Por Tainá da Silva Nascimento, 3.1
O
que os leva ao suicídio?
N
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a série 13 Reasons Why – adaptada pela Netflix –
é retratada a história de Hanna Baker e os motivos que levaram a protagonista a
se suicidar. Nesse sentido, a narrativa foca em aspectos sociais, como
Bullying, depressão, exclusão social e abuso sexual, todos eles vividos na
trajetória de vida da personagem. Fora da ficção, é fato que a realidade
apresentada pela série se revela como um sério problema de saúde pública, pois
mais de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano, segundo dados da OMS.
Primeiramente, é importante destacar que vínculos
afetivos garantem estabilidade física e social para o indivíduo. Portanto, a perda do vínculo familiar,
violência doméstica, doença física ou mental colocam o jovem em situação de
vulnerabilidade. Diante dos problemas enfrentados, o homem tende a se
questionar, tornando-se inseguro com novas ideias e, ao mesmo tempo, duvidar da
sua existência, o que o induz à morte.
Contudo, a família se torna fator mobilizador para o número de suicídios
crescer cada vez mais atualmente.
Por conseguinte, a tecnologia também é um fator
desencadeante do problema, pois as pessoas são facilmente influenciadas pelas
opiniões alheias, tornando-as suscetíveis a comentários em redes sociais,
número de seguidores, jogos e desejo por aparelhos eletrônicos. Diante disso,
tornam-se frágeis e depressivas com a realidade do mundo e acabam se matando.
Ademais, esse fato supre a frase “No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma
pedra no meio do caminho.” de Carlos Drummond de Andrade, uma vez que uma
pessoa diante desses aspectos, ao enxergar os problemas da vida, opta por se
suicidar para se livrar do sofrimento.
Infere-se, portanto, que o suicídio é um impasse
atualmente e cabe ao Ministério da Educação, junto ao da Saúde, estabelecer
linhas que estimulem a autoestima da população, criando espaços de diálogos
para conversar sobre a valorização da vida, mostrando possibilidades no
existir, ultrapassando o sofrimento e estimulando o vínculo familiar afetivo.
Somente assim para resolver esse problema que, da mesma forma que foi o caminho
escolhido por Hanna Baker, está sendo o de muitos jovens brasileiros.
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