Por Gabriel Elias Knupp, 3.2
Enxergando
além do horizonte
O
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suicídio é um
ato extremo de atentar contra sua própria vida. As causas podem ser das mais
diversas, desde problemas psicológicos até culturais. Muito se fala sobre os
transtornos psicológicos que podem levar o indivíduo a cometer tal ato, porém
pouco se entende de fato sobre a maneira como agem sobre o sujeito.
As causas psicológicas são apontadas por estudiosos
da área como principal causa para o suicídio. Entre esses fatores, podemos
citar a depressão, forte transtorno psicológico marcado pelo desânimo constante
do indivíduo e uma tristeza acentuada sem causa aparente, porém se enganam aqueles
que acreditam que é fácil a identificação desse mal.
O real perigo da depressão não está na tristeza
gerada e sim na modificação da percepção da pessoa. É como se o indivíduo
tivesse uma venda sobre seus olhos que o impedisse de enxergar a situação real,
ficando apenas com uma realidade distorcida, na qual são percebidos apenas os
pontos negativos. Nessa realidade alterada, os indivíduos têm uma grande
dificuldade para ver seu potencial e aquilo que possuem de positivo.
Recentemente, ocorreu em caso de uma jovem da alta
sociedade paulistana que cometeu suicídio após ser deixada no altar por seu noivo,
sendo duramente criticada na internet por comparecer à festa mesmo assim.
Sofrendo com a situação, tirou sua própria vida.
Pessoas que se encontram nessa situação precisam, com
apoio médico e familiar, mudar sua perspectiva, tirar os óculos escuros para
ver o pôr-do-sol, pois como o físico renomado Stephen Hawking disse “por mais
que um buraco seja escuro e profundo, é possível sair dele”, comparando a depressão
ao objeto de seus estudos.
É de fundamental importância que a população aprenda
sobre as causas do suicídio e que entendam como agem sobre cada indivíduo.
Tendo em vista que o maior índice de suicídio está entre jovens, é necessária a
intensificação de campanhas como o Setembro Amarelo, principalmente nas novas
mídias disponíveis.
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