Google+ Tribuna Estudantil - O Jornal do HD: 2022

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

 Por Maria Eduarda Chantal Barroso, 3.20


Muito se discute acerca do Setembro Amarelo, um mês durante o ano em que nos juntamos para fazer campanhas de valorização à vida e contra o suicídio. Entretanto, sabemos que ajudar pessoas com depressão não é uma tarefa fácil, pois, se pararmos para analisar, nem nós mesmos valorizamos plenamente nossas vidas. Então, como dizer a alguém com depressão que ela deve valorizar mais a própria vida? Seria hipocrisia. 


A criadora de conteúdo digital, Marcela Montellato, recentemente postou um vídeo reflexivo sobre "quem são as pessoas que nos cercam?". No vídeo, ela aborda o tema usando seus vizinhos como exemplo, a fim de mostrar um novo ponto de vista sobre o mundo, onde somos os figurantes na vida dos nossos próprios figurantes. Esse vídeo viralizou e deixou a reflexão de que certas coisas, quando devidamente valorizadas )até mesmo as mais fúteis), podem ser transformadas em um vasto mundo de descobertas. 


O ser humano tem o costume de maximizar os problemas e minimizar as pequenas felicidades e, por isso, muitas pessoas não se sentem plenamente felizes. Quando valorizamos mínimas coisas, como um abraço, um bom-dia ou até mesmo um sorriso, nossa vida fica mais leve e os momentos ruins se tornam pequenos.


Valorizar a vida não é uma tarefa fácil e deve ser um exercício diário para nós. Entretanto precisamos ter uma visão mais pueril do mundo e enxergar beleza até nas coisas mais simples. Perder um pouco a visão adulta sobre certas coisas deixa a vida mais leve. Quando aprendermos a agir de tal maneira, estaremos prontos para ajudar outras pessoas a valorizarem a própria vida e o que realmente tem importância.


 Por Amanda de Campos Ferreira, 3.19


Viver não é sinônimo de sobreviver, porém um ponto em comum entre eles é o surgimento de problemas, que foram intensificados principalmente na pandemia do COVID-19, refletindo na saúde mental da população.


Sobreviver trata de práticas básicas do dia a dia, como, por exemplo, comer, trabalhar e dormir, disponibilizando pouco ou nenhum tempo para lazer e diversão. No entanto, viver trata-se de um hábito muito mais adequado, no qual valorizar pequenos momentos importantes é um dos focos, fazer novas descobertas, viver intensamente cada segundo, aliado à sobrevivência, que é essencial no dia a dia.


Porém, algo que assusta muitas pessoas é não saber a forma como lidar com seus problemas, e eles são inevitáveis tanto no "viver" como "sobreviver''. Benjamin Franklin, exprime que “viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença”. Uma observação importante é que uma das principais consequências desses problemas é a saúde mental afetada, intensificada principalmente pela pandemia do COVID-19. O estresse induzido pela mudança na rotina devido às medidas de distanciamento social pode ser visto como um dos gatilhos para tal situação.


Observa-se que há uma necessidade de maior atenção a essas circunstâncias. Com isso, o ideal é que o governo incentive a realização de campanhas, palestras e debates sobre como a saúde mental do população foi afetada e como as pessoas podem valorizar suas vidas e, aliados às escolas, disponibilizar o espaço educativo para realização de exercícios físicos, roda de leitura, aulas de dança e atendimento com psicólogos. 


 Por Eduarda Veronica Faria Neto, 3.22



A vida é o nosso bem  mais precioso, portanto é necessário valorizá-la e falar sempre sobre ela. Mas sempre falar sobre a valorização da vida é falar de suicídio, por isso o assunto principal da redação será a beleza que há na vida. 


Às vezes é necessário lembrar do que nos faz feliz, das coisas que nos fazem sentir vivos e da maneira como enxergamos o  mundo. Muitas vezes o valor que a vida tem para cada um está diretamente ligado à forma como essa pessoa vê a vida e decide enfrentar os desafios.


