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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Biografia

Por Juliane Camilly Lasnou Costa, 3.10

Biografia


Primeiramente, não faço a mínima ideia de como começar a contar minha história, talvez meio diferente... Confesso. Vamos lá! Meu nome é Juliane, tenho 17 anos e atualmente curso o terceiro ano do Ensino Médio. Estou no “HD” há 12 anos e eu me sinto em casa. Nasci em Barbacena mesmo, numa rua bastante agitada. Minha infância se passou sempre em meio a meninos brincando de forma inocente. Deduzo que seja por isso o meu jeito moleca de ser. Sou um tanto extrovertida, às vezes com minhas fases misantropas acabo afastando pessoas, mas logo passa.

     Cresci em uma família de classe baixa, passando grandes dificuldades, morando de favor, dormindo sob goteiras e me alimentando com o básico. Os anos foram se passando e, em meio a uma crise financeira familiar, nossa casa própria foi tomando forma. Cada lajota simbolizava uma gota de suor; eu não entendia nada, mas sentia o sacrifício dos meus pais estampado nos seus rostos. Vivia em meio a amigos com situações melhores que as minhas, mas nunca deixei de acreditar em dias melhores. Com o passar do tempo, no ano de 2018, finalmente inauguramos aquela casinha dos sonhos, com um quarto todo meu e um “mini office” que admito ser meu canto preferido no mundo. Todos os fatos citados anteriormente resumem aquilo que chamamos de resiliência, que é a capacidade de contornar situações difíceis e aprender com elas.
     Minha vida é cercada de desafios e a ideia de criar uma coluna no jornal do colégio é um deles. Resolvi deixar marcado tudo o que eu mais sinto pela escola: amor. Eu amo frequentar o ambiente com amigos de infância e excelentes professores, além de aprender muito com cada um deles. Claramente, sou bem apegada a tudo o que presenciei aqui e não há melhor maneira de fechar minha vida escolar. 
     Eu tenho tanto orgulho de tudo o que vivi! Mesmo sendo nova ainda e com muitas coisas para viver, eu aprendi a ser grata todos os dias da minha vida e fazer com que a vida das pessoas que me cercam seja cada vez melhor. Hoje, desfruto de cada centavo que me foi negado durante minha infância. Uma nova história com novos capítulos está prestes a começar: antes meus pais me sustentavam; agora, estou disposta a sustentá-los. O carrinho de pipoca, a ida à padaria, e até mesmo uma bala são retratos e lágrimas que fazem parte da pessoa que eu sou. Nanny!? Sim, essa sou eu!

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