Canudos

Por Ana Paula Silva Dias – 2.7

Revolta do século XIX conduzida por Antônio Conselheiro e seguidores, que se denominavam messiânicos, localizada em um universo religioso e em seu contexto social. Canudos foi um arraial fundado por um beato após escapar da prisão e embrenhar-se no sertão encontrando esse lugar no interior da Bahia. A cidadela cresceu rapidamente, tornando-se grande atrativo para os sertanejos que abandonavam seus empregos e iam para Canudos.

Devido à religião, incitação do não-pagamento de impostos e o abandono dos sertanejos das fazendas dos coronéis, Conselheiro conquistou três fortes inimigos: o clero, o governo republicano e a aristocracia rural, que passaram a exigir medidas urgentes do governo.

Para destruir Canudos, foram mobilizados militares, mas foram necessárias quatro campanhas para acabar com o arraial. A última tentativa foi em 1897 e contou com cinco mil homens. Todos os sertanejos morreram com exceção de quatro pessoas: um idoso, dois adultos e uma criança, conforme registro deixado na obra “Os sertões”, do escritor Euclides da Cunha.

Como mais uma revolta da época, foi fruto da carência das pessoas que se encontravam abandonadas pelo poder público.

Casos ocorridos

Muitos estão desacordando de alguns métodos adotados no colégio esquecendo-se de observar o que está acontecendo em sua volta.

Deveriam botar a mão na consciência e perceber o quanto a escola está mudando, o quanto está sendo prazeroso estar aqui... E pararmos de tomar as dores dos outros.

Se você não está a fim de copiar regulamento, não está a fim de varrer o pátio, que bom, faça por onde. Agora, ficarem apoiando os erros dos outros... pois, querendo ou não, estão sim incentivando para que eles continuem a bagunçar o colégio sem alguma punição. Vocês estão apenas fazendo com que os “velhos tempos” voltem e, sinceramente, eu fui dos “velhos tempos” e prefiro mil vezes os novos tempos.

Para mim, o mais sensato a se fazer é continuar com os métodos adotados, pois assim, se varrer pátio é realmente uma humilhação, não teremos mais ocorrências..

Criis Rosas

Texto

Eu queria ir para a montanha mais alta que eu pudesse alcançar, ficar sozinha e refletir, afinal, o que é a vida? Por que vivemos? Por que morremos? Por que sofremos? Perguntas que nunca terão respostas.

Eu queria dormir e sonhar com um mundo melhor, mais justo, com menos violência, mais paz e mais tranqüilidade.

Eu queria ir para um lugar isolado e ficar lá só para não ter que ver o mundo se acabar, pai matando filho, filho matando pai e gente inocente morrendo.

Mundo injusto, vida cruel. Você passa a vida inteira lutando pelo que você acredita ser o certo e chega alguém para destruir sua vida, destruir tudo o que um dia você sonhou em ser e ter. Isso só mostra que o mundo é dos fortes e só consegue se safar quem tem sorte.

Os sonhos que me mantêm viva são os mesmos que fazem da minha esperança eterna.

Eu acredito que o sofrimento é uma prova que o ser humano passar para ver se é forte. Cada tombo me fortalece, cada pessoa que me estende a mão e me ajuda a levantar me faz ter mais fé em um mundo justo, mas depois você aprende a se levantar sozinho.

Os sonhos mantêm a vida. Não viveria em uma vida sem sentido. Cada passo é um aprendizado, cada aprendizado é um sonho alcançado.

“Maior é o espírito que está em vós do que o que esta no mundo” (1º João 4:4)..

Um autor desconhecido