Muitas vezes é difícil enxergar o valor que a vida tem e, consequentemente, darmos a ela esse valor. Seja por problemas pessoais, no trabalho ou escola, em relacionamentos familiares, profissionais ou amorosos. Mas sempre devem-se lembrar das coisas boas, por mínimas que sejam, para que possamos enfrentar as dificuldades. Uma nota boa, alguém especial, um sorriso que recebemos, um elogio, um agradecimento, um dia bonito, uma chuva tranquila, alguém da família, tudo isso não é motivo para se lembrar de valorizar a vida.


Concluímos que é necessário dar à vida o melhor sentido e, se a pessoa não conseguir sozinha, ela precisa procurar alguma ajuda; o que não pode é desistir, pois a vida é o nosso bem mais precioso.


 Por Samuel José Acerbi Firmino, 3.22


O mês de setembro traz consigo um tema muito importante e recorrente na sociedade, a valorização da vida. O problema é que muitas pessoas não sabem como valorizar a própria vida, visto que isso pode ser uma tarefa bastante complicada de se fazer, e não é igual a uma simples receita de bolo.


Valorizar a vida é muito mais do que não acabar com ela, mesmo que isso seja um importante passo no processo, e sim abrir os olhos e estar sempre atento aos detalhes que estão acontecendo, para assim conseguir aproveitar e ver a importância de cada momento, por mais breve que seja, na vida. É chegar a um estado em que a pessoa consiga colocar um sorriso no rosto a aproveitar cada momento em sua vida, simplesmente chegar a um estado de felicidade apenas por estar viva.


Valorizar a vida também não significa fugir da rotina ou estar sempre buscando emoções extremas para “sentir o coração bater“ e sim tomar consciência do que a pessoa é e do que ela tem, para ser grata por isso e lutar para que não se perca ou acabe. É lutar para alcançar um objetivo e não parar mesmo após a conquista, fazendo com que essa conquista exponha a luta que foi para alcançá-la, e não seja apenas uma felicidade momentânea.

Valorizar a vida não é um tema que pode ser generalizado, visto que cada ser tem seu próprio motivo para viver, então a maneira para alcançar a valorização parte da própria pessoa, que deve refletir profundamente sobre quais os motivos que fazem-na viver e ser feliz, para assim ser grata e lutar para manter o que ela já tem.



 Por Maria Clara Neto Baracho, 3.22



Desde o ano de 2015, acontece no Brasil uma campanha de prevenção ao suicidio e consequente valorização da vida. Tal campanha recebe o nome de Setembro Amarelo e foi criada devido ao grande número de suicídios no Brasil e no mundo. A cada 40 segundos, uma pessoa comete suicídio ao redor do mundo, chegando a ser essa a segunda maior causa de morte. Mas será que o Setembro Amarelo tem surtido efeito? 


Segundo o psiquiatra Fernando Fernandes, há dois pilares para que haja prevenção ao suicidio. Primeiro, conhecer sobre os sofrimentos psíquicos, pois a depressão é o fator que mais leva uma pessoa a tirar a sua vida. Segundo, valorizar os vínculos interpessoais para que a pessoa que sofre tenha apoio e encontre ajuda.


Infelizmente não existem políticas públicas efetivas quando falamos de saúde mental. Encontrar ajuda de profissionais psiquiatras e psicólogos é muito difícil, já que esses são atendimentos precários ou quase inexistentes na saúde pública. Assim, o número de suicídios continua crescendo a cada ano.


Portanto, o trabalho de dar apoio emocional acaba sendo de todos nós. Devemos estar juntos um do outro, ouvir sem julgar, ter empatia, oferecer nosso apoio às pessoas que precisam. O mês de setembro passa, ele é só um marco de conscientização. O exercício para a valorização da vida deve ser feito no dia a dia em cada pequeno gesto de amor e empatia para com o próximo.


