Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 11/04/10

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Encerramento dos trabalhos do Tribuna Estudantil em 2010

Para que possam ser feitos o fechamento dos trabalhos e a confecção dos certificados, a comissão do jornal receberá material para o mesmo apenas até dia 19 de novembro. Aproveitem os últimos dias. Abraços.

Professores Felipe e Paula

Proibido ler


Eu só peço um pouco de paz
Pai, talvez se parasse, e num minuto admirasse o que faço.
Ninguém reside no entendimento da pessoa ao lado.
Deve ser papel de pai, mãe. Da vida.
Fiz-me estúpido, deseducado e sem graça alguma,
Tentando entender ao ponto de perguntar o porquê.
Sou e quero perceber a fadiga da sociedade.

Não venhas até mim com esses alfinetes perfurar meus sonhos.
Eu estou pouco me importando com letras infantis.
Mas se falta conversa, falta humildade e melhor aceitação,
Por causa do teu gênio, torna difícil globalizar o amor.
Dane-se o amor! Quando há dinheiro e beleza.
Minha vida é fútil, numa casa fútil, numa conversa mais fútil ainda.

Muito prazeroso, de meu agrado, teu olho grande, esse desprezo, ou a droga da mesquinha vivência irônica.
- Querer é poder! E no futuro o zíper encaixa parte a parte teu sorriso. Se não for tão esperto assim, acabará com a boca escancarada, banguela e cheia de varejeiras.

É essa gente e você, pai, que me motiva.
Quantas canetas preciso comprar e copiar tudo do quadro para ser o aluno perfeito, o “inteligente”?
Bom, não quero precisar disso nunca. Prefiro ser confundido com o que seu ego achar ser certo.
Tenho a consciência e personalidade capaz de tudo.
Agora, longe de mim querer impressionar.  Pique e jogue fora todo dicionário que vier a minha frente.
Isso é inútil, supérfluo. Todos os poemas e crônicas estão pisando em nossos pés, segurando nossas mãos e beijando nossa boca. Basta você entender como eles se mostram, porém, nunca faça para ninguém. Escolheu você. Não são teus pais, seus amigos e inimigos que vão entender. Talvez agora possa entender.
Censura.

Renan Gustavo Almeida Braz Viveiros, 1D

Algum tempo depois...


Após uma vida sentimental errante, na qual eu trocava de amor como quem trocava de roupas, conheci você.

Ah! Posso me lembrar com todos os detalhes desse dia que, para mim, foi o mais maravilhoso de toda existência. A partir desse dia minha vida ganhou um novo rumo, um novo sentido. Eu passei a acreditar que a vida é boa, mas somos nós que a tornamos complicada e amarga.

Você conseguiu, numa fração de segundos mudar uma porção de coisas em mim que foram construídas ao longo de anos. Então pensei que o amor havia chegado definitivamente à minha vida. Por isso, comecei a fazer planos e mais planos, pensando que poderia compartilhá-los com você. Afinal de contas, meu coração gritava, pedindo sua presença. Começamos a namorar e tudo parecia ir bem, concordávamos com tudo, gostávamos de tudo, queríamos a mesma coisa...

Passei a dar tudo de mim nessa relação. Dei-te o brilho do meu olhar, dei-te a doçura de minha voz, dei-te a suavidade das minhas mãos em carícias que nasciam do meu coração e pretendiam atingir o seu. Só que o tempo passou. O que era colorido, tornou-se um pouco acinzentado. Para você, a minha voz não era mais tão doce, o meu olhar não era mais tão reluzente, as minhas carícias não eram mais tão suaves. Era o princípio do fim. Você já não me queria mais e eu me recusava a aceitar isso, porque continuava te amando como nunca imaginei que poderia amar uma pessoa. Só que isso não serviu de nada e você, num certo dia, disse que ia embora. Foi terrível para mim, confesso, mas o que poderia fazer se você já não me queria mais?

Se você estava se sentindo prisioneiro, agora não está mais, pois te deixei em liberdade, mesmo sabendo que continuo presa a um sentimento que vai morrer junto comigo e nesse dia, com certeza, se você souber, uma lágrima em minha homenagem você vai derramar. Não sei se será uma lágrima de amor, de um amor que um dia existiu ou de arrependimento, por não ter dado valor a uma pessoa que tanto te amou e continuará te amando mesmo depois que deixar este mundo. Isso, se realmente um dia eu signifiquei algo para você.

Criis Rosas

Quem cola não sai da escola?


É comum, em nosso meio escolar, pessoas que, por falta de estudo, dúvida ou dificuldade, prefiram pedir ao outro a informação desejada. Muitos não confiam em sua própria resposta, colam até mesmo absurdos como resposta, dizem que quem não cola não sai da escola. Será possível? Às vezes, mas quem cola terá um sério problema lá fora.

Aquele que cola não aprende e não consegue resolver depois algumas situações, como falta de emprego, principalmente. Nossa mente é como uma caixa que se enche aos poucos; temos que guardar as informações aos poucos e trabalhá-las constantemente para que não as esqueçamos, e também acreditar em nós, em nossa capacidade.

Muitos se perdem na escola por pensarem que não são capazes de conseguir. Aprendi com uma certa professora que profissão de aluno é estudar, e muitos ocupam sua cabeça com outras coisas e se despojam do estudo.

Se quem não cola não sai da escola for verdade, então temos que mudar um pouco nossa mente, direcioná-la para o estudo. Se todos fizessem isso, teríamos menos pessoas colando e menos ainda desempregados.

Raquel Batista de Oliveira, 2B

Amigos


Um episódio à parte, uma amizade pode mudar uma vida e fazer mais feliz uma pessoa. Amigos de verdade têm o dom de fazer todos a sua volta sorrirem.

Mesmo com tantas decepções e frustrações, ainda é possível encontrar amigos, anjos que entram em nossas vidas e a tornam mais divertida e significativa.

Nos momentos alegres, engraçados, tristes e deprimidos, sempre podemos contar com eles para nos abraçar ou apenas ficar ao nosso lado sem dizer uma só palavra.

Quem encontra um amigo, tem em quem confiar e a quem amar, pois amigos se amam e querem estar juntos. Desejam sempre o sucesso daquele que consideram.

Abençoados sejam os amigos, pois nos dão tudo de melhor que têm e em troca devem receber respeito e amor, para que sua amizade e, principalmente, lealdade estejam presentes a todo momento.

Flor-de-lis

Arte


Fernanda Aparecida da Silva Santos, 2B