20/05/15 – Amanda Rezende Gonçalves, 2.4
18 de maio: Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças
Inocências perdidas pela maldade
“De acordo com o levantamento, 1088 crianças de até 12 anos foram tratadas pelo serviço do hospital em 2011. Dez anos antes, em 2001, esse número foi de 352 atendimentos. Embora menos, a quantidade de adolescentes acolhidos pelo núcleo também cresceu: em 2001, foram registrados 498 casos e, em 2011, 759, representando um aumento de 52%.” (Revista Veja).Aos olhos do mundo egoísta, corrido e cheio de problemas, são apenas números, dados, apenas uma pesquisa, porém tratam-se de vidas inocentes, indefesas, cujo grito de socorro não foi ouvido e, agora, tarde demais, é que se tem conhecimento de que tal fatalidade ocorreu. Há uma grande preocupação com os dados e as vidas são esquecidas. Os números citados, apesar de altos, não são exatos. Há milhares de casos nunca descobertos.
A legislação brasileira garante às crianças e adolescentes diversos direitos, porém não é o suficiente para que os abusos parem de ocorrer. Muito é dito, há leis, dados, pesquisas, porém nada é feito. Cabe à sociedade agarrar a causa e abrir os olhos para a realidade. Cabe aos que zelam pelas crianças (pais, professores e familiares) estarem sempre presentes e atentos à vida delas, conscientizando-as do perigo. Infelizmente, não se pode esperar somente do governo, cabe a toda uma sociedade lutar contra o abuso sexual infantil.