 Por Jonhnatan Felipe Rodrigues Moreira Dias, 3.22


A série de televisão “13 Reasons Why", produção americana transmitida pela plataforma Netflix, narra a história de Hannah Baker, uma adolescente que suicidou-se e, em fitas de áudio, esclareceu os motivos de seu ato. Fora da ficção, essa realidade perpetua-se por toda a sociedade brasileira, estando presente em todas as classes sociais, gêneros e faixas etárias, configurando um enorme problema para a população. Sob esse viés, ressalta-se a negligência estatal com relação à adoção de medidas preventivas e auxiliares, além de evidenciar os comportamentos sociais que induzem indivíduos a tirarem a própria vida.


Em primeiro lugar, ganha destaque a ausência de políticas eficazes que busquem previnir o suicídio e o quão superficial é a visibilidade que os órgãos públicos dão a isso, limitando-se a companhas pontuais. Nesse contexto, ao analisar a história, percebe-se como a discussão do assunto sempre foi deixada em segundo plano, conforme ocorrido no século XIX, no Ultrarromantismo, quando uma onda de suicídios de jovens assolou a Europa e sua causa foi totalmente atribuída à questão literária, apesar de essa apenas evidenciar os problemas da época. Paralelo a isso, na atualidade, percebe-se como os estigmas relacionados ao ato e como a ineficácia do sistema de saúde, muitas vezes incapaz de lidar com problemas psicológicos devido à infraestrutura, colaboram para o aumento das ocorrências.


Além disso, cabe salientar as suas inúmeras causas, e, que não ganham pauta suficiente propostas de intervenção. Nessa perspectiva, a sociólogo francês Émile Durkheim defende em sua teoria intitulada “O Suicidio” e abordada no livro de mesmo nome, de maneira mais generalizada, que todos os tipos de suicídio possuem fundamentos sociais e a sociedade é primária na tentativa de atingir uma situação de estabilidade. Diante disso, é importante agir no combate às situações que estimulam as pessoas a findarem a própria vida, como casos de preconceito em seus diversos aspectos, pressões estéticas impostas pela indústria midiática e de beleza e condições de anomia geradas pela dinâmica do mundo globalizado.


Com base nisso, infere-se que é necessário que o Governo Federal, setor responsável pela manutenção do bem-estar social, em conjunto com a mídia, crie projetos de auxílio social, os quais visem combater as causas do suicídio e ajudar indivíduos em situação de risco. Isso deve ser feito por meio de alta divulgação e aplicação, durante todo ano nos diversos âmbitos da sociedade, a fim de reduzir os elevados índices desse fenômeno e realçar a importância da vida.


 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


Consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, nos anos de 2010 a 2019, ocorreram, só no Brasil, 112. 230 mortes for suicídio e, caso pegássemos os dados estatísticos do mundo, os índices seriam bem mais elevados. Mesmo com campanhas, como o Setembro Amarelo, que é o mês dedicado à prevenção do suicídio, os índices ainda apontam um alto número. 


A verdade é que a maior parte da população só se lembra de "valorizar” a vida no mês de setembro, postando fotos de incentivo e motivação em redes sociais, mas as pessoas pensam que os seres humanos passam por problemas, tentam a suicídio ou se suicidam somente neste mês. Essa campanha é essencial, mas deveria ter a proposta discutida a todo momento, pois o suicídio é considerado a principal causa de morte em indivíduos de 15 a 29 anos no mundo todo.


Segundo a OMS, estudos mostraram que houve um agravo de 27,6% relação ao transtorno depressivo, tendo como motivo ansiedade, perda de emprego ou de entes queridos, transtorno bipolar, bullying, abuso de substâncias, redes sociais. São muitos os fatores que impactaram negativamente a vida de todos e que, até hoje, no pós-pandemia, continuam interferindo em nossas vidas, visto que muitas pessoas ficaram com sequelas físicas e mentais desse período de isolamento. 


