Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 05/15/12

terça-feira, 15 de maio de 2012

Amor


Por Mariana Gomes Turchetti – 2.7

Tantas vezes falta palavras para expressar o quanto te quero. Posso até querer tirar isso de mim, pois é tão ruim sentir um sentimento por uma pessoa e não poder tocá-la, beijá-la, abraçá-la; sem ao menos poder estar perto. Mas não dá, pois pelo menos em mim, o coração já tomou o lugar do meu cérebro e é ele ultimamente que está comandando meus atos, minhas falas e meu corpo.

Muitas das vezes nós nos apaixonamos, chegamos até a amar um amigo, e muitas das vezes ele vem desabafar, quando conversamos, e fala sobre alguma menina de que está gostando, ou de que já gostou. Tenho certeza de que sentimos uma dor tão grande tal quando se está perdendo uma pessoa para sempre.

Um conselho que posso dar é que quando vocês começarem a sentir algo por algum amigo, afaste-se por um tempo para esfriar a cabeça e o coração, pois você pode até tomar raiva dessa pessoa, ou mesmo ficar depressiva por escutar desabafos dele e ele nem ao menos citar você.

Minha mãe

Uma das pessoas mais lindas que conheci. Não falo de beleza física, mas de beleza interior. Não consigo me lembrar de quando passei a admirá-la. Para mim, a sua figura representava minha fortaleza, meu refúgio, meu consolo e minha energia.

Desde pequena, lembro-me dela lutando para nos dar o mínimo de conforto. A vida era tão difícil, mas ela não deixava de nos dar um sorriso, uma palavra carinhosa. E quando não tínhamos o que comer, lembro-me das lágrimas nos seus olhos. Se pudesse, nos dava o mundo. Ela cresceu sem família e nós éramos a sua família.

Seis filhos, nossa, cada um com os seus problemas, pensamentos. E ela aí, firme. Minha mãe parecia um gigante, pronta para enfrentar qualquer batalha por nós. Quantas vezes precisei do seu colo, do seu conforto. Sempre conversávamos e, às vezes, no silêncio, eu tinha certeza do seu amor.

Para mim, meu pai era mais frágil, mais carente. Ao contrário, ela, nosso porto seguro. Se fosse falar dela, acredito, daria para escrever milhares de livros. Quantas vezes pude contar com ela. Uma lágrima, um sorriso, um abraço. Tudo era tão mais fácil com ela. E os conselhos, embora sempre achássemos que não iríamos precisar. Mas lá vinha ela com um. Mesmo que, na hora, eu não entendesse.

Nunca imaginei, nem por um momento, que ela me deixaria. Para mim, ela era eterna. Nunca iria me deixar. Falávamos de tudo, menos de morte, despedida. Para quê? Para que quebrar o encanto da sua presença? Do seu abraço, nos momentos mais difíceis. Não me imaginava sem ela. Para mim, a nossa união não teria fim. Mas, nem tudo é como a gente quer e deseja.

Minha primeira perda. Meu pai, foi tão difícil sentir a sua partida. Quando é com os outros, nem temos ideia, mas quando é com a gente... Nossa, foi um pedaço da corrente que se partiu. Minha mãe sentiu tanto que aos poucos foi mudando, mas não demonstrava. Ela não queria fraquejar. Ela sabia que estávamos ali e não podíamos falhar.

Tive reações estranhas com a perda do meu pai. Problemas emocionais, quase perdi minha filha. Mas, minha mãe estava lá, ao meu lado. Para mim, estava fora de cogitação a sua partida. Um tempo depois, ela adoece. Pedi a Deus por ela tantas vezes. E Ele me atendia. Ela estava comigo, sempre. Tinha certeza de que ela não iria me deixar.

Mas nem tudo era para sempre. Um dia, ao acordar, me deparo com ela na cama, imóvel. Chamava por ela e não me atendia. Horas a fio, e nada. Tive certeza da sua morte quando o médico me falou. Foi difícil acreditar. Foi um choque tão grande que não chorei, fiquei meio que suspensa. Não queria creditar que aquela pessoa que estava ali, sem vida, era minha mãe. Aquela figura tão forte ali, tão fria. Não conseguia entender, acreditar.

Eu tinha que seguir em frente. Mas, como, sem ela? O que faria? Teria forças, coragem? Mas Deus me deu essa força. E eu tenho essa coragem, fortaleza, amor, dentro de mim, pois eu herdei dela. Lembro-me dela a todo o momento. Toda hora.

Sei que tenho que seguir em frente, pois meus filhos precisam de mim. Mas tenho sempre a certeza: ela, para mim, não morreu. Estará sempre guardada no meu coração, sempre, sempre. Não importa quanto tempo passe, vou te amar, sempre.

Um beijo para você, minha mãe. Meu amor especial.

Marilene Lopes Rodrigues, EJA1.3

Vale a pena ler

Porque será que nós “meninas” nos apaixonamos tão facilmente?

Será que “príncipe encantado” existe mesmo?

Por que a maioria dos garotos diz que “gosta” de você e ao mesmo tempo te trai?

Por que só nós garotas sofremos por causa deles? Porque só nós choramos desesperadamente no meio da madrugada por algo que ele nos fez ou por algo que ele disse?

Bom, vamos pensar um pouco e responder as perguntas!

Nós nos apaixonamos facilmente pelo fato de sermos bobas, de acreditarmos em tudo o que eles nos dizem. Apegamos-nos muito a eles, pelo jeito que eles nos beijam, pelo jeito em que conversam com a gente, pelos seus gestos, suas palavras, simplesmente por suas atitudes e suas personalidades.

Sim, “príncipes encantados” existem. Vocês devem estar se perguntando como posso ter tanta certeza de que existem, pois bem, vou explicar. Ninguém é perfeito, isso todos nós sabemos. Por isso mesmo ele existe. Um dia vamos encontrar um garoto que não será perfeito, como todos nós, mas a imperfeição dele vai te completar. Esse sim vai ser o seu “príncipe encantado”.

Esse ditado que amor é só de mãe é mentira. Antes eu também achava isso e você também vai dizer até encontrar uma pessoa certa para você que te faz feliz e aí você também vai mudar seu pensamento. E você irá perder todo o medo que possa existir dentro de você.

E os garotos que ao mesmo tempo dizem que gostam de nós e nos traem, só fazem isso pelo fato de serem inseguros, de não confiarem em nós. Podem até gostar mesmo, mas fazem isso porque acham bonito serem chamados de “pegadores”. Isto é ridículo. Garotos, aprendam uma coisa: homens que são homens de verdade não são aqueles que pegam todas e sem aquele que abre mão de todas para fazer apenas uma feliz!

Nós sofremos tanto pelo fato de sermos bobas, de nos apegarmos muito a eles. Por acreditarmos em tudo o que eles falam, somos ingênuas.

Depois de tudo isso, aprendam garotas: “não procure alguém perfeito, procure alguém imperfeito feito para você”.

Juliana de Oliveira, 1.6