Por Diego Teruo Mendes de Souza – 2A
Quem nunca ouviu falar em Tróia ou na Odisséia? É só ouvir falar nisso que a turma já se lembra de coisas gregas, histórias de deuses, guerras, etc. Elas já até viraram filmes. Mas a importância dessas duas obras não está apenas em livros e filmes, elas são também de importantíssimo valor histórico para o estudo da civilização grega, que, junto com a romana, forma as raízes da civilização ocidental da qual fazemos parte.
Para começo de conversa, nunca foi provada a existência real de seu autor, Homero, mas especula-se que ele foi um poeta e que escreveu Ilíada (na qual conta a Guerra de Tróia) e a Odisséia (em que comenta as dificuldades que Ulisses, um dos sobreviventes da Guerra de Tróia, enfrenta ao tentar voltar para casa). Apesar de não se ter comprovado a existência de seu autor, as obras foram importantes principalmente para identificarem-se as principais características da civilização grega, como as epopéias (narrativas de guerras e heróis gregos) e a religião politeísta (acreditavam em vários deuses com sentimentos e emoções). Além disso, um dos governadores da Grécia, cujo nome era Clístenes, adotou pela primeira vez a forma de governo republicana, ou seja, herdamos a República (res=coisa, publica=pública) da civilização grega. Os gregos alcançaram também um grande desenvolvimento cultural, pois os escravos trabalhavam para sustentar os cidadãos, deixando estes livres para dedicarem-se às artes e à literatura. Justamente devido a este fato é que, mesmo não estudando a Grécia a fundo, temos algum conhecimento sobre seus deuses e sua literatura.
Apesar de seu intenso desenvolvimento, a civilização grega passou por intensas guerras internas que a deixaram militarmente fragilizada, o que fez com que fosse dominada pelos Persas e, posteriormente, pelos macedônios. Apesar disso, sua cultura influenciou fortemente essas civilizações e, de certo modo, nos influencia até hoje, pois com seu fantástico desenvolvimento cultural e político os gregos mudaram a visão do mundo.
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