Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: setembro 2019

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Responsabilidade social


Por Thaís Latorres Teixeira, 3.3

 

Responsabilidade social


A
tualmente é comum ouvir falar que alguém cometeu suicídio ou até mesmo conhecer alguém que tenha tentado ou conseguido se matar. Isso pode acontecer por diversos problemas familiares, psicológicos e sociais, mas, na grande maioria dos casos é uma forma da pessoa fugir do sofrimento.
Trata-se de um tema relativo: é pecado para algumas crenças, crime para algumas legislações e normal para algumas culturas, como a japonesa, que considera uma forma digna de fugir da angústia.
Só no Brasil, a cada 45 minutos alguém tenta se suicidar. Mais de 800 mil por ano conseguem no mundo todo, a maioria jovens de 15 a 25 anos. Esses números vêm crescendo juntamente com as tecnologias, como a internet, por exemplo, que muitas vezes é tida como um gatilho para essa situação. A exposição, no geral, e o mau uso da liberdade de expressão podem causar diversos problemas.
A fim de evitar e tentar diminuir o número de suicídio, as pessoas devem prestar mais atenção nos sinais que alguém próximo pode apresentar, evitar discussões desnecessárias em redes sociais, por exemplo, e comunicar aos familiares no caso de alguma suspeita, para que possam ajudar de alguma forma. Empatia é fundamental para o bem-estar da sociedade.

Século XXI


Por Lucas Pereira da silva, 3.2

 

Século XXI


F
oi no século XIX que surgiu o romantismo, gênero literário que se propagou enormemente na Europa, por conta disso, houve consequências negativas, pois o gênero trouxe uma grande influência, causou uma onda de suicídio, a qual afetou, em sua maioria, jovem. Contudo, hoje em dia esse gênero ficou passado, mas por que ainda tem uma taxa grande de atentado contra a própria vida?
Nos tempos atuais, a tecnologia alcançou milhões, com a facilidade de acesso rápido à informação. Porém, com esse progresso houve regresso também. Com as mídias sociais, que são grande influência e novidade do século XXI, pessoas com intenções ruins e mascaradas pelo anonimato aproveitam e abusam do mal contra outras pessoas, que por muitas vezes, já estão enfraquecidas mentalmente com outros problemas.
Outro mal do século, já existente, porém constante, é a depressão. Muitas vezes vista com desprezo ou simplesmente como “preguiça”, é um fato agravante e importante porque acaba gerando mais obstáculos. É a principal causa de suicídio e é intensificada, como já dito, pelas redes sociais, onde a tal máscara é usada pelo sujeito que contribui para os problemas alheios sem medo de punição.
Portanto, para minimizar a taxa de atentados contra a própria vida, o governo, em parceria com a polícia, deve aumentar as campanhas já existentes usando como meio de combate as mídias sociais, criando propagandas e anúncios de autoajuda. Espera-se diminuir as taxas de atentados contra a própria vida e automutilações ainda mais com esses recursos e tornar a tecnologia uma coisa melhor do que já é e valorizar o viver de cada um.

O que os leva ao suicídio?


Por Tainá da Silva Nascimento, 3.1

 

O que os leva ao suicídio?


N
 a série 13 Reasons Why – adaptada pela Netflix – é retratada a história de Hanna Baker e os motivos que levaram a protagonista a se suicidar. Nesse sentido, a narrativa foca em aspectos sociais, como Bullying, depressão, exclusão social e abuso sexual, todos eles vividos na trajetória de vida da personagem. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada pela série se revela como um sério problema de saúde pública, pois mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano, segundo dados da OMS.
Primeiramente, é importante destacar que vínculos afetivos garantem estabilidade física e social para o indivíduo.  Portanto, a perda do vínculo familiar, violência doméstica, doença física ou mental colocam o jovem em situação de vulnerabilidade. Diante dos problemas enfrentados, o homem tende a se questionar, tornando-se inseguro com novas ideias e, ao mesmo tempo, duvidar da sua existência, o que o induz à morte.  Contudo, a família se torna fator mobilizador para o número de suicídios crescer cada vez mais atualmente.
Por conseguinte, a tecnologia também é um fator desencadeante do problema, pois as pessoas são facilmente influenciadas pelas opiniões alheias, tornando-as suscetíveis a comentários em redes sociais, número de seguidores, jogos e desejo por aparelhos eletrônicos. Diante disso, tornam-se frágeis e depressivas com a realidade do mundo e acabam se matando. Ademais, esse fato supre a frase “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.” de Carlos Drummond de Andrade, uma vez que uma pessoa diante desses aspectos, ao enxergar os problemas da vida, opta por se suicidar para se livrar do sofrimento.
Infere-se, portanto, que o suicídio é um impasse atualmente e cabe ao Ministério da Educação, junto ao da Saúde, estabelecer linhas que estimulem a autoestima da população, criando espaços de diálogos para conversar sobre a valorização da vida, mostrando possibilidades no existir, ultrapassando o sofrimento e estimulando o vínculo familiar afetivo. Somente assim para resolver esse problema que, da mesma forma que foi o caminho escolhido por Hanna Baker, está sendo o de muitos jovens brasileiros.