O fato é que as pessoas deveriam valorizar o primeiro ponto dos direitos humanos, ou seja, valorizar o direito à vida e não achar que depressão e outros problemas são meramente “mi mi mi", preguiça, que daqui a pouco passa ou que estão chamando a atenção. Esse assunto não é somente para as famílias daqueles que tentaram o suicídio, pois é um dever de todos ajudar as pessoas que passam por problemas e, assim, diminuir os índices de suicídios no Brasil e no mundo.


A melhor solução é o debate dentro e fora das escolas, mais empatia e campanhas fornecidas pelo governo e as pessoas se atentarem mais àqueles com quem convivem, principalmente em relação àqueles que passaram ou estão passando por um momento delicado, sempre dialogando. Durkheim diz que “o suicídio é um ato de desespero de um individuo. Logo este indivíduo não quer mais viver, assim devemos analisar não só o indivíduo, mas também a sociedade”.


A Simplicidade do Admirar

 Leonardo Simplício Pereira da Silva, 3.21



A Simplicidade do Admirar


Durante a vida de uma pessoa, situações adversas podem fazê-la pensar em como leva sua vida e no sentido da mesma, colocando-a numa pergunta complexa e persistente: se deve desistir de tudo buscando uma opção que possa trazer alívio ou se esforçar para lutar contra seus medos e suas dores.


Muitos hoje, por quererem se livrar de uma dor incessante e angustiante, procuram o meio mais rápido, mas não menos doloroso de alívio, porém essa opção, embora aparentemente inofensiva, traz cada vez mais dor e sofrimento, principalmente àqueles que a rodeiam de forma imediata como familiares e amigos.



Mas o que de fato pode trazer alívio e valorizar a vida, dando significado à mesma? Muitas vezes essa resposta não está em grandes feitos ou condições boas de vida, mas sim naquilo que está omitido ao olhar, que passa despercebido, são as coisas simples, que quando valorizadas podem aliviar imensamente a dor de alguém. Olhar a pôr do sol, brincar com um cachorro amigável, comer uma comida predileta, deslumbrar de uma bela paisagem ou sentir o perfume de uma pequena flor são só alguns dos mais significativos e simples atos que uma pessoa pode fazer. Esses poderão ajudar a própria pessoa por si só a encontrar um caminho de cura me gratidão.


No entanto, o ambiente, em que vivemos hoje em sociedade, barulhento e agitado, prejudica muito a apreciação de coisas tão subestimadas, mas que podem ajudar de maneira interna e individual a buscar sentido na vida. Portanto cabe a cada um buscar ajuda e procurar a raiz de um problema grande, que pode ser resolvido de uma forma pequena. 


 Por Gabriela de Paula Lima, 3.21

Uma realidade muito distante da ficção, assim pode ser encarada essa longa e difícil caminhada em busca da preservação da vida, contra pensamentos suicidas. 


Em face do cenário atual, o número de suicídios no Brasil vem aumentando cada vez mais, o que de certa forma pode ter sido influenciado pela recente declaração de pandemia, a qual afastou ainda mais as pessoas e as tornou solitárias em suas casas, sem ao menos terem a chance de desabafar com alguém e se sentirem acolhidas, e não desamparadas.


A maioria das pessoas às quais são acometidas por essa má sensação passam por diversas situações, das mais variadas possíveis, indo desde uma depressão pós-parto, um desemprego, uma perda, até a questão da classe social. Um fato que não podemos negar é que o suicídio está presente na sociedade e não pode continuar passando “despercebido" e até muitas vezes ignorado.


É necessário ficar atento a qualquer sinal transmitido pelas pessoas, inclusive por nossos familiares, e sempre se disponibilizar a ajudar ao se identificar qualquer situação que incomode o outro e coloque em risco sua estabilidade vital. Propor medidas de valorização da vida é algo que vem sendo bastante usado pelo governo, mas ao que tudo indica, não tem gerado os resultados esperados. Então devem-se ressaltar mais as suas campanhas. Temos que cuidar tanto da saúde física quanto da mental, assim como enfatiza Hipócrates em sua frase "O homem saudável é aquele que possui um estado mental e físico em perfeito equilíbrio".


