Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 2017

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Fotos da entrega dos certificados

Segue o link da entrega dos certificados.
Este ano, nosso Prêmio foi para o colunista Samuel, do 3.2!
Parabéns!

Fotos da entrega.

Clique também para ver todas as fotos da Escola Estadual Henrique Diniz até hoje.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O que eles são: os heróis ou os vilões?

POR JULIANA AMÉLIA MOURA, 3.3


Pare para pensar na guerra que acontece em outra parte do mundo. Nesse exato momento, pessoas morrem. Soldados, crianças, adultos... Muitos já morreram e muitos irão morrer. 
Os soldados estão lá, sem família, sem noites de sono, sem paz! Mesmo assim, resistem e continuam em seus postos. Há quem tenha dúvidas entre o que eles são: os heróis que protegem seu país ou os vilões que matam pessoas?
Eles cometem erros e às vezes matam pessoas inocentes. Mas, mesmo estando em uma guerra, eles permanecem fortes, inabaláveis. Sabem que pode ser que eles não voltem nunca mais para casa, mas isso não lhes impede de fazer seu trabalho. Decisões difíceis são expostas a eles diariamente e os obriga a escolher. Eles convivem com o peso dos ataques, a aflição das invasões, a culpa, a lealdade, a amizade e a possível perda de tudo isso. Eles perdem soldados. Isso já não seria suficiente para um reconhecimento?
Os soldados que sobrevivem voltam da guerra, mas nem por isso ele acaba. A guerra volta com eles, dentro de seus corpos, em suas mentes e às vezes eles estão danificados demais e muito dependentes da guerra para voltarem para suas vidas.
Eles fazem isso, sacrificam todo para proteger o que julgam correto, para proteger pessoas, para proteger famílias, para proteger seu país. Alguns voltam sem membros; outros, sem sua sanidade mental, muitos nem voltam. Mas o pior mesmo é os que sobrevivem à guerra, mas não voltam para lugar nenhum. E então, o que eles são: os heróis ou os vilões?

Drogas x adolescência


No cenário tão liberal do século XXI, drogas são vistas em todo canto, sejam as "lícitas", que por sua vez são mais expostas, e as ilícitas, que estão se tornando mais banais. Ambas causam diversos males à saúde e podem deteriorar o organismo levando à morte prematura de seus usuários. Estatísticas mostram um problema gravíssimo: jovens estão cada vez mais cedo experimentando tais substâncias, favorecendo cada vez mais o vício prematuro, na maioria dos casos. 
  Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), os hábitos dos adolescentes brasileiros são alarmantes. A análise em questão refere-se ao ano de 2015, em que estudantes do 9º ano ( a maioria entre 13 e 15 anos) de escolas públicas e privadas de todo o país foram indagados a respeito do consumo de drogas. "Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015; já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período." A triste estatística se mostra crescente, o que é cada vez mais prejudicial. Uma vez viciado, a chance de libertação do vício em fases posteriores da vida é bem pequena, o que agrava ainda mais o problema. 
  Não existem motivos consolidados, porém fortes candidatos se mostram presentes. Dentre eles podemos destacar a ascensão social, uma vez que certas substâncias provocam admiração patética dos grupos de interação (principalmente entre jovens); o simples prazer conquistado pelo contato das substâncias com o organismo; pressões (de todos os tipos), que são mortificadas pelos efeitos dos elementos; o infeliz "legado" deixado pelos pais e familiares; dentre outros. Em suma, a crescente procura de substâncias em fases iniciais (como adolescência) gera proporções colossais ao longo da vida, uma vez que a saúde se deteriora juntamente com a sociedade. 
Não existe uma fórmula mágica para a resolução do impasse, porém, certas atitudes podem e devem ser tomadas. A conscientização sempre é bem-vinda, de forma simples e objetiva ela pode tocar na ferida fatal do problema, a saúde. A ação de autoridades pode ser revista, desde a abordagem até possíveis apreensões e tratamentos. A principal instituição é a família, que deve agir friamente na questão, prevenindo o problema e, se já instalado, tratando-o, oferecendo o suporte necessário (e possível), o exemplo principal está dentro de casa! A maioria dos jovens é ciente das principais informações a respeito das drogas, resta a ele resistir quanto a seu uso...

Uma breve fala sobre a dor

POR AUGUSTUS YOUNG


A dor não é um castigo. É difícil imaginar e ter certeza disso, mas a dor não é um castigo. Você pode simplesmente aprender com ela ou ignorá-la, mas um fato é real: a dor não é um castigo. 
Se está doendo, é uma consequência de uma ação, positiva ou não. Nenhuma experiência possui apenas um lado e você não vai ser o “fodão” a conseguir esse milagre. Uma história tem mais de um lado, mais de uma forma de ser contada e mais de milhares e milhares de meios de se propagar sem que você se dê conta, então a dor não se torna um castigo a ninguém. 
Aprenda a curtir a dor, não vire um masoquista, apenas a entenda. Procure os meios, encontre as formas e lute com a dor, afinal não se pode vencê-la. Ela sempre volta mais forte ou com mais detalhes e, como diz um ditado, "se não pode contra ela, alie-se a ela".
Faça isso com a dor, que não é um castigo.

Próxima página

POR SAMUEL CÉSAR DE MACEDO SIQUEIRA, 3.2

Um ano inteiro se aproxima do fim. Pessoas, histórias, canções, poemas... Tudo foi vivido intensamente e de forma gloriosa, proporcionando uma experiência única para cada indivíduo. 
Tudo é cíclico, e a escola não fica longe disso. Novas turmas serão formadas e as antigas findarão mais uma etapa, as paredes de cada sala serão tomadas de vida pelas novas crianças e adolescentes, mas manterão as histórias escutadas ao longo dos vários e vários anos. Cadeiras e mesas verão novos cadernos e livros, e continuarão servindo de apoio para mais e mais pessoas e fabulosos materiais. O quadro branco e sem graça, continuará sendo a tela do mágico e inesquecível aprendizado. As árvores serão marcadas pelas risadas e canções, que as renovarão e as deixarão mais verdes e fortes, como já tem acontecido há décadas... A atmosfera será outra e tudo se fará diferente e de uma forma mais bela e melódica! 
Aos que ficam, o legado é de responsabilidade, a pura e simples tarefa de viver, curtir intensamente cada momento e extrair o máximo possível de conhecimento, afinal, professores são mestres talentosos que compartilham o seu saber com todos os que necessitam, proporcionando o enriquecimento das palavras, ideais, números e ciências. 
Aos que completaram mais um ciclo, a tarefa é outra: continuar escrevendo mais páginas... Agora a vida ganhou sua nova versão, recém-atualizada e pronta para ser personalizada a seu bel prazer. Não desista! O tempo está passando, por isso, viva com harmonia e serenidade, existem diversas maravilhas para serem aproveitadas. Vamos seguir rumo aos próximos capítulos!

