Acabo de sentir penetrando a pelo esse esplendoroso sol.
Minha felicidade volta à vida, esquecendo que se fizera de morta.
Desta janela, no segundo andar, namoro as flores lá em baixo.
Eu engenho as construções dos meus sentimentos todos os dias.
Tens batido na face do vento,
Toda vez que sai de bicicleta num passeio matinal.
Toda vez que teu corpo branco e macio passar,
Meus olhos serão câmeras, tudo gravado na memória.
24 horas por dia, treino e amamento a imaginação
Por quanto tempo o leite nutrirá o preciosismo?
Agora, nubla-se o tempo
E devo esconder antes que a chuva se inicie.
Por quanto tempo ainda
Você me dará a honra de uma contradança?
Talvez abaixo daquela árvore, na praça ou na lua
Dos teus olhos então, fiz meu espelho
Para me olhar e ver a verdade nua e crua.
Renan Gustavo Almeida Braz Viveiros, 1D
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