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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Além dos nossos próprios olhos

POR ROSEMILLA PATRÍCIA DA SILVA OLIVEIRA, 3.2

Além dos nossos próprios olhos


Atualmente, as pessoas vivem em uma sociedade na qual o suicídio se transformou em uma coisa triste e comum. O suicídio sempre esteve presente, mas de forma menor e sem a devida atenção; nas décadas que se passaram, era considerado humilhante para os familiares terem um membro que cometeu suicídio, motivo esse para esconder isso da sociedade. Hoje, os especialistas, psicólogos e até quem não domina o assunto buscam caminhos para ajudar as pessoas e combater o suicídio.
Para várias pessoas, o ato de tirar a própria vida é covarde, são essas pessoas que dizem que a depressão é falta de serviço, de louça para lavar, de companhia, falta de fé. Poucos são aqueles que investem em estudar a morte de um suicida e é aí que entram especialistas, médicos e psicólogos. Para eles, está claro que não se trata de falta de serviço, até mesmo pelo fato de vários deles trabalharem; não é falta de companhia ou de fé, afinal, essas são as formas de eles buscarem motivação, em alguns casos. Trata-se de uma imensa frustração consigo mesmo, de um sentimento e uma sensação de impotência, falta de relevância, crédito, falta de forças. Um vazio que se transforma em conflitos mentais rapidamente como uma bomba no peito.
Como forma de escaparem dessa vontade, a maioria deles busca fazer terapia, tratamentos, utilizar remédios ou se abrir de diversas maneiras, como fazia o vocalista do Linkin Park, através de suas músicas. Mas várias vezes isso não é suficiente ou, ainda, o suicida não busca ajuda e, para que se possa ajudar, basta olhar alguns sinais e dar amor, seu tempo, carinho e dedicação. Os sinais variam e por ser um isolamento que parte do próprio suicida, automutilação, tristeza e desânimo constante. Assim, o Setembro Amarelo” tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre isso e mostrar que há maneiras de combater o suicídio com um simples abraço, um carinho e ser um bom ouvinte. Isso pode começar na nossa própria casa e em campanhas feitas por escolas e governo.

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