Anjo da luz

GABRIELA SIQUEIRA ALMEIDA, 3.1



Senhor dos meus olhos que ilumina minha vida
Tu foste capaz de curar as mais profundas feridas
Não imaginava que o mais repentino seria o mais intenso

Traga suas dores e coloque-as na mesa
Determinadas ao julgamento
Todas condenadas serão curadas

 Acima dos padrões contemporâneos e também dos conservadores
Saiba que te quero e uma vida é inutilmente pouco
Pois todos os anos que perdi sem conhecê-lo serão anulados
Dos agradecimentos que lhe faço prioridades ao maior

Obrigada por surgir com toda sua vitalidade e luz
Com a ternura da lua
Seja ela cheia, se preferir
Ou crescente como meu amor por ti

Enem

POR DAIANE APARECIDA LONGUINHO 3.3


Eu pensava que o Enem era a pior prova que existia, era uma prova que exigia muito da gente, tomava muito o nosso tempo e era muito cansativa, mas, no fim, ela não ajudava em nada. Mas eu estava completamente enganada, pois é uma prova muito cansativa, sim, mas qual prova não é? Agora sei o significado: ela só se torna difícil a partir do momento que você acha que ela é.
Para quem não sabe, a prova do Enem é o Exame Nacional do Ensino Médio, que foi criado pelo MEC para testar nosso nível de aprendizado no ensino médio. Muitos de nós achamos que é complicado, que nunca conseguiremos tirar uma boa nota para conseguir uma boa faculdade, mas, se tivermos força de vontade, estudaremos bastante, com certeza, uma boa nota vamos tirar. Mas, caso não conseguir a nota que queria, não se sinta inferior, derrotado, mas sim capaz de levantar a cabeça e tentar de novo, pois “tentar não custa nada”. 
Então, vá em busca de seus objetivos, faça tudo o que tiver de fazer, pois o difícil se torna fácil a partir do momento em que você persiste nos seus objetivos.

Pensando em você

POR DAIANE APARECIDA LONGUINHO 3.3


Caro amigo, hoje resolvi escrever esta singela carta. Esses dias veio em meu pensamento como você está, como você é, como você lida com seus amigos no dia a dia, porém fico também muito pensativa tentando decifrar seu rosto, seu olhar, afinal, suas características. Mas tem uma coisa que me atormenta, que deixa meus pensamentos sem sentido, toda vez que penso em você, meu corpo se estremece e sinto que algo de ruim está te acontecendo.
Por isso, meu amigo, vim lhe dizer que, apesar da vida não ser perfeita e nunca será, não é por isso que vai abaixar a cabeça, haja o que houver, seja sempre você, nunca se deixe abalar, por mais que a vida te derrube, te põe lá embaixo. Somos fortes o suficiente para subir, pois a vida é estilo roda gigante. Então, erga a sua cabeça e siga em frente. Que esta carta possa lhe ajudar em seu problema.

Além dos nossos próprios olhos

POR ROSEMILLA PATRÍCIA DA SILVA OLIVEIRA, 3.2

Além dos nossos próprios olhos


Atualmente, as pessoas vivem em uma sociedade na qual o suicídio se transformou em uma coisa triste e comum. O suicídio sempre esteve presente, mas de forma menor e sem a devida atenção; nas décadas que se passaram, era considerado humilhante para os familiares terem um membro que cometeu suicídio, motivo esse para esconder isso da sociedade. Hoje, os especialistas, psicólogos e até quem não domina o assunto buscam caminhos para ajudar as pessoas e combater o suicídio.
Para várias pessoas, o ato de tirar a própria vida é covarde, são essas pessoas que dizem que a depressão é falta de serviço, de louça para lavar, de companhia, falta de fé. Poucos são aqueles que investem em estudar a morte de um suicida e é aí que entram especialistas, médicos e psicólogos. Para eles, está claro que não se trata de falta de serviço, até mesmo pelo fato de vários deles trabalharem; não é falta de companhia ou de fé, afinal, essas são as formas de eles buscarem motivação, em alguns casos. Trata-se de uma imensa frustração consigo mesmo, de um sentimento e uma sensação de impotência, falta de relevância, crédito, falta de forças. Um vazio que se transforma em conflitos mentais rapidamente como uma bomba no peito.
Como forma de escaparem dessa vontade, a maioria deles busca fazer terapia, tratamentos, utilizar remédios ou se abrir de diversas maneiras, como fazia o vocalista do Linkin Park, através de suas músicas. Mas várias vezes isso não é suficiente ou, ainda, o suicida não busca ajuda e, para que se possa ajudar, basta olhar alguns sinais e dar amor, seu tempo, carinho e dedicação. Os sinais variam e por ser um isolamento que parte do próprio suicida, automutilação, tristeza e desânimo constante. Assim, o Setembro Amarelo” tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre isso e mostrar que há maneiras de combater o suicídio com um simples abraço, um carinho e ser um bom ouvinte. Isso pode começar na nossa própria casa e em campanhas feitas por escolas e governo.

Arte

Juliane Camilly Lasnou Costa, 9.1


Arte

Maísa Oliveira, 3.3 

Arte

Bruno Henrique de Souza Silva, 3.2


Arte

Seven XD 707


Arte

Jhenyffer Luyse Ferrão Silva, 9.2


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Encerramento


Devido à necessidade de contagem de material para devolução dos mesmos e entrega dos certificados, comunico que o prazo final para entrega de material para o jornal é a próxima quarta-feira, dia 01 de novembro.
Aproveito para agradecer a todos que participaram do TE, escrevendo, desenhando ou simplesmente prestigiando. O jornal não existiria sem vocês!

Professora Paula

Tarde demais

SÁVIO

Tarde demais
Os seus olhos escondem a sua dor
De estar vivendo uma vida diferente
É difícil esquecer o que já passou
E com a culpa seguir em frente

Mesmo que se arrependa do que fez
E procure esconder o fim
Não quero que tente outra vez
Seu erro foi se prender a mim

Às vezes seus erros são sua qualidade
E sua inocência é seu desespero
Da sua vida você viveu uma parte
E a outra parte é seu maior medo

Um dia você vê que errou
E vai pensar em voltar atrás
Mas vai perceber que isso acabou
E, querendo ou não, já é tarde demais...

Amazônia

JOÃO DANIEL, 9.2


Nossa Amazônia
Atualmente uma zona
Árvores caindo
Natureza indo...

Desmatando,
Matando
A natureza
Levando sua beleza

Animais sumindo
Índios indo
Para a cidade
Menor felicidade

Cabe a nós ajudar
E não só olhar
Amazônia não é zona
Não é assim que funciona...

Sobre flores

GABRIELA SIQUEIRA ALMEIDA, 3.1

Gostar de conto de fadas é comum
Perceber que são reais, nem tanto
Passar por um jardim é comum
Ver as mais belas flores enrustidas em peitos, nem tanto

Desejar um buquê é comum
Zelar por plantas, nem tanto
Procurar ser amado é comum
Procurar amar, nem tanto

Eis que corações são as mais belas rosas
Sejam elas espinhosas ou deslumbrantes
Atente à escolha do jardineiro

Digo-vos que contar quantas lágrimas caíram é comum
Usá-las para regar, nem tanto
O importante talvez seja a sabedoria de que só terás se cultivar

Por quê?

BRUNO HENRIQUE DE SOUZA SILVA, 3.2

Com tantas pessoas no mundo, por que você?
Sério, não consigo entender
Seu cabelo me dá raiva
Seu jeito de sorrir me deixa irritado
Sua respiração me aflige
Suas roupas me sufocam
Seu olhar…
Bem, esse me cega de nervoso
Por quê?
Por que você me deixa assim?
Com vontade de me afastar de ti
Será que o fato de não poder te ter influencia?
O fato de amar e não saber se é amado
Quero me afastar de ti, mas…
Meu coração não deixa, minha mente pede
Adivinha qual fala mais alto?
Viver por alguém que vive por outro parece ser…
Ridículo
Porém, prefiro te ver feliz, não importa o tormento que isso me cause

PS. “Como posso dar tempo ao tempo se meu tempo é dedicado a você?”

