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terça-feira, 19 de julho de 2022

Uma geração estranha


Por Mateus Rodrigues da Silva, 2.11

 

Uma geração estranha 

Como de costume, sempre gosto de estar reunindo meus amigos e amigas no centro ou em lugares confortáveis na cidade onde moro. Mas uma questão chamou, e como chamou!, a minha atenção: a Geração Z.

Notei que muitos que a compõem sempre têm itens básicos para estarem incluídos na roda, que são: cigarro, bebida, celular, assuntos sexuais e uma estranha relação entre eles.

Muitos deles sempre são problemáticos, sempre tem um que sofre depressão, outro que sofre de ansiedade e também aquele que sempre reclama de seus pais. Contudo, o que eles têm em comum? Problemas!

Todos sabemos que temos problemas, mas será que ter problemas demais não é um problema? Claramente é, mas eles não admitem isso. Eles gostam de reclamar, eles gostam de murmurar, eles gostam de encontrar defeito. Seja em uma pessoa, objeto ou situação, sempre haverá problema. E, qual o porquê disso? Assunto.

Todos gostam de ter assunto, mas quando eles - os jovens - não têm, eles inventam ou saem reclamando e murmurando por aí. A frase que mais escuto quando estou cruzando um grupinho de jovens é: “Minha vida é uma merda, preciso ser rico”, ou melhor, “Por que eu nasci pobre? Deveria ter nascido rico!“

Os jovens têm mil motivos para reclamar e poucos para trabalhar ou estudar. Poucos deles sabem utilizar, de forma correta, uma Regra de Três ou sabem um acontecimento na História Humana. Mas muitos deles sabem o que está acontecendo no mundo das redes sociais e nos stories dos famosos.

De forma resumida, eles estão interligados no mundo do desinteresse, onde melhorar e evoluir é a pior solução para esse, tão presente, problema. Acredito que essa geração, denominada “Geração Z“, entre em colapso em um futuro breve ou se estenda por um grande período.

E, para refletirmos mais sobre o assunto, deixo uma frase do filósofo Jean-Paul Sartre: “Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode. “