 Por Luiz Eduardo Martins Ribeiro, 3.21


No que tange à valorização da vida, é possível afirmar que o Brasil enfrenta problemas a serem superados, uma vez que esse fator interfere diretamente na sociedade brasileira. Dessa forma, é essencial analisar não só os cuidados com a saúde mental, mas também, aproveitar bons momentos em família, tal qual envolve essa temática no país. 


A priori, nota-se que os cuidados com a saúde mental são um grande passo para valorizar a vida humana. Outrossim, com o psicológico bem organizado e equilibrado, passamos a estender cuidados às pessoas que amamos. Além disso, com uma mente saudável sobra tempo para manutenção do corpo com a prática de atividades físicas. 


A posteriori, considera-se que aproveitar bons momentos em família é a valorização da própria vida. Assim, levando ao bem-estar e incontáveis benefícios para o convívio em sociedade. Ao passo que os momentos em conjunto familiar sempre serão a base de ótimos motivos para dar valor à vida. 


É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, o ser humano promova paulatinamente atividades que estimulem o desenvolvimento mental e que pratique exercícios físicos para assim chegar ao equilíbrio entre corpo e mente. Sendo assim, com o escopo de que a valorização da vida seja alvo de todos para uma sociedade com menos sofrimento. 


terça-feira, 16 de agosto de 2022

EAD: ensino de ajuda ou preocupação?

                                                                                                                 Por Kauaynni Longuinho da Silva, 3.21


EAD: ensino de ajuda ou  preocupação?

Sabemos que com a pandemia todas as escolas tiveram que mudar seu modo de ensino. O EAD passou a ser nosso único meio para ensino, surgindo como válvula de escape". Para muitos, ele ajudou bastante, pois com as funções dos aplicativos fornecidos para o ensino à distância, muitos professores e alunos conseguiram acessar muitas ferramentas. Para uma parcela, isso  prejudicou, devido ao contato indireto com com os professores, visto que não estamos acostumados, mas para a maioria, o EAD surgiu como “se não fosse o EAD, eu não teria passado”, pois os mesmos se  acomodaram a utilizar a internet para encontrar as respostas. 


Muitos alunos se adaptaram ao conforto do ensino à distância, mas agora no  pós-pandemia, as escolas voltaram às suas atividades presenciais e o que muitos alunos temem é a chamada “bomba". Não é de se espantar que houve uma grande defasagem com o ensino aplicado à distância. Com o retorno, todos os envolvidos na área de Educação buscam a melhor forma de ajudar os estudantes nesta passagem de ensino remoto ao presencial, seja voltando em alguns tópicos ou com aulas de reforço, pois todos entendemos que existe uma grande diferença de um ensino para o outro. Com o fim da pandemia, os caminhos para a Educação tiveram que ser alterados, tiveram que ser criados grandes “planos de meta” para suprir a todos os alunos. É claro que cada um vai absorver de maneira diferente todo o conteúdo aplicado, mas ao contrário do EAD, as defasagens presenciais aconteceram em menor escala.


quinta-feira, 23 de junho de 2022

A necessária valorização do que foi esquecido

 Por Gabriela de Paula Lima, 3.21


A necessária valorização do que foi esquecido


Novos caminhos a serem seguidos, novas escolhas e determinações, assim continuará sendo nessa trajetória por um longo tempo.


A vida dos que persistem em aprender, nunca teve tanta reviravolta como atualmente. Os alunos, antes acostumados a receber contínuos ensinamentos de forma presencial, tiveram uma enorme defasagem que os acompanhará e os afetará de forma estrondosa ao longo de suas vidas. A Educação foi uma área bastante prejudicada, que praticamente se manteve a passos lentos e contou com uma grande redução de alunos, e os que desistiram de se empenhar eram os que nem ao menos queriam estar presentes adquirindo conhecimento.