Arte

João Fernandes Antônio Henriques


Arte

Carlão da Biquinha

Arte

Juliane Camilly Lasnou Costa, 9.1


Arte

Isaías Pereira de Campos, 3.1



Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte

Jhenyffer Luyse Ferrão Silva, 9.2


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Diferenças



Mais de sete bilhões de pessoas habitando uma imensa "bola" composta por água, terra, minerais, flores, animais e alguns outros "ingredientes". Vários continentes, centenas de países, milhares de cidades. Tudo isso ilustra a vastidão da tão preciosa Terra, que orbita num sistema composto por outros imensos planetas, que está inserido na Via Láctea, uma galáxia que é miseravelmente pequena se comparada a outras no universo. Tudo é muito vasto e, ao mesmo tempo, muito minúsculo. Uma coisa é inevitável, as diferenças são inegáveis e prevalecem para o bem comum.
Homem, mulher, homossexual, negro, branco, pardo, alto, baixo... Tantas derivações feitas a partir de um cenário comum: o corpo humano. Infelizmente, numa sociedade tão evoluída e diversificada reina um problema sério, o preconceito.
O preconceito nada mais é que o julgamento anterior a algo ou alguém, que é expresso revestido de palavras ofensivas e maus sentimentos. Infelizmente, a todos os momentos essa situação pode acontecer; seja numa sala de aula, num transporte público ou até dentro de casa, o desrespeito pode acontecer. Embora existam leis que reforcem a igualdade (como a Constituição, que diz "Todos os homens são iguais perante a Lei"), a indiferença é constante e extremamente prejudicial. Seja na recusa de emprego para um negro, no discurso de ódio contra um homossexual ou nos xingamentos despejados contra um religioso, o preconceito está lá, intrínseco e prejudicial.
Não há uma receita básica para acabar com o preconceito de uma forma rápida, uma vez que ele é um mal social e que atravessa gerações. Cabe a cada um se policiar, os legisladores devem investir na igualdade dos seres, pode-se criar uma parceria entre família e escola, para que essas falem uma mesma "língua", criando uma forte unidade para extinção do impasse. Sobretudo, policie-se! Muitas vezes opiniões e achismos podem estar oferecendo ódio a seu semelhante.

A influência da mídia no meio familiar

POR ISABELLY CRISTINA PONTES, 3.2


A família de hoje em dia ainda se encontra com alguns resquícios do século passado, em que os integrantes da mesma tinham paradigmas ignorantes relacionados aos seus costumes, tradições, religiões e governo. As manifestações culturais dos anos 60 e 70 refletiram o espírito de uma época de intensa contestação dos padrões sociais, o que gerou uma reflexão de que não se pode ter uma opinião formada sobre tudo, e assim a família começou a mudar de rosto e, hoje, pode-se chamar isso de influência da mídia.
Uma das principais características da mídia é apresentar coisas novas a todo momento, mas se deve compreender que nem tudo que é novo é bom. Ela expõe ao público uma ideia própria e oportuna que induz o telespectador a ter somente um ponto de vista, isso de uma forma que dificulta a pessoa pensar por si mesma.
Apesar da implantação de antolhos, a mídia também tem um grande poder de influenciar na vida das famílias através de programações que prendem os telespectadores na frente da televisão em horário nobre, expressando opiniões e ideias que incitam os conflitos pessoais, brigas, agressividade, mentira, entre outros. Isso se dá através de rádio e computador também.
A sociedade deve estar atenta às notícias e às programações a sua volta, informando-se para evitar o pensamento induzido e tentar, ao máximo, desintoxicar-se desse meio infeccioso que deixa as famílias cada vez mais “doentes”.

Não há força maior que a família

POR JULIANA AMÉLIA MOURA, 3.3

Tem uma frase que diz “Não há força maior que a família”. A meu ver, essa é uma das frases mais impactantes e verdadeiras que já ouvi. Realmente, não há força maior que a família!
Família não é definida apenas pelos laços sanguíneos. Família é quando você sente que tem por que e por quem lutar.
Família é poder. Esse poder pode levar ao ápice ou às profundezas. Família é tudo que se tem a seu favor, é sua arma mais poderosa, sua fortaleza e seu melhor refúgio.
Quando há uma guerra, é na família que se encontra a vitória. Não importa como é essa guerra: seja ela contra o mundo ou contra si mesmo, a família é o que te acolhe, o que te faz retornar das cinzas.
Os laços sanguíneos são apenas um detalhe. Família é quem sabe lutar, é quem você sabe que luta por você. Família permanece sempre e para sempre.

Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte


Bruno Henrique de Souza Silva, 3.2


Arte

João Fernandes Antônio Henriques


Arte

Isaías Pereira de Campos, 3.1


Arte

Paola Fidélis Freitas, 3.3


Arte

Jhenyffer Luyse Ferrão Silva, 9.2


terça-feira, 19 de setembro de 2017

É tempo

POR JÉSSICA ANDRÉIA DA SILVEIRA, 2.6


Refletir sobre autodestruição é perceber que as pessoas não estão encontrando outros meios de vivenciar seus problemas e frustrações. 
Tema encoberto, tabu na sociedade, em que o adolescente é apontado pelos colegas e não sabe o que pode acarretar escolher entre a vida e a morte. Conscientizar, apresentar todos os detalhes envolvidos é preservar. 
Na saúde, temos o psiquiatra, que medica e o psicólogo, que estuda todos os comportamentos. Estes e aqueles estão dispostos a encontrar uma saída. Em alguns casos, estima-se que de 15 a 20% dos pacientes que não são atendidos pós-eventos tentarão se matar no ano seguinte. Efetivamente, 10% conseguem.
A aceitação é indispensável. Pensar em suicídio é uma busca dos porquês, interferência no comportamento, isolar-se do meio social, não ser notado em um grupo, passar por pré-julgamentos gera falta de esperança. 
“Coitado!”, alguns vão dizer; enquanto a nós, lidar com a morte remete a nossa finitude, a eles, isso é um susto em segundos, talvez por medo de não ser feliz. Segundo Sigmund Freud, “nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.” Demos importância enquanto é tempo. Resgatar vidas é função de todos.

O problema do suicídio

POR AUGUSTO DE BARROS PEREIRA CONDÉ, 2.6


No Brasil, o suicídio é uma das causas de morte mais recorrentes, estando em segundo lugar em quantidade de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. No país, segundo a OMS, ocorreram 804 mortes vítimas de suicídio em 2014. Além disso, a cada três segundos, uma pessoa tenta cometer suicídio. 
Qual o motivo de termos números são alarmantes? E por que isso quase nunca é divulgado pelas grandes mídias? Quais os motivos que levam uma pessoa a tirar a própria vida? É correto afirmar que muitos desses casos não ocorreriam se essas pessoas conseguissem alguma ajuda, seja ela médica familiar ou de colegas. 
Para a maioria das pessoas, grande parte dos motivos que levam alguém ao suicídio são bobos. Muitos diriam que “é apenas falta do que fazer”, mas elas não conseguem entender o que se passa na cabeça de cada um, apenas julgam as pessoas que o fazem, muitas vezes apenas confundindo e atormentando mais ainda seus pensamentos. 
Sendo assim, é preciso sempre fazer um apelo pela vida às autoridades, para que pessoas que precisem se abrir com alguém ou precisem de qualquer ajuda, a tenham. Mas isso não cabe apenas às autoridades, cabe também à família perceber quando um dos integrantes está com problemas sociais e oferecer ajuda, para entender o motivo que está levando a tal descontentamento.
Mesmo que essas ações pareçam simples, elas podem salvar muitas vidas, já que muitas dessas pessoas só estão precisando de carinho, um pouco de atenção, em um momento em que qualquer coisa pode ferir profundamente.