Enxergando além do horizonte


Por Gabriel Elias Knupp, 3.2

 

Enxergando além do horizonte

O
 suicídio é um ato extremo de atentar contra sua própria vida. As causas podem ser das mais diversas, desde problemas psicológicos até culturais. Muito se fala sobre os transtornos psicológicos que podem levar o indivíduo a cometer tal ato, porém pouco se entende de fato sobre a maneira como agem sobre o sujeito.
As causas psicológicas são apontadas por estudiosos da área como principal causa para o suicídio. Entre esses fatores, podemos citar a depressão, forte transtorno psicológico marcado pelo desânimo constante do indivíduo e uma tristeza acentuada sem causa aparente, porém se enganam aqueles que acreditam que é fácil a identificação desse mal.
O real perigo da depressão não está na tristeza gerada e sim na modificação da percepção da pessoa. É como se o indivíduo tivesse uma venda sobre seus olhos que o impedisse de enxergar a situação real, ficando apenas com uma realidade distorcida, na qual são percebidos apenas os pontos negativos. Nessa realidade alterada, os indivíduos têm uma grande dificuldade para ver seu potencial e aquilo que possuem de positivo.
Recentemente, ocorreu em caso de uma jovem da alta sociedade paulistana que cometeu suicídio após ser deixada no altar por seu noivo, sendo duramente criticada na internet por comparecer à festa mesmo assim. Sofrendo com a situação, tirou sua própria vida.
Pessoas que se encontram nessa situação precisam, com apoio médico e familiar, mudar sua perspectiva, tirar os óculos escuros para ver o pôr-do-sol, pois como o físico renomado Stephen Hawking disse “por mais que um buraco seja escuro e profundo, é possível sair dele”, comparando a depressão ao objeto de seus estudos.
É de fundamental importância que a população aprenda sobre as causas do suicídio e que entendam como agem sobre cada indivíduo. Tendo em vista que o maior índice de suicídio está entre jovens, é necessária a intensificação de campanhas como o Setembro Amarelo, principalmente nas novas mídias disponíveis.

Mais amor, menos suicídio


Por Milene Carolina da Silva, 2.13

 

Mais amor, menos suicídio


O
 número de suicídios vem crescendo consideravelmente em todo o mundo. No Brasil, registrou-se, no ano de 2016, cerca de 11.433 mortes por suicídio.
Considerando esses números, pode-se dizer que as causas são variadas, levando as pessoas ao ato mais extremo: matar a si mesmo a fim de resolver ou dar fim a um problema. As pessoas, antes de cometerem esse ato, deixam seu pedido de ajuda, mesmo não estando muito explícitos, sendo por redes sociais, conversas, comportamento que muda drasticamente e em, casos extremos, a automutilação, o ato de se cortar.
As formas de combater o suicídio são a partir da conscientização por meio de campanhas e diálogos, combater o preconceito, o bullying e trabalhar a autoestima das pessoas, algo fundamental para todo ser humano. A ajuda profissional é bem-vinda nessas horas, precisamos de psicólogos em escolas para ajudar os jovens a passar pela adolescência, uma fase tão difícil.
Mas, sobretudo, precisamos amar mais as pessoas; para salvar o mundo precisamos salvar nós mesmos primeiro. Doe-se mais, esteja disposto a escutar, conversar e entender a dor do outro e, acima de tudo, diga não ao suicídio. Nós somos maiores que os nossos problemas, fortes para superá-los por mais que as coisas pareçam difíceis sempre haverá uma luz no final do túnel.