É preciso correr atrás do que não foi compreendido, tanto os professores quanto os alunos têm a necessidade de participar para ocorrer um aprofundamento no conhecimento e assim fazer jus ao termo “Educação”.


Irrefutavelmente, modificações são necessárias em quase tudo em nossa vida, mas a verdadeira diferença depende da nossa força de vontade e persistência; e nos estudos, principalmente, é preciso "ir além", abranger novos horizontes, pois, nós somos os guias do nosso futuro.




quarta-feira, 1 de junho de 2022

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Beatriz Zonzim Fortes, 3.22


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

Acho que já está mais que claro que o Dia Internacional da Mulher é um dia especial. Mas, será que somente nessa data as mulheres são tratadas com o devido respeito? Bom, no meu ponto de vista, acho que algumas pessoas respeitam as mulheres nessa data por conta de ser uma data comemorativa grande e de extrema importância. Contudo, nos outros dias do ano não dão o devido respeito que todas as mulheres merecem. Algumas mentes precisam entender que dia da mulher não todos os dias, mas escolhemos uma data para enfatizar ainda mais a importância da mulher na sociedade.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Iago Fraga do Nascimento, 3.22


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

O Dia Internacional da Mulher é muito importante, pois nos lembra da importância das mulheres na sociedade e que devemos respeitá-las. Porém, essa data também carrega muita hipocrisia, pois, enquanto nesse dia alguns estão parabenizando, outros continuam tendo atitudes machistas e violentas contra as mulheres. Por isso é preciso que haja uma conscientização o ano inteiro e não só em um único dia. É preciso também que sejam feitas leis mais rigorosas que punam aqueles que praticam qualquer tipo de violência contra mulher.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Letícia Aparecida do Nascimento, 3.22


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

O dia 8 de março merece ser lembrado para reconhecer a esforço das mulheres que lutaram para que conquistássemos o que temos hoje. Uma mulher tem o poder de ser tudo aquilo que quiser, basta que lute que por isso.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Evelyn Cristina de Matos Augusto, 3.22

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

O Dia Internacional da Mulher na visão de várias pessoas é considerado uma homenagem singela e amorosa para “todas" as mulheres, porém, refletindo sobre essa data, as mulheres são realmente respeitadas? As pessoas realmente incluem todas as mulheres e as dão o devido valor? No meu ponto de vista, é tudo uma enorme hipocrisia, pois durante o ano inteiro mulheres são mortas, assediadas, estupradas entre outras milhares de atrocidades, fora a inclusão seletiva, que exclui mulheres trans, desrespeitando-as e invalidando seu gênero. Então, só as respeitar em um dia do ano é extremamente hipócrita.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Por Luiz Felipe dos Santos Condé, 3.22


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

A meu ver, o Dia Internacional da Mulher é uma grande homenagem, pois nesse dia podemos nos lembrar de todas as conquistas que as mulheres tiveram para estarem onde estão, superando, grandes obstáculos, como o machismo. Entretanto não devemos nos esquecer de que o Dia Internacional da Mulher é apenas uma data comemorativa, o respeito pelas mulheres devemos ter todos os dias.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Jonhnatan Felipe, 3.22

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

O Dia Internacional da Mulher, no seu real significado, serve para lembrar como as mulheres sempre foram oprimidas na sociedade, através de discursos misóginos, privação de direitos, assédios, desigualdade salarial, dentre outras inúmeras formes de repressão, e esse dia se faz importante para dar visibilidade e foco às lutas sociais deste grupo pela igualdade e pelo respeito. Entretanto, a sociedade na qual se vive é extremamente machista e sempre marginaliza as lutas do movimento feminista durante o ano todo, atacando mulheres, desrespeitando-as e banalizando a causa, e, em um único dia, as pessoas se mobilizam para homenageá-las através, principalmente, de presentes. Portanto, infere-se que o contexto no qual ocorre esta data configura uma hipocrisia, no momento em que o seu objetivo, que é a isonomia entre os gêneros, fica em segundo plano e é substituído por atrativos materiais.


Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Luís Carlos Paiva da Silva, 3.22

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

Hoje em dia eu considero esse dia uma homenagem, pois ele representa a importância da mulher na sociedade em geral. Essa data também relembra todos os nomes importantes que lutaram pelos direitos que as mulheres têm hoje, lutaram por um mundo com mais igualdade, que algum tempo atrás era quase impossível.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Felipe César, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

Acredito que seja um dia para homenagear as mulheres, pois é uma data marcante pelo fato de terem mostrado nesse dia em especial como são fortes e que não precisam de ninguém para lhes dizer o que fazer, são independentes.

 Mas infelizmente a hipocrisia faz parte, existem pessoas que ainda não conseguem ver a importância das mulheres e também não podem enxergar a necessidade de serem tratadas igualmente, sendo assim não as tratam da mesma forma como no dia 8 de março.

 Portanto, homenagem e hipocrisia estão presentes nessa data que deveria ser enxergada e compreendida com mais atenção. 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Luana Timoteo de Brito, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

O Dia Internacional da Mulher é dia 8, porém todo dia é dia dela. Sabemos que no dia 8, muitas pessoas postam homenagens e inúmeras parabenizações, mas nós mulheres sabemos que a realidade é outra. Vivemos numa sociedade em que a mulher é desrespeitada e menosprezada diariamente, vivemos numa luta diária para sermos ouvidas. De que adianta você postar um "Feliz Dia das Mulheres" se nos outros dias você desrespeita e minimiza as mulheres ao seu redor? Pura hipocrisia.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou controvérsia?

 Por Tainá Rodrigues, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou controvérsia?

 

Em linhas gerais, o Dia Internacional da Mulher é uma data na qual várias mulheres são homenageadas. Contudo, por que seria necessário um dia específico para espalhar carinho e conforto a outras pessoas? Todos os dias, elas ainda sofrem diversas formas de abuso, sejam psicológicos ou físicos, na rua ou em casa. E mesmo tendo um dia especial, o desrespeito ainda se faz presente. Por isso, a data é uma maneira de homenagear e dar ênfase à importância feminina na sociedade, mas, também, há uma enorme controvérsia com relação a fatos e atitudes.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Eduardo H. Loschi Siqueira, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Definitivamente, hipocrisia. As mulheres em geral realmente precisam de homenagens, é algo realmente bom. Porém o dia 8 de março é um dia de luta, um dia para relembrarmos acontecimentos fundamentais que aconteceram por articulações femininas. E não só isso: é um dia para repensarmos o quão desigual ainda somos como sociedade, o quanto o machismo ainda está presente. Muitos de nós homens só damos o respeito necessário à mulher nesse dia, um pensamento totalmente arcaico e desnecessário, pois todo dia é dia da mulher.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Denise B. Lima, 3.20

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Dia a dia, correria diária, brigas, violência, desrespeito, abuso em todas suas formas, física e oral. Seria o Dia Internacional da Mulher uma homenagem às mulheres ou uma maquiagem hipócrita e falsa? Todos os dias, mulheres e mais mulheres são tratados como inferiores, assassinadas e agredidas. Talvez o Dia Internacional da Mulher não passe de uma farsa. Se as mulheres fossem tratadas da forma que devem ser todos os dias, com respeito e igualdade, não seria necessário um dia para as mulheres.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Isabella Lara Ferreira Alves, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Dia da mulher é todos os dias, mas considero uma hipocrisia sermos tratadas com respeito somente no dia 08 de março. Ser mulher é parte de uma história de luta e conquista. Nós mulheres amamos receber flores e chocolates, mas amamos ainda mais ser RESPEITADAS.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Amanda de Campos Ferreira, 3.19

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

No dia 8 de março se fazem homenagens às mulheres, mas ao que muitos não dão atenção é que a mulher não deve ser tratada bem somente nesse dia, mas sim em todos os dias. Então pode-se considerar esse dia uma hipocrisia por parte de muitos, pois dizer "As mulheres devem ser respeitadas, deve haver equidade entre homens e mulheres e elas têm que ser valorizadas" e na prática desrespeitá-las nas ruas, nas redes sociais, fazer julgamentos preconceituosos e desiguais, é esconder o lixo debaixo do tapete por um dia e depois voltar tudo como era antes. Até quando a sociedade vai somente falar e não fazer? Respeite-as hoje, amanhã e em todos os dias do ano!

