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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Coluna Suplantação - Ao leitor, Prefácio, Capítulos I e II

 

Coluna

Suplantação

Mateus Rodrigues, aluno do 2º do E.M., natural de Barbacena-MG,  foi matriculado no Henrique Diniz no ano de 2017, cursando o 6º ano do E.F. II. Sempre morou  em Barbacena e, por conta disso, conhece, de forma moderada, a cidade.

Começou a escrever para o Tribuna Estudantil durante o 1º ano do E.M., em 2021, e, aos poucos, foi desenvolvendo sua habilidade na escrita. Com isso, começou a explorar novos caminhos, criando narrativas.


   

Ao leitor


Caro leitor, caso não goste de uma narrativa um tanto real e impactante, peço-lhe que desista da leitura. Nesta narrativa, você vai encontrar diversos aspectos presentes em nossa sociedade que precisam ser superados e exterminados. 

Além disso, a história é baseada em conversas com amigos próximos e observações que eu, autor, fiz ao flagrar alguns dos episódios que estarão aqui presentes.


Prefácio


Após viver o que você lerá na narrativa eu, o personagem principal da história, estou com as sensações de ter libertado-me de uma sociedade vilã. Você perceberá que nem sempre tudo o que você imagina acontece da forma como você planeja ou pensa. 

No caso, minha mãe, D. Maria Isabel Coimbra Guimarães, e meu pai, Francisco Coimbra Guimarães, pressupunham que tudo aquilo que faziam sairia da forma planejada e harmoniosa. Contudo, um contratempo ocorre e, aos poucos, muda totalmente o destino e os objetivos de cada personagem.

Capítulo I - Dona Maria Isabel


Minha mãe era uma mulher de bem. Ela, desde a infância, tinha seus objetivos em mente e era chamada de máquina, já que fazia tudo com mínimos erros e problemas. Era uma garota que sabia o que queria e como queria. Aos seus 12 anos, mamãe, como chamo carinhosamente, já tinha suas próprias economias e rendas. Ela dizia que não queria sofrer grandes problemas financeiros em sua vida e, por conta disso, guardava e economizava o máximo de dinheiro possível. Mamãe, assim como eu e papai, é natural de Diamantina, em Minas Gerais. Na cidade, ela saía pouco e não gostava de muito contato pessoal. Sua mãe dizia-lhe, às vezes, que era para ela se divertir e sair um pouco, pois a vizinhança já comentava a sua personalidade que era um tanto reclusa.

- O que devo para eles, minha mãe? - perguntou.

- Nada, minha filha - vovó Olívia respondeu - Mas por que diz isso?

- Digo isso pelo simples fato de não dever nenhuma quantia em dinheiro e, muito menos, alguma satisfação para alguém de nossa vizinhança - mamãe respondeu de forma seca e arrogante.

Vovó, Olívia Guimarães, dizia para mim que sua filha, minha mãe, era um tanto estranha e malcriada. Tinha a mania de responder de forma curta e a mais seca possível.


Capítulo II - Senhor Francisco


Já meu pai era um pouco, bem pouco, simpático. Também tinha traços da personalidade de minha mãe. Era um pouco recluso e não gostava de sair com frequência. Papai conta que, em sua adolescência, era um garoto extremamente bonito e atraente, mas conta que se casou com a mamãe por sua personalidade e modo de viver  - que era bem similar ao dele. Quando mamãe e papai completaram os seus 17 anos de idade, casaram-se e conseguiram comprar, juntando as economias, uma casa com, na época, oito cômodos. Após a compra, mudaram-se e deram início ao casamento a sós.


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