Permita-se viver

POR JOÃO VICTOR MATIAS DE CASTRO AMBRÓSIO, 3.1


Um dos problemas sociais comum em várias partes do mundo é o suicídio, ato de uma pessoa se matar. São diversas as causas que levam o ser a tirar sua própria vida, como, por exemplo, frustrações amorosas ou profissionais. Outros indicadores fortes que justificam essa prática são traumas de Infância ou fuga de problemas da vida
Há indivíduos que, quando tem relações amorosas, apegam-se muito aos seres amados e, quando esse relacionamento é por algum motivo desfeito, os amantes não suportam o fim da relação, caindo em depressão. Há ainda pessoas que desejam determinada profissão e um futuro brilhante, no entanto é de conhecimento geral a dificuldade de se alcançar tais objetivos. Quando essas metas não são alcançadas, os seres que a buscam podem cair em estado de baixíssima autoestima, sendo essas causas suficientes para levar alguém a desistir de sua própria vida.
O período de infância é delicado, é a fase na qual a criança desenvolverá todo tipo de sentimento bom e ruim. Quando uma pessoa passa por situações complicadas, como separação dos pais ou acidentes com mortes, enquanto ainda é criança, ela pode desenvolver traumas no futuro. O ser que, durante sua vida, adquire dívidas, inimizades e doenças psiquiátricas ou incuráveis, pode se ver num quadro imutável de sua vida. Esses fatos também podem explicar porque uma pessoa atenta contra sua própria vida.
Diante dos fatos supracitados, é possível perceber que são várias as causas condutoras ao suicídio. Em contrapartida, há medidas as quais podem ser tomadas para diminuir o número de pessoas que ceifam suas vidas. Do ponto de vista intrafamiliar, as pessoas que sofrem alguma das situações citadas devem se abrir com familiares, procurando juntos a solução de problemas ou ajuda médica. Da perspectiva escolar, palestras e inclusões de estudantes podem ser eficientes. E o governo, por sua vez, pode proporcionar todo tipo de ajuda a pessoas depressivas e propensas ao suicídio. Dessa forma, essas pessoas poderão ser instruídas a se darem uma nova chance e se permitirem viver. 

Não morra, mate a dor!

POR MICHELLE MIDORI KOYAMA DE SOUZA, 3.1


Todos sabem do perigo da diabetes, que precisam se cuidar quando possuem pressão alta ou problemas cardíacos, ou ainda, que precisam de todo o apoio quando têm algum tipo de câncer. Todos falam sobre isso, mas quase não se ouve falar de algo que hoje em dia é uma das principais causas de morte: o suicídio.
Parece absurdo alguém tirar a própria vida, mas os números são assustadores e quase não são divulgados, e muitas vezes as pessoas têm ideias erradas sobre isso, principalmente porque não há como falar de suicídio sem falar de depressão; e esse ainda é um assunto muito polêmico, que envolve religião, família, escola, governo, médicos psiquiatras e psicólogos, e a sociedade como um todo.
O fato é que muitos ainda acham que isso não existe, é frescura, coisa de gente fraca, de quem quer chamar a atenção, que a solução está na religião ou, o que é pior, acham que a pessoa tem culpa, está assim porque quer. Atitudes assim só contribuem para agravar a situação, não se comenta nada a respeito e as pessoas ficam com vergonha de pedir ajuda, de dizer que estão sofrendo, que não conseguem sozinhas, medo de parecerem fracas. Há também tanto preconceito em torno dos profissionais que as pessoas ficam com medo de procurar o “médico de loucos”.
O pior é que o suicídio e a depressão podem acontecer com qualquer pessoa, em qualquer idade, e as causas são diversas: problemas familiares, amorosos, no trabalho, algum “impacto” emocional, ou algum conflito interno, sentir-se sozinho, desamparado, inútil, fracassado. Falar a respeito ajudaria muito, mas como diz o psiquiatra Augusto Cury “falamos cada vez mais sobre o mundo de fora e cada vez menos sobre o mundo de dentro”, nos distanciamos das pessoas, morremos sozinhos em meio a multidões.
Portanto, não se pode mais ignorar essa situação, as pessoas precisam falar a respeito, obter informações verdadeiras, precisam apoiar uns aos outros, se amar mais, dialogar mais. As escolas também precisam conversar sobre isso, quebrar tabu. O governo possui o CVV (Centro de Valorização da Vida), ligando 141, que presta apoio emocional às vítimas. O suicídio é um problema social e só será resolvido por toda a sociedade. 

Tudo passa

POR CAMILA GONÇALVES TEODORO, 3.2


Falar sobre suicídio, mesmo nos dias de hoje, é uma dificuldade muito grande. O tema ainda é um tabu que precisa ser quebrado para que as pessoas se abram mais para reflexões e discussões. Buscar a morte como refúgio para os problemas é algo muito sério, principalmente considerando que essa é a segunda maior causa de mortes e, com um agravante: na faixa etária dos 15 a 29 anos.
Em algumas culturas, como a japonesa, o ato de tirar a própria vida é considerado uma forma digna para fugir de alguns contextos, mas, no Brasil, a preocupação é a valorização da vida, que busca mostrar que existem outras maneiras de vencer a depressão, o alcoolismo e o uso de drogas, as dificuldades financeiras e familiares, a baixa autoestima, e todos os outros motivos que levam alguém ao suicídio.
Existe o Centro de Valorização da Vida, que presta apoio voluntário para os que precisam de ajuda, precisam, às vezes, de nada mais que apoio e um pouco de conversa para aliviar tudo o que sentem e aprisionam dentro de si em silêncio. Para isso, basta Ligar 141. Vale lembrar que a maioria dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas ao redor conseguissem identificar um comportamento suspeito e tentassem evitar que o pior acontecesse.
Por mais que as coisas estejam difíceis, complicadas e a vida pareça perder o sentido, lembre-se de que isso vai passar e a vida continua e é o bem mais precioso de que o ser humano pode desfrutar.

O dom da vida

POR JOÃO PHEDRO DE OLIVEIRA SANTOS, 3.3


Viver é, de fato, um dom. Todos que chegaram até aqui venceram uma corrida, talvez a corrida mais importante da história, porém existem casos e mais casos de pessoas que não dão o devido valor a essa conquista.
O índice de suicídios vem crescendo significativamente ao longo dos anos, muitos por motivos banais. Existe um estágio pré-suicídio, em que as vítimas acham que seu problema não tem solução e, muitas vezes, a solução é bem simples. Nessa hora, é que toda ajuda deverá ser fornecida, pois, em muitos casos, há nesse momento a desistência de consumar tal fato.
Cabe, primeiramente, às famílias notarem esse estágio o mais rápido possível e, assim, ajudar o indivíduo preso nessa situação; em segundo lugar, cabe ao governo conscientizar a população, para que a frequência de suicídio diminua. 
Projetos ajudam quando aplicados da maneira certa. Nas escolas, onde há formação de futuros adultos, é fundamental que essa questão seja trabalhada, para que os índices de suicídio decresçam até chegar a zero, pois toda forma de vida é um bem inestimável.

