Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 10/20/16

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A alienação da geração

POR AFRÂNIO CARVALHO, 3.2

Os adolescentes de classe média baixa, em geral, estão perdidos e agindo de forma fútil.
Esses jovens que nascem após os anos 1995 estão agindo como se tudo fosse fácil, viesse fácil. Parece que eles crescem, mas continuam agindo de forma imatura, ou seja, não crescem.
Ter acesso à informação, ter facilidade de burlar as regras. Achar tudo pronto e não ter que se responsabilizar por nada, ou quase nada, isso, associado à vida que os pais, que trabalham duro e muitas vezes passam pouco tempo em casa, tentam dar aos filhos, sem regrá-los, está criando monstros. “Monstros da nossa própria criação”, como diria Renato Russo.
A irresponsabilidade e futilidade da geração atual têm criado jovens alienados, facilmente manipuláveis, pois esses não possuem opinião formada sobre nada, e nem sabem argumentar quando questionados sobre algo.
Entretanto, sabe-se que a globalização é uma das grandes culpas pela alienação da geração. A internet desequilibrou a balança, fazendo-os relaxarem, mas não só ela: a vontade dos pais de classe média baixa de dar uma vida melhor aos seus filhos influencia diretamente nisso também.
Enfim, é necessário regrar e delimitar um pouco a liberdade dos jovens, pois esses estão tornando-se adultos despreparados e incapacitados. E em uma sociedade capitalista, só espaço para o melhor, ou seja, aquele que foi rodeado de cobranças a vida toda e se dedicou para superar os demais.

Questão do jovem na sociedade

POR WANDERSON FERNANDES DA SILVA, 3.2

A abordagem sociológica do jovem perante a sociedade produz uma visão distinta da projetada pela mesma.
A sociedade em geral, possui uma visão limitada em relação ao jovem, pois só analisa o meio social, o qual vive descartando o individual. Por conta disto, alguns sociólogos criam teorias que buscam dar ênfase a grupos sociais em determinados causas individuais. 
Estes sociólogos explicam que não se pode julgar o indivíduo apenas pelo meio em que ele se encontra, pois o próprio indivíduo é responsável pelos seus atos, independente do meio social.
Analisando o jovem apenas em um meio social, como na escola, vê-se que o mesmo tende a ser mais correto do que aquele que não tem essa mesmo oportunidade, porém, não quer dizer que ele vai ser!
Colocar a culpa na comunidade por um adolescente ser criminoso ou qualquer outra coisa relacionado a delitos, é parcialmente errada, pois o jovem tem plena consciência para saber o que ele está fazendo.
Conclui-se que analisar um jovem socialmente e individualmente é importante para se ter uma análise bem estruturada. Uma alternativa para formar jovens mais corretos, é dar apoio e condições melhores para as famílias, não condições financeiras, mas escolas de qualidade mais perto de suas comunidades, pois, muitas das vezes, a família não manda seus filhos para a escola por ser distante. Assim, o jovem fica nas ruas ou sem ocupação alguma.

O que levaria...

POR KENIA LORRAYNE DE OLIVEIRA FERREIRA, 3.2

O que levaria uma pessoa a adiantar sua própria morte? Cansaço de todos, críticas recebidas, depressão, perceber que não vale apena viver neste mundo ou apenas vontade de sentir que está vivo, usando drogas vivendo sempre intensamente.
Estamos em uma época em que as pessoas se esquecem de sorrir, estão sempre ocupadas, levando-as sempre ao extremo cansaço, parecendo que estão sozinhas no mundo, entrando em depressão e achando na morte uma escapatória para aquela rotina a que estão acostumados. Existem pessoas que se sentem sozinhas, acham que o mundo as esqueceu, como relata Renato Russo (Legião Urbana) na música “Pais e filhos”, que fala de uma menina possivelmente rica, a qual não tem a atenção de seus pais e acaba tirando sua própria vida. 
Até onde sabemos, só possuíamos uma vida, que não merece ser interrompida de forma bruta. Pense bem antes de fazer qualquer coisa, pois sua decisão acarretará consequências, lembre-se sempre de que a felicidade está nas coisas simples, como num mero “bom dia” ou em um sorriso de uma criança inocente.
Sua vida é o bem mais precioso que você possui, então cuide dela como se fosse um diamante raro.

Qual o preço que se paga por uma vida?

POR LUCIMARA FÁTIMA MOTA DOS SANTOS, 2.5

A vida não é feita só de coisas boas, estamos sujeitos a aprender cada vez mais com os erros e melhorá-los a cada dia que passa.
Atualmente, os jovens estão passando por várias fases junto com a rebeldia. O que influencia essas situações é a forma como elas estão sendo tratadas em seu convívio social, com as dificuldades enfrentadas a cada sol que nasce, as diversidades presentes em toda uma sociedade.
O mundo tem diferenças. Isso é óbvio! Mas isso não impede que possamos viver sempre em harmonia, longe da violência, que vem sendo uma das principais causas de crimes, como: suicídio, roubos, várias mortes.
As pessoas precisam enxergar que a vida tem seu lado bom, mesmo vivendo em mundo tão capitalista, onde poucos estão preocupados com o bem-estar do próximo, em ajudar aqueles que realmente precisam. Então, vamos valorizar a vida, pois ninguém tem direito sobre a vida do outro, pois a pessoa tem o livre arbítrio para escolher o que quer para sua vida, mas ela precisa estar cientes de que é responsável pelas consequências pelo resto de seus dias.

Prazo final para entrega de material

Profª Paula
Fiquem atentos!! Para que seja feita a contagem de material publicado a fim de realizar a entrega dos certificados do jornal em tempo hábil, só receberemos material até o dia 28 de outubro (sexta-feira). Para mais informações, ou em caso de dúvidas, procurem a coordenação do jornal (Professora Paula) ou enviem um e-mail para tribunaestudantil.hd@gmail.com. Agradecemos a todos pela participação em 2016 e pelo apoio de sempre.