As coisas materiais

Certa vez o discípulo perguntou ao seu mestre: "Quem é mais apegado às coisas materiais, o rico ou o pobre?" É um questionamento de difícil explicação, não posso lhe dar uma resposta pronta, no entanto posso lhe contar uma história e você tira suas próprias conclusões sobre o assunto:

Havia certo homem que buscava a verdade sobre todas as coisas, ele morava numa gruta e não tinha nenhum bem material, apenas duas tangas, uma que ele vestia e outra que ele mantinha para quando fosse obrigado a lavar a que usava, muitas pessoas admiravam essa pureza do "homem da gruta" e lhe oferecia muitos presentes, no entanto ele recusava todos. Certa vez esse homem ouviu dizer que havia um filósofo no extremo norte que sabia a verdade de todas as coisas e ficou curioso, pois afinal ele estava buscando a verdade a muito tempo  e até agora não a havia encontrado.

Certo dia o Homem da Gruta partiu para encontrar o grande filósofo e quando chegou em sua morada ficou impressionado ao ver que o filosofo era um grande rei que morava num luxuoso palácio e era muito rico, o filosofo logo lhe perguntou o que ele queria ali e este o respondeu:"Vim aqui porque busco a verdade a muito tempo e até agora não a encontrei e ouvi dizer que o senhor a possuía, mas estou sem jeito, pois todos aqui estão bem vestidos e eu não possuo nada além dessa tanga que uso e dessa outra que trago em minha mão".

O filosofo respondeu: "As coisas materiais nada significam, se você quiser ficar aqui eu o ensinarei". O homem então ficou e o filósofo falou sobre diversos assuntos com ele. Certo dia os dois estavam passeando pela floresta quando várias pessoas passaram apavoradas por eles, eles ficaram preocupados e logo perceberam que o motivo daquele desespero era que o palácio do filósofo estava em chamas, o Homem da Gruta ao ver isso atirou-se ao chão e começou a gritar desesperado: "Não! Está tudo perdido, ah..." O filósofo disse: "Por que você se desespera? As coisas materiais não significam nada, eu que sou o dono delas não me importo com isso". O Homem da gruta disse: "Eu estou pouco me importando com as suas coisas". "Então qual é o problema meu filho" - perguntou o filosofo. "É que a minha tanga estava lá".

Diego Teruo Mendes de Souza, 3B/2009

Persistência

 O cavalo mais belo de uma fazenda galopava radiante e tranquilo quando, de repente, caiu em um poço fundo. O dono da fazenda gritou, gritou, gritou muito até que chegou à conclusão de que o cavalo estava morto e ordenou a seus criados que enterrassem o cavalo jogando pedras no poço onde ele havia caído.

O cavalo, no entanto, não estava morto, mas apenas inconsciente e acordou com o barulho das primeiras pedras que atingiram o fundo do poço. Rapidamente, o cavalo começou a se esquivar e a amassar as pedras com suas patas, construindo um piso que, com o passar do tempo, começou a elevá-lo até que ele atingiu a superfície do poço.

Não importa o quanto as coisas pareçam difíceis, nunca devemos nos entregar facilmente. Devemos sempre lutar por aquilo que acreditamos e, quando cairmos em um poço e tentarem nos soterrar, façamos que nem o cavalo: construamos um piso capaz de nos elevar à superfície do poço e tenham certeza de que, não importa o tempo que demore, sempre seremos capazes de surgir vitoriosos na superfície do poço.

Diego Teruo Mendes de Souza, 3B/2009

Relatório POP-2009 (20/05)

De 2009 - Oficinas

De 2009 - Oficinas

No dia 20 de maio de 2009 na Escola Estadual Henrique Diniz ocorreu mais um encontro do POP, no qual relatamos nossas qualidades e dificuldades na profissão escolhida.

E fizemos uma árvore genealógica comentando a profissão de nossos familiares, citando a mais comum em nossa família. Foi muito legal esse encontro, deu para nós percebermos os vários tipos de profissão que tem passado de geração em geração em nossas famílias.

Além disso, esse encontro tornou-se para mim inesquecível, pois com ele pude compreender melhor o futuro profissional que quero seguir.

Pâmela Maira da Silva, 2C - POP

No encontro do dia 20 de maio de 2009 do Projeto de Orientação Profissional, fizemos  uma árvore genealógica de nossas famílias, mais para sabermos qual profissão é mais trabalhada por nossos parentes. Eu achei muito interessante, pois não sabia que o militarismo era dominante: eu pensava que cada um tivesse ido para um caminho diferente.

Isso me fez entender o porquê de minha mãe querer que eu siga essa profissão e aposto que também tirou a dúvida de muitos outros jovens que estavam no encontro.

Nesse dia tivemos de falar também sobre nossas dificuldades e qualidades, o que é muito bom para nós mesmos, pois sabendo nossos defeitos podemos enfrentá-los de frente, e sabendo nossas qualidades podemos usá-las mais, da melhor maneira possível.

O POP está sendo muito útil para a gente. Não só na área profissional como na área pessoal e isso levaremos para a vida toda.

Marcele Discacciati Rodrigues Ramos, 3A - POP