Mais valorização, menos suicídio

POR YASMIN PEREIRA RIBEIRO, 3.3

Recentemente, foi adotado o Setembro Amarelo, que tem como tema a valorização da vida, contra o suicídio. Muitas pessoas ainda tratam o suicídio como uma tentativa insignificante de chamar atenção, muitas vezes feita por adolescentes. 
Há quem diga que o suicídio é um ato inconsequente que só as pessoas imaturas cometem. Esse pensamento pode até ser verdade, mas o grande problema é julgar sem se informar. Uma pessoa não tira a própria vida por um simples problema, tem todo um contexto envolvido. 
Quem tem um pensamento suicida geralmente procura antes uma ajuda na sociedade, um meio de se sentir um membro da mesma e muitas vezes a sociedade o reprime, não se importa. Criar o tema Setembro Amarelo foi um grande passo.
Agora, depois desse avanço, devem-se tomar outras providências, pois a vida é uma experiência sempre de aprendizado, sempre há algo novo para descobrir, portanto, parar no meio do caminho não pode ser uma boa opção.
Tudo começa pela família, ela é a base primária de um indivíduo, auxiliando com algum problema, procurando saber se há algo errado na escola ou nas redes sociais, por exemplo. A escola deve vistoriar se há algum problema grave de bullying e apresentar palestras e dinâmicas sobre a valorização da vida. O governo deve ajudar a escola com verbas para que ocorram os projetos, deve prover ajudas mais intensas na sociedade, mais psicólogos na rede pública e informações sobre instituições que já existem para ajudar.

Arte

João Fernandes Antônio Henriques


Arte

Juliane Tamara Silva do Carmo, 3.1


Arte

Juliane Tamara Silva do Carmo, 3.1


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Inscrições abertas!


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do IF Sudeste de Minas. Você pode realizar sua inscrição até o dia 8 de outubro.

Também estão abertas as inscrições para o PISM da UFJF. É só entrar nos links a seguir: 

Não perca essas chances!

Professora Paula

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Desejo de vida

       

       Lidar com as várias pressões, responsabilidades e cobranças que a vida impõe, não é uma tarefa das mais fáceis, é preciso sangue frio e uma disposição enorme para encarar os desafios vindouros. Infelizmente, nem todas as pessoas conseguem completar os ciclos da vida. 
  O mês de setembro (ou simplesmente  Setembro Amarelo) é dedicado ao combate e extermínio da cruel prática intitulada de suicídio, que segundo o dicionário, significa "ato que consiste na retirada da própria vida". Muitos são os motivos que levam à prática, porém, nenhum deles é realmente válido e necessário. Dentre a lista, os mais comuns são as desilusões (familiares, existenciais e amorosas), os problemas psicológicos (como a depressão e afins), o bullying, as drogas e abusos (físicos e psicológicos). 
  Segundo dados disponíveis na BBC Brasil, o suicídio entre os jovens cresce de modo lento, mas constante no Brasil: dados ainda inéditos mostram que, em 12 anos, a taxa de suicídios na população de 15 a 29 anos subiu de 5,1 por 100 mil habitantes em 2002 para 5,6 em 2014 - um aumento de quase 10%. Infelizmente os dados são assustadores... O suicídio não é algo fácil de se combater, uma vez que a mente da vítima não pode (na maioria dos casos) ser "explorada", para que ocorra um tratamento adequado. Uma "mente suicida" dá pistas sobre sua ação, elas podem ser sutis ou explícitas. Normalmente uma a vítima não vê graça na vida, não sente prazer em tê-la, isso pode ser acompanhado de reclusão e mudanças bruscas de humor. O problema é que tais sintomas passam desapercebidos até pelas pessoas mais próximas. 
  O suicídio precisa ser combatido, para isso, é necessário a mobilização de todos. Os sinais devem ser percebidos, as campanhas devem continuar, a sociedade precisa trabalhar, ainda mais, nessa causa. Com a educação e conscientização feita nas escolas e instituições públicas/privadas, a ação em massa da população e o tratamento adequado de possíveis vítimas, a situação pode ser alterada de uma ótima forma!

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Arte

Paola Fidélis Freitas, 3.3


Arte

Maísa Oliveira, 3.3

Arte

Maísa Oliveira, 3.3

Valorizando o hoje

POR ANA JÚLIA SIQUEIRA AUGUSTO, 3.1


Todos os dias, antes de dormir, aquela garota sofria só de pensar em acordar no dia seguinte. Quantas vezes não passou por sua cabeça que, se simplesmente tomasse alguns remédios, acabaria com todo sofrimento, mas o que faltava para aquela jovem era só um pouco mais de informação.
A maioria dos adolescentes e jovens que hoje comete suicídio o faz por falta de diálogo, seja em casa, na escola, no trabalho ou em qualquer outro lugar e, sempre, todos eles praticam esse ato tão terrível só para acabar com o sentimento que está preso ali. Todos nós devemos sempre estar muito atentos às pessoas a nossa volta, pois quem não convive com essa realidade nunca imaginaria que seu “amigo sempre contente” seria capaz de tirar a própria vida.
O suicídio hoje não é um problema só do governo ou somente da família, e sim um problema social. Se um cidadão se mata amanhã, você, como sociedade, deve se preocupar e estar preparado para dar apoio a outras pessoas para que não aconteça outras vezes.
Pode-se concluir que estar informado, ter diálogo e confiança é a base para saber valorizar a vida, saber encarar os problemas e saber pedir ajuda sempre que precisar. Não guarde suas angústias só para você. Lembre-se de que “falar é o melhor remédio para não morrer sufocado com as palavras que nunca disse”.

Qual é o valor da vida?

POR JÉSSICA DE OLIVEIRA SILVA, 3.3


Desde o momento do nascimento até a chegada à vida adulta, as pessoas são ensinadas a enfrentar seus problemas de cabeça erguida, pois uma fase ruim logo acabará e coisas melhores acontecerão em sua vida. Porém, o que acontece quando uma pessoa sente que não tem mais motivos para viver? Quando acha que a morte é a solução para acabar com o sofrimento?
Ano após ano, milhares de pessoas, principalmente jovens entre 15 e 29 anos, cometem suicídio no Brasil, tornando-o o oitavo país com mais ocorrências em todo o mundo. As principais causas de tal ato podem variar entre problemas familiares, financeiros, bullying, depressão, entre outros. Esses jovens se veem compelidos a isso por não verem outra forma de solucionarem seus problemas, podem estar lutando para se salvarem, mas se veem sozinhos em uma batalha considerada impossível de ser vencida.
 O objetivo das organizações de combate ao suicídio é reduzi-lo em 10% até 2020. Para alcançar esse objetivo, é preciso que o governo, juntamente com as escolas, trabalhe campanhas de incentivo aos jovens pela valorização da vida. Além disso, as famílias devem observar os comportamentos e procurar conversar e ajudar a enfrentar o que esteja acontecendo. A vida é uma só, e seu valor é grande demais para ser considerado desprezível diante de momentos difíceis. 

