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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


Consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, nos anos de 2010 a 2019, ocorreram, só no Brasil, 112. 230 mortes for suicídio e, caso pegássemos os dados estatísticos do mundo, os índices seriam bem mais elevados. Mesmo com campanhas, como o Setembro Amarelo, que é o mês dedicado à prevenção do suicídio, os índices ainda apontam um alto número. 


A verdade é que a maior parte da população só se lembra de "valorizar” a vida no mês de setembro, postando fotos de incentivo e motivação em redes sociais, mas as pessoas pensam que os seres humanos passam por problemas, tentam a suicídio ou se suicidam somente neste mês. Essa campanha é essencial, mas deveria ter a proposta discutida a todo momento, pois o suicídio é considerado a principal causa de morte em indivíduos de 15 a 29 anos no mundo todo.


Segundo a OMS, estudos mostraram que houve um agravo de 27,6% relação ao transtorno depressivo, tendo como motivo ansiedade, perda de emprego ou de entes queridos, transtorno bipolar, bullying, abuso de substâncias, redes sociais. São muitos os fatores que impactaram negativamente a vida de todos e que, até hoje, no pós-pandemia, continuam interferindo em nossas vidas, visto que muitas pessoas ficaram com sequelas físicas e mentais desse período de isolamento. 


O fato é que as pessoas deveriam valorizar o primeiro ponto dos direitos humanos, ou seja, valorizar o direito à vida e não achar que depressão e outros problemas são meramente “mi mi mi", preguiça, que daqui a pouco passa ou que estão chamando a atenção. Esse assunto não é somente para as famílias daqueles que tentaram o suicídio, pois é um dever de todos ajudar as pessoas que passam por problemas e, assim, diminuir os índices de suicídios no Brasil e no mundo.


A melhor solução é o debate dentro e fora das escolas, mais empatia e campanhas fornecidas pelo governo e as pessoas se atentarem mais àqueles com quem convivem, principalmente em relação àqueles que passaram ou estão passando por um momento delicado, sempre dialogando. Durkheim diz que “o suicídio é um ato de desespero de um individuo. Logo este indivíduo não quer mais viver, assim devemos analisar não só o indivíduo, mas também a sociedade”.


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