Um crime contra a vida


Por Alcinei Afonso Duarte, 3.3

 

Um crime contra a vida

O
 suicídio é um atentado contra a vida, e hoje no Brasil, a cada 40 minutos, temos um caso de suicídio. Por ano, são mais de 800.000 casos no planeta.
No mundo, o suicídio vem caindo, mas no Brasil só vem aumentando, tanto que 24% dos adolescentes já tentaram se suicidar. Isso acontece muito por vários problemas, sendo o principal deles a depressão, que vem ocorrendo por muitas circunstâncias, tais como o desemprego e a falta de socialização.
Há várias maneiras de prevenir a tentativa de suicídio, mas algumas pessoas não têm acesso a essas prevenções e acabam com suas vidas por “qualquer coisa” e quem sofre com isso é a família que não consegue compreender o porquê de o filho fazer isso.
Devemos ensinar nas escolas e em casa a se valorizar a vida, mas muitas vezes os filhos ficam sozinhos em casa, porque os pais estão no trabalho e não têm tempo de conversar com eles. Nas escolas também não existe nenhum profissional para aconselhar os alunos que estão sofrendo com esses problemas.
Em uma sociedade em que as pessoas tomam tanto conta da vida dos outros, quando eles precisam de ajuda, não existe ninguém para ir até eles e aconselhá-los a procurar um profissional!

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Saúde Mental


Por Bruna Araújo Brandão Lopes, 3.1

 

Saúde Mental


N
a obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, o protagonista encontra no suicídio uma forma de se livrar das dores de um amor não correspondido. Muitas pessoas, assim como o protagonista da obra, encontram no suicídio uma saída para se livrarem dos problemas que enfrentam.
Ao longo dos séculos, as taxas desse ato vêm aumentando cada vez mais. Em uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em setembro de 2018, foi afirmado o aumento de 2,3% de casos de suicídio em um ano. O Brasil é o oitavo país com maior número de pessoas que tiram a própria vida, o que evidencia a urgência da resolução desse problema. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 75% desses casos ocorrem em países mais pobres, com uma renda mais baixa, o que leva a ser um problema social.
Um dos motivos que levam o indivíduo a praticar o suicídio é a depressão, que muitas vezes não é levada a sério, sendo tratada como frescura. Tirar a própria vida nunca será a solução dos problemas. Procurar ajuda, dialogar com a família e amigos pode fazer com que menos uma vida seja perdida. Quando uma pessoa passa por um grave problema, demonstra atitudes diferentes, cabendo à família se atentar a essas mudanças.
Portanto, para alterar esse cenário, o governo, em parceria com as escolas, deve promover o treinamento de profissionais para identificar atitudes depressivas nos jovens, promover campanhas como a do Setembro Amarelo incentivando a valorização da vida. Além disso, deve haver constante apoio de familiares e amigos.

Um amigo pode ser a solução para uma solidão


Por Preciliana Cândida Moreira Condé, 3.3

 

Um amigo pode ser a solução para uma solidão


D
e acordo com a Organização de Saúde, o suicídio é atualmente um problema de saúde pública mundial complexo. Não existe uma única causa ou uma única razão para que tal ato seja realizado. É complicado explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicídio, enquanto outras com problemas considerados piores não chegam a essa linha de pensamento.
Sentimentos como a solidão, o abandono, a tristeza e a rejeição, consequentemente levam à depressão. Alguns dados feitos pela Secretaria de Saúde comprovam que a depressão é a doença que, em sua grande maioria, está ligada ao suicídio.
O suicídio também mata um pouco de quem fica, de quem amou e não conseguiu proteger aquele que preferiu deixar a vida, enxergando a morte como uma luz no fim do túnel. A saudade e o sentimento de incapacidade por não ter conseguido perceber os sinais de que a pessoa está prestes a deixar a vida causa frustração em quem está próximo.
Levando em consideração que o suicídio é a segunda maior causa de morte no mundo, tendo seu maior índice causado por uma depressão profunda e por um vazio enorme, pode-se concluir que o mundo pede socorro, pede ajuda e que o melhor a se fazer é prestar atenção nos comportamentos e nos avisos que a pessoa tenta passar. Dialogar, conversar, tentar ajudar, tentar falar e fazer a pessoa se abrir é mostrar que o suicídio não é a melhor forma de se resolver um problema, é fazer a pessoa enxergar que existe uma solução para cada solidão.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O que leva a pessoa a tentar suicídio