O suicídio realmente é a solução?

POR JOSELAINE RODRIGUES TEIXEIRA, 2.6

O suicídio é uma das principais causas de morte no mundo; no Brasil, é a segunda maior causa entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos.
Um dos motivos que levam as pessoas a optarem pelo suicídio é um excessivo grau de sofrimento (podendo ser por problemas familiares, amorosos ou pessoais).
A pessoa comete o ato, pois acredita que dessa forma estará solucionando o problema, e geralmente pode apresentar mudanças de comportamento, como isolamento social, depressão e perda de interesse pelos hobbies.
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão, ainda assim, é preocupante. O deprimido geralmente tem baixa autoestima, desinteresse por tudo ao seu redor e guarda tudo para si mesmo.
O melhor jeito de ajudar as pessoas que enfrentam esse problema é tentar compreendê-las, sem as criticar ou julgar suas atitudes, buscar ouvi-las e falar pouco, pois geralmente precisam desabafar com alguém e essa pode ser sua oportunidade de salvar um amigo ou familiar.

Um a cada 40 segundos

POR ANA CLARA BADARÓ TEIXEIRA, 3.2


Em uma sociedade em que a tecnologia ganha cada vez mais espaço, na mesma proporção em que o diálogo e a convivência são deixados de lado, o suicídio se tornou a válvula de escape para muita gente, principalmente os jovens. E não é apenas quem comete tal ato que é atingido pelas consequências.
Por vezes, pessoas que sofrem algum transtorno psiquiátrico, como a depressão e a bipolaridade, ou problemas pessoais, sejam eles com sexualidade, financeiros ou familiares, recorrem ao atentado contra a própria vida, como uma possibilidade para a resolução de seus problemas. Homens são os mais atingidos, pressupõe-se que por deles a população exigir uma postura fechada diante da expressão dos sentimentos.
Dentre essa parcela dos cidadãos, temos os jovens, que têm o suicídio como uma das maiores causas de morte na faixa etária dos 15 aos 29 anos. Um grande gatilho para tal decisão são as redes sociais, que quase sempre mostram vidas perfeitas e fazem com que o adolescente do outro lado da tela sinta-se deslocado e, nessa era de celulares, as conversas “cara a cara” são cada vez menos frequentes, fazendo com que ele se resigne e guarde seus pensamentos para si.
E quando o suicídio realmente acontece, o que fica para trás são pessoas que se sentem culpadas por não terem percebido os sinais que a outra deu ou por acharem que o que fizeram para ajudar não foi o suficiente.
Projetos que façam a população refletir sobre o tema já existem, mas não são suficientes. Ainda há gente que considera o suicídio uma forma de chamar atenção, o que não é verdade. Então é preciso falar mais sobre o tema, ter centros que possibilitem que as pessoas se expressem de forma anônima, se preferirem, e fazer com que a sociedade pare de tratar isso como um problema sem importância, por meio de campanhas e programas dos mais variados tipos, nas escolas e nas mídias. Deve-se também estimular as famílias a terem mais diálogo.

Gritando por socorro

POR PRISCILA SIQUEIRA, 9.2

No Brasil, estima-se que a taxa de suicídio de adolescentes entre 10 e 14 anos aumentou 40%, e entre 15 e 19 anos aumentou 33% nos últimos 10 anos. Todos os dias, 28 brasileiros cometem suicídio, sem contar com as tentativas.
Isso ocorre devido a fatores psicológicos, como a depressão, estresse e até mesmo problemas com relacionamentos familiares, de amizade, entre outros, o que acaba desenvolvendo crises emocionais no indivíduo e isso resulta em práticas como a automutilação, que por muitos é tratado como tabu.
Embora esse tipo de comportamento seja visto por muitos como uma forma de chamar atenção, não deve ser deixado de lado, pois é um assunto muito sério.
Acha-se que a melhor forma de combater o suicídio é com uma boa conversa, atenção e ter alguém por perto disposto a ajudar. Não se esquecendo também de retirar das pessoas todo tipo de ferramentas que possam interferir no suicídio, como lâminas, remédios, dentre outros. 

terça-feira, 15 de agosto de 2017

A obscuridade do ato de comprar

POR JOÃO VICTOR MATIAS DE CASTRO AMBRÓSIO, 3.1


Atualmente, muitas pessoas adquiriram o mau hábito de fazer compras e se tornaram as chamadas consumistas. As revoluções industriais, que são responsáveis por maquinofaturar a maior parte da produção de bens, a evolução dos meios de comunicação e a criação do cartão de crédito são fatores principais na formação de uma ideologia comunista.
A partir da criação das indústrias, muitos produtos passaram a ser produzidos em maiores quantidades devido à rapidez das máquinas. O maquinário substituiu muitos trabalhadores, diminuindo, assim, o custo da produção e o preço dos produzidos. Dessa forma, algumas pessoas ganharam mais poder de aquisição e outras o perderam.
As indústrias cada vez produziam mais até que os bens não podiam ser consumidos, gerando a crise da superprodução nos EUA. Um dos métodos usados pelo governo norte-americano para solucionar o problema foi a criação do cartão de crédito, o qual deu ao povo um falso poder de compra.
Os meios de comunicação como a rádio e a televisão desempenham papel importante na implantação da ideologia de consumo. Eles têm de divulgar os novos produtos de maneira apelativa, influenciando as pessoas a irem às compras. A mídia, também por meio de filmes e novelas, influencia o consumo, pois objetos que celebridades usam, por mais supérfluos que possam ser, são adquiridos pelos telespectadores, porque esses produtos passam a fazer parte da moda.
Diante dos fatos supracitados, é perceptível que o consumismo foi importado e até os dias atuais vem sendo ampliado, mesmo que já tenha tomado grande proporção no mundo. A situação é alarmante e precisa ser modificada. Os governantes podem limitar rigidamente a aquisição do setor secundário da matéria-prima e proibir a propaganda de bens supérfluos. Os educadores podem instruir frequentemente os alunos a repensar o consumo e a desenvolver uma consciência ecológica. Assim, teremos a chance de contra-atacar o consumismo.

A vida

POR SAMUEL CÉSAR DE MACEDO SIQUEIRA, 3.2

Quanto vale a vida? Começo este texto com uma pergunta instigante. Para mim, a vida é como um barquinho em alto mar, ora ele desliza e flutua sob as mais límpidas e belas águas, ora luta para não ser naufragado, para não ser engolido pelas águas turbulentas e nervosas. A vida não tem um valor pré-estabelecido, como um produto no mercado, depende de nós, somos nós quem damos o valor a ela. Cada momento, os mais variados sentimentos, a família os amigos, Deus, acima de tudo... Tudo isso deixa valorosa a vida de qualquer pessoa, torna tudo especial. Faça sua vida maravilhosa, viva intensamente cada momento, ame mais, acabe com o stress, cante mais, enfim, seja feliz!

