Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 03/15/16

terça-feira, 15 de março de 2016

João Bosco e Vinícius

POR CARLA CRISTINA DE SOUZA MARQUES, 3.1

João Bosco Homem de carvalho Filho, nascido no dia 11 de setembro de 1981, na cidade de Rondonópolis, no estado de Mato Grosso, e Vinícius Fernando Karlinke, nascido no dia 31 de dezembro de 1980, na cidade de Naviraí, no estado do Mato Grosso do Sul, formam uma das maiores duplas sertanejas no cenário musical brasileiro.
João e Vinícius se conheceram na cidade de Coxim, MS, no ano de 1991, ambos com dez anos de idade. Em 1994, eles participaram do “Festival da Canção” como adversários, entre outros competidores. Ao final do festival, eles terminaram empatados em segundo lugar e, ao verem o potencial diferenciado dos garotos, suas famílias os incentivaram a formarem uma dupla.
Já com a dupla formada e um caminho já percorrido, eles deixaram as pequenas participações em festivais e começaram a se apresentar em bares e eventos nas regiões de Mato Grosso do Sul. Com o decorrer dos anos, eles se mudaram do interior para a capital sul-matogrossense, Campo Grande.
Iniciaram suas vidas universitárias. João Bosco, cursando Odontologia, e Vinícius, fisioterapia. Mas quando o público passou a ser formado pelos universitários, e em grande número, eles tiveram que tomar uma decisão importante. João Bosco concluiu o curso de Odontologia e chegou a abrir um consultório; já Vinícius trancou sua faculdade para se dedicar somente à música.
Os dois optaram pela música como profissão e tiveram uma sábia escolha. Já com sucesso, a dupla gravou seu primeiro álbum “Acústico no bar” (2002). De cada dez CDs vendidos em camelôs e feiras, oito eram da dupla. O álbum chegou à marca de 40 mil cópias vendidas no estado do Mato Grosso do Sul. De lá para cá, a dupla emplacou grandes sucessos, entre eles “Chora, me liga”, “Falando Sério”, “Abelha”, “Chuva”, “Tema diferente”, “Amiga linda”, “Ponto Fraco”.
Atualmente, são a dupla que está no ranking entre as que mais possuem seguidores nas redes sociais e, a cada dia, eles enchem mais seus fãs de orgulho.

Leitura base para alguns textos livres publicados hoje

O texto O homem nu, de Fernando Sabino, foi trabalho por mim na turma 2.6. Após sua leitura, os alunos tiveram que reescrever a história, adotando um foco narrativo diferente. Para que possam entender melhor alguns textos publicados hoje, segue o conto original:

O Homem Nu

Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares...  Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não!  — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar.  Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador.  Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer?  Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso.  — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.



Um homem nu

POR ANA CAROLINA BARROS SIMÃO, 2.6

Eu sempre estive aqui tranquila no meu canto, indo para frente ou para trás enquanto me puxavam. “Seria uma manhã igual às outras”, pensava eu, mas algo inusitado aconteceu.
Muda como sempre, presenciei todo o acontecimento e escutei toda a conversa entre o homem que estava preocupado em não parecer ser um vigarista para o cobrador da prestação da televisão e a sua mulher, que o pedia para explicar sua situação ao cobrador.
Vi quando o homem despiu-se de seu pijama e foi em direção ao banheiro, longe da minha visão. Achei que ele iria tomar banho, por isso não entendi porque voltou de lá tão rápido. Ele colocou a água para fazer o café e me puxou para que pudesse apanhar o embrulho de pão que estava a uns 30 centímetros de mim. Pouco depois de ele apanhar o embrulho do pão, o vento soprou forte e me arrastou para trás. 
Pude ver o pânico em seus olhos. Eu queria ajudá-lo, mas não tive forças para ir para frente. Precipitadamente, tocou a campainha e gritou por sua mulher, mas ela não ouviu porque estava tomando banho. Enquanto batia em mim o barulho da água cessou.
Podíamos escutar a porta do elevador fechando-se lá em baixo. “Alguém estava subindo”. Desesperado, o homem pensou ser o cobrador e se escondeu no lanço da escada, mas não era. Ele voltou e ficou à minha frente cobrindo-se com o embrulho do pão. Foi quando, de repente, ouviram-se pessoas na escada. Desesperado, entrou no elevador e só pude vê-lo outra vez quando voltou e começou a gritar por sua mulher de novo, mas, desta vez, sem nenhuma cautela, me esmurrando.
Uma senhora atrás dele abriu a porta. Inutilmente, tentou cobrir-se com o embrulho de pão, e logo a velha começou a gritar. Foi quando os vizinhos saíram para ver o que acontecia.
Senti alguém me puxando. Era sua mulher, o homem correu para dentro e se vestiu. Poucos minutos depois a paz foi restabelecida e houve calma em todo corredor. Alguém bateu em mim, era o cobrador.

Texto baseado na obra O homem nu, de Fernando Sabino.

