Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: Drogas x adolescência

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Drogas x adolescência


No cenário tão liberal do século XXI, drogas são vistas em todo canto, sejam as "lícitas", que por sua vez são mais expostas, e as ilícitas, que estão se tornando mais banais. Ambas causam diversos males à saúde e podem deteriorar o organismo levando à morte prematura de seus usuários. Estatísticas mostram um problema gravíssimo: jovens estão cada vez mais cedo experimentando tais substâncias, favorecendo cada vez mais o vício prematuro, na maioria dos casos. 
  Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), os hábitos dos adolescentes brasileiros são alarmantes. A análise em questão refere-se ao ano de 2015, em que estudantes do 9º ano ( a maioria entre 13 e 15 anos) de escolas públicas e privadas de todo o país foram indagados a respeito do consumo de drogas. "Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015; já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período." A triste estatística se mostra crescente, o que é cada vez mais prejudicial. Uma vez viciado, a chance de libertação do vício em fases posteriores da vida é bem pequena, o que agrava ainda mais o problema. 
  Não existem motivos consolidados, porém fortes candidatos se mostram presentes. Dentre eles podemos destacar a ascensão social, uma vez que certas substâncias provocam admiração patética dos grupos de interação (principalmente entre jovens); o simples prazer conquistado pelo contato das substâncias com o organismo; pressões (de todos os tipos), que são mortificadas pelos efeitos dos elementos; o infeliz "legado" deixado pelos pais e familiares; dentre outros. Em suma, a crescente procura de substâncias em fases iniciais (como adolescência) gera proporções colossais ao longo da vida, uma vez que a saúde se deteriora juntamente com a sociedade. 
Não existe uma fórmula mágica para a resolução do impasse, porém, certas atitudes podem e devem ser tomadas. A conscientização sempre é bem-vinda, de forma simples e objetiva ela pode tocar na ferida fatal do problema, a saúde. A ação de autoridades pode ser revista, desde a abordagem até possíveis apreensões e tratamentos. A principal instituição é a família, que deve agir friamente na questão, prevenindo o problema e, se já instalado, tratando-o, oferecendo o suporte necessário (e possível), o exemplo principal está dentro de casa! A maioria dos jovens é ciente das principais informações a respeito das drogas, resta a ele resistir quanto a seu uso...

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