A noite

JÉSSICA ANDRÉIA DA SILVEIRA, 2.6

 
Sabe aquela noite?
Quando você me chamou de amor
Quando tudo começou
E deixou pra trás todo o rancor

Aquela noite em que me senti única
Mulher apaixonada
Com esses brilhos nos olhos
Que há de quem e por quem olhar

Aquela noite que o sorriso abriu-se
O calor me encontrou
E o que restava era entregar-me
Ao cantou que me levou

Aquela noite que foi ontem
Aquela noite que virá A noite que cantarei sorrisos
Como um singelo sabiá

Aquela noite em que o carinho tomou conta
Os abraços se acomodaram
E a melhor coleção
Era dos amores que lançamos sem ao menos nos beijar.

Quando o amor chega

POR JULIANA AMÉLIA MOURA, 3.3


Quando o amor chega, ele já vem pronto para você. Não precisa de mudança, de conserto. Não precisa ser moldado. Muitos querem mudar as pessoas que chamam de “amor”. Será que esse amor é realmente aquilo que imagina?
Quando o amor chega, reconhecemos nele os defeitos e as qualidades; aceitamos os defeitos e amamos as qualidades. Simplesmente por ser amor.
Quando o amor chega, ele é perfeito com todas as suas imperfeições. O amor é imperfeito. Nunca é somente felicidade, mas também não é apenas tristeza. É um meio termo. É a força e fraqueza. Novamente, meio termo.
Quando o amor chega, ele é algo pequeno e frágil, pelo qual lutamos e fazemos de tudo para que ele cresça e sobreviva em meio a diversas coisas.
Quando o amor chega, ele se torna uma parte de você. Amar é se tornar uma parte de outra pessoa. Deixar que outra pessoa se torne uma parte de você.
Quando o amor chega, sendo ele passageiro ou duradouro, ele é amor. Quando o amor chega, é de repente, é surpreendente, e te prende, e te muda, e fica, e passa... Quando o amor chega, ele é sempre o mesmo, mas você nunca será.

Arte

Matheus Vinícius Julião, 9.2


Arte

João Victor Campos, 3.2


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte

Jhenyffer Luyse Ferrão Silva, 9.2


domingo, 13 de agosto de 2017

Isenção IF

Quem for fazer o processo seletivo do IF Sudeste de Minas e quiser isenção do pagamento da taxa de inscrição, deve fazer o pedido no período entre 14 e 25 de agosto. Saiba como fazê-lo acessando o edital.
Para mais informações, acesse a página Isenção.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Pode acreditar, estamos vivos!



O Brasil, uma nação tão bela e admirada, vem lutando para sobreviver em meio a tantos espinhos e detritos, gerando uma situação dramática e, consequentemente, fazendo com que a cada dia pessoas desistam dos seus sonhos em virtude das circunstâncias. Viver (ou simplesmente existir) não é uma tarefa fácil, é necessário empenho para enfrentar as diversas fases que lhe serão impostas (Sim! Elas são impostas, sem piedade...), para que os objetivos sejam alcançados e haja triunfo em meio a um cenário catastrófico. 
Um dos piores sentimentos que norteiam a vida de um ser é o descrédito, ele gera a ruína dos sonhos e da esperança, fazendo com que o desejo de prosseguir perca a intensidade. A cada dia o número de desempregados aumenta, mais pessoas passam fome, o crime cresce, políticos continuam tiranos, filhos se afastam dos seus pais... Esses e vários outros acontecimentos vão acelerando o declínio da moral e da esperança. Viver em meio a tudo isso e acreditar num futuro próspero é de fato bom, torna-se uma tarefa praticamente impossível, uma vez que a opressão psicológica impede o corpo seguir sua trajetória e pode gerar a depressão, levando a situação a um patamar trágico. 
Quem olha para o "tempo" no cenário atual, não "semeia". Porém quem disse que é necessário observar os arredores para fundamentar os objetivos? Na crise existem dois tipos de pessoas: as que choram e as que vendem lenços, ou seja, alguns preferem render-se à situação e não procurar a mudança, outros encaram o momento como uma oportunidade de buscar ao máximo mudar, quebrar os paradigmas. Que tal deixar de choramingar pelos cantos, de se amedrontar em meio a tantas cobranças e começar a revolução?
Nem tudo está perdido, a nação precisa de gente com cara e coragem para a mudança, precisa de mentes novas e diversificadas, que impeçam a morte prematura da esperança e do patriotismo... É hora de estudar, de se preparar para que o futuro seja traçado de uma maneira diferente, para que a geração vindoura viva a transformação tão sonhada!

Sugestão de música: Fabio Brazza - Estamos Vivos

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Esperança

POR SAMUEL CÉSAR DE MACEDO SIQUEIRA, 3.2

Essa é uma palavra que povoa o vocábulo de muitas pessoas, porém, poucas delas têm ciência do seu verdadeiro significado. Pra mim, esperança é fé, é otimismo, é anseio pelo bem... O intuito deste texto é refletirmos sobre a realidade que estamos vivendo. Há, realmente, esperança? Vivemos, hoje, num mundo que está em colapso, num país em crise, seja ela política, econômica ou social; a sociedade está cada vez mais violenta, mesquinha e arrogante. O orgulho e a prepotência reinam absolutos, as pessoas não se importam mais com as outras. A realidade é um pouco triste. Resta a nós ter esperança, que em meio a tudo isso torna-se ofuscada. Resta apenas acreditar que tudo vai ser melhor e enxergar tudo com outros olhos, tentando achar a felicidade nos pequenos momentos.

Esse tal de consumismo

POR CAMILA GONÇALVES TEODORO, 3.2


Pensa só como é difícil acreditar:
Tínhamos um mundão inteiro, perfeito
Desenhado a pincel
Mas, de repente, alguém teve a ideia
Dilapidar tudo isso, “pra que, meu Deus do céu?!”

A partir daí tudo mudou
E aquele mundo que era indo e colorido
Foi aos poucos perdendo a cor.

Quanta crueldade!
Acabou-se a beleza e não restou sequer
Uma só árvore.

O céu era azul e brilhava, mas agora
Todo esse encanto foi coberto por uma nuvem
De fumaça.

Ouvi dizer que tudo isso é para satisfazer a necessidade,
Mas que necessidade é essa que nunca tem fim?
Comprar, usar e descartar
Onde é que vamos parar assim?

É muito triste, é muito egoísmo
Tanta destruição só para
Satisfazer esse tal de consumismo.

Esperar

JÉSSICA ANDRÉIA DA SILVEIRA, 2.6


Um minuto, algumas horas, decerto dias...

Peito suplica pelo tempo
Bem como a saudade às malícias
Daqueles amores loucos, bandidos.

No banco da praça
Perfume da noite
Passos decisivos.

Vozes conturbadas
Nessa via o tempo não para
Discreto reconhecimento
Ao que a vida deixa de graça.

Ansiosa a hora me deixa
A esperar por aqui
O bem que almejo
E tão logo... Me esqueço!

Esperar a felicidade?
Um erro...
Sentada aqui na praça
Espero apenas meu enredo

Olhos atentos
Coração saltando,
Recebo a ligação
De quem estava esperando.