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Thayná Morais Batista da Silva, 3.20

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

O dia 8 de março foi o escolhido para ser um dia em homenagem às mulheres, porém muitas pessoas se perguntam por que destacar um dia para homenagear as mulheres sendo que isso pode ser feito todos os dias? Daí que vem outra pergunta: Homenagem ou hipocrisia? Eu defendo a ideia de que é um dia em homenagem, mas para aqueles que nos outros 364 dias do ano reconhecem o valor das mulheres, respeitam, ouvem, pessoas que realmente valorizam as mulheres que têm ao seu lado, mas também acredito que existem as pessoas hipócritas que usam esse dia simplesmente para dizer que homenagearam, mas que não têm um pingo de respeito pelas mulheres, não tem um pingo de empatia, desrespeitam a mãe e no geral são hipócritas.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Vitor Almeida Gomes, 3.20

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 

Na minha opinião, é a mais pura hipocrisia. Não basta as pessoas homenagearam as mulheres um único dia e nos outros 364 elas sofrerem agressões, abusos e serem desacreditadas ou abafadas por tudo e por todos. Para que esse dia seja ou se torne uma homenagem sincera, o mundo teria que mudar drasticamente suas formas de pensar e de agir, pois não se deve só tratá-las bem durante um dia, as mulheres merecem e têm o direito de serem tratadas bem todos os dias.

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

 Por Maria Eduarda Chantal Barroso, 3.20

 

Dia Internacional da Mulher: homenagem ou hipocrisia?

O dia 8 de março, um dia tão importante em que o mundo para para valorizar as mulheres! Mas no mundo tão machista em que vivemos, não seria hipocrisia da nossa parte valorizar a mulher durante um único dia no ano todo?

Vivemos uma sociedade em que quando uma mulher faz uma denúncia de estupro ou violência, ela é desacreditada. Uma sociedade em que a justiça, para casos como esse, é falha. Um mundo em que mulheres de todas as idades (até mesmo crianças) são paradas na rua e assediadas. Será que no dia 8 de março nós realmente estamos homenageando as mulheres ou apenas nos escondendo do machismo e assédio que sofremos durante o ano todo, exceto do dia 8 de março?


quinta-feira, 3 de março de 2022

Salve!

 

Por Tainá Rodrigues da Silva, 3.19

 

Salve!

 


🌿Salve!🌿

 

Nunca estou em estado de sobriedade

e tenho a louca vontade de desbravar mundos e fundos

Sem nadar em águas rasas

Criar raízes junto as matas

 

Ver que a beleza natural está sendo desfeita

e desfeita há uns anos estará

O homem tenta sobreviver, mas antes ele vem a óbito

Sem obituário

Ninguém precisa conhecê-lo.

 

Há dez minutos passei por um jardim cheio de lírios

Tão brancos quanto a paz que em mim falta

Talvez falte outras coisas também

Já que do destino, sou efêmero refém

Desejo me libertar das garras felinas do amanhã

Mas pra isso, terei que me abraçar com o ontem

 

Está chovendo

A natureza chora e clama por ajuda

Ninguém ouve, mas um dia se arrependerão

Um dia, não verão tantos verdes e nem cegos estarão

Talvez já estejam

 

Isso nunca foi necessidade de descobrir

Nunca foi vontade de conhecer e sobreviver

São assassinos dos campos e das serras

Das margaridas e dos girassóis

Dos corvos e condores

 

Por isso clamo

À pátria amada, idolatrada

SALVE! SALVE!