O homem nu

POR ISABELLY CRISTINA MOURA DA SILVA, 2.6

A ssim que acordo, sinto o homem ao meu lado se mexer, vejo-o abrir os olhos e logo após soltar um bocejo, ele senta e, antes mesmo de um “Bom dia!”, diz:
- Escuta, minha filha: hoje é o dia de pagar a prestação da televisão. Vem aí um sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
- Explique isso ao homem. - digo calmamente
- Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice. Gosto de cumprir, rigorosamente, as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier, a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar. Amanhã eu pago - fala e apenas concordo, em dúvida se é ou não algo certo a se fazer.
Após me levantar, tranco-me no banheiro, onde me dispo e ligo o chuveiro. Entretanto, logo depois de começar a me banhar, escuto a campainha soar e tomo um susto. Fechando o registro às pressas, enrolo-me na toalha, ficando quieta como meu marido instruiu. Escuto me chamarem pelo nome em voz baixa e batidas de leve são dadas na porta. Fico em completo silêncio, assim como o ambiente a minha volta.
Instantes depois, as batidas cessam e a voz some. Vou para o quarto, onde me arrumo e, ao seguir para a cozinha, olho a água fervendo enquanto me pergunto onde está meu marido. Sou tirada de meus devaneios quando alguém começa a esmurrar a porta da frente.
- Maria! - grita quem batia na porta com fúria – Abre esta porta! 
A cada batida, penso que a porta vai cair. Quando as batidas param e quem gritava se cala, tudo permanece em silêncio por cerca de trinta segundos, até que uma confusão se instala no corredor. Curiosa, abro a porta e meu marido, nu, adentra a casa em um flash, veste-se e volta para a sala, quando alguém bate à porta.
- Deve ser da polícia. – diz, ofegante, e abre a porta.
Espio para ver do que se trata e vejo que não é a polícia, e sim o cobrador da televisão.

Texto baseado na obra O homem nu, de Fernando Sabino.

O homem nu

POR DAVID ANTÔNIO SANTOS DE SOUZA, 2.6


“Drim, drim, drim”. O homem sonolentamente levanta após ouvir o despertador. Como de praxe, foi ao banheiro, escovou os dentes e voltou ao quarto para se uniformizar para o trabalho.
Prestes a sair do apartamento, ouviu o telefone tocar e foi correndo atender. Ao telefone, seu superior gritava impaciente, sem ao menos dar a oportunidade para que ele se explicasse. Funcionário de uma loja de tevês, ele era o encarregado de fazer a cobrança domiciliar pelas tevês compradas pelos clientes. Ele sempre foi um funcionário dedicado, porém, na última quinzena não obteve sucesso ao realizar a cobrança, pois os clientes nunca estavam em casa quando ele chegava.
Para não perder a credibilidade, ele tinha que concretizar o serviço confiado a ele dessa vez. O cliente do qual teria de cobrar morava a apenas um quarteirão de seu apartamento, então, ele decidiu ir logo cedo fazer a cobrança, para que tivesse mais chances de sucesso.
Chegando ao apartamento do cliente, foi checar à portaria para saber em qual andar ele residia. Após receber a informação do atendente, foi direto em direção ao elevador. Porém o indicador do mesmo parecia estar travado e aparecia a mensagem “Emergência: Parar.”. Logo, ele se viu preocupado, pois poderia chegar tarde demais no apartamento do cliente, caso esperasse o elevador funcionar. Então, resolveu subir as escadas. Chegando ao final das escadas, já no andar do cliente, depara-se com a empregada fazendo a limpeza. Furiosa, ela imediatamente aborda-o e faz com que ele desça, pois o piso ainda estava úmido e ele poderia se acidentar.
Então, o homem, já impaciente, resolveu descer as escadas e se dirigir em direção ao elevador, para verificar se já estava liberado. Por sorte, o elevador já havia sido liberado e o homem aperta os botões para se dirigir ao apartamento do cliente. No meio do caminho, o elevador travou, a porta se abriu e uma funcionária apareceu em sua frente dizendo que não subir, pois havia um homem nu no andar superior. Sem dar atenção para o que a mulher disse, ele começou a subir as escadas cautelosamente, temendo encontrar o indivíduo e, mais ainda, se deparar com a empregada. 
Chegando ao andar do cliente, ele foi, de imediato, bater à sua porta. Já suando frio, com medo de que não houvesse ninguém no apartamento, começou a pensar em uma desculpa para dar para seu chefe. Porém, de repente, a porta se abriu a sua frente e dela saiu o cliente, com uma expressão de surpresa e alívio.

Texto baseado na obra O homem nu, de Fernando Sabino.

Sem você

POR KÊNIA LORRAYNE DE OLIVEIRA SILVA, 3.2

Morrer ou viver?
A questão é essa
Viver em um mundo imperfeito
Onde todos o julgam
No qual ninguém “liga” pra você
Morrer seria a solução?
Se livraria de todos os problemas
Deixando para trás pessoas importantes

Você foi embora
Mas por quê?
Insatisfação com aqueles que dizem que te amam?
Cansada de ver seus sonhos destruídos?
Ou apenas porque chegou sua hora?

Me deixou aqui
Sem amparo
Buscando um rumo na minha vida sem você
Deixando saudades de um tempo bom
Me deixando sem seus abraços
Deixando lembranças de um tempo que não volta mais.

A vida é uma afeição

POR DENER DOS SANTOS PEREIRA, 3.2

No amor, não existem felicidades sempre, pois isso seria contos de fada. Mas, no amor, existem duas pessoas que, apesar das pedras, dos espinhos, dos obstáculos que aparecem na vida, não desistem uma da outra e muito menos se separam, estão sempre juntos, superando suas falhas, seus desafios. 
O amor é como uma grande águia de luz que nos eleva muito acima na vida e que clareia todos os caminhos e que fazem de nosso jardim o mais belo, cheio de flores, cheios de vida. Como a luz do sol, ele sempre nos ilumina, nos aquece e nem todos param para agradecer. Mesmo assim, ele sempre estará lá, pois sabe que, no amor, não se espera a perfeição, mas sim a afeição. 
Quando olhamos, vemos a grande força e energia dinâmica que ele exerce sobre nós. Nadamos contra uma forte correnteza juntos, na mesma direção e ele não permite que ninguém se afogue. É como se comtemplássemos as estrelas todos os dias, sem tirarmos a alegria e a luz delas.