Se o coração pudesse escolher

POR JULIANA AMÉLIA MOURA, 3.3


Penso que se o coração
Pudesse escolher
Escolheria ficar em seu canto
Para que não precisasse sofrer

Penso que ele ficaria na dúvida
Sobre quais sentimentos aceitar
Quais chaves e quais cadeados
Ele deveria deixar entrar

Se ele ficasse confuso
Entre dois amores
Bateria bem rápido
E às vezes choraria horrores

Se ele se entristecesse
Ou perdesse alguém
Buscaria de alguma forma
Algo para lhe fazer bem

Pena que o coração
Nunca tem esse direito
Ele pulsa e não tem controle sobre si
E o de cada um sente de um jeito

Arte

Gabriela Siqueira Almeida, 3.1


Arte

Bruno Henrique de Souza Silva, 3.2


Arte

Paola Fidélis Freitas, 3.3


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Maria Clara da Silva Neves, 7.5


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte

Izabele, 8.4





terça-feira, 27 de junho de 2017

Feto

POR LAÍS FELIPE DE MORAES, 2.5

Aaah, eu ouvi você gemer.
Você gritou!, mas pediu mais.
E o sabor do que te satisfaz
Te fez renascer.

Ouvi você sendo deixada
Você quebrou coisas demais
Era efêmero e fugaz
Uma surpresa esperada.

E em horas, todas as construções pareceram desabar,
As paredes te fizeram sufocar
E a vida de borboleta dos seus prazeres
Não suportou todos os dizeres:

"Rá rá, como pôde deixar isso acontecer?
Pelos seus pecados quem paga é você!"
E não existiu família, igreja ou amiga
Pra amparar o que estava dentro da sua barriga.
Porque, sim, mãe, eu estava aí.
E a sua vida não me animou.
Tudo o que você digere tem gosto de amargura.
Não tem espaço pra mim no que restou.

Você gritou pelos cantos que queria morrer
E pediu pra parar imediatamente o que não parava de crescer.
Se a solução do seu mundo é morte
Só me deseje muita boa sorte

Porque estou implorando pra você me deixar.
Não é nesse mundo que eu vou ficar.
Pode parar aqui, que eu quero descer.
Não fizeram nem festa pra me receber!

Se você não puder, eu também não vou poder.
Se você não me quer, eu não quero você.

O geral não é igual

POR AUGUSTUS YOUNG

O mundo é vasto. Ele não chega a ser uma massa redonda infinita, mas que é vasto, isso ele é. São quase oito bilhões de pessoas e quase oito bilhões de maneiras de pensar e agir diferentes e quase que independentes entre sim. Não generalizar é algo que na maioria dos casos é tratado como segunda opção e não como algo a se levar sempre em conta. 
Cada pessoa em torno do globo tem sua forma de ser e molestar todos ao seu redor, às vezes todos encontram seres semelhantes, mas isso será coincidência ou destino, nunca será a cópia exata e, por mais semelhante que possa ser, o pensar, o agir se mostra bastante oposto. A uma milha de distância, ou, quem sabe, do outro lado do mundo, pode existir alguém a criar no mesmo momento e, por ventura, no mesmo instante a cura do câncer e uma nova doença. Em teoria, são pessoas com o pensar igual, mas com o idealizar diferente. Em outra forma de se avaliar deve se ver que irmãos gêmeos, que compartilham entre si várias características, se mostram opostos em certos campos da vida, tais como: um pode gostar de carro e o outro de aviões, um pode ser apaixonado por livros e o outro por adaptações que fogem à realidade escrita por escritores incríveis. 
Muitas vezes, o generalizar apenas se faz por medo de enfrentar alguma situação que já causou algum sofrimento ou que causou um estranhamento. Somos humanos e é de nossa natureza desconfiar do desconhecido e criticar, mesmo que não tenhamos esse direito. Ter o hábito de generalizar coloca quem o faz como um ser irracional e não como um gênio das deduções. 
Uma das melhores formas para começar a compreender cada ser como único é abrir a mente e julgar apenas o necessário, como o caráter, que se mostra o essencial em cada um; começar a se aproximar de tribos e grupos que se mostram inofensivos a todos e conhecer suas ideologias e sua forma de agir perante a sociedade. Sem generalizar as pessoas, um vasto leque de oportunidades começa a surgir em qualquer lugar de todo o mundo.

Essência em decadência

SÁVIO


Sociedade oprimida, revolta, pobreza sem estrutura, cidades de loucos
População desempregada, sem um tostão no bolso, passando sufoco
Largados, jogados, deixados de lado, e são tratados como bicho
Esquecidos nas praças, vivendo sem graça, sendo questionados e tratados como lixo
Tudo perdido, uma vida escura, em que desde o passado a pobreza continua
Em que pessoas moram na rua do meio e outras no meio da rua
A crise afetando, mais pobre o mundo ficando, um ciclo que se repete
População sofrendo com a crise enquanto o governo se diverte
Mas a sociedade é hipócrita, consumida pelo mal
Em que ninguém pensa em ninguém, só individual
Em vez de formar, estão destruindo a própria base
Os dias de hoje são histórias de lutas de classes
Mas o povo é imaturo, está perdendo o futuro, problema vai a fundo
Afinal o mundo não está perdido, você que se perde no mundo...

Arte

Maria Eduarda N. Martins, 9.2


Arte

Rafael Souza Coelho, 9.2


Arte

Lidia Rodrigues, 6.14


Arte

Sarah - Maria Isabela, 9.2




quarta-feira, 21 de junho de 2017

Uma lixeira chamada Terra


Desde os primórdios da existência, o homem sempre teve a necessidade de consumir, sejam alimentos, matéria prima, água e infinitas coisas. Antes a necessidade era suprida pela natureza e a ela os detritos provenientes do processamento biológico eram devolvidos, de forma que estes não prejudicavam o ambiente. O tempo foi passando, o mundo se desenvolveu, a população aumentou, as necessidades mudaram... Eis que tudo se fez novo! Melhor para nossa comodidade, pior para o planeta.
A ciência e a tecnologia evoluíram de uma forma assustadoramente rápida. A cada ano, novidades surgem, tornando ultrapassados os impasses enfrentados em épocas anteriores. Graças a incansáveis estudos, as pessoas podem acessar informações de qualquer lugar do mundo, se locomover rapidamente, desfrutar de alimentos mais suculentos e livres de pragas, podem se munir de tecnologia de uma forma acessível... São inúmeras as vantagens, porém elas têm um custo altíssimo, que passa despercebido pela maioria. No mundo inteiro, os seres produzem anualmente 1,3 bilhões de toneladas de lixo (dados de 2012), que é depositado nos mais variados lugares do planeta e pode ser lançado até no espaço!
De onde vem tanto lixo? Movidos pela necessidade de possuir, os seres cada vez compram mais e nunca estão satisfeitos. Querem casas maiores, carros mais potentes, TVs com telas maiores e mais finas, celulares mais modernos... Cada vez mais, eles compram e o que se torna “velho” é descartado, simplesmente, sem consciência alguma. A realidade é triste, infelizmente o planeta está sendo inundado por lixo e substâncias químicas cada vez mais nocivas e prejudiciais à saúde.
Como deter tudo isso? É impossível, existem apenas maneiras de amenizar. Reciclar, Reduzir e Reutilizar são métodos imprescindíveis. Aliando os 3Rs à simples pergunta: “É necessário?”, tem-se o início do processo. É necessário bem mais do que isso: as escolas devem cultivar a consciência, o governo precisa punir os principais produtores de lixo em excesso... Além disso, algumas atividades simples do dia a dia podem restaurar a saúde do planeta. Faça sua parte!