Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 07/31/17

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Esperança

POR SAMUEL CÉSAR DE MACEDO SIQUEIRA, 3.2

Essa é uma palavra que povoa o vocábulo de muitas pessoas, porém, poucas delas têm ciência do seu verdadeiro significado. Pra mim, esperança é fé, é otimismo, é anseio pelo bem... O intuito deste texto é refletirmos sobre a realidade que estamos vivendo. Há, realmente, esperança? Vivemos, hoje, num mundo que está em colapso, num país em crise, seja ela política, econômica ou social; a sociedade está cada vez mais violenta, mesquinha e arrogante. O orgulho e a prepotência reinam absolutos, as pessoas não se importam mais com as outras. A realidade é um pouco triste. Resta a nós ter esperança, que em meio a tudo isso torna-se ofuscada. Resta apenas acreditar que tudo vai ser melhor e enxergar tudo com outros olhos, tentando achar a felicidade nos pequenos momentos.

Esse tal de consumismo

POR CAMILA GONÇALVES TEODORO, 3.2


Pensa só como é difícil acreditar:
Tínhamos um mundão inteiro, perfeito
Desenhado a pincel
Mas, de repente, alguém teve a ideia
Dilapidar tudo isso, “pra que, meu Deus do céu?!”

A partir daí tudo mudou
E aquele mundo que era indo e colorido
Foi aos poucos perdendo a cor.

Quanta crueldade!
Acabou-se a beleza e não restou sequer
Uma só árvore.

O céu era azul e brilhava, mas agora
Todo esse encanto foi coberto por uma nuvem
De fumaça.

Ouvi dizer que tudo isso é para satisfazer a necessidade,
Mas que necessidade é essa que nunca tem fim?
Comprar, usar e descartar
Onde é que vamos parar assim?

É muito triste, é muito egoísmo
Tanta destruição só para
Satisfazer esse tal de consumismo.

Esperar

JÉSSICA ANDRÉIA DA SILVEIRA, 2.6


Um minuto, algumas horas, decerto dias...

Peito suplica pelo tempo
Bem como a saudade às malícias
Daqueles amores loucos, bandidos.

No banco da praça
Perfume da noite
Passos decisivos.

Vozes conturbadas
Nessa via o tempo não para
Discreto reconhecimento
Ao que a vida deixa de graça.

Ansiosa a hora me deixa
A esperar por aqui
O bem que almejo
E tão logo... Me esqueço!

Esperar a felicidade?
Um erro...
Sentada aqui na praça
Espero apenas meu enredo

Olhos atentos
Coração saltando,
Recebo a ligação
De quem estava esperando.

Se o coração pudesse escolher

POR JULIANA AMÉLIA MOURA, 3.3


Penso que se o coração
Pudesse escolher
Escolheria ficar em seu canto
Para que não precisasse sofrer

Penso que ele ficaria na dúvida
Sobre quais sentimentos aceitar
Quais chaves e quais cadeados
Ele deveria deixar entrar

Se ele ficasse confuso
Entre dois amores
Bateria bem rápido
E às vezes choraria horrores

Se ele se entristecesse
Ou perdesse alguém
Buscaria de alguma forma
Algo para lhe fazer bem

Pena que o coração
Nunca tem esse direito
Ele pulsa e não tem controle sobre si
E o de cada um sente de um jeito

Arte

Gabriela Siqueira Almeida, 3.1


Arte

Bruno Henrique de Souza Silva, 3.2


Arte

Paola Fidélis Freitas, 3.3


Arte

Maria Clara da Silva Neves, 7.5


Arte

Marcos Túlio Piva da Silva, 3.2


Arte

Izabele, 8.4