Por Luciana Aline da Trindade, 3.3

 

O que leva a pessoa a tentar suicídio


S
uicídio  é a saída que uma pessoa em desespero, mesmo sem demonstrar, vê para poder acabar com seu sofrimento e é de conhecimento geral que essa não é a única saída. É lógico que para toda ação há uma explicação, consequência e solução.
Pesquisas feitas pela Organização Mundial de Saúde mostram que o Brasil está entre os dez primeiros colocados em números de suicídios. No mundo, a estimativa é que a cada três segundos uma pessoa faz um atentado contra a própria vida e a cada quarenta segundos, uma morre. Há vários motivos por trás desses acontecimentos e eles podem ser depressão, violência, que na maioria das vezes é contra mulheres, a grande pressão que uma pessoa sofre quando está desempregada, o bullying que muitos alunos sofrem em escolas por serem “diferentes”.
As precauções a serem tomadas são as famílias começarem a perceber a mudança no comportamento se seus parentes, mulheres denunciarem seus maridos e procurarem ajuda, desempregados não desistirem de seus objetivos e os alunos que sofrem bullying procurarem a direção da escola. Não deixem a chuva fraca se tornar uma tempestade devastadora. Se todos se ajudarem, não haverá mais um índice tão alto de suicídio no Brasil.

Geração Z

Por Raísa Estevão de Oliveira, 3.2

 

Geração Z


C
onhecida por muitos como “a doença do século”, a depressão bem tomando uma proporção alarmante e se tornando cada dia mais presente na população. Dificilmente saímos ilesos sem conhecer ao menos uma pessoa que tenha enfrentado esse mal.
Quem sofre com a depressão é tomado por uma tristeza profunda e se sente desmotivado a viver. Na maioria das vezes, o julgamento negativo da sociedade considerando frescura e até mesmo fraqueza, leva o indivíduo a um caminho tortuoso: o suicídio.
A morte é vista pelo suicida como uma forma de libertação, um jeito de acabar com todo o sofrimento. As pessoas que estão nesse nível extremo, na verdade não querem vir a óbito e sim acabar com a dor que sentem. Porém, infelizmente, não sabem mais a quem recorrer e tiram a própria vida.
O assunto “depressão” pode e deve ser debatido nas escolas, onde jovens e adolescentes passam a maior parte do tempo. A mídia também pode oferecer mais campanhas para combater o suicídio, para que as pessoas entendam que a vida é uma dádiva e merece ser valorizada. E se espera que num futuro 

O dever da sociedade


Por Larissa Guilherme Siqueira Marcelino, 3.1

 

O dever da sociedade


É
indiscutível que o suicídio atinge várias pessoas por questões sociais e discriminação sexual. Para Durkheim, isso é um fato social e não individual, isso só acontece enquanto falhamos como sociedade, por isso medidas preventivas devem ser tomadas.
Muitas pessoas que cometem o suicídio não têm o apoio necessário da família ou da escola. Hoje em dia, quem tem depressão e pensa em suicídio é considerado como se estivesse fazendo drama e, por isso, acaba indo para o mundo das drogas, álcool e até o suicídio.
Os familiares e amigos têm de prestar mais atenção, pois quem pensa em suicídio dá vários sinais de que não está bem. Na internet, principalmente, já que esse é o meio de comunicação que mais vem crescendo, muitas pessoas apoiam e passam mensagem de afeto e carinho, mas existem também as pessoas que fazem comentários maldosos e esses comentários fazem com que a pessoa que se sente mal fique tão triste que decide acabar com sua própria vida.
Para o suicídio diminuir, temos que quebrar o tabu e discutir sobre o assunto em casa e na escola, promover mais campanhas e, sobretudo, escutar os jovens, pois a grande maioria dos suicídios são cometidos por jovens, por conta de pressão social, desemprego e outros. Temos que pensar mais como sociedade e não em si próprios.

Contra o mal do século


Por Juliane Camilly Lasnou Costa, 2.13

 

Contra o mal do século


O
filme “Para salvar uma vida” retrata a história de um adolescente chamado Roger Dawson, um garoto sorridente e meigo. Jake, seu melhor amigo, era de uma família bem estruturada e cercado por amigos. Já Roger, sofria bullying, era solitário e foi abandonado por Jake. Voltando à realidade, o mesmo ocorre na sociedade atual. Algumas pessoas não conseguem controlar seus picos de tristeza e felicidade, outras sofrem por perdas e decepções.
Primordialmente, é fato que a depressão é uma das principais causas do autoextermínio. Depressão nada mais é que um distúrbio mental em que o indivíduo se encontra em estado de profunda tristeza. A sensação de incapacidade e de não pertencimento a um determinado grupo social é o que causa a solidão. E de acordo com o filósofo Francis Bacon, “a falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto”.
Ademais, também devemos considerar que a perda de pessoas queridas e decepções amorosas possuem enorme relação com o suicídio, devido ao grande impacto emocional que causam em pessoas fragilizadas. Geralmente, o suicida não procura ceifar sua própria vida e sim exterminar sua dor.
Portanto, é importante que o Ministério da Educação e da Cultura faça uma intervenção escolar, introduzindo nas escolas do Brasil profissionais capacitados que atuem na área da Psicologia e também promover palestras socioeducativas. É necessário também que a conscientização popular atue como parte essencial de tais medidas, incluindo os excluídos, para que não se perca mais uma vida como a de Roger Dawson. 


O sentido da vida


Por Orégano

 

O sentido da vida


H


avia dois jovens conversando, um casal. E a garota dizia:

-     Isto não é assustador, Michael?
-     Isto o quê, Rosa?
-     Saber que 8 está ligado a 9, que se liga a 10, que nos diz que está tarde e devemos dormir, que nos liga ao outro dia, outra manhã, o amanhã.
E ela continuou...
-     E dezembro, que está perto de novembro, que tem como vizinho outubro, que está ligado a setembro, que está tão perto de nós! Tudo está tão perto e tão longe. E, ao mesmo tempo que paramos para perceber isso, o tempo parece não passar.
-     Exatamente. Os momentos parecem eternos.
-     E acabam tão rápido! E não sabemos o nosso propósito, o porquê de estarmos aqui, o motivo de tudo isso.
-     E eu não sei o que é amor...
Rosa respondeu:
-     Pra mim, é uma mistura de hormônios e instintos anexados ao nosso medo de estarmos sozinhos, à necessidade de ter alguém. Mas também não sei ao certo o que é.
Os dois olharam um para o outro e ficaram por mais longos minutos conversando sobre a estranheza que é viver. Depois pararam, se olharam novamente, se beijaram e, enquanto faziam isso, discutiam filosofia. Rosa pensou em como aquele momento era maluco, passaram mil coisas em sua cabeça naquele instante. Ela simplesmente abraçou Michael, o beijou, riu e disse:
-     Tudo acaba em pizza.

Depressão


Por Milene Carolina da Silva, 2.13

 

Depressão


P
essoas sofrendo por antecipação, dizendo sim quando querem dizer não, se culpando em vão, chorando de frustração, desistindo sem persistir, vontade de sumir.
Não conseguem enxergar a si mesmas, suas qualidades se tornando defeitos, nos seus olhos se encontra o medo.
Imaginam o próprio fim. Depressão é uma doença, sim. Você não está sozinho nessa, você tem a opção certa de seguir em frente sem pressão, tire o peso das costas, esqueça que um dia tudo foi uma droga, não ligue pras opiniões alheias, a vida é mais do que você pensa, você não sabe ainda, mas seu propósito está por vir não desista quando você cair. E, se você cair, tenha vontade de levantar e dar o melhor de si.


Arte

Júlia Luciana Barra, 2.13


Arte

Ariane Nathali de Campos, 3.3


Arte

Washington José dos Reis, 3.3


Arte

Vitória Maria Gava Ferreira, 2.14


Arte

Ester Andrade Martins, 3.2


Arte

Gabriella Rayane Silva, 3.2


Arte

Yasmin do N. Oliveira, 2.12