que precisa ser quebrado para que as pessoas se abram mais para reflexões e discussões. Buscar a morte como refúgio para os problemas é algo muito sério, principalmente considerando que essa é a segunda maior causa de mortes e, com um agravante: na faixa etária dos 15 a 29 anos.
Em algumas culturas, como a japonesa, o ato de tirar a própria vida é considerado uma forma digna para fugir de alguns contextos, mas, no Brasil, a preocupação é a valorização da vida, que busca mostrar que existem outras maneiras de vencer a depressão, o alcoolismo e o uso de drogas, as dificuldades financeiras e familiares, a baixa autoestima, e todos os outros motivos que levam alguém ao suicídio.
Existe o Centro de Valorização da Vida, que presta apoio voluntário para os que precisam de ajuda, precisam, às vezes, de nada mais que apoio e um pouco de conversa para aliviar tudo o que sentem e aprisionam dentro de si em silêncio. Para isso, basta Ligar 141. Vale lembrar que a maioria dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas ao redor conseguissem identificar um comportamento suspeito e tentassem evitar que o pior acontecesse.
Por mais que as coisas estejam difíceis, complicadas e a vida pareça perder o sentido, lembre-se de que isso vai passar e a vida continua e é o bem mais precioso de que o ser humano pode desfrutar.

O dom da vida

POR JOÃO PHEDRO DE OLIVEIRA SANTOS, 3.3


Viver é, de fato, um dom. Todos que chegaram até aqui venceram uma corrida, talvez a corrida mais importante da história, porém existem casos e mais casos de pessoas que não dão o devido valor a essa conquista.
O índice de suicídios vem crescendo significativamente ao longo dos anos, muitos por motivos banais. Existe um estágio pré-suicídio, em que as vítimas acham que seu problema não tem solução e, muitas vezes, a solução é bem simples. Nessa hora, é que toda ajuda deverá ser fornecida, pois, em muitos casos, há nesse momento a desistência de consumar tal fato.
Cabe, primeiramente, às famílias notarem esse estágio o mais rápido possível e, assim, ajudar o indivíduo preso nessa situação; em segundo lugar, cabe ao governo conscientizar a população, para que a frequência de suicídio diminua. 
Projetos ajudam quando aplicados da maneira certa. Nas escolas, onde há formação de futuros adultos, é fundamental que essa questão seja trabalhada, para que os índices de suicídio decresçam até chegar a zero, pois toda forma de vida é um bem inestimável.

Mais valorização, menos suicídio

POR YASMIN PEREIRA RIBEIRO, 3.3

Recentemente, foi adotado o Setembro Amarelo, que tem como tema a valorização da vida, contra o suicídio. Muitas pessoas ainda tratam o suicídio como uma tentativa insignificante de chamar atenção, muitas vezes feita por adolescentes. 
Há quem diga que o suicídio é um ato inconsequente que só as pessoas imaturas cometem. Esse pensamento pode até ser verdade, mas o grande problema é julgar sem se informar. Uma pessoa não tira a própria vida por um simples problema, tem todo um contexto envolvido. 
Quem tem um pensamento suicida geralmente procura antes uma ajuda na sociedade, um meio de se sentir um membro da mesma e muitas vezes a sociedade o reprime, não se importa. Criar o tema Setembro Amarelo foi um grande passo.
Agora, depois desse avanço, devem-se tomar outras providências, pois a vida é uma experiência sempre de aprendizado, sempre há algo novo para descobrir, portanto, parar no meio do caminho não pode ser uma boa opção.
Tudo começa pela família, ela é a base primária de um indivíduo, auxiliando com algum problema, procurando saber se há algo errado na escola ou nas redes sociais, por exemplo. A escola deve vistoriar se há algum problema grave de bullying e apresentar palestras e dinâmicas sobre a valorização da vida. O governo deve ajudar a escola com verbas para que ocorram os projetos, deve prover ajudas mais intensas na sociedade, mais psicólogos na rede pública e informações sobre instituições que já existem para ajudar.

Arte

João Fernandes Antônio Henriques


Arte

Juliane Tamara Silva do Carmo, 3.1


Arte

Juliane Tamara Silva do Carmo, 3.1


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Inscrições abertas!


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do IF Sudeste de Minas. Você pode realizar sua inscrição até o dia 8 de outubro.

Também estão abertas as inscrições para o PISM da UFJF. É só entrar nos links a seguir: 

Não perca essas chances!

Professora Paula

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Desejo de vida

       

       Lidar com as várias pressões, responsabilidades e cobranças que a vida impõe, não é uma tarefa das mais fáceis, é preciso sangue frio e uma disposição enorme para encarar os desafios vindouros. Infelizmente, nem todas as pessoas conseguem completar os ciclos da vida. 
  O mês de setembro (ou simplesmente  Setembro Amarelo) é dedicado ao combate e extermínio da cruel prática intitulada de suicídio, que segundo o dicionário, significa "ato que consiste na retirada da própria vida". Muitos são os motivos que levam à prática, porém, nenhum deles é realmente válido e necessário. Dentre a lista, os mais comuns são as desilusões (familiares, existenciais e amorosas), os problemas psicológicos (como a depressão e afins), o bullying, as drogas e abusos (físicos e psicológicos). 
  Segundo dados disponíveis na BBC Brasil, o suicídio entre os jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%. Infelizmente os dados são assustadores... O suicídio não é algo fácil de se combater, uma vez que a mente da vítima não pode (na maioria dos casos) ser "explorada", para que ocorra um tratamento adequado. Uma "mente suicida" dá pistas sobre sua ação, elas podem ser sutis ou explícitas. Normalmente uma a vítima não vê graça na vida, não sente prazer em tê-la, isso pode ser acompanhado de reclusão e mudanças bruscas de humor. O problema é que tais sintomas passam desapercebidos até pelas pessoas mais próximas. 
  O suicídio precisa ser combatido, para isso, é necessário a mobilização de todos. Os sinais devem ser percebidos, as campanhas devem continuar, a sociedade precisa trabalhar, ainda mais, nessa causa. Com a educação e conscientização feita nas escolas e instituições públicas/privadas, a ação em massa da população e o tratamento adequado de possíveis vítimas, a situação pode ser alterada de uma ótima forma!