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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Movimentos antivacina

 

Movimentos antivacina

 

A questão da vacinação atrelada à sociedade não se trata de uma intervenção atual, uma vez que a primeira vacina foi criada no século XVIII, por Edward Jenner, pesquisador inglês, que dedicou 20 anos de sua vida para o estudo da Varíola. Em 1796 a experiência feita por ele permitiu a descoberta da vacina e a divulgação do seu trabalho dois anos depois. O que alterou completamente a ideia de prevenção contra doenças e tornou a Varíola a primeira doença infecciosa erradicada por meio da vacinação.

A vacinação é importante para a sociedade, porém, atualmente, têm surgido muitos movimentos antivacina, sendo caracterizados segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos dez maiores riscos à saúde global. Isso porque ameaçam reverter o progresso alcançado no combate a doenças evitáveis por vacinação, como o sarampo e a poliomielite. Entretanto, os movimentos antivacina vêm crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil, que sempre foi exemplo internacional.

O que impede tal problema ser solucionado é a desinformação ou a veiculação de fake news, por meio de plataformas digitais, redes sociais, dentre outros. Uma parcela dos cidadãos, sob influência de argumentos errôneos, passa a negligenciar as vacinas, resultando em um problema para toda sociedade. Segundo a pediatra Eliane Matos, da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro, “Quando uma pessoa é imunizada, protege, de forma indireta, as que não foram”. Por isso a vacinação é algo tão importante a ser discutido.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, tais como ações envolvendo os órgãos públicos, relacionados à saúde e a educação, provendo conscientização à população, através de palestras, trabalhos sociais, verificação do cartão vacinal nas escolas, uso de folders informativos, etc. Cabe à população ser mais seletiva perante as notícias veiculadas na internet, buscando sempre pesquisar a veracidade das informações para não replicar informações errôneas. 


Dicas para o dia da prova

 


Dicas para o dia da prova

       "O verão está chegando pra praia desce geral". Parafraseando MC Davi, começo esse texto dizendo que, para muitos estudantes, janeiro não é mês de praia (até porque estamos em isolamento social) mas sim, de Enem. Que maravilha!

      Como em toda prova de vestibular, existem, além de muito estudo e dedicação, ansiedade e sentimentos negativos, que não devem ser romantizados. Como assim, "romantizados"? Aquele aluno que passa doze horas por dia estudando e abre mão da sua vida social para estudar não deve ser visto como um símbolo primordial de dedicação, qualidade de estudo e desenvolvimento pessoal. Pelo contrário, essa atitude pode causar inúmeros transtornos mentais e físicos para esse estudante. Por isso, sempre digo que quantidade é diferente de qualidade. Preze sempre pela qualidade dos seus estudos, colocando pausas e praticando aquilo que aprendeu nas aulas.

       Mas, o tema desse texto é sobre como se concentrar e manter a calma durante a prova. Antes de tudo, nunca seja negativo quanto ao resultado final. O pessimismo só trará mais ansiedade. Prepare o seu corpo para o "grande dia" enquanto faz simulados e provas anteriores. Nessa edição do Enem, será obrigatório o uso de máscara. Então é melhor ir se acostumando com a ideia de ficar horas com essa coisa no rosto.

      Na hora da prova, sempre pause para respirar. Isso tem uma explicação biológica: Ao inspirar profundamente, ocorre as trocas gasosas, e o oxigênio será enviado para o sangue, onde penetrará a célula. A partir disso, uma organela chamada de mitocôndria, produzirá energia (ATP) a partir do oxigênio. Em resumo, respirar garante que o nosso cérebro continue funcionando normalmente.

       Finalmente, busque se concentrar olhando apenas para a sua prova. Deixe as questões difíceis para o final. E uma dica bônus: o Enem possuí um sistema chamado de TRI, que preza que o aluno acerte questões fáceis. Do contrário, interpreta-se que esse aluno colou. Confie no seu potencial e sempre tenha o seu sonho em mente, pois ele te dará a motivação necessária.

Rivalidade Feminina, Parte 2 – Por que acontece e como superar

 


Rivalidade Feminina, Parte 2 – Por que acontece e como superar

  Bom dia, boa tarde ou boa noite a você que se comprometeu a ler este texto, sejam todos muito bem vindos! No último texto da coluna Batom Vermelho, nós falamos um pouco sobre rivalidade feminina e como ela surgiu, hoje nós vamos falar por que isto acontece até hoje, afinal, grande parte do mundo não vive mais no contexto em que a rivalidade feminina começou, então por que isso se perpetua?

  Como vimos no último texto, a sociedade, tempos atrás, era totalmente diferente da nossa, não havia tanto conhecimento da ciência, medicina, não havia tecnologias como a internet, celulares, isso tudo é muito novo. Então, apesar do contexto ter mudado, vários comportamentos e pensamentos continuam sendo reproduzidos como se fossem uma verdade absoluta, a rivalidade feminina não tem a ver com brigas, puxões de cabelo ou algo do tipo, ela é muita das vezes sutil, mas poderosa, às vezes nem percebemos quando dizemos alguma coisa, mas sem querer estamos incentivando essa rivalidade.

  E, inclusive, os homens, por muitas vezes não se interessarem pelo assunto feminismo ou ao menos não terem conhecimento sobre, acabam sendo grandes propagadores das “Fake News Femininas”. Esse é um termo inventado por mim (uma das autoras da coluna) para designar alguma frase, mensagem que parece ser real, parece ser boa, às vezes, mas na verdade incentiva a rivalidade feminina, um exemplo dessas Fake News é quando um homem diz “Você não é como as outras!” Xii... ALERTA Fake News Feminina, sim eu sei que a intenção é muitas vezes elogiar, mas você não precisa diminuir todas as outras mulheres para elogiar alguém, certo?

  Veja outro exemplo que aconteceu com a Isabela Andrade, uma das autoras da coluna. Certa vez, ela foi a um evento de arte junto com um grupo de Hip-Hop de que ela participava. Ela estava na plateia e uma menina de cabelos cacheados subiu no palco e estava preparando para se apresentar, quando um integrante do grupo que estava ao lado dela disse: “Vai lá jogar seus cachos na cara dela!” com o intuito de “elogiar”, claro. No momento, Isabela até riu, mas depois de chegar em casa e repensar a situação, ela percebeu que era um exemplo de rivalidade feminina, algo sutil, mas capaz de colocar as mulheres umas contra as outras.

  Não pense que são somente homens que incentivam isso, acontece com praticamente todos uma hora ou outra, é algo que veio de muito tempo, é estrutural, e é difícil mudar, mas não impossível. As pessoas que reproduzem esse comportamento, na maioria das vezes não tem culpa, muitas vezes não percebem o que estão fazendo, às vezes, não sabem que a rivalidade feminina existe e, se essas pessoas reproduzem esse comportamento/pensamento, é porque elas já foram ensinadas a isto.

  É triste viver num mundo semeado de ódio e desconfiança estrutural. Por isto é que tive o trabalho de escrever estes textos, acredito que informando as pessoas sobre esses problemas, conversando com elas, falando sobre a história, os comportamentos, as pessoas podem mudar, podem perceber, assim como eu, que algo está errado, descobrir o que, ficar atento a essas falhas e tentar não repeti-las. É assim que evoluímos.

  Para terminar, gostaria de apresentar a vocês um termo feminista lindo chamado “sororidade”. Não, eu não escrevi errado e não tem a ver com som, é SO-RO-RI-DA-DE, que significa uma união entre as mulheres apoiada na empatia e companheirismo que busca alcançar e manter relacionamento e atitudes positivas entre elas. Dessa forma, as mulheres se juntam e se apoiam sem julgamentos a favor da igualdade de gêneros. É uma relação de união, de afeição e de amizade entre mulheres.

  Eu não sei você, mas eu prefiro um mundo espalhado de amor e confiança, onde as pessoas podem ser quem elas são, sem julgamentos, e com muita compreensão. Sim, eu sou uma sonhadora, uma sonhadora colocando a mão na massa tentando construir um mundo melhor, tentando transformar sonhos em realidades, nem que seja uma pessoa de cada vez. O que você acha de ser a próxima pessoa, caro leitor?