Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 05/26/09

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pérolas


Por Joseane Priscila de Sousa – 3A

Pérolas são produtos da dor, elas são resultado da entrada de substâncias indesejadas no interior de uma ostra.

A parte interna da concha de uma ostra é feita de uma substância lustrosa, cujo nome é nárcar. E quando entra na ostra uma pequena coisa, como um grão de areia, essas células do nárcar começam a trabalhar, jogando por cima desse pequeno grão intruso camadas e mais camadas para cobri-lo e proteger o corpo indefeso da ostra.

No final vemos o resultado, uma linda pérola, mas uma ostra que nunca foi invadida de algum modo nunca produz pérolas, pois a pérola é sempre uma ferida cicatrizada.

Se você já foi ofendido por um amigo, se já foi humilhado por alguma coisa que fez e não deu certo, se já inventaram que você fez coisas que nunca seria capaz de fazer, se já foi rejeitado ou teve qualquer tipo de decepção, produza então uma pérola, cobrindo todas essas mágoas sofridas com várias camadas de amor. Você verá que linda pérola se formará dentro de você!

Mas não deixe essas mágoas saírem sem antes se cicatrizarem, pois as coisas mais perfeitas são feitas com calma para dar um melhor resultado.

O lugar certo

 Num belo dia logo pela manhã, o agricultor já se dirigia para a lavoura pensando em como esse seria mais um longo dia trabalhando incansavelmente ao sol e depois retornar ao lar tão cansado que pouco poderia se dedicar à família. Nisso, ele avistou um motorista de ônibus e pensou: "Vida boa é essa de motorista de ônibus. Trabalha o dia inteiro sentado e conduz confortavelmente as pessoas a seus destinos. Como eu queria estar em seu lugar".

Neste momento, um belo carro de passeio passou pelo motorista e ele imediatamente pensou: "Como é boa a vida desse executivo, não tem patrão para lhe cobrar horários, tem vários funcionários à sua disposição e ainda anda em um carro assim. Como eu queria estar em seu lugar". Por sua vez, o executivo pensava em como era dura a sua correria diária: as longas e intermináveis viagens de negócios, reuniões cansativas, toda a responsabilidade que lhe cabia e as inúmeras outras preocupações. Neste instante, o executivo avistou um avião e logo pensou: "Vida boa é essa de piloto de avião, viaja tranquilamente a vários lugares e o salário é compensador, não precisando se preocupar com tantas coisas. Como eu queria estar em seu lugar".

O piloto de avião, no entanto, pensava neste instante: "Como é dura a minha vida. Passar tanto tempo longe da família e dos amigos e ainda ter que carregar a responsabilidade sobre centenas de vidas". Nisso, o piloto avistou um ponto pelo chão e percebeu tratar-se de um agricultor e imediatamente pensou: "Vida boa é a vida desse agricultor. Acorda todo dia ao canto dos pássaros, trabalha ao ar livre e em contato com a natureza e, ao final do dia ele pode retornar a seu lar para repousar ao lado daqueles que ama. Como eu queria estar em seu lugar".

Não desperdice a sua vida desejando estar no lugar dos outros. Ao invés disso, procure perceber a felicidade que você já possui ao seu redor e o que você ainda pode conquistar. Nunca deixe de sonhar, mas lembre-se de que certos sonhos requerem sacrifícios, então você pode escolher: continuar na posição em que se encontra apenas desejando o lugar dos outros ou agir e lutar por aquilo que você quer.


Diego Teruo Mendes de Souza, 3B/2009

Absolutismo

Por Samara Chêirla dos Santos – 2A

Depois da queda do feudalismo, os antigos senhores feudais passaram a apoiar um novo regime: o absolutismo.

O absolutismo foi uma forma de dar mais poder ao rei, porque no feudalismo cada nobre tomava conta de suas terras e o rei não tinha muita importância. Com o tempo, o feudalismo não deu certo, então eles perceberam que deviam dar mais importância ao rei.

A partir disso, a autoridade real era indiscutível e ninguém desobedecia a suas ordens. A população pobre pagava altos impostos ao rei, trabalhava muito e em péssimas condições e não recebiam por seu trabalho.

Normalmente, os reis tinham uma vida boa. Viviam em castelos gigantescos e comiam do bom e do melhor. Possuíam vários empregados e seus luxos eram pagos pelo duro trabalho dos camponeses.

Como nada dura eternamente, o absolutismo foi se degenerando com o tempo e aos poucos a “vida mansa” dos reis foi acabando.