Penso no porvir de meu viver
Após meu rastejar
Entre tiros de canhões,
Fúrias de um pensar em mira
Estava a pino o sol
E em minha face o suor,
Um suor que não fora causado
Por fenômenos naturais
Meu suor presenciou-se,
Por medo, por apreensão,
Pela falta de destino,
De estar posto em campo de tormento
Não havia naquele campo
O transpor de um vento,
Mas havia em meu redor
Vários corpos a declive
Consta o nosso ambicionar,
Adversários são os ponteiros,
Que, ligeiros, fazem várias voltas
Em momentos de pavor
As fortunas desta guerra
Dependem de nosso encorajar,
O esforço é e sempre será
A arma principal da conquista.
Rafael Rodrigues